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SINALIZAÇÃO CELULAR DAS CÉLULA VEGETA-José Antonio

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS 
CAMPUS MACHADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINALIZAÇÃO CELULAR DAS CÉLULA VEGETAL 
 
 
 
 
Beatriz Regina Rossari Rosa 
Beatriz Silva Faria Fonseca 
 Cecília Aparecida R. C. Domingues 
Fabiana Maria S. F. da Costa 
Jean Marcos Ferreira Soares 
Karolinne Gloss 
Lara Vilela Junqueira Soria 
Naomy Santos Lopes Barbosa 
Sayumi Iasmin Carvalho Gonçalves 
Vitória Faria Pereira 
 
 
 
 Machado 2020 
 
 
 
 
SINALIZAÇÃO CELULAR DAS CÉLULA VEGETAL 
 
 
 
 
TRABALHO APRESENTADO NO CURSO 
DE ZOOTECNIA DO IFSULDEMINAS 
CAMPUS MACHADO 
 
 
 
 
Professor(a): José Antônio Dias Garcia 
Disciplina: Citologia 
Turma: Zootecnia 1° Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Machado 2020 
2 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………....5 
2. REVISÃO DE LITERATURA …………………………………………………………………..5 
2.1 Etileno ………………………...………………………………………………………………..6 
2.1.1 Citocinina …………………………………………………………………………………....7 
2.1.2 Ácidoabscísico …………….……………………………………………………………...10 
2.1.3 Auxina ……....…………………………………………………………………………..….13 
2.1.4 Gibelina ……….…………………………………………………………………………....15 
3.CONCLUSÃO …………………………………………………………………………………..16 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Machado 2020 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinalização Celular das Célula Vegetal: hormônios vegetais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Machado 2020 
4 
1. INTRODUÇÃO 
Neste trabalho, apresentamos a sinalização das células vegetais, que são 
pequenos canais que conectam diretamente células vizinhas. 
Falamos também do etileno, o gás responsável pelo amadurecimento das plantas 
e, ainda, sobre a ocitocina, hormônio vegetal responsável pela divisão celular; de 
hormônios como ácido abscísico, que é responsável por algumas funções como 
respostas ao estresse hídrico, e outros hormônios responsáveis pelo crescimento 
e metamorfose das plantas. 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
As células vegetais, diferentemente das células animais, são delimitadas por uma 
parede celular mecanicamente forte. Essa fina camada consiste em uma rede de 
microfibrilas de celulose incluída em uma matriz de polissacarídeos, proteínas e 
outros polímeros produzidos pela célula. A matriz de polissacarídeos e as 
microfibrilas de celulose unem-se em uma forte rede de uma mistura de ligações 
covalentes e não covalentes. A matriz pode também conter enzimas e outros 
materiais que modificam as características físicas e químicas da parede. 
Adicionalmente, a condição de hidratação da parede celular influencia bastante 
suas propriedades físicas e de resistência mecânica. As paredes celulares de 
procariotos, fungos, algas e plantas diferem umas das outras na composição 
química e na estrutura molecular, ainda que cumpram, em comum, três funções: 
regulação do volume celular, determinação da forma celular e proteção mecânica 
ao delicado protoplasto contra ataques bioquímicos e físicos. As paredes celulares 
das plantas adquiriram funções adicionais não evidentes nas paredes celulares de 
outros organismos, e essas diversas funções se refletem na sua complexidade 
estrutural e diversidade de composição e forma. Além dessas funções biológicas, a 
parede celular vegetal é a base e a matéria-prima para muitos produtos 
importantes à sociedade. As paredes celulares vegetais são utilizadas na produção 
de papel, tecidos (como algodão e linho) e madeira de construção, bem como 
outros produtos à base de madeira. As paredes das células vegetais também são 
5 
utilizadas na produção de fibras sintéticas (como raiom), plásticos, filmes, tintas, 
adesivos, géis e espessantes. Atualmente, esforços significativos estão em 
andamento em todo o mundo para desenvolver métodos de redução de custos 
efetivos para converter “biomassa celulósica” em biocombustíveis, a fim de 
substituir os combustíveis de transporte com base em petróleo, como a gasolina. 
De acordo com alguns cenários, um bilhão de toneladas de biomassa celulósica 
necessitará ser colhido a cada ano nos EUA para substituir cerca de um terço do 
petróleo utilizado atualmente para o transporte. Como o reservatório mais 
abundante de carbono orgânico na natureza e o maior dreno de carbono capturado 
pela fotossíntese, a parede celular vegetal também participa nos processos de 
fluxo de carbono dos ecossistemas. 
 
