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Aula 04 - Canteiro de Obras - Parte 01

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TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
Aula 04 – Canteiro de Obras – Parte 01
A norma NBR 12284/1991 - Áreas de vivência em canteiros de obras –
Procedimento define Canteiro de obras como áreas destinadas
execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção dividindo-
se em áreas operacionais e áreas de vivência.
Áreas operacionais são aquelas que desenvolvem as atividades de
trabalho ligadas diretamente a produção.
Áreas de vivência são Aquelas destinadas a suprir as necessidades
básicas humanas de alimentação, higiene pessoal, descanso, lazer,
convivência e ambulatoriais, devendo ficar fisicamente separadas das
áreas operacionais.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
A norma NBR 12284/1991 - Áreas de vivência em canteiros de obras –
De acordo com Illingworth (1993), os canteiros podem ser classificados
como:
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
Tipos Descrição Exemplos
Restritos A construção ocupa 
completamente ou grande 
parte do terreno.
Construções em áreas 
centrais da cidade, 
ampliações e reformas.
Amplos A construção ocupa parcela 
relativamente pequena do 
terreno, havendo espaço para 
acesso de veículos, 
armazenamento de materiais 
e acomodação de pessoal.
Construção de plantas 
industriais, conjuntos 
habitacionais horizontais e 
outras grandes obras, como 
barragens e usinas 
hidroelétricas.
Longos e 
estreitos
São restritos apenas em das 
dimensões, havendo 
possibilidade de acesso em 
poucos pontos do canteiro.
Obras de estradas , redes 
de gás e petróleo, e alguns 
casos de obras de 
edificações em zona 
urbana.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
O canteiro de obras tem caráter relativamente provisório. Porém é
fundamental que o dimensionamento e a distribuição das instalações
e equipamentos sejam planejados adequadamente para que o
trabalho aconteça de forma contínua.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
A norma NBR 12284/1991 - Áreas de vivência em canteiros de obras –
De O processo de planejamento do canteiro visa a obter a melhor
utilização do espaço físico disponível, de forma a possibilitar que
homens e máquinas trabalhem com segurança e eficiência,
principalmente através da minimização das movimentações de
materiais, componentes e mão-de-obra.
As instalações do canteiro dependem principalmente dos seguintes
fatores:
▪ condições locais da obra: possibilidades de abastecimento, área
disponível, condições de acesso;
▪ tipo e tamanho da obra: volume total e tipo dos insumos a serem
usados na construção;
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
As instalações do canteiro dependem principalmente dos seguintes
fatores:
▪ métodos de produção: produção em sequencia, simultânea ou
cadenciada;
▪ técnicas de transporte: dimensões e pesos dos materiais a serem
transportados;
▪ tempo de construção e planejamento da execução da obra:
distribuição no tempo dos transportes maiores;
▪ recursos operacionais disponíveis: número de trabalhadores,
máquinas e equipamentos;
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
As exigências com relação às instalações do canteiro são
preponderantemente decorrentes de imposições legais.
O dimensionamento, tipo e organização dos elementos de um canteiro
de obras devem obedecer as determinações da NR-18: Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
De acordo com a NR 18 (atualizada em 2020):
18.4.1 São obrigatórias a elaboração e a implementação do PGR nos
canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e suas
respectivas medidas de prevenção.
18.4.1 São obrigatórias a elaboração e a implementação do PGR nos
canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e suas
respectivas medidas de prevenção.
18.4.2.1 Em canteiros de obras com até 7 m (sete metros) de altura e
com, no máximo, 10 (dez) trabalhadores, o PGR pode ser elaborado
por profissional qualificado em segurança do trabalho e
implementado sob responsabilidade da organização.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
De acordo com a NR 18 (atualizada em 2020):
18.4.3 O PGR, além de contemplar as exigências previstas na NR-01, deve conter os
seguintes documentos:
a) projeto da área de vivência do canteiro de obras e de eventual frente de trabalho,
em conformidade com o item 18.5 desta NR, elaborado por profissional legalmente
habilitado;
b) projeto elétrico das instalações temporárias, elaborado por profissional legalmente
habilitado;
c) projetos dos sistemas de proteção coletiva elaborados por profissional legalmente
habilitado;
d) projetos dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando
aplicável, elaborados por profissional legalmente habilitado;
e) e) relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas
especificações técnicas, de acordo com os riscos ocupacionais existentes
18.4.3.1 O PGR deve estar atualizado de acordo com a etapa em que se encontra o
canteiro de obras.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
Instalações de infra estrutura: podem ser consideradas como os
pressupostos básicos para um desenvolvimento racional da
construção.
