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Contabilidade Internacional e Siglas

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IFRS
AULA 02 – Contabilidade Internacional e a Convergência Brasileira 
Profa. Rosângela Nunes
Semestre 2020
Algumas Siglas....
IASC significa International Accounting Standards Committee. 
■ A tradução de IASC é Fundação Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade. 
 IAS significa International Accounting Standard. 
■ A tradução de IAS é Normas Internacionais de Contabilidade. 
Algumas Siglas....
 FASB significa Financial Accountanting Standards Board. 
■ A tradução de FASB é Conselho de Normas de Contabilidade Financeira.
 IASB significa International Accounting Standards Board. 
■ A tradução de IASB é Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade. 
Algumas Siglas....
 IFRS significa International Financial Reporting Standards. 
■ A tradução de IFRS é Normas Internacionais de Relatório Financeiro. 
CPC significa Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
 ABRASCA significa Associação Brasileira das Companhias Abertas.
Algumas Siglas....
 FASB significa Financial Accountanting Standards Board. 
■ A tradução de FASB é Conselho de Normas de Contabilidade Financeira.
 IASB significa International Accounting Standards Board. 
■ A tradução de IASB é Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade. 
Algumas Siglas....
 APIMEC significa Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais. 
 BM&FBOVESPA S.A. significa Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. 
 CFC significa Conselho Federal de Contabilidade. 
FIPECAFI significa Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. 
Algumas Siglas....
IBRACON significa Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
Contabilidade Internacional
contabilidade - ciência social aplicada 
“Linguagem dos negócios”
avaliar os riscos e oportunidades
Propulsores
	Inicio no pós-guerra
	Blocos Econômicos 
	Empresas multinacionais
	Internacionalização do mercado comercial, de crédito e de capitais
Antecedentes
	Tratamentos diferenciados para transações semelhantes;
	Diferentes idiomas e terminologias
	Controvérsia quanto ao modelo de conversão das DF’s para outras moedas
	Prazos diferenciados
	Foco em usuários distintos
A compreensão de regras internacionais é muito difícil porque as regras têm diferentes significados:
 