2.1. Etileno 
O etileno, um hormônio vegetal (fitormônio) gasoso e incolor, é produzido por 
diversos órgãos vegetais e distribuído pela planta por difusão a partir do local onde 
é produzido. Pode ser produzido como resposta a fatores de estresse, como a 
seca, bem como durante o amadurecimento de frutos. 
Função do etileno: 
Alguns efeitos atribuídos à auxina podem estar, na verdade, relacionados com o 
aumento da produção do etileno. No entanto, as suas principais ações estão 
relacionadas com o amadurecimento de frutos e abscisão de folhas de árvores 
decíduas (que perdem a folhagem em determinado período do ano). 
Amadurecimento de frutos: 
O aumento da produção de etileno desencadeia o processo de amadurecimento de 
frutos, que se inicia com a digestão enzimática da pectina, um dos principais 
componentes da parede celular, amolecendo o fruto. Nesse período, ocorre 
também a conversão de grãos de amido e ácidos orgânicos em açúcares, tornando 
os frutos doces e palatáveis. 
6 
Quanto mais maduras estiverem as células de um fruto, maior será a produção de 
etileno, o que causa o amadurecimento dos frutos ao redor. 
Abscisão de folhas: 
O aumento da temperatura e o encurtamento dos dias durante o outono levam ao 
aumento da produção do etileno e diminuição da concentração de auxina. Assim, 
as células da camada de abscisão – camada de células parenquimáticas que se 
desenvolve na base do pecíolo –, sensíveis ao etileno, produzem enzimas que 
digerem a celulose e outros componentes das paredes celulares, tornando essa 
camada enfraquecida. Assim, o próprio peso das folhas ou a ação do vento 
causam a separação dentro da camada e a queda da folha. 
 