Fonte: Ferreira, 2012
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
18.5.1 As áreas de vivência devem ser projetadas de forma a oferecer,
aos trabalhadores, condições mínimas de segurança, de conforto e de
privacidade e devem ser mantidas em perfeito estado de conservação,
higiene e limpeza, contemplando as seguintes instalações:
a) instalação sanitária;
b) vestiário;
c) local para refeição;
d) alojamento, quando houver trabalhador alojado.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
18.5.4 É obrigatória, quando o caso exigir, a instalação de alojamento,
no canteiro de obras ou fora dele, contemplando as seguintes
instalações:
a) cozinha, quando houver preparo de refeições;
b) local para refeição;
c) instalação sanitária;
d) lavanderia, dotada de meios adequados para higienização e
passagem das roupas;
e) área de lazer, para recreação dos trabalhadores alojados, podendo
ser utilizado o local de refeição para este fim.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
Áreas operacionais:
o Portaria;
o Escritório;
o Almoxarifado;
o Depósitos dos diferentes materiais;
o Central de concreto;
o Central de argamassa;
o Central de armação;
o Central de fôrmas;
o Central de montagem de instalações e esquadrias; Central de pré-
moldados.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
Componentes da infra estrutura que devem estar presentes nos
canteiros de obras:
o Fornecimento de água;
o Esgoto da obra;
o Instalações elétricas provisórias;
o Caminhos para veículos e pedestres;
o Equipamentos de transporte:
• Gruas;
• bombas de concreto;
• Elevadores;
• Outros tipos de transporte.
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
Componentes da infra estrutura que devem estar presentes em todos
os canteiros de obras:
o Instalações de segurança:
• instalações de proteção do trabalho
• proteção das vias públicas de tráfego
• proteção contra emissões
Canteiro de Obras – Aspectos Básicos
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
18.5.3 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária
sifonada, dotada de assento com tampo, e mictório, na proporção de 1 (um)
conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de
chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores ou fração.
18.5.5 Deve ser de, no máximo, 150 m (cento e cinquenta metros) o deslocamento
do trabalhador do seu posto de trabalho até a instalação sanitária mais próxima.
18.5.7 Nas frentes de trabalho, devem ser disponibilizados:
a) instalação sanitária, composta de bacia sanitária sifonada, dotada de assento com
tampo, e lavatório para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, podendo
ser utilizado banheiro com tratamento químico dotado de mecanismo de descarga
ou de isolamento dos dejetos, com respiro e ventilação, de material para lavagem e
enxugo das mãos, sendo proibido o uso de toalhas coletivas,e garantida a
higienização diária dos módulos;
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
No caso da existência de Grua no Canteiro:
18.10.1.41 Cabe ao empregador prover instalação sanitária contendo vaso
sanitário e lavatório, a uma distância máxima de 50 m (cinquenta metros) do
posto de trabalho do operador do equipamento.
18.10.1.41.1 Na impossibilidade do cumprimento desta exigência, deve o
empregador disponibilizar no mínimo 4 (quatro) intervalos para cada turno
de trabalho diário, com duração que permita ao operador do equipamento
sair e retornar à cabine, para atender suas necessidades fisiológicas. Gruas
de pequeno porte
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Fonte: Faria, 2012
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
Fonte: Faria, 2012
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
Fonte: Faria, 2012
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
Fonte: Faria, 2012
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
Fonte: Faria, 2012
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
VESTIÁRIOS
➢ NR 18: “ Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de
roupa dos trabalhadores que não residem no local.”
➢NR 18: “ A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos
e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local destinado às
refeições.”
➢NR 18: “ Os vestiários devem:
a) ter paredes de alvenaria,madeira ou material equivalente; 
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
VESTIÁRIOS
b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material
equivalente;
c) ter cobertura que proteja contra intempéries;
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 de área do piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo
com cadeado;
g) ter pé direito mínimo de 2,50m, ou respeitando-se o que
determina o Código de Obras do Município.
