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Tricomoníase: DST causada por protozoário

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TRICOMONÍASE 
“Única DST causada por protozoário” 
Agente etiológico: Trichomonas vaginalis. 
MORFOLOGIA 
Apenas trofozoitos, de forma arredondada, com um núcleo, possuindo até 10um. Possui 
flagelos. E por serem trofozoitos não sobrevivem fora do organismo. 
 
TROFOZOITOS 
• Reproduzem por divisão binária longitudinal; 
• Desenvolvimento em ph 5,0 e 7,5 
• O oh vaginal saudável varia de 3,8-4,4 
• Temperatura entre 20 a 40° C 
• No homem a temperatura é menor, e a urina promove a limpeza no canal uretral, 
se tornando mais difícil a patologia no homem. 
 
DESENVOLVIMENTO/HABITAT 
• Eles se desenvolvem no trato geniturinário feminino (canal vaginal) e masculino 
(canal uretral). 
• Não sobrevivem fora do sistema urogenital. 
• Apresenta alta especificidade de localização. 
 
SOBREVIDA DOS TROFOZOÍTOS 
• Exsudato vaginal: 48 horas; 
• Urina coletada: 3horas; 
• Sêmen ejaculado: 6 horas; 
• Prepúcio do pênis: 1 semana. 
TRANSMISSÃO 
• Relação sexual desprotegida; 
• Parasito sobrevive por uma semana no prepúcio do homem sadio; 
• Fraca transmissão atraves de fômites: calcinha compartilhada, vaso sanitário, 
toalhas. 
 
 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
 
FATORES QUE FACILITAM A PARASITOSE 
• Alteração na flora bacteriana: por excesso ou uso inadequado de medicamento; 
• Fatores hormonais: como o uso de anticoncepcional que altera o ph vagianal; 
estresse... 
MECANISMO DE PROTEÇÃO DO HOSPEDEIRO 
• Menstruação: nessa época os sintomas desaparecem por levar uma diminuição 
do número de parasitas; 
• Presença dos bacilos de Doderlein que produzem o ácido lático. 
MUCOSA VAGINAL 
• Edemaciada: inchada; 
• Hperemiada: avermelhada; 
• Focos hemorrágicos com aspecto de petéquias; 
• Leucorreia: exsudato seropurulento espumoso amarelado ou esverdeado, 
bolhas, odor fétido; 
• Prurido e ardor. 
LEUCOREIA PERSISTENTE 
• Irritação vulva, edema, eritema, escoriações; 
• Dispareunia de introito; 
• Disúria; 
• Dor pélvica baixa; 
• Período de incubação: 5-28 dias. 
PROBLEMAS: INFERTILIDADE 
Infecções sucessivas ocasiona destruição da estrutura tubária danificando as células 
ciliadas levando inibição da passagem dos espermatozoides ou óvulos. 
PROBLEMAS: GRAVIDEZ 
• A resposta inflamatória gerada pela infecção por T. vaginalis pode conduzir a 
alteração na membrana fetal; 
• Ruptura prematura de membrana; 
• Baixo peso de recém-nascido; 
• Parto prematuro. 
TRANSMISSÃO HIV 
• Mulheres infectavas por T.v tem risco de 6x maior de adquirir; 
• Ruptura do revestimento epitelial facilita penetração do vírus 
• Processo inflamatório- LTCD4- células alvos do HIV. 
SINAIS E SINTOMAS NO HOMEM 
Comumente (90%) assintomático, se sintomáticos apresenta pela manhã: 
• Uretrite com fluxo leitoso ou purulento; 
• Prurido na uretra; 
• Ardência miccional; 
• Secreção escassa durante o dia. 
COMPLICAÇÕES NO HOMEM 
• Prostatite; 
• Balanopostite (glande e prepúcio); 
• Cistite; 
• Epididimite. 
DIAGNOSTICO CLINICO 
• Forma aguda: 10 dos casos com corrimento abundante; 
• Forma subaguda: 60-70% dos casos com corrimento pouco abundante. 
• Investigação laboratorial é essencial. 
 
DIAGNOSTICO LABORATORIAL 
• Parasitológico: exame direto á fresco. 
• Imunológico: ELISA, PCR, caros. 
COLETA AMOSTRA- HOMEM 
• Pela manha sem urinar e sem ter tomado tricomonicida há mais de 15 dias. 
• Secreção uretral; 
• Urina; 
• Sêmen; 
• Secreção prostática; 
• Material subprepucial. 
COLETA AMOSTRA- MULHER 
• Sem realizar higiene vaginal durante um período de 18 a 24 horas e sem ter 
usado tricomonicida vaginal ou oral há mais de 15 dias; 
• Secreção vaginal; 
• Disúria: sedimento urinário.

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