Alemanha - tudo é proibido a menos que esteja explicitamente previsto na lei, 
Inglaterra - tudo é permitido a menos que esteja explicitamente proibido em lei. 
Irã - tudo é proibido, mesmo que esteja permitido na lei 
Itália - tudo é permitido, especialmente se é proibido. 
Walton (2003) 
Moeda – Tradução
Caso – Daimler-Bens	
	1994
Normas alemãs lucro US$ 370 milhões
Normas USA prejuízo US$ 1 bilhão
Diferença US$ 1.370 milhões
Distorção:Conversão Libra/dólar
	19x1	19x2	19x3	Variação
	Receita de venda (mil/libra)	23.500	28.650	33.160	41,1%
	Taxa de Conversão	$ 2,1	2,2	1,60
	Receitas de vendas (mil/ dólar)	49.350	63.030	53.056	7,5%
CAUSAS DAS
DIFERENÇAS INTERNACIONAIS
O sistema contábil do mundo atual tem origem em dois sistemas contábeis básicos, que tinham objetivos diferentes:
Sistema Contábil vigente
Origem: Europa continental em 1673;
Objetivo: demonstrar a posição financeira anual dos agentes econômicos mensurados a valor justo com o para proteger a economia contra falências;
O Estado possui grande influência da economia;
Principal característica desse modelo de códigos legais: é a edição pelo governo de todas as normas contábeis, bem como o seu elevado grau de detalhamento de regras a serem cumpridas.
Code-law (código-lei)
Esse sistema contábil de códigos legais foi aperfeiçoado pela Alemanha após sua unificação em 1870, e teve como principal mudança a mensuração dos agentes econômicos do valor justo para o custo histórico corrigido da sua depreciação. 
No século XX, esse modelo de códigos legais serviu de base para a fiscalização tributária dos governos auditar os impostos decorrentes dos lucros empresariais, limitar os pagamentos de dividendos e proteger a economia por meio da aplicação de sanções às empresas que se encontravam mal administradas.
Code-law (código-lei)
detalhamento das regras 
tem de ter previsão legal
não propicia maior flexibilidade dos financial report (relatórios financeiros)
ênfase maior é atribuída à proteção de credores.
Code-law (código-lei)
ATENTE!!!
Origem: Revolução Industrial, no Reino Unido;
Objetivo: demonstrar as atividades das grandes empresas com a finalidade de passar informações para que os seus acionistas pudessem tomar decisões de investimentos.
 Esse modelo contábil – baseado no direito comum inglês, no qual a interferência do Estado é a mínima possível – deu origem ao sistema contábil de common law, no qual não é necessário detalhar as regras a serem aplicadas. 
Common law ( lei Comum)
Esse sistema foi rapidamente adotado nos Estados Unidos, no início da sua industrialização, e em países colonizados pelo Reino Unido, como, por exemplo, Austrália, Canadá e Nova Zelândia
Common law ( lei Comum)
Fonte Adriano (2018)
CAUSAS DAS
DIFERENÇAS INTERNACIONAIS
Conclusão: o sistema jurídico foi um dos principais responsáveis pelas divergências entre os modelos contábeis, pois, enquanto no Reino Unido predominava o sistema jurídico consuetudinário (common law), na Europa continental a predominância era do sistema jurídico codificado (code law), de origem romana.
Forma de captação de recursos
Financial reporting depende do usuário da informação.
recursos via mercado de capitais 
recursos via bancos e Governo
 Influência e Amadurecimento da Profissão
Profissão contábil auto-regulamentada
Profissão contábil fraca (bookkeepers = Guarda livros)
Vinculação da legislação tributária 
à escrituração
Regras independentes
propósitos fiscais x financial reporting 
Regras fiscais são incorporadas nas regras contábeis.
Arcabouço teórico sólido x Arcabouço teórico pouco sólido
Arcabouço Conceitual Teórico
 Outras razões
Sociedades anônimas e mercado de capitais desenvolvido
X
pequenas sociedades familiares e pouca sofisticação
herança colonial/invasões (Macau-Portugal, Japão pós-II guerra).
Inflação (taxa histórica, correção monetária x reavaliação).
Índia
Malásia
África do Sul
Cingapura
Modelo Anglo-Saxônico
	Grã-Bretanha 
	Austrália
	Nova Zelândia
	EUA
	Canadá
a) mercado de capitais sólido;
b) classe profissional forte, atuante, com elevado status social;
c) reduzida influência do Governo na definição de práticas contábeis;
d) principal usuário: investidor
e) common-law (lei Comum)
Modelo Anglo-Saxônico
França
Alemanha
Itália
Japão
Bélgica
Espanha
Modelo Europa Continental
	países comunistas (Europa Oriental), 
	maior parte dos países da América do Sul.
a) profissional contábil pouco atuante e baixo reconhecimento social;
b) principais usuários: credores e governo
c) definição de práticas contábeis fortemente influenciada pelo governo
d) captação de recursos – instituições financeiras
e) code law (codigo de leis)
Modelo Europa Continental
Holanda – EUA e Inglaterra – sem mercado de capitais dinâmico e ativo
Brasil
Modelo continental – forte influência de normas e profissão pouco valorizada
Modelo anglo-saxônico - financial reporting convergência as Normas Internacionais.
Algumas exceções
Padrão Contábil
 Internacional
Padronização
 Harmonização
 Convergência
Harmonização 
 Obstáculo 
	Diferenças entre normas e práticas contábeis dos diversos países.
	Em alguns países, entidades de profissionais sem poder de influência.
	Utilização de padrões fiscais e regulatórios
	Nacionalismo
Harmonização 
Vantagens
a) países sem padrão próprio, uma estrutura legal ou profissão contábil forte;
b) países emergentes que buscam oportunidade seus negócios;
c) para multinacionais: redução de custos;
d) facilitar trabalhos de auditoria
f) ensino da contabilidade
e) comparabilidade na avaliação de empresas
a) discutir harmonização de currículos básicosde cursos de ciências contábeis;
b) credenciamento de contadores em nível global: discussão com áreas trabalhistas;
c) países com forte vinculação da legislação tributária à contabilidade: como fazer?
d) ausência de organismos profissionais fortes capazes de influenciar o processo de harmonização contábil.
Harmonização
Desvantagens
Principais Órgãos para Normas Contábeis
IASC - International Accounting 
Standards Committee
 IASC surgiu em 1972 de uma reunião informal entre representantes americanos e britânicos; 
Após uma rápida série de negociações, representantes de órgãos contábeis de Alemanha, Austrália, Canadá, França, Holanda, Japão, México e Nova Zelândia foram convidados a se juntar aos Estados Unidos e ao Reino Unido para formar o IASC.
 Os reais motivos para a criação do IASC nunca foram claros, pois, apesar de existir à época a necessidade de normas contábeis internacionais para normatizar o volume crescente do comércio internacional, havia também motivos de ordem política, entre os quais a vontade do Reino Unido de criar um órgão contábil normatizador internacional para sobrepor as iniciativas dentro da União Europeia, que tivesse por base o modelo contábil do code law, diferentemente do modelo contábil do Reino Unido, baseado na common law.
IASC - International Accounting 
Standards Committee
IASC - International Accounting 
Standards Committee
O IASC foi constituído em 1973 durante um período de consideráveis mudanças nas normas contábeis internacionais, pois os Estados Unidos haviam criado há pouco tempo o FASB, a União Europeia trabalhava no desenvolvimento de seu próprio sistema contábil, enquanto a Organização das Nações Unidas estava próxima da criação de seu próprio comitê internacional de contabilidade.
Devido à forte pressão oriunda dos subsídios financeiros do Reino Unido, o IASC teve sua sede estabelecida em Londres, onde se encontra atualmente o seu sucessor, o IASB.
International Accouting Standards Board
IASB 
Sucessor do International Accouting Standards Commitee - IASC (1973-2001) criado por ocasião do Congresso Internacional de Contadores de 1973.
2001 – Criação do IASB que passou a emitir o IFRS (International Financial Reporting Standard)
colegiado de Padrões Contábeis Internacionais.
órgão independente do setor privado que se destina ao estudo de padrões contábeis. 
IASB
Objetivos do IASB
a) estabelecer conjunto de normas contábeis globais;
b) promover seu uso e aplicação;
c) promover a convergência entre as normas contábeis locais e as Normas Internacionais de Contabilidade.
IASB
Estrutura das Normas Internacionais (IAS/IFRS)
	IAS –pronunciamentos emitidos pelos IASC.
	SIC – comitê para recomendações interpretação dos IAS
	IFRS – pronunciamentos emitidos pelo IASB
	IFRIC – comitê para interpretação dos IFRS
	FRAMEWORK (estrutura conceitual) – Framework for the Preparation and Presentation of Financial Stataments
Normas Internacionais (IAS/IFRS)
	Atualmente, todos os pronunciamentos contábeis internacionais publicados pelo IASB têm o nome de pronunciamentos IFRS. As normas IFRS foram adotadas inicialmente pelos países da União Europeia com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas companhias abertas europeias. 
