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NBR 5842 MB 1023 - Determinacao do ponto de fulgor (metodo do vaso fechado) em tintas vernizes e resinas

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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
Norma 
DETERMlNA4$@ DO FONT0 DE FULGOR kl~TOD6 DO 
VASO FECHADO) EM TINYTAS, VERNlZES E REStWAS ME- 1023’ 
#&odo de Ensaio 1978 
1 OWETIVO 
1.1 0 objetivo desta Norma 6 determinar o ponto de 
fulgor de urn verniz ou resina ou produto similar testado 
da maneira descrita. A Norma B apli&el para as tempe- 
raturas inferiores a 8OoC, se bem que certos aparelhos 
indicados no Anexo ngo possam cobrir toda essa gama 
de temperaturas, utiiizando OS termometros fornecidos 
corn OS aparelhos. 0 modo de operagsb permite igual- 
mente variac5es pelo correlacionamento corn pressb 
normal e ambiente. 
2 REFERENCIAS 
2.1 Nesta Norma podera ser necessario consultar: 
a) MB-42 - MBtodo de ensaio para a determinacilo 
do ponto de fulgor (Aparelho TAG- fechadaj; 
b) MB- 48 - Determinacgo do ponto de fulgor 
(Metodo pelo vaso fechado Pensky Martens). 
3 COLETA DE AMOSTRAS 
3.1 As amostras deverElo estar fechadas e conservadas 
em urn recipiente isolado do ar. 
Em razb da possibilidade de. perda dos constituintes 
vol&eis, as amostras deverio receber apenas o trata- 
mento minim0 necessLi0 para assegurar uma unifor- 
midade. Ap6s a retirada da amostra, o recipiente de 
amostra devera ser imediatamente fechado hermeti- 
camente para impedir qualquer perda dos componen- 
tes vol&eis do recipiente. (No case contr6rio nova 
amostra sera necess&ia). 
4 DEFINICAO 
4.1 Pon to de fulgor (em veso fechado): 
E a temperatura rnais baixa em graus Celsius (sob uma 
press& atmosf&ica de 101,3 kN/m2j na qual os vapores 
emitidos pelo solvente do produto a ensaiar colocados 
em vaso fechado fornecem nas condic6es do ensaio 
uma mistura ar-vapor capaz de ser inflamada por uma 
fonte de ignicb externa. 
Nota:Esta medida da inflamabilidade dot vaporrc do 
solvente por ignipBo rxterne dB uma indicagio do risco 
de inchdio do produto. 
5 PRINCIC’IO DO Ml!TODO 
5.1 Iniciaimente a amostra 6 aquecida em vaso fecha- 
do, conforme as normas MB- 42 ou MB- 48, por imersk 
em urn banho de Bgua ate urn nivel fixo. A temperatura 
do banho 6 elevada lentamente em urn regime tal que a 
diferenca entre a temperatura do banho de agua e a 
amostra no vaso fechado niro exceda nunca a 2OC. Este 
regime de aquecimento lento 6 necesdrio em vista da 
fraca condutividade t&mica das tintas, vernires, resinas 
e produtos semelhantes, e tambern porque a transmissgo 
de calor por convecggo 6 retardada pela alta viscosidade 
da maioria desses produtos. 
Pode ser utilizado para facilitar a conducb t&mica urn 
dispositivo de agitacgb, mas se ele for utilizado, nlio 
devera funcionar durante a execuck do ensaio de 
ignica”0. 
Durante o period0 de aquecimento, OS ensaios de 
ignicgo sb efetuados a intervalos de 80 s, ou mais. 
Esse interval0 de tempo 4 necesserio pare assegurar que 
a concentraclio de saturack de vapor no espaco livre 
acima da amostra dentro do vaso seja restabelecida 
ap& cada ensaio de ignigtlo. 
A opera@0 de aquecimento indicada acima garante 
que a temperatura da amostra ngo se eleve mais do 
que 0,SoC em 80 s. 
AssociaZ;So Brasileira de Normas Ticnicas 
Avenida 13 de Maio nv 13 - 280 andar 
20.000 Rio de Janeiro Brasil 
CB- 10 - CDMITE BRASILEIRO DE QUl’MlCA, PETRDDUf!MMICA E FARMACIA 
CE- 10: 5.3 - COMISSAO DE ESTUDO DE VERNIZES E RESINAS 
PALAVRAS- CHAVES: PCNTO DE FULGOR - TINTAS - VERNIZES - RESINAS 
5 PBginas 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
2 MB- 1023/1978 
8 APARELHAGEM 
6.1 Vase tihado: 
0 Vase de ensaio utilizado deve ser urn vaso fechado 
tendo uma ‘marca interna de enchimento. OS vasos 
fechados descritos nas MB- 48 e MB- 42 e em urn certo 
numero de normas estrangeiras satisfazem as condic8es 
requeridas (veia Anexo). 