2.1.1 Citocinina 
Uma quarta classe de hormônios vegetais é a das citocininas, assim chamadas 
porque estimula a divisão celular (citocinese).As citocininas são produzidas nas 
raízes e transportadas através do xilema para todas aspartes da planta. Embriões 
e frutos também produzem as citocininas. 
Funções das citocininas: 
O papel das citocininas no desenvolvimento das plantas tem sido estudado em 
culturas de tecidos. Quando um fragmento de uma planta, um pedaço de 
parênquima, por exemplo, é colocado em um meio de cultura contendo todos os 
nutrientes essenciais à sua sobrevivência as células podem crescer mas não se 
dividem. Se adicionarmos apenas citocinina a esse meio, nada acontece, mas se 
adicionarmos também auxina, as células passam a se dividir e podem se 
diferenciar em diversos órgãos. 
O tipo de órgão que surge em uma cultura de tecidos vegetais depende da relação 
entre as quantidades de citocinina e auxina adicionadas ao meio. Quando as 
concentrações dos dois hormônios são iguais, as células se multiplicam mas não 
se diferenciam, formando uma massa de células denominada calo. Se a 
concentração de auxina for maior que a de citocina, o calo forma raízes. Se, por 
7 
outro lado, a concentração de citocina for maior do que a de auxina, o calo forma 
brotos. 
As citocinas também atuam em associação com as auxinas no controle da 
dominância apical. Nesse caso, os dois hormônios têm efeitos antagônicos. As 
auxinas que descem pelo caule inibem o desenvolvimento das gemas laterais, 
enquanto as citocinas que vêm das raízes estimulam as gemas a se 
desenvolverem. Quando a gema apical é removida, cessa a ação das auxinas e as 
citocinas induzem o desenvolvimento das gemas laterais. Uma vez iniciado o 
desenvolvimento das gemas laterais não mais pode ser inibido. O fato de as gemas 
mais baixas do caule saírem da dormência antes das mais altas tem a ver com o 
fato de elas estarem mais próximas das raízes, onde são produzidas as citocinas. 
As citocinas também retardam o envelhecimento das plantas. Ramos e flores 
cortados e colocados em água envelhecem rapidamente pela falta desse hormônio. 
A adição de citocinina na água dos vasos faz com que as flores cortadas duram 
bem mais tempo. É uma prática comum no comércio de plantas pulverizar citocina 
sobre as flores colhidas com a finalidade de retardar o seu envelhecimento. 
Senescência: 
A senescência consiste no conjunto de mudanças que provocam a deterioração e a 
morte da célula vegetal. Em plantas multicelulares, a senescência ocorre após a 
juvenilidade (crescimento vegetativo) e a maturidade (reprodução) e é rápida em 
plantas perenes, de acordo com o programa genético característico de cada tipo de 
planta. A senescência é também sensível à influência de fatores do meio ambiente 
tais como dias curtos, baixa luminosidade, baixas e altas temperaturas, baixos 
níveis de nutrientes essenciais e sais tóxicos no solo. 
A senescência: e a morte podem ocorrer aproximadamente ao mesmo tempo em 
toda a planta, no caso de plantas anuais (milho, soja) e algumas plantas perenes 
(agave, bambu), que florescem uma vez e morrem logo depois, ou podem ocorrer 
somente na parte aérea das plantas bianuais e herbáceas perenes, nas quais as 
partes subterrâneas se mantêm vivas e servem como reservas para o crescimento 
do ano seguinte e podem ocorrer somente nas folhas e frutos de plantas lenhosas 
8 
perenes. Estas plantas florescem todo ano e sua senescência total e a morte levam 
muitos anos. 
Em plantas com senescência total, ela se dá logo depois da floração e da 
frutificação. A retirada de flores e de frutos adia a senescência e provoca um 
retorno ao rápido crescimento vegetativo característico da fase anterior à floração. 
Nos cereais (milho, trigo) a senescência é facilmente observada, já que acontece 
quase simultaneamente em milhões de plantas. 
A senescência não ocorre ao acaso e quando ela é total está mais relacionada a 
fatores internos da planta que a fatores do meio ambiente. As mudanças que se 
observam nessa fase são parte de um mecanismo de transferência de nutrientes 
de partes da planta como a folha, para outras partes como os frutos, as sementes e 
o caule. Frequentemente, a senescência das folhas e dos frutos é acompanhada 
de sua abscisão. 
Uma causa possível da senescência da planta poderia ser a grande mobilização de 
nutrientes e citocininas na direção dos frutos e das sementes. A morte da parte 
vegetativa da planta seria a consequência dessa mobilização dirigida pela atividade 
as auxinas produzidas pelos frutos. A retirada de flores e de frutos atrasa e pode 
até evitar a senescência. Essa mobilização poderia também ser considerada como 
um efeito e não como uma causa da senescência. A teoria da mobilização não 
explica por que a presença de flores masculinas em plantas masculinas provoca o 
início da senescência enquanto a retirada dessas flores a retarda. 
A aplicação de retardadores do crescimento tem como efeito a aceleração da 
iniciação floral e da floração de certas plantas. No abacaxizeiro, as aplicações de 
etileno, de compostos que liberam etileno em contato com a planta (ethephon) ou 
de auxinas que induzem a produção de etileno pela planta, provocam a iniciação 
floral e a floração. No repolho, entretanto, a floração está associada a um rápido 
crescimento vegetativo. Isto mostra que nem sempre a diminuição da taxa de 
crescimento está intimamente associada à iniciação floral, à floração e à 
frutificação. Na realidade, além do fato de que ela faz parte do programa genético 
9 
da planta e que está sujeita, em certos casos, a fatores do meio ambiente, pouco 
se conhece sobre as causas profundas da senescência. 
 
2.1.2 Ácido Abscísico 
O ácido abscísico é um fitormônio encontrado em todas as plantas vasculares, 
sendo também detectado em musgos. É encontrado na maioria dos tecidos 
vegetais e sintetizado em todas as células que possuem cloroplastos (TAIZ; 
ZEIGER, 2004). É um hormônio de extrema importância, pois está relacionado com 
a regulação de vários processos celulares, tais como a superação da dormência de 
sementes, transição do estado embrionário para o estado de dormência e 
crescimento vegetativo, além de exercer funções nas respostas a estresses 
abióticos e bióticos . 
 