	A iniciativa foi internacionalmente aceita pela comunidade financeira, e atualmente numerosos países estão convertendo as suas normas contábeis nacionais para as normas IFRS, inclusive o Brasil.
Questão:
1a Questão (Contábeis Petrobras Cesgranrio 2011): Atualmente, as normas internacionais de informações financeiras (IFRS), anteriormente chamadas de normas internacionais de contabilidade (IAS), são emitidas por que órgão?
a)European Accounting Association.
b)Financial Accounting Standards Board.
c)International Accounting Standards Board.
d)International Organization of Securities Commission.
e)International Financial Reporting Interpretations Committee.
Financial Accounting Standards Board 
(FASB) 
	Criado em 1973
	Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (FASB)
	Estabelece os padrões de contabilidade financeira e de elaboração das demonstrações financeiras para as empresas do setor privado dos Estados Unidos
FASB
Base Conceitual
	United States Generally Accepted Accounting Principles – USGAAP – Principios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA 
Pronunciamento
	Statement of Financial Accounting Standards – SFAS – Declaração de Padrões de Contabilidade Financeira
FASB
Exigências para emissoras não-americanas
	Desde 1982 a SEC exige ou full US GAAP ou reconciliação do GAAP nacional com US GAAP
	A obrigação de reconciliação é cara, demorada e um grande desincentivo para as empresas não americanas acessarem os mercados de capitais americanos
Questão:
02a Questão (Contábeis CHESF Cesgranrio 2012): O Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador para proteção ao investidor, foi criado em 1934, e sua existência justificou-se, em parte, pela inexistência de uma normatização contábil de qualidade com aplicação obrigatória. A entidade reconhecida pelo SEC, responsável pela emissão dos pronunciamentos contábeis que devem ser observados pelas empresas nos Estados Unidos, é denominada:
a)FASB – Financial Accounting Standards Board.
b)IFRS – International Financial Reporting Standards.
c)IAS – International Accounting Standards.
d)IFRIC – IFRS Interpretation.
e)IASC – International Accounting Standards
FASB - IASB
10/2002 Norwalk Agreement – Acordo de Norwalk
	acordo entre a IASB e a FASB em que se formaliza o compromisso com a convergência entre IFRS e US GAAP
	visa eliminar a necessidade de reconciliação nas demonstrações financeiras apresentadas a SEC
IFAC
 International Federation of Accounting 
Federação Internacional dos Contadores
Organização mundial que representa a profissão contábil com participação de 118 países membros (CFC e IBRACON são nossos representantes).
Fundada em 1917 por ocasião do 11o Congresso Mundial de Contadores.
Comitês do IFAC:
a) Comitê de Padrões de Auditoria;
b) Comitê de Educação;
c) Comitê de Ética;
d) Comitê do Setor Público;
e) Comitê de Contadores Profissionais para o Gerenciamento de Negócios;
f) Comitê de Auditores Transnacionais.
IFAC
American Institute of Certified Public Accountants (AICPA)
	Associação profissional nacional dos CPAs (Certified Public Accountants - Contadores Públicos Certificados) dos Estados Unidos
	atuação na regulamentação técnica e ética, bem como no monitoramento de qualidade das empresas contábeis, em relação à maioria dos CPAs
Commitee of Sponsoring Organizations of the treadway comission (COSO)
	Criado em 1985 para patrocinar a Comissão Nacional de fraudulentos Financial Reporting, uma iniciativa independente do setor privado, que estudou os fatores causais que podem conduzir a relatórios financeiros fraudulentos
	American Accounting Association (AAA),
	American Institute of Certified Public Accountants (AICPA),
	Financial Executives International (FEI),
	The Institute of Internal Auditors (IIA ), 
	Associação Nacional dos Contabilistas (agora, o Institute of Management Accountants [IMA]). 
COSO
	fornece orientações sobre aspectos críticos da gestão organizacional
	ética empresarial,
	controle interno,
	gestão empresarial de risco, fraude
	emissão de relatórios financeiros. 
International Standards of Accounting 
and Reporting (ISAR)/ONU
Grupo Intergovernamental de Especialistas em Padrões Internacionais de Contabilidade e Relatórios.
Criado em 1976, tendo por preocupação da ONU em analisar o impacto das empresas multinacionais em países emergentes.
Principal objetivo – examinar práticas de financial reporting e recomendar conjunto mínimo de informações a serem evidenciadas.
Tendências de Convergência no Mundo
	União Européia – em 2005 adoção compulsória as normas internacionais;
	Acordo entre FASB e IASB – redução das diferenças (pós escândalos em 2002) e publicação em conjunto de novos pronunciamentos;
	Aceitação das DF’s nos EUA segundo padrõesdo IASB;
	Adoção crescente ao IFRS
	exigido ou permitido em mais de 100 países 
Contabilidade no 
Ambiente no Brasil
a) obrigatoriedade de Auditoria Independente para companhias abertas;
b)padronização da estrutura das demonstrações contábeis – Instituições Financeiras;
c) Elaboração da Lei no 6.404/76 - influência da escola norte-americana.
d) Criação da CMV (Comissão de Valores Imobiliários)/ SEC (Securities and Exchange Comission)
Desenvolvimento recente
(Década de 70)
*
Origem 
a) legislação tributária e societária
b) regulamentação editada por organismos governamentais tais como: CVM, BC, SUSEP, ANATEL, ANEEL, entre outros.
Reduzida influência dos órgãos de classe ou institutos representativos da profissão na definição de normas contábeis no Brasil. 
Histórico da Contabilidade Brasileira mostra forte vinculação com escrituração (bookkeeping)
cursos de nível secundário (técnicos) 
somente a partir de 1946, cursos de nível superior.
Influência
escola italiana (até a década de 70) 
escola norte-americana (após a Lei no 6.404/76).
Educação
 Auditoria Externa
Histórico
1º - por exigências estatutárias, multinacionais e obtenção de crédito
2º - a partir da década de 70
sociedades anônimas de capital aberto.
atividades regulamentadas pelo Governo Federal: instituições financeiras; seguradoras; empresas de previdência privada; telefonia; energia elétrica e entre outras.
IBRACON 
Instrução CVM 308/99 - Exame de Qualificação 
Técnica aplicado pelo CFC/IBRACON – CNAI
Rodízio de auditoria
Peer-review
Auditoria Externa
Cenário
Profissão contábil no Brasil
CFC X Educação Continuada para Auditores
CFC X Grupo de Trabalho 
Normas Brasileiras de Contabilidade 
Harmonizar com as normas internacionais do IASB.
Normas do CFC não possuem autoridade substantiva
Tendências da Convergência Brasil 
as Normas Internacionais
	Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
	pronunciamentos segundo normas internacionais;
	instrução 457/2007 prevê a DF’s consolidadas conforme IFRS em 2010.
	Banco Central
	Instituições financeiras – adoção das IFRS a partir de 2010
	Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
CPC 
	O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e objetivos de seis entidades não governamentais em função das necessidades de convergência internacional das normas contábeis, da centralização na emissão de normas dessa natureza e da representação e processos democráticos na produção dessas informações.
CPC - Objetivos
convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital); 
centralização na emissão de normas 
representação e processo democrático a produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo)
CPC - Objetivos
CPC - Objetivos
CPC 
	Criado pela Resolução CFC no 1.055/05
	Composição
ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; 
APIMEC – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;
B3 – Brasil, Bolsa, Balcão; 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade; 
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras; e
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
CPC - Composição 
Além dos 12 membros atuais, sempre serão convidados a participar os representantes do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Secretaria da Receita Federal e da Superintendência de Seguros Privados.
Fonte Adriano (2018)
CPC 
Fonte Adriano (2018)
CPC
Participação de representantes dos seguintes órgãos:
	CVM – Comissão de Valores Mobiliários
	BACEN – Banco Central do Brasil
	SUSEP – Superintendência dos Seguros Privados
	SRF – Secretaria da Receita Federal
CPC 
Fonte Adriano (2018)
CPC
	Produtos do CPC: 
	Pronunciamentos Técnicos, 
	Interpretações e 
	Orientações
	Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas; 
CPC
	Órgãos representantes 
	CVM – Comissão de Valores Mobiliários
	BACEN – Banco Central do Brasil
	SUSEP – Superintendência dos Seguros Privados
	SRF – Secretaria da Receita Federal
	