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
VESTIÁRIOS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
VESTIÁRIOS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
VESTIÁRIOS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCJ2CmY2iu8cCFQQSkAodmMgGNw&url=http://sintrasem.org.br/content/terceiriza%C3%A7%C3%B5es-no-setor-de-obras-da-prefeitura-afetam-condi%C3%A7%C3%B5es-de-trabalho&ei=1KvXVZ3ICoSkwASYkZu4Aw&psig=AFQjCNEj8ugacLFlN0ysNqmcVhaJ7plLXw&ust=1440283086310407
ALOJAMENTO
Conforme NR 18, os alojamentos devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) ter piso de concreto, cimentado, madeira ou equivalente;
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
d) ter área de ventilação de no mínimo 1/10 da área do piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter área mínima de 3,00m2 (três metros) quadrados por módulo 
cama/armário, incluindo a área de circulação;
g) ter pé-direito de 2,50m para cama simples e de 3,00m para
camas duplas;
h) não estar situados em subsolos ou porões das edificações;
i) ter instalações elétricas adequadamente protegidas.
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
ALOJAMENTO
Alojamento de operários da construção civil em Campinas - 2013
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
ALOJAMENTO
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
➢ NR 18: “ Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para
refeições.”
➢NR 18: “ Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de
cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para aquecimento de
refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento.”
➢ NR 18: “ É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos.”
18.5.7 Nas frentes de trabalho, devem ser disponibilizados:
b) local para refeição dos trabalhadores, observadas as condições mínimas de conforto e
higiene, e com a devida proteção contra as intempéries.
18.5.7.1 O atendimento ao disposto neste item poderá ocorrer mediante convênio formal
com estabelecimentos nas proximidades do local de trabalho, desde que preservadas a
segurança, higiene e conforto, e garantido o transporte de todos os trabalhadores até o
referido local, quando o caso exigir.
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Teles Pires - fronteira dos estados 
do Pará e Mato Grosso - 2013
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
➢ NR 18: “ O local para refeições deve:
a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições;
b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável;
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os
trabalhadores no horário das refeições;
e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial;
f) não estar situado em subsolos ou porões das edificações
g) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias;
h) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior;
i) ter pé direito mínimo de 2,80m, ou respeitando-se o que
determina o Código de Obras do Município.
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
Usina hidrelétrica Jirau – Rio Madeira - Rondônia
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
Usina hidrelétrica Jirau – Rio Madeira - Rondônia
A equipe do refeitório era
composta por aproximadamente
270 profissionais.
A obra chegou ao estágio de
servir cerca de 20 mil refeições
por dia: café da manhã, almoço,
jantar e o lanche noturno.
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
LOCAL PARA REFEIÇÕES
Usina hidrelétrica Jirau – Rio Madeira - Rondônia
Para chegar à marca de 40
milhões de refeições foram
gastos, em média, mais de 11
milhões de quilos de carne, que
equivale há 23 mil cabeças de
gado. Três milhões e 470 mil
quilos de arroz - equivalente a
oitenta e oito carretas de trinta e
nove mil quilos cada uma.
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
AMBULATÓRIO
Conforme NR-18, os canteiro devem dispor de ambulatórios ,
quando se tratar de frentes de trabalho com mais de 50 operários.
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
ESCRITÓRIO DE OBRAS
➢ são salas e/ou espaços onde possam ser realizadas reuniões.
➢ devem está dispostas nas laterais do canteiro, de preferência
próximas ao acesso da obra e com visão geral do canteiro para que
possam ser percebidos pelo gerente ou supervisor possíveis
transtornos ou situações de risco na obra.
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
ESCRITÓRIO DE OBRAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
ESCRITÓRIO DE OBRAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
ESCRITÓRIO DE OBRAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=_242rIV5xTeIjM&tbnid=mjWvm3Cy3HyYYM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://portuguese.alibaba.com/product-free/demountable-flatpacked-office-container-for-worksites-and-camps-103623645.html&ei=ir8LUt_KCIfo9gTlzID4BQ&psig=AFQjCNGrAVRYGIjtbNCZPOsjxNOHSKRGhQ&ust=1376588042211052
ESCRITÓRIO DE OBRAS
Canteiro de Obras – Áreas de Vivência
A NR 18 estabelece que:
Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados
no transporte ou acondicionamento de cargas, deverá ser mantido
no canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e do
sindicato profissional, laudo técnico elaborado por profissional
legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos químicos,
biológicos e físicos (especificamente para radiações) com a
identificação da empresa responsável pela adaptação.
18.17.2 É proibido reutilizar contêiner originalmente utilizado para
transporte de cargas em áreade vivência.