 
Estrutura química 
(https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_absc%C3%ADsico ) 
 
Síntese : Existem duas vias de síntese: 
● Direta – ácido mevalônico. 
● Indireta – degradação de alguns carotenóides de 40 carbonos presentes nos 
plastídeos, por exemplo, as xantofilas. 
Local de síntese – nas folhas maduras, em resposta ao estresse hídrico. 
Degradação – a inativação ocorre por conjugação ou por oxidação. Especialmente 
em sementes, através de sua ligação (conjugação) com monossacarídeos. 
10 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_absc%C3%ADsico
Transporte – No xilema e floema, mas é mais abundante nas células floemáticas. 
(Quirino,2010) 
 
VIAS DE SÍNTESE http://www.gepe.ufpr.br/pdfs/aulas/12%20INIBIDORES.pdf 
 
Principais efeitos proporcionados pelo ABA: 
•Proteção ao estresse hídrico - Sob condições de estresse hídrico o fechamento 
dos estômatos é o mecanismo primordial para evitar que as plantas fiquem 
desidratadas pela transpiração. Um modelo bastante difundido aponta o ABA como 
principal fator para o desencadeamento de uma série de eventos que resultam no 
fechamento de estômatos e, consequentemente, na tolerância ao estresse hídrico. 
Em condições de estresse hídrico, alguns tecidos apresentam um acréscimo, de 
até 50 vezes, na concentração de ABA (TAIZ; ZEIGER, 2004). 
11 
http://www.gepe.ufpr.br/pdfs/aulas/12%20INIBIDORES.pdf
Além que o ABA está intimamente relacionado com a tolerância a várias condições 
de estresse (choque térmico, seca, salinidade e frio) e a alteração dos padrões de 
expressão gênica durante o estresse. Muitos genes expressos durante diferentes 
condições de estresse abiótico são dependentes da presença de ABA, alguns 
desses, porém, não respondem à aplicação de ABA exógeno. A partir da 
manipulação de plantas mutantes, com diferentes respostas ao estresse e ao ABA 
exógeno, foram obtidos grandes avanços na elucidação das rotas metabólicas e 
dos sistemas de sinalização envolvidos no estresse abiótico ( Oliveira et al., 2010). 
Análises genômicas e de transcritos indicam que há diferentes sistemas 
responsáveis pelo controle da expressão gênica durante o estresse, sendo 
identificadas diferenças nas regiões e/ou nas estruturas dos fatores de transcrição 
envolvidos na regulação destes genes. Muitos genes induzidos pelo estresse 
abiótico são controlados pelo ácido abscísico, contudo outros parecem ser 
regulados por outros fatores (YAMAGUCHI-SHINOZAKI; SHINOZAKI, 2005). 
• Desenvolvimento de sementes- Durante o desenvolvimento das sementes existe 
um momento no qual o embrião paralisa a divisão celular e inicia o acúmulo de 
reservas. Esta transição de fases é correlata com um aumento na concentração de 
ABA. Durante a maturação da semente ocorrem dois picos no acúmulo de ABA. O 
primeiro está associado ao tecido embrionário materno que ocorre aos 10 dias 
após a polinização, e o segundo, num período mais avançado, na fase de 
maturação, onde o aumento de ABA é provido pela semente ocasionando a 
desidratação do tecido (FINKELSTEIN; ROCK, 2002). 
Nas sementes em desenvolvimento, por exemplo, os níveis de ABA podem 
aumentar 100 vezes em poucos dias, chegando a quantidades micromolares, e 
depois de cair a níveis muito baixos à medida que a maturação prossegue. Sob 
condições de estresse hídrico (estresse por desidratação), o ABA nas folhas pode 
aumentar 50 vezes em 4 a 8 horas ( TAIZ, Lincoln et al, 2017). 
• Inibe a ação das giberelinas, e com isso promove o controle da quebra da 
dormência ( Quirino, 2010). 
 