Pronunciamentos
Pronunciamentos
Pronunciamentos
Aprovados pelo CFC/CVM
Pronunciamentos
Aprovados pelo CFC/CVM
Pronunciamentos
Aprovados pelo CFC/CVM
Questão:
3a Questão (Contador ANAC ESAF 2015): O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, criado por meio da Resolução CFC no 1.055/05, possui como atribuições, entre outras, a de estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redação de Pronunciamentos Técnicos, podendo ainda emitir Interpretações, Orientações, Comunicados e Boletins. São entidades-membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, exceto:
 a) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 
b) Comissão de Valores Mobiliários.
 c) Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras.
 d) Associação Brasileira das Companhias Abertas. 
e) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
Questão:
04a Questão (Contábeis CHESF Cesgranrio 2012): O Banco Central do Brasil foi autorizado pela legislação vigente a firmar convênio com entidade autônoma que tenha por objetos o estudo e a divulgação de procedimentos de contabilidade. A entidade conveniada ao BACEN que atende aos requisitos preestabelecidos pela legislação vigente e que leva em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais é o(a)
Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Conselho Federal de Contabilidade.
c) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
d) Receita Federal do Brasil.
e) Comissão de Valores Mobiliários.
Atual Estrutura das práticas 
contábeis no Brasil
	Legislação societária brasileira 
	Lei 6.404/76
	Lei 11.638/07
	Lei 11.941/09
	Pronunciamentos do CPC, CFC, CVM, BACEN, SUSEP, ANEEL, ANATEL, ANS, etc
	48 CPC´s + CPC PME, 20 IPCS (interpretações) e OPC (orientações) 
Efeitos da criação do comitê de pronunciamentos contábeis
A criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis permitiu destravar a alavanca que impedia a evolução das normas contábeis brasileiras rumo às normas contábeis internacionais. 
A Secretaria da Receita Federal (SRF) possuía uma extraordinária influência indireta que praticamente obrigava as empresas a abandonar a aplicação correta das normas contábeis em benefício da legislação fiscal. 
 