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
ALMOXARIFADO
o Serve para guardar ferramentas e equipamentos, bem como
armazenar materiais que são usados durante a construção.
o A localização deverá:
a) permitir fácil acesso do caminhão de entrega;
b) ter área para descarregamento de material;
c) deve ser instalado em local de fácil acesso
d) ser afastado dos limites do terreno pelo menos 2m,
mantidos como faixa livre, para evitar saídas não controladas
de material.
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
ALMOXARIFADO
e) Deverá ser dividido em seções:
o geral (estoca-se material de segurança do trabalho,de uso geral,
ferramentas de uso geral e materiais administrativos);
o de material elétrico;
o de material hidráulico;
o de esquadrias de madeira (ferragens e ferramentas)
o de pintura. 
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
ALMOXARIFADO
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
ALMOXARIFADO
Fonte: Thierry, Carlos 2017
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
ALMOXARIFADO
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
ALMOXARIFADO
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
GALPÃO PARA DÉPOSITO
o Espaço na obra que serve como depósito para os materiais de
construção como tijolos,massas ou ferragem de armação.
o Precisa ser dimensionado adequadamente durante o
planejamento da obra devido a estocagem das barras de aço
para armadura que tem boa variedade: diâmetro, comprimento
e formas diferentes.
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
GALPÃO PARA DÉPOSITO
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwim8Ovt6KTLAhUCDJAKHdN5AZ0QjRwIBw&url=http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/121/artigo299518-1.aspx&psig=AFQjCNG02cOMswr-vg5KpEAssc-VebP3Ag&ust=1457104768650835
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
Central de Formas
o A fabricação ou pré montagem de fôrmas no canteiro de obras
requer a instalação de uma central de carpintaria cuja localização
deve ser escolhida de modo a facilitar o fluxo do material.
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
CENTRAL DA FORMAS
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
Central de Formas
18.10.1.5 A serra circular deve:
a) ser projetada por profissional legalmente habilitado;
b) ser dotada de estrutura metálica estável;
c) ter o disco afiado e travado, devendo ser substituído quando
apresentar defeito;
d) possuir dispositivo que impeça o aprisionamento do disco e o
retrocesso da madeira;
e) dispor de dispositivo que possibilite a regulagem da altura do disco;
f) ter coletor de serragem;
g) ser dotada de dispositivo empurrador e guia de alinhamento, quando
necessário;
h) ter coifa ou outro dispositivo que impeça a projeção do disco de
corte.
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
CENTRAL DA FORMAS
Canteiro de Obras – Áreas Operacionais
FORNECIMENTO DE ÁGUA
o A água é necessária para muitos fins na obra: preparo de misturas
como concreto e argamassas, limpeza de equipamentos e veículos,
funcionamento das instalações sanitárias e para beber.
USO DEMANDA
Água para beber e higiene 20 – 30 l / homem-dia
Água para preparar argamassa 200 – 250 l / m3
Água para preparar concreto 100 – 200 l / m3
Água para tratamento
posterior do concreto
30 l / m3
Outros fins pequena demanda Adicional 20-25%
Tabela de referência para determinação da demanda de água
Fonte: GEHBAUER, 2002
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
FORNECIMENTO DE ÁGUA
18.5.6 É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca
para os trabalhadores, no canteiro de obras, nas frentes de trabalho e
nos alojamentos, por meio de bebedouro ou outro dispositivo
equivalente, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 25
(vinte e cinco) trabalhadores ou fração, sendo vedado o uso de copos
coletivos.
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
FORNECIMENTO DE ÁGUA
18.5.6.1 O fornecimento de água potável deve ser garantido de forma
que, do posto de trabalho ao bebedouro ou ao dispositivo
equivalente, não haja deslocamento superior a 100 m (cem metros)
no plano horizontal e 15 m (quinze metros) no plano vertical.
18.5.6.2 Na impossibilidade de instalação de bebedouro ou de
dispositivo equivalente dentro dos limites referidos no subitem
anterior, as empresas devem garantir, nos postos de trabalho,
suprimento de água potável, filtrada e fresca fornecida em recipientes
portáteis herméticos.
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
FORNECIMENTO DE ÁGUA
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
ESGOTO DA OBRA
o Em centros urbanos o escoamento do esgoto de obra na rede
pública não é apenas a solução mais econômica e higiênica, mas
a única solução.
o O esgoto precisa está livre de componentes tóxicos não
permitidos pelos órgãos públicos de saneamento.
o As normas e leis que determinam o procedimento adequado
com relação ao esgoto de uma obra variam de acordo com a sua
localização, e por isso devem ser esclarecidas com a devida
antecedência.
