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Resumo acidentes ósseos

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Disciplina: Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos 
Professor: Ubiratan P. Melo 
 
 
 
ACIDENTES ÓSSEOS 
As superfícies dos ossos possuem várias características estruturais adaptadas a funções 
específicas. Estas características são denominadas acidentes ósseos 
 
 
1) CAVIDADES OU DEPRESSÕES ÓSSEAS 
As cavidades ósseas são divididas em articulares, não articulares e numa classe 
particular, incluindo os forâmenes e canais. 
 
 
 CAVIDADES ARTICULARES – A maior parte destas cavidades está coberta 
por cartilagem, podendo assim participar na constituição das articulações móveis. 
Algumas destas cavidades podem formar-se através da soldadura de vários ossos 
vizinhos. Exemplos mais importantes de tipos de cavidades articulares: 
 
 Cavidade glenóide – Concavidade esferóide, pouco profunda. Ex.: cavidade 
glenóide da escápula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cavidade cotilóide – Concavidade esferóide, mais profunda. Ex.: cavidade 
cotilóide do coxal (acetábulo). 
 
 
 
 
 Cavidade troclear – Depressão limitada por protuberâncias ósseas, formando 
uma espécie de vale. Ex.: cavidade troclear da epífise distal do úmero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Cavidade condilóide – Concavidade de forma elipsoidal ou ovóide, pouco 
profunda. Ex.: cavidade condilóide da epífise distal do metacarpo 
 
 
 
 
 
 
 CAVIDADES NÃO ARTICULARES – Cavidades geralmente desprovidas de 
cartilagem. Estas cavidades servem de inserção a músculos e permitem a 
passagem de tendões, vasos sanguíneos e nervos. Este tipo de cavidades encontra-
se dividido em duas classes: as cavidades de inserção e as cavidades de receção. 
 
 
 Fossa – Grande depressão não articular que aloja massas musculares, massas 
essas que aí se ligam à base óssea, total ou parcialmente. Ex.: Fossas situadas 
no atlas, fossas supra e infraespinhosas da escápula, fossa epífise distal úmero 
 
 
 
 
 
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 Fosseta – Depressão não articular mais pequena que a anterior. Ex.: Fosseta 
da epífise proximal do fémur, onde passa um ligamento 
 
 
 Goteira – Depressão não articular em forma de semi-canal; 
 
 Sulco – Depressão não articular não muito profunda, geralmente associada à 
passagem de nervos e vasos sanguíneos. 
 
 
 
 
 
 
 FORÂMENS E CANAIS ÓSSEOS – Atravessam as estruturas ósseas de um 
lado ao outro, dando geralmente passagem a vasos sanguíneos e nervos. 
 
 
 Forâmen – Atravessa geralmente uma peça óssea fina. Ex. Forâmen vertebral 
 
 
 
 
 
 
 
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 Canal – Canais mais ou menos estreitos que têm como função importante 
proteger determinados órgãos ou estruturas. Resultam da ligação de 2 ou mais 
forâmenes. Ex.: Canal vertebral 
 
 
 
 
2) RELEVOS, PROJEÇÕES OU SALIÊNCIAS ÓSSEAS 
 
Os relevos ósseos são divididos em articulares e não articulares. 
 
 RELEVOS ARTICULARES – Relevos pelos quais determinados ossos entram 
em contato uns com os outros. Em certos casos estes relevos soldam-se, formando 
as denominadas suturas ósseas. No entanto, os relevos mais importantes e a maior 
parte deles permanecem móveis. Os relevos articulares são revestidos por 
cartilagem, denominada cartilagem articular. 
 
Exemplos mais importantes de tipos de relevos articulares: 
 
 Cabeça – Eminência articular de forma mais ou menos esferoide. Ex.: Cabeça 
do úmero, cabeça do fémur 
 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/51307469/umero-21/1
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 Côndilo – Eminência articular mais ou menos cilíndrica ou ovoide. Ex: 
Côndilos da epífise distal do úmero 
 
 Tróclea: estrutura com formato de roldana 
 
 Faceta: Uma superfície lisa e plana como as faces nas vértebras 
 
 
 RELEVOS NÃO ARTICULARES – Relevos geralmente desprovidos de 
revestimento cartilagíneo. Servem geralmente de ponto de ligação para tendões 
e/ou massas musculares. 
 
 Processo ou apófise – Relevo relativamente volumoso, distinguindo-se bem 
do resto da massa óssea. Ex.: Processo espinhoso e transversal das vértebras 
 
 
 
 Tuberosidade ou protuberância – Projeções óssea, geralmente ásperas, 
menos volumosas que a anterior, mas mais largas. Ex.: Tuberosidade da 
espinha da escápula 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/43160303/escapula-2-
 
 Tubérculo – Projeções menos volumosas que as tuberosidades. Ex.: 
Tubérculos maior e menor da epífise proximal do úmero 
 
 Trocanter: Uma projeção grande e romba encontrada somente no fêmur, como 
o trocânter maior 
 
 Espinha – Saliência óssea mais ou menos afilada e alongada. Ex.: Espinha da 
escápula

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