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RESUMO O que é a Psicologia Antiguidade = Ciência que estuda a alma (psiquê) Modernidade = Ciência que estuda os processos mentais e o comportamento humano. Levando em conta os desejos, práticas e percepções do homem, levando em conta também que o homem é um ser social, que influencia o ambiente ao seu redor e é influenciado por ele. 1879 – A Filosofia se funda como ciência, com o estudo de WUNDT A fisiologia fundamentava a psicologia, já que a biologia fundamentava todo tipo de ciência que envolvia o estudo do homem. Importância da Filosofia no Direito: Homem é um ser social que se inter-relaciona. O direito rege as relações humanas. Psicologia do Senso Comum ou ingênua: psicologia baseada apenas nos meus conhecimentos, nas minhas ideias e crenças, sem base cientifica. O conhecimento é transmitido pelos hábitos do dia-a-dia. Relação da Psicologia com outras ciências é de horizontalidade. Linhas Teóricas da Psicologia: PSICANÁLISE: Fatores inconscientes são essenciais para a construção de uma boa saúde mental. Dá grande importância às primeiras experiências vividas. O comportamento é baseado em fatores inconscientes. BEHAVIONISMO: Estudo dos estímulos e respostas obtidas de forma científica. Estudava como os animais se comportavam ao receberem um estímulo, e traçava um paralelo com o comportamento humano. As experiências eram desenvolvidas em um ambiente controlado. O comportamento é condicionado por reflexos inatos. GESTALTISMO: Os dados que nos rodeiam fazem parte da GESTALT, e cada indivíduo percebe esses dados de uma forma distinta, porém de maneira completa. A análise completa de um dado é muito mais importante do que a análise específica. A forma como os dados são recebidos é influenciada pelas características do próprio indivíduo. O todo é maior do que as partes que o compõe. O comportamento depende do processo perceptivo. HUMANISMO: Incluiu-se o estudo das necessidades humanas. Maslow hierarquizou as necessidades humanas em uma pirâmide. O estudo do comportamento é centrado no ser humano. MATRIZ SÓCIO-HISTÓRICA: O homem está inserido na sociedade, construindo-a e sendo influenciado por ela. O comportamento é influenciado por fatores culturais históricos. Em 1962 Lei 4119 – regulariza a função de psicólogo. Em 1967, com Mira y lopes – Psicologia Jurídica – influência do Positivismo. Psicólogos que avaliam através de TESTES comportamento – Emitem laudos e parecer. Atualmente a psicologia jurídica está mais voltada ao SOCIAL – Tem uma função mais ampla Desenvolvimento Humano: Se inicia com a concepção e so termina com a morte. Os psicólogos passam a estudar todas as fases desse desenvolvimento. Fatores genéticos e sociais influenciam o comportamento. Importância do estudo do desenvolvimento humano: muitas questões jurídicas envolvem o estudo do desenvolvimento humano. Ex: Estatuto do Idosos, ECA, Maioridade Penal Personalidade: padrão de características duradouras, que produzem consistência em suas atitudes, comportamentos e individualidade. Base das atitudes de um indivíduo. É única! É um conjunto de fatores biopsicossociais. Teorias da Personalidade Teoria Psicanalítica – a estrutura da personalidade é composta por 3 elementos Id – são os nossos desejos Ego – é o contato com a realidade – tenta realizar os desejos do Id Superego – normas e regras Teoria Sociocognitivas – enfatizam que a cognição (pensamentos, sensações, experiência, valores, ...) e a observação do comportamento de outras pessoas influenciam em nossa personalidade. Teoria Humanista – enfatizam que o homem possui uma bondade inata e que buscam se aprimorar, atendendo sucessivamente uma escala de necessidades, que vai da necessidade básica/higiene até a autoestima e auto realização. Teoria Biológicas e Evolucionista - Personalidade é determinada por nossos genes e o a partir das interações com ambiente. Teoria dos Traços – Buscam identificar traços consistentes da personalidade. Cada pessoa desenvolve mais ou menos determinados traços. Qual destas teorias é a mais completa? R: Não há uma melhorar, todas são importantes e se complementam. Como o Psicologo avalia a personalidade? R: Entrevistas Escalas de Avaliação Gráfica – gera um gráfico Questionários para se conhecer um indivíduo Teste Projetivos – teste com estímulos pouco definitos Testes Situacinais – Proposta de situação de vida, para o individuo se situar. Laísa Castro� Psicologia Social – É o estudo das condutas humanas que são influenciadas por outras pessoas. Atitude – É a organização duradoura de pensamentos e crenças (cognição), dotada da carga afetiva pró ou contra um objeto social (afeto) que predispõe um indivíduo a ação (comportamento). Composto de cognição, afeto e comportamento. Estereótipos - são colocações de certas características a pessoas que pertencem a determinado grupo. Podem ser positivos ou negativos. Preconceito – núcleo afetivamente negativo dirigido a um indivíduo ou grupo de pessoas. Discriminação – deriva do preconceito Estigma – característica ruim que pode ser atrelada a determinado grupo. Conceito de Normal e Patológico/ Saúde Mental = é relativo e varia com o tempo. Lei Antimanicomial: O movimento antimanicomial busca dar um tratamento mais humanizado às pessoas com transtornos psiquiátricos. Muitas denúncias de tratamento desumano em manicômios levaram à edição da lei, que busca dar tratamentos alternativos aos portadores desses transtornos, em um programa de acompanhamento mais humanizado. Busca a reinserção destes indivíduos e a redução do estigma que os cercam. Família Família – construção social que vai variando conforme o tempo: Idade Média – FAMÍLIA PATRIARCAL. O patriarca era proprietário da família, ele decidia as rumos da família, não existindo o ideal de afeto ou amor. O conceito de família era EXTENSO – o ambiente familiar era considerado lugar público, os escravos, criados, parentes todos estavam sob o comando do patriarca. Os filhos não eram educados no seio do lar, mas sim em um ambiente comunitário. Sec XIX – INDIVIDUALISMO. Surge a ideia do individualismo, as pessoas passam a se afirmar diante da sociedade e exprimir suas vontades diante do grupo. Surge o conceito de afeto, amor, casamento ideal, “amor à primeira vista” e a FAMÍLIA TRADICIONAL incorpora os laços de afetividade. O ambiente da família passa a ser íntimo, onde a mãe se dedica aos filhos e o pai se dedica ao trabalho. Os filhos passam a ser educados e aprendem os ofícios no seio familiar. Sex XX – Diluição da supremacia do homem. Exacerbação do individualismo e a cultura do descartável re- percutem na conjugalidade e na parentalidade. FAMÍLIA MODERNA. Surgimento de outros tipos de famílias Por que a família é importante no processo social? R: Porque é o primeiro grupo ao qual o individuo irá se integrar. A partir dele o individuo inicia seu processo de socialização e passa a interiorizar as regras sociais de convivência. Tipos de Famílias: Família Nuclear: é o conceito de família dita como tradicional, heterossexual, constituída sob o ideal de amor, sendo composta por mãe, pai e filhos. O afeto é o laço que une seus componentes. Neste ambiente privativo os filhos são educados, recebendo os primeiros valores morais e éticos desse grupo, e iniciam seu processo de socialização. Na família nucelar atual a mãe deixa de ser a mulher submissa e o pai não exerce a função de patriarca absoluto, sendo essas funções compartilhadas por ambos os pais. Família Monoparental: é a família composta por apenas um dos pais e os filhos. Os motivos que levam a isso são diversos: divórcio, falecimento de um dos pais, adoção, dentre outros. Famílias Recompostas: é a família composta por membros que já possuíam relações familiares anteriores, que foram desconstituídas por algum motivo. Famílias Homoafetivas: é a famíliacomposta por casais homo afetivos. O direito de exercício das funções parentais não estão mais vinculados ao gênero. Uso da biotecnologia ou adoção. Famílias sem casamento: alguns casais optam por não se casarem e até mesmo não terem filhos. Mães virgens: Mães solteiras que optaram por fazer inseminação artificial e tiveram seu filhos por cesariana, continuando virgens mesmo após terem seus filhos. Hoje, verifica-se que não existe uma forma de organização familiar ideal que, garanta um desenvolvimento mais sadio ou mais patogênico. A falta de um dos genitores (monoparentalidade) ou os divórcios e recasamentos dos genitores, ou ainda a presença de duas pessoas do mesmo sexo (homoparentalidade) exercendo as funções parentais não são necessariamente causas de patologias. Estas também se desenvolvem no contexto da família tradicional. Casal Conjugal x Casal Parental : O casal conjugal funda-se nas relações sexuais e no afeto recíproco entre os cônjuges, enquanto o casal parental, responde pela necessidade de levar bem a criação de seus filhos. Vale reforçar a compreensão de que a ruptura do vínculo conjugal não deveria ameaçar o vínculo existente entre pais e filhos, nem implicar em separação parental. O desejável seria que, após uma separação conjugal, os pais pudessem transmitir segurança aos filhos, em relação ao amor parental, e acordar sobre a melhor maneira de com eles conviver. Princípio do melhor interesse da criança: fundado no art 227 da CF/88 e ampliado pelo ECA significa que, ao tratar da filiação, os operadores do Direito devem observar o que realmente é o melhor para a criança e/ou adolescente, de modo a favorecer sua realização pessoal, independentemente da relação biológica que tenha com seus pais. Guarda unilateral x Guarda Compartilhada: Nos modelos tradicionais a mãe era fundamental na criação dos filhos, daí o conceito de guarda unilateral, quando apenas um dos pais, geralmente a mãe, exercia a função parental, por se acreditar que ela teria melhores condições para exercê-la. Com a reformulação do CC se legitima a guarda compartilhada, que pretende atenuar o impacto negativo da ruptura conjugal, mantendo ambos os pais envolvidos na criação dos filhos. Sua proposta é corresponsabilizar ambos os genitores em todas as decisões e nas atividades referentes aos filhos, de modo que possam participar em igualdade de condições. O que se compartilha é a guarda jurídica, seus deveres e direitos legais em relação à assistência prestada aos filhos e não, necessariamente, à guarda física. Alienação Parental fere o melhor interesse da criança, pois o interesse dos pais prevalece sobre os interesses dos filhos, provocando danos em seu desenvolvimento. Ela é descrita como sendo a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou o adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com ele. - Pai Alienador = o que abastece o sentimento de repugnação do filho ao outro pai. - Pai Alienado = o que é repugnado ou odiado. A menos que um dos pais seja física ou psicologicamente nocivo para o filho, nada justifica a privação do exercício da função parental, sendo a convivência com ambos os pais um direito inalienável atribuído à criança. A criança, enfim, tem o direito de continuar ligada às duas famílias e ser impregnada por suas histórias.
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