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
18.6.1 A execução das instalações elétricas temporárias e
definitivas deve atender ao disposto na NR-10 (Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade).
18.6.2 As instalações elétricas temporárias devem ser executadas e
mantidas conforme projeto elétrico elaborado por profissional
legalmente habilitado.
18.6.3 Os serviços em instalações elétricas devem ser realizados
por trabalhadores autorizados conforme NR-10.
18.6.4 É proibida a existência de partes vivas expostas e acessíveis
pelos trabalhadores não autorizados em instalações e
equipamentos elétricos.
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
18.6.13 Em todos os ramais ou circuitos destinados à ligação de
equipamentos elétricos, devem ser instalados dispositivos de
seccionamento, independentes, que possam ser acionados com
facilidade e segurança.
18.6.14 Máquinas e equipamentos móveis e ferramentas elétricas
portáteis devem ser conectadas à rede de alimentação elétrica, por
intermédio de conjunto de plugue e tomada, em conformidade
com as normas técnicas nacional vigentes.
18.6.16 As áreas de transformadores e salas de controle e comando
devem ser separadas por barreiras físicas, sinalizadas e protegidas
contra o acesso de pessoas não autorizadas.
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
CAMINHOS PARA VEÍCULOS E PEDESTRES DENTRO DO CANTEIRO
o Por motivo de segurança, tentar fazer a separação de caminhos
para veículos e para pedestres, mesmo que na prática isso não
seja completamente realizável.
o Ideal: caminhos para veículos planejados de modo que estes só
possam andar em uma única direção/mão única. Evitando que
eles se desloquem de ré e que os veículos recém chegados
aguardem a pista ficar livre para continuarem seus trajetos .
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
CAMINHOS PARA VEÍCULOS E PEDESTRES DENTRO DO CANTEIRO
o Considerar os seguintes pontos no traçado das ruas dentro do
canteiro para possibilitar que os transportes sejam realizados
sem que haja empecilhos ou conflitos:
a) a entrada e saída de veículos da obra deve ser posicionada de
modo a permitir boa visibilidade;
b) as ruas dentro docanteiro devem possibilitar uma ligação direta
entre os meios de transporte verticais e horizontais;
c) se possível, tentar facilitar o acesso dos veículos aos principais
pontos de produção dentro do canteiro;
Canteiro de Obras – Instalações de Infraestrutura
CAMINHOS PARA VEÍCULOS E PEDESTRES DENTRO DO CANTEIRO
d) quando ocorrer o descarregamento de veículos no canteiro, os
demais transportes não devem ser prejudicados por esta atividade;
e) entre a construção e o caminho de veículos deve haver espaço
suficiente para depósito de materiais e para a realização de
trabalhos;
f) Por motivo de segurança, deve-se deixar espaço suficiente entre
os caminhos de veículos e os equipamentos, andaimes e
alojamentos.
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CAMINHOS PARA VEÍCULOS E PEDESTRES DENTRO DO CANTEIRO
A definição dos
caminhos para
veículos depende da
Localização do
edifício dentro do
canteiro.
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o Os transportes verticais e horizontais podem ser considerados
como pontos chaves em qualquer canteiro de obras.
o Podem representar até 80% das atividades de uma construção.
o Para maior eficiência possível dos transportes do canteiro,
devem ser considerados os seguintes aspectos:
a) montagem dos equipamentos de transporte;
b) disposição ideal para o depósito de materiais;
c) Evitar depósitos intermediários no que tange ao fluxo de
materiais.
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GRUAS
o Presente nas construções modernas;
o É o equipamento central usado para o
transporte de todos os tipos de
materiais de construção, além de
equipamentos menores, elementos pré
fabricados e de formas;
o Importante em promover um
desenvolvimento mais rápido na
execução dos trabalhos, alcançando-se
maior produtividade;
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GRUAS
o Alguns critérios para a utilização da grua:
a) espaço disponível sobre o canteiro de obras;
b) tamanho e peso dos materiais a serem transportados;
c) métodos usados na execução da obra.
A NR 18 estabelece que a área de cobertura da grua, bem como
interferências com áreas do limite da obra, deverão estar previstas no
plano de cargas de gruas.
É vetado pela NR18 a utilização de gruas para o transporte de pessoas.
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TIPOS DE GRUAS
o Ascensional;
o Torre fixa com lança também fixa;
o Torre fixa com lança móvel;
o Torre móvel.