12 
2.1.3 Auxina 
Taiz et al.,(2017) relata que as auxinas são hormônios essenciais para o 
crescimento vegetal, pois sua sinalização funciona praticamente em cada aspecto 
do desenvolvimento. Esses foram os primeiros hormônio do crescimento a ser 
estudado nas plantas, e foram descobertos depois que Charles Darwin fez algumas 
predições de sua existência na obra O Poder do Movimento nas Plantas (The 
Power of Movement in Plants, 1881). No começo eles estudaram a curvatura de 
bainhas de folhas jovens de plântulas do alpiste e os hipocótilos de plântulas de 
outras espécies em resposta à luz unidirecional. Eles visualizaram que era 
produzido um sinal no ápice, que depois se deslocava para baixo priorizando as 
células inferiores a crescerem mais rapidamente no lado sombreado do que no 
lado iluminado. Com isso, eles observaram que o sinal era uma substância 
química, chamaram-o então de auxina, e identificaram o ácido 3-indolacético (AIA) 
como a auxina vegetal primária. 
Em algumas espécies, o ácido 4-cloro-3- -indolacético (4-cloro-AIA) e o ácido 
fenilacético atuam como auxinas naturais, mas o AIA é a forma mais abundante e 
fisiologicamente mais importante. Como a estrutura do AIA é relativamente simples, 
os pesquisadores prontamente foram capazes de sintetizar uma ampla série de 
moléculas com atividade auxínica. Alguns desses compostos, como o ácido 
1-naftaleno-acético (ANA), o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e o ácido 
2-metóxi-3,6-diclorobenzoico (dicamba), são agora usados amplamente como 
reguladores do crescimento e herbicidas na horticultura e na agricultura. ( TAIZ et 
al.,2017, P. 417). 
 
 
 
 
13 
fonte: google.com disponível 
em: https://www.google.com/search?q=movimento+da+auxina&sxsrf=ALeKk02EV2 
w4QTh07SqcpQylFVmsmR0KpA:1591541803889&source=lnms&tbm=isch&sa=X& 
ved=2ahUKEwjOu_ae--_pAhUHILkGHXAuCLcQ_AUoAXoECA4QAw&biw=1093&bi 
h=526#imgrc=V2DebbvM6lfZlM 
 
Sorace et al. (2007) diz que as auxinas são fitorreguladores que tem uma maior 
efetividade na promoção de enraizamento, podendo ser utilizada isoladamente ou 
combinadas no processo de indução de raízes. Para o autor o ·ácido indol butÌrico 
(AIB), o ·ácido naftaleno acÈtico (ANA), o ·cido indol acÈtico (AIA) e o ácido 
diclorofenÛxiacÈtico (2,4-D) são as principais auxinas a serem utilizadas. As 
auxinas têm um lento movimento e o seu transporte ocorre através das células do 
parênquima do floema, são polares e unidirecionais, indo sempre em direção às 
bases nos caules e nas folhas e sempre na direção das extremidades das raízes, 
sendo de grande importância para as mesmas pois a formação dos primórdios 
radiculares depende do balanço entre as auxinas e as citocininas. 
Taiz et al. (2017) relata também que as plantas respondem aos estímulos externos 
como a luz, toque e gravidadepodem alterar seus padrões de crescimento e de 
desenvolvimento, sendo assim, chamado de tropismo pois são respostas de 
crescimento direcionais causadas pelos estímulos ambientais resultando no 
crescimento assimétrico do caule e da raiz, podendo ser um tropismo positivo, que 
resultará no crescimento direcionado ao estímulo, e negativo quando o crescimento 
é direcionado para o oposto do estímulo. Uma das primeiras forças que as 
plântulas emergentes encontram é a gravidade, fazendo com que o gravitropismo 
entre em ação pois o mesmo auxilia no crescimento da planta em resposta à 
gravidade, fazendo com que os caules cresçam em direção à luz solar, podendo se 
fotossintetizar. O oposto ocorre nas raízes que não vão crescer na direção da luz e 
sim para dentro do solo em busca de nutrientes, depois desse processo o ápice do 
caule irá emergir na superfície encontrando a luz solar. Do mesmo modo acontece 
o fototropismo que resultará no crescimento das partes aéreas em direção a luz e 
as raízes para o oposto da mesma. Já o tigmotropismo é um crescimento 
diferencial, que se dará em resposta ao toque e faz com que as raízes cresçam em 
torno de obstáculos, podendo utilizar outras estruturas como suporte. 
 
