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RESENHA CRITICA sobre o documentario SICKO

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UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO NORTE
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA SOCIAL
DOCENTE: ANNE CHRISTINE DAMASIO
DISCENTE: KAIO DÊNNYS DE LUCENA MARTINS
RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO
“SICKO”, SOS SAÚDE DE MICHAEL MOORE
SANTA CRUZ / RN
2018
SICKO é um documentário feito e dirigido pelo cineasta Michael Moore que tem como finalidade primordial apresentar como atua o sistema de saúde norte-americano. Por não ter um sistema de saúde gratuito e universal, a população norte-americana só consegue ter acesso à saúde se pagar por um plano de saúde e mesmo assim, ao longo do documentário, são mostrados diversos casos em que as pessoas são negligenciadas pelas seguradoras pois, seus gastos não são cobertos, como também não conseguem os medicamentos necessários ou fazer exames mais caros. Também é mostrado a dificuldade de obter um plano de saúde pois esse sistema privado de saúde coloca diversos empecilhos e teve vários casos mostrados nesse documentário em que pessoas que apresentam alguma doença eram automaticamente eliminadas.
No documentário, Michael Moore viaja para o Canadá, Reino Unido, França e Cuba para comparar o sistema de saúde dos Estados Unidos com esses países visitados. Todos esses países possuem um sistema de saúde público e que funcionam muito bem, pelo menos na época em que foi feito o documentário. No Reino Unido qualquer remédio tem o mesmo preço (6,65 libras), independentemente da quantidade necessária e dependendo da idade (menos de 16 ou mais de 60), a pessoa fica automaticamente isento. Os médicos do Reino Unido, de acordo com o novo sistema, ganham mais por tratar melhores seus pacientes. Na França, existem médicos e hospitais tanto públicos como privados e a maior parte dos gastos é custeado pelo governo. Em Cuba, tem-se um sistema de saúde preventiva para a população, como também programas de atendimento aos estrangeiros sendo de baixo custo para os mesmos. 
Em comparação com os países visitados, percebemos o quão atrasado os Estados Unidos são em relação à saúde. Nesses países citados anteriormente, a saúde é universal e gratuita para quem necessitar e nos EUA a saúde é para quem tem recursos financeiros em abundância, ou seja, as pessoas carentes ficam sem assistência medica e hospitalar. Dessa forma, o documentário de Moore demonstra o que o sistema de saúde dos Estados Unidos faz com a saúde da população, que é comercializar a saúde das pessoas com o objetivo de maximizar os lucros. 
Ainda que o documentário não apresente o sistema de saúde brasileiro, o SUS (Sistema Único de Saúde), é possível fazer uma comparação em relação aos mostrado no documentário. Em comparação ao sistema de saúde dos EUA, o SUS é muito mais desenvolvido, pois é um sistema de saúde público que tem como princípios a universalidade, equidade e integralidade. Mas, equiparado com os outros exemplos de sistemas de saúde retratados, o SUS se revela falho, visto que os investimentos na saúde são baixos e por vezes desviados. Em consequência da precarização do SUS, utiliza-se a assistência pública quem não tem condições de pagar um plano de saúde, semelhante ao que ocorre no modelo norte-americano. Contudo, mesmo com essa precarização no nosso sistema de saúde, ainda possuímos um modelo de saúde pública e temos que lutar pelos nossos direitos que estão assegurados constitucionalmente como a população francesa agiu para reivindicar seus direitos.

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