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GRUA ASCENSIONAL
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GRUA ASCENSIONAL
Vantagens
o Custo menor;
o Permite um raio de ação global, principalmente em empreendimentos com
apenas uma torre;
o Utiliza a própria fundação do edifício.
Desvantagens
o Se o canteiro não for bem planejado, o elevador pode ser entregue sem que a
grua tenha sido desmontada;
o Uma grua ascensional com lança longa sobrecarrega a estrutura que a
sustenta pelo aumento do peso próprio do equipamento;
o Esse tipo de grua também exige maior cuidado de impermeabilização.
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GRUA TORRE FIXA COM LANÇA FIXA
Posicionada no lado externo da edificação, deve ser estaiada ou presa ao
corpo do edifício. Para desmontar, deve haver espaço no canteiro para que
toda a lança fique no chão após a retirada das peças da estrutura.
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GRUA TORRE FIXA COM LANÇA FIXA
Vantagens
o Se comparada às ascensionais, pode ter maior capacidade de carga e
tamanho de lança
o Não interfere no andamento da obra nas lajes.
o Pode ser colocada entre duas torres para atender empreendimentos com
mais de uma edificação.
Desvantagens
o Por causa da relação entre peso e altura, necessita de fundação própria.
o Dependendo do tamanho da lança, há mais risco de interferir nos imóveis
vizinhos.
o A carga horizontal provocada pelo estaiamento ou fixação da torre no prédio
não pode ser desconsiderada pelo calculista.
o Tem custo médio mais alto que as ascensionais, já que possui mais peças.
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GRUA TORRE FIXA COM LANÇA MÓVEL
Semelhante à de lança fixa, mas tem maior versatilidade por contar 
com lança móvel para a realização de movimentos verticais.
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http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=RqsRRenk-Q1GBM&tbnid=vJX4meQ7g0UicM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.locabens.com.br/equipamento.php?id=8&ei=Gd8UUr3TI5Gc8wTGj4HoDA&psig=AFQjCNHI15aQIgoRrd-vfB7ZCrjv-jZGUw&ust=1377185797898615
GRUA TORRE FIXA COM LANÇA MÓVEL
Vantagens
o Tem altura máxima maior que as de lança fixa.
o A subida da lança pode servir como manobra para evitar choques com
edificações vizinhas.
o A distribuição de esforços com a lança levantada confere uma pequena
vantagem estrutural (redução do momento) em comparação com as gruas de
lança fixa.
Desvantagens
o Se comparadas às ascensionais, possuem as mesmas desvantagens de uma
grua de torre e lança fixas.
o Maior resistência ao vento. A lança erguida chega a alturas maiores, onde o
vento é mais forte, aumentando consideravelmente os esforços horizontais.
A NR 18 estabelece que toda grua deve dispor de dispositivo automático com
alarme sonoro que indique a ocorrência de ventos superiores a 42km/h.
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GRUA TORRE MÓVEL
A torre desloca-se sobre rodas apoiadas em trilhos. 
A pequena "ferrovia" deve ser convenientemente 
ancorada no solo.
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GRUA TORRE MÓVEL
Vantagens
o Pode atender a diversos edifícios em condomínios com várias torres,
como em conjuntos habitacionais.
Desvantagens
o Como não possui estaiamento, nem é presa no corpo dos edifícios, tem
altura limitada.
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GRUA
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http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCNfGyMi_wMcCFQmPkAodRVcCXA&url=http://www.lizmetal.com.br/equipamento-detalhe.php?id=30&ei=0GnaVdceiZ7CBMWuieAF&psig=AFQjCNEW2Yvi3ZHxIF1k245TDvAK76qG6A&ust=1440463583993398
GRUA
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GRUA
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GRUA
De acordo com a NR 18, a implantação, instalação, manutenção e retirada
de gruas deve ser supervisionada por engenheiro legalmente habilitado
com vínculo à respectiva empresa e, para tais serviços, deve ser emitida
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica.
Acidente com grua mata dois operários em 
condomínio de luxo em Salvador (08/09/2010).