2.1.4 Giberelina 
O que é: 
Ela foi reconhecida pela primeira vez em 1926 por um japonês cientista chamado 
Eiichi Kurosawa. 
São hormônios vegetais que influenciam vários processos de desenvolvimento, 
regulam o crescimento, incluindo alongamento do caule germinação, dormência, 
floração indução enzimática, folhas frutos e senescência celular. 
14 
https://www.google.com/search?q=movimento+da+auxina&sxsrf=ALeKk02EV2w4QTh07SqcpQylFVmsmR0KpA:1591541803889&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjOu_ae--_pAhUHILkGHXAuCLcQ_AUoAXoECA4QAw&biw=1093&bih=526#imgrc=V2DebbvM6lfZlM
https://www.google.com/search?q=movimento+da+auxina&sxsrf=ALeKk02EV2w4QTh07SqcpQylFVmsmR0KpA:1591541803889&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjOu_ae--_pAhUHILkGHXAuCLcQ_AUoAXoECA4QAw&biw=1093&bih=526#imgrc=V2DebbvM6lfZlM
https://www.google.com/search?q=movimento+da+auxina&sxsrf=ALeKk02EV2w4QTh07SqcpQylFVmsmR0KpA:1591541803889&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjOu_ae--_pAhUHILkGHXAuCLcQ_AUoAXoECA4QAw&biw=1093&bih=526#imgrc=V2DebbvM6lfZlM
https://www.google.com/search?q=movimento+da+auxina&sxsrf=ALeKk02EV2w4QTh07SqcpQylFVmsmR0KpA:1591541803889&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjOu_ae--_pAhUHILkGHXAuCLcQ_AUoAXoECA4QAw&biw=1093&bih=526#imgrc=V2DebbvM6lfZlM
Descoberta: 
Esta substância foi descoberta no Japão, no ano de 1926, quando o cientista 
Kurosawa estava pesquisando plantas de arroz que cresciam constantemente e 
descobriu que a substância que provocava este crescimento era proveniente do 
fungo Gibberella fujikuroi. 
A estrutura da giberelina: 
São classificados com base na estrutura, bem como definição, todas são derivadas 
do esqueleto ento-giberelina. 
As Giberelina são nomeadas GA 1, GAn na ordem da descoberta, Ácido giberélico, 
que foi a primeira giberelina a ser estruturalmente caracterizado é GA 3. 
Atualmente existem 136 GÁs identificados a partir de plantas, fungos e bactérias. 
 
 
Função da Giberelina: 
Giberelina ativas mostram diversos efeitos fisiológicos, cada um dependendo do 
tipo de Giberelina presente ,bem como a espécie de planta. 
Ação: 
• Caule: a ação sobre o caule, promovendo o seu alongamento. 
•Folhas: as folhas também passam por um processo de alongamento quando são 
submetidas ao tratamento de Giberelina. 
• Fruto: no fruto também ocorre o mesmo, a Giberelina provoca o aumento de seu 
tamanho. Quando ao seu tratamento com a Giberelina e feito em flores já 
fecundadas, podendo formar frutos partenocárpicos. 
• Semente: interrompe o estado de dormência das sementes e das gemas laterais, 
fazendo com que ocorra a germinação. 
• Floração: induz o processo de floração e conseguintemente a formação de frutos. 
15 
 
3. CONCLUSÃO 
A respeito do que foi apresentado concluímos que cada hormônio vegetal, possui 
sua importância no desenvolvimento de uma planta. Os hormônios vegetais são 
substâncias orgânicas que realizam em diferentes órgãos das plantas 
determinadas funções,sendo que sua manifestação é influenciado pela espécie 
vegetal e por fatores climáticos. Os hormônios também podem ser chamados de 
fitormônios, sendo os principais as Auxinas,citocininas,etileno,giberelinas e ácido 
narcísico. Cada hormônio possui função específica e importância para o 
crescimento e desenvolvimento de uma planta. 
As Auxinas contribuem para o tropismo, desenvolvendo frutos e são produzidos no 
caule e folhas. 
As citocininas por sua vez retarda o envelhecimento, sendo produzido nas raízes e 
também elas participam das divisões celulares. 
As giberelinas contribui para o crescimento da planta, é produzido pelas folhas e 
tecidos do caule. 
O Ácido Abscísico possuí a função oposta das giberelinas ou seja elas inibem o 
crescimento e também são produzidas no caule dos vegetais. 
O etileno por sua vez possui sua importância no amadurecimento dos frutos e por 
ser um gás possuem uma difusão rápida . 
No entanto os hormônios são sintetizados em pequenas frações, com função 
direcionada a locais específicos. A sua produção hormonal pode, conforme a 
espécie vegetal obedecer indiretamente os fatores climáticos, sendo observável à 
medida que sucedem as estações sazonais do ano: primavera, verão, outono e 
inverno. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
16 
Antonio Costa de Oliveira .., [et al.]. Ácido abscísico e o estresse abiótico / editor 
técnico, Ariano Martins de Magalhães Júnior; autores, Antonio Costa de Oliveira .., 
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