Nota:Se o vaso de ensaio utllizado estlver provido de 
urn agitador ele poderA ser utilizedo durente o perlodo 
de aquecimento, porAm deverA rer interrompido durante 
ceda enseio de ignit$o. 
Se urn agitador colocado no vaso de ensaio for removido, 
a abertura na tampa devera ser hermeticamente fechada 
antes de comecar o ensaio. 
0 vaso devera estar provido essencialmente de uma 
tampa hermetica comportando uma placa perfurada e 
urn dispositivo de ignicgo, permitindo, quando a placa 
perfurada estiver aberta, a introducgo da chama de 
ignicb (dilmetro 3,5 mm + 5 mm). Quando o disposi- 
tivo de ignicgo B introduzido, o bico deverd estar a 
aproximadamente a 1 mm abaixo da superficie inferior 
da tampa. A aparelhagem devera ser tal que urn ensaio 
de ignicb possa ser efetuado abrindo-se a placa perfura- 
da e introduzindo e retirando o bico de ignick do 
dispositivo de ignicgo e fechando novamente a placa 
perfurada durante 2,5 s + 0.5 s. Urn dispositivo de 
comando mec(inico pode ser utilizado para isso. A 
chama do dispositivo de ignicb pode ser produzida 
por urn gas inflam4vel conveniente. 
6.2 Banho de tigua: 
Qualquer banho de agua conveniente podendo ser 
aquecido d temperatura especificada e de capacidade 
calorlfica conveniente para satisfazer as condicBes do 
ensaio. Urn banho provido de agitador e termostato 
epropriados. 
6.3 0 vaso de ensaio devera estar provido de urn 
term6metro de dimensBes apropriadas corn escala e 
precisgo conveniente imerso na amostra para medir 
sua temperatura. 
0 banho de dgua devera estar provido tamMm de urn 
termometro de precisgo igual para medir a temperatura 
da @a. OS termometros para o vaso e para o banho 
devergo ter escalas corn precistlo semelhantes. 
Nota:Os termdmetros utilizados deveriTo ser OS indicados 
pelas norms, dor aparelhos utilitador, mar em todoc OS 
cnsos devordo ter uma precis6o de O,S°C no mlnimo. 
6.4 Suptyte: 
Urn suporte conveniente deverl astar previsto para 
manter o cope no bnho de 6gua de tal forma que a 
tampa e a borda estejam e permanecam horizontais e 
que o vaso seja imerso em contato direto corn a &.ra, 
o nivel da amostra no veso dever4 ser id&&o ou infe 
rior ao nivel da &pa do benho. 
7 PROCEOMlENTO 
7.1 Ensaio pndiminar: 
Determinar o ponto de fulgor aproximado da amostra 
por urn ou vkios ensaios preliminares. Assim ficard. 
determinada a temperatura de partida do ensaio defini- 
tivo que devera ser de aproximadamente 5OC inferior 
a0 valor previsto. 
7.2 Ensaio definitive: 
PreparaNo do aparelho - Colocar o aparelho ao abrigo 
das correntes de ar em urn lugar onde a temperatura 
seia controlada aproximadamente a 2OoC. Regular o 
banho de Bgua a uma temperatura 5OC inferior 4 tempe- 
ratura aproximada do ponto de fulgor determinado de 
acordo corn o item anterior. 
7.2.1 Limpar e secar devidamente o vaso de ensaio, a 
tampa e o termbmetro do vaso. Aquece-los aproxima- 
damente ii mesma temperatura que aquela do banho de 
ggua definido no paragrafo anterior. 
7.3 Amostra: 
Preparar a amostra, conforme item 3 e assegurar-se que 
durante toda a preparacb, sua temperatura seja ao 
menos ?O°C inferior 9 temperatura prevista para 0 ponto 
de fulgor. 
Encher o vaso de ensaio corn a amostra ate a marca 
de enchimento interno. 
Tomar cuidado para evitar formacb de bolhas e evitar 
o contato entre a amostra e as paredes do vaso acima 
da marca de enchimento. Se isto acontecer, sera neces- 
drio esvaziar o vaso e preparar novamente a aparelhagem 
coma indicado no item 7.2.1 e enche-la corn nova 
amostra. 
7.4 Lktermina#o: 
lmediatamente apt& o enchimento do vaso de ensaio, 
colocar a tampa e suspender o vaso no banho de Bgua 
de modo que a tampa esteja. e permaneca horizontal e 
que o vase fique imerso em contato direto corn a Bgua 
e que a superflcie da amostra esteja no mesmo nlvel 
que o da dgua no banho. Proceder para que o banho 
esteja na temperatura desejada, definido no item 7.2. 
Acender a chama do dispositivo de ignicb e regular 
de modo que fique no temanho de uma pkola de 
3,5 mm f 0,5 mm de diflmetro. 