Dois operários morreram e um ficou ferido em
consequência da queda de uma grua no canteiro de
construção do Condomínio Le Parc, um empreendimento
de luxo que está sendo erguido na avenida Luís Viana
Filho, a mais movimentada de Salvador. O acidente
ocorreu às 10h desta quarta-feira (8), quando Leandro
Marques Cardoso, 28, e Roberto Robson dos Santos, 26,
desmontavam o equipamento[...] Fonte: UOL notícias
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18.10.1.15 Para fins de aplicação dos subitens 18.10.1.16 a
18.10.1.44, consideram-se equipamentos de guindar as gruas,
inclusive as de pequeno porte, os guindastes, os pórticos, as
pontes rolantes e equipamentos similares.
18.10.1.16 Os equipamentos de guindar devem ser utilizados de
acordo com as recomendações do fabricante e com o plano de
carga, elaborado por profissional legalmente habilitado e
contemplado no PGR.
GRUA
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18.10.1.17 O plano de carga para movimentação de carga suspensa deve
ser elaborado para cada equipamento e conter as seguintes informações:
c) tipo, modelo, ano de fabricação, capacidade, dimensões e demais
dados técnicos;
d) conter croquis ou planta baixa, mostrando a área coberta pela
operacionalização do equipamento, de todas possíveis interferências
dentro e fora dos limites da obra, e os principais locais de carregamento
e descarregamentode materiais;
e) indicar as medidas previstas para isolamento das áreas sob cargas
suspensas e das áreas adjacentes que eventualmente possam estar sob
risco de queda de materiais;
j) conter medidas preventivas complementares quando no mesmo local
houver outro equipamento de guindar com risco de interferência entre
seus movimentos.
GRUA
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18.10.1.21 Devem ser mantidos o isolamento e a sinalização da área sob
carga suspensa.
18.10.1.22 Quando no mesmo local houver dois ou mais equipamentos
de guindar com risco de interferência entre seus movimentos, deve
haver sistema automatizado anticolisão instalado nos equipamentos ou
sinaleiro capacitado e autorizado para coordenar os movimentos desses
equipamentos.
GRUA
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18.10.1.29 São proibidos durante a operação dos equipamentos de
guindar:
a) circulação ou permanência de pessoas estranhas nas áreas sob
movimentação da carga suspensa;
g) transporte de pessoas, salvo nas condições em operação de resgate e
salvamento, sob supervisão de profissional legalmente habilitado, ou
quando em conformidade com o item 4 do Anexo XII da NR-12;
h) trabalho em condições climáticas adversas ou qualquer outra condição
meteorológica que possa afetar a segurança dos trabalhadores.
GRUA
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18.10.1.34 Além das proibições referidas no subitem 18.10.1.29 desta NR, as
gruas também devem obedecer às seguintes prescrições restritivas:
a) o trabalho sob condições de ventos com velocidade acima de 42 km/h
(quarenta e dois quilômetros por hora) deve ser precedido de análise de
risco específica e autorizado mediante permissão de trabalho;
b) sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas quando da
ocorrência de ventos com velocidade superior a 72 km/h (setenta e dois
quilômetros por hora);
c) a ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga devem estar
afastados da rede elétrica conforme orientação da concessionária local e
distar, no mínimo, 3 m (três metros) de qualquer obstáculo, sendo que,
para distanciamentos inferiores a operacionalização da grua, deve ser
realizada análise de risco elaborada por profissional legalmente
habilitado.
GRUA
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ELEVADORES
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ELEVADORES
18.11.2 É proibida a instalação de elevador tracionado com cabo
único e aqueles adaptados com mais de um cabo, na
movimentação e transporte vertical de materiais e pessoas, que
não atendam as normas técnicas nacionais vigentes.
18.11.3 Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de
serviços de instalação, montagem, desmontagem e manutenção,
seja do equipamento em seu conjunto ou de parte dele, deve ser
registrada no respectivo conselho de classe e estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
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ELEVADORES
18.11.12 As torres dos elevadores devem ser montadas de maneira que a
distância entre a face da cabine e a face da edificação seja de, no
máximo, 0,2 m (vinte centímetros).
18.11.13 Em todos os acessos de entrada à torre do elevador deve ser
instalada barreira (cancela) que tenha, no mínimo, 1,8 m (um metro e
oitenta centímetros) de altura, impedindo que pessoas exponham
alguma parte de seu corpo no interior da mesma.
18.11.17 É proibido, nos elevadores, o transporte de pessoas juntamente
com materiais, exceto quanto ao operador e ao responsável pelo
material a ser transportado, desde que isolados da carga por uma
barreira física, com altura mínima de 1,8 m (um metro e oitenta
centímetros), instalada com dispositivo de intertravamento com duplo
canal e ruptura positiva, monitorado por interface de segurança.