*
Efeitos da criação do comitê de
pronunciamentos contábeis
 A seguir, um exemplo dessa influência da SRF em relação às normas contábeis.
 Em 31/12/2007, foram extraídos dos livros contábeis da Cia. Iracema as seguintes contas de resultado, com exceção das despesas com depreciação:
 
	Contas	Saldos em 31/12/2007 (em $1.000)
	Vendas	200.000,00
	ICMS s/vendas	 22.000,00
	Devoluções de vendas	 8.000,00
	CMV	 68.000,00
	Despesas com multas de trânsito	 5.000,00
	Ganhos com o MEP	 3.000,00
*
Efeitos da criação do comitê de
pronunciamentos contábeis
Sabendo-se que a Cia. Iracema possuía uma máquina adquirida por 120.000.000,00, utilizada de forma contínua, a administração da empresa adotou o método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação. A vida útil da máquina segundo a Cia. Iracema era de 15 anos, enquanto que a vida útil para fins fiscais definida pela Receita Federal era de 10 anos. Supondo uma alíquota hipotética de IR no montante de 30%, devido a influência indireta da SRF, a Cia. Iracema optou por divulgar em suas demonstrações contábeis um lucro líquido no montante de 61.000.000,00. 
Nota: Os dividendos segundo o estatuto, corresponde a 50% do lucro líquido. 
( ) Certo ( ) Errado:
 