Desde que a amostra tenha alcancado a.mesma tempe- 
ratura que a do banho (isto 6, a temperatura do inlcio 
do ensaio definitive), efetuar urn ensaio de ignicgo 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
MB- 1023/1978 3 
abrindoa placa perfurada introduzindo e retirando o 
bico do dispositivo de ignicgp e fechar novamente a 
placa perfurada em 2,S s * 0,6 s. 
Se a igni@o se produzir (1 ), e a temperatura initial 
escolhida for muito elevada toda a operacglo do item 7.2, 
devera ser recomqada corn uma nova emostra a uma 
temperatura 5oC m&is baixa. Se n&o houver igni$o t1 1, 
aquecer o banho a uma rapidez tal que a diferewa 
entre a temperatura do banho e aquela da amostra n6o 
exceda 2oC. Quando a temperatura da amostra 6 aumen- 
tada de 0,5OC (isto 6, ap6s aproximadamente 90 s), reco- 
mwar o ensaio de igniflo e se n#o houver ignictlo, repe- 
tir 9 opera@0 at6 a temperatura na qua1 a ignick seja 
atingida (2). Ler corn aproxima$b de 0,5oC a tempera- 
tura indicada pelo termdmetro do vaso, juntar a esta 
leitura todas as corre@es conheidas do termdmetro 
e anotar o resultado coma a temperatura do ponto de 
fulgor na pressgo reinante durante o teste. 
Anotar igualmente a pressb atmosfbrica em quilonew- 
tons por metro quadrado; em milibares ou em milIm& 
tros de mercljrio. 
8 CALCULO DO PONTO DE FULGOR COR, 
RIGID0 
8.1 Calcular o ponto de fulgor corrigido, referente 
B pressgo atmosfbrica normal de 101,3 kN/m2 
(1013 mbar; 760 mmHg) somando algebricamente 6 
(1) Quando a mistura ar-vapor a ensaiar est& pr6xima da tempe 
mtura do ponto de fulgor, a introduC#o da chama de igniCgo 
pode produrir ume aspecie da halo, o qual nb deve ser conside- 
rado, a flamabilidade somente 4 considarada corn o aperecimento 
da uma chama azul relativamente grande que se estende 4 super- 
flcie do liquido. Se nso se obter uma grande e brilhante chama 
awl, mas se produrir uma combust5o luminosa estdvel no 
orificio produzida pela abertura da placa perfurade quando a 
chama da igniqgo 6 introduzida. o ponto de fulgor do produto 
seer4 bastante mais baixo qua a temparatura da ensaio e a dater- 
minw#o daver& recomecar desde o item 7. 
(2) Em vista da volatilidade dos sdventes dos produtos suscap- 
tlveis de serem ensaiados. a dur&o total do ensaio n5o deverii 
ultrapassar 2 h. 
temperatura obtida, a corn@0 dada em graus Celsius, 
por uma das seguintes express&s: 
101,3 -PO 1013 - Pl 76O-P2 
ou ou 
4 40 30 
onde: 
PO- i? a press& atmostirica do local do ensaio em 
quilonewtons por metro quadrado; 
Pl- 6 a press50 atmosf&ica do local do ensaio em 
milibares; 
P2- E a press&o atmosfhrica do local do ensaio em 
milimetros de mercirrio. 
Precisgo: Repetibilidade (mesmo operador, mesmo 
instrumento) + 2OC. Reprodutibilicbde (operadores 
diferentes, instrumentos diferentes) f 3OC. 
9 RELAT6RIO 
9.1 ldentificar o aparelho empregado e as modifica- 
@es introduzidas no m&odo. 
Todos OS testes do ponto de fulgor deverb ser baseados 
nesta Norma. Qualquer modificacb introduzida deverh 
ser relatada, pois poderA alterar OS resultados finais. 
/Anexo 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
4 MB- 1023/1978 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
M8-1023/lW6 6 
ANEXO 
Waso Abel 
Vaso Abel 
Vasu Abel 
Vaso Abel- Pensky 
Veso Abel- Pensky (mais agitador) 
Vase Abel- Pensky (modificado) 
Vaso Pensky- Martens 
Waso Pensky- Martens 
Vaso Pensky- Martens 
Vaso Pensky- Martens 
Vaso Pensky- Martens 
Vase Pensky- Martens 
Vaso Tag 
Norma francesa NF T6S-009 
Norma francesa NF M07-011 
Norma inglesa 6s 3442 (et IP 33 et IP 170) 
Norma alem DIN 61 766 
Norma sueca SIS 02 18 11 
fiorma alems DIN 63 213 
Norma inglera 6s 2830 (et IP 34) 
Norma francesa NF M 07-010 
Norma alema” DIN 61768 
Norma hdandesa NEN 3205 
Norma sueca SIS 02 18 12 
Norma americana Z 11. 7 (et ASTM D 83) 
Norma americana Z 11. 24 (et ASTM D 66) 
Referhncia: “Recommendation IS0 R 1623” 
-- -- 
	licenca: Cópia não autorizada

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