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ELEVADORES
18.11.21 Na construção com altura igual ou superior a 24 m (vinte
e quatro metros), é obrigatória a instalação de, pelo menos, um
elevador de passageiros, devendo seu percurso alcançar toda a
extensão vertical da obra, considerando o subsolo.
18.11.21.1 O elevador de passageiros deve ser instalado, no
máximo, a partir de 15 m (quinze metros) de deslocamento vertical
na obra.
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ELEVADORES
o Dentre os diferentes tipos, os mais apropriados são guiados por
cremalheira por serem mais seguros e fáceis de operar.
o Diferentemente das gruas, os elevadores fazem o transporte de
pessoas, desde quando seja adequado, reduzindo o tempo
improdutivo gasto nos deslocamentos do pessoal.
o NBR 16200/2013 Elevadores de canteiros de obras para pessoas
e materiais com cabina guiada verticalmente — Requisitos de
segurança para construção e instalação.
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ELEVADORES DE CREMALHEIRA
Canteiro de Obras – Equipamentos de Transporte
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=elevador%20de%20cremalheira&source=images&cd=&cad=rja&docid=a-DCME7gOmzcXM&tbnid=Ri2u8r_qqpH8pM:&ved=0CAUQjRw&url=http://cidadesaopaulo.olx.com.br/modulos-para-elevador-cremalheira-011-8097-5998-iid-327358374&ei=yPwUUqqqHoW28wTqt4GADg&psig=AFQjCNGVtHz1NM7dBKTV-jozoSbYsgu_Rg&ust=1377193407610422
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=elevador%20de%20cremalheira&source=images&cd=&cad=rja&docid=Ysy2Tjgz-1IW4M&tbnid=WhQ8ZUQDebhayM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.baram.com.br/index.php?pag=7&id=78&ei=-_wUUruCIYW89QTZjoGIDg&psig=AFQjCNGVtHz1NM7dBKTV-jozoSbYsgu_Rg&ust=1377193407610422
OUTROS TIPOS DE TRANSPORTE
Caminhão Munck (Guindauto)
São guindastes acionados hidraulicamente, que podem ser
montados sobre caminhões.
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http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=caminh%C3%A3o%20munck&source=images&cd=&cad=rja&docid=EwBT5gPsVkMUSM&tbnid=Lg9avCvu6dm3hM:&ved=0CAUQjRw&url=http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Caminhao-munck-guindauto-transpi.JPG&ei=5_8UUqO0Job28gSwxoHoCg&psig=AFQjCNH_kAr-fesRqxkkqji9NvY6CVv0rQ&ust=1377194319528704
OUTROS TIPOS DE TRANSPORTE
Caminhão Munck (Guindauto) 
Canteiro de Obras – Equipamentos de Transporte
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=caminh%C3%A3o%20munck&source=images&cd=&cad=rja&docid=22sJ5dKWcl5zRM&tbnid=80FkqKboDN483M:&ved=0CAUQjRw&url=http://caminhao.mercadolivre.com.br/MLB-497102221-caminhao-munck-mercedes-1718-guindaste-madal-6500-_JM&ei=Fv4UUuWqEZPi8gTZroGYCw&psig=AFQjCNFeUIRDnIS1g_WgPVD-xy_MxNQokw&ust=1377193865420143
OUTROS TIPOS DE TRANSPORTE
Guindaste 
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Liebherr LTM 11200-9.1 suspende 1.200 toneladas 
por até 190 metros de altura
AZEREDO, Hélio A. O Edifício até sua cobertura. Prática de Construção Civil. São 
Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1977.
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho. NR 18 Condições e Meio Ambiente do
Trabalho na Indústria da Construção. Disponível em: 
http://portal.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-18-1.htm 
Acesso em: 15 de jul de 2013
FARIA, Renato. Banheiro de obra. Revista Equipe de Obra, São Paulo, ano VIII, n. 
43, jan 2012.
FERREIRA, Romário. Refeitórios e cozinha de obra. Revista Equipe de Obra, São 
Paulo, ano VIII, n. 46, abr 2012.
GEHBAUER, Fritz. Planejamento e Gestão de Obras: Um Resultado Prático da 
Cooperação Técnica Brasil-Alemanha. Curitiba: Editora CEFET-PR, 2002.
WALID, Yazigi. A técnica de Edificar . Sinduscon SP: Editora PINI, 2011.
Referências
http://portal.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-18-1.htm

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