*
Solução:
A fórmula da depreciação para o método das quotas constantes é:
A fórmula da depreciação para o método das quotas constantes é:
 
*
Conclusão, a Cia. Iracema devido à forte influência da SRF que permitia que a depreciação fiscal desse mesmo equipamento fosserealizada em apenas 10 anos, a empresa registrava a depreciação pelo limite determinado pelo Fisco, ou seja, no montante de 12.000.000,00 ao ano, para não perder o direito à dedutibilidade fiscal da parcela não contabilizada no e-Lalur, que nesse caso seria de 4.000.000,00 ao ano.
 
*
*
Obs: No E-lalur As multas indedutíveis são adições e o os ganhos com MEP são exclusões
*
*
*
A empresa observando as normas contábeis de depreciação:
 obteria uma depreciação dedutível para fins de IR no montante de 8.000.000,00, que resultaria em um IR a pagar no valor de 28.200.000,00.
Enquanto que se a empresa observasse as normas fiscais de depreciação, obteria uma depreciação dedutível para fins de IR no montante de 12.000.000,00, que resultaria em um IR a pagar no valor de 27.000.000,00.
Portanto, ao invés de a empresa publicar as demonstrações contábeis sem influência da SRF, era publicada as demonstrações contábeis com influência da SRF que geravam informações não condizentes com a verdadeira realidade da empresa, e que resultavam em riscos para os tomadores de decisões, como os controladores, investidores e credores, pois eles recebiam demonstrações contábeis em desacordo com as normas contábeis.
 
*
*
*
Alterações Profundas na Contabilidade
 Brasileira 
Lei11.638/07, Lei 11.941/09 e os pronunciamentos do CPC
Nas Demonstrações contábeis 
a partir de 1º de janeiro de 2008 para grandes empresas
e pelo ITG1000 1º de janeiro de 2012 para as PMES 
 
*
Obrigado!

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