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Aula 03 - Gestão de Custos e Formação de Preço

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1 
 
 
 
Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
 
 
 
 
Gestão de Custo e Formação de Preço 
 
UNIDADE I - Custos 
 
 
 
 
Prof. MSc. Fernando Cabral de Melo Neto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2016 
2 
 
 
 
Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
1. A importância da gestão de custos 
Com a abertura do mercado nacional e a entrada do Brasil na 
competição global, associado aos avanços tecnológicos e a proliferação de 
produtos, as empresas se veem num clima de concorrência crescente e 
acirrada, onde são forçadas a se aprimorarem para poder sobreviver no 
mercado. Nesse contexto, as empresas se empenham para obter vantagem 
competitiva, implementando diversas ações de melhorias que contribuem para 
atingir as metas e objetivos organizacionais. 
Segundo Carneiro, Saito, Azevedo e Carvalho (2004) um dos fatores 
vitais dessas vantagens competitivas está relacionado à política de formação 
dos preços de seus produtos/serviços, uma vez que, num modelo de mercado 
aberto, o preço passa a ser efetivamente um regulador entre a oferta e a 
procura. 
No ambiente de mercado atual, a adequada determinação de preços de 
venda é questão fundamental para a sobrevivência e o crescimento das 
empresas, independentemente de seu porte e de sua área de atuação. Desta 
forma as empresas necessitam adotar uma política eficiente de preços, para 
que desta forma venham a atingir seus objetivos de lucro, desenvolvimento e 
crescimento ao longo de sua existência. Segundo Assef (1997), as políticas de 
preço devem ser complementadas com a análise dos custos e despesas gerais 
da empresa. Assim, os custos e despesas desempenham um papel 
fundamental para a formação do preço. 
Os primeiros indícios arqueológicos da existência e evolução da 
contabilidade datam entre os anos 8000 e 3000 a.C., cuja mensuração e 
controle eram feitos por um sistema rudimentar, constituído de pequenas fichas 
de barro de formas variadas. Com o surgimento da escrita, a comunicação 
contábil ficou aperfeiçoada. 
Assef (1997) aponta que os fundamentos contábeis, na era mercantilista, 
séculos XVI e XVIII, deram suporte a contabilidade financeira. Na Revolução 
Industrial, período de 1760 até 1860, originou a Contabilidade de Custos, como 
complemento da Contabilidade Financeira. No início do século XX, 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
principalmente após 1929, vicejou nos meios contábeis e empresariais a 
Contabilidade Gerencial. Busca-se com frequência delimitar as áreas de 
aplicação da Contabilidade Financeira e da Contabilidade Gerencial. 
Esses limites, para fins de gestão, não estão definidos. Ambas se 
complementam e se completam. A gestão de custos, todavia, encontra-se além 
das técnicas tradicionais da contabilidade. Sob o enfoque contábil, os custos 
podem ser analisados como Custo Contábil e Custo Gerencial. 
O Custo Contábil, subordinado a Contabilidade Financeira, está 
disciplinado por normas legais técnicas (princípios contábeis), fiscais (aplicação 
das leis) e societárias (fatos passados e rigidez formal). O Custo Gerencial, 
embora não objetive desrespeitar as leis, não está vinculado a elas. 
Compromete-se com a eficiência pela redução dos gastos, através de estudos 
e análises voltados para a mudança de processos, gestão financeira adequada 
e para o atendimento de questões especiais relacionadas com a logística do 
atendimento correto aos clientes. 
Para muitos despesas e custos significam a mesma coisa. Segundo 
Maher (2001), custo é o gasto, ou seja, o sacrifício financeiro que a entidade 
arca no momento da utilização dos fatores de produção para a realização de 
um bem ou serviço ou recursos empregados em sua atividade final. Os custos 
podem ser entendidos conforme o segmento da entidade. Desta forma 
entende-se que os custos são medidas monetárias gastas na produção durante 
o processo de fabricação ou atividade fim. 
 
2 Custos como elemento estratégico 
As mudanças de processos e comportamentos são o foco de um plano 
estratégico elaborado e posto em prática nas empresas. O perfil dos mercados 
de bens e serviços mostra que as empresas bem preparadas são sempre 
vitoriosas. Os bens dos incompetentes são transferidos para o patrimônio dos 
competentes. 
A boa gestão de custos tem seu grande objetivo na maximização dos 
lucros, cuja eficácia mais contundente é a conquista natural da liderança em 
4 
 
 
 
Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
custos. É esta a estratégia competitiva principal para levar uma empresa a 
conquistar mais fatias e permanência assegurada no mercado. 
As estratégias competitivas, na busca de um novo caminho para a 
empresa enfrentar o futuro, passam, inevitavelmente, pela estruturação da 
teoria do seu negócio. A análise, estudo e formulação dessas estratégias 
baseiam-se nas técnicas administrativas propostas, no início do século XX, por 
Taylor, fundamentadas na organização científica do trabalho (tarefas); por 
Mayo, concentradas nos aspectos comportamentais das pessoas (capacitação) 
e, finalmente, por Fayol, o defensor da organização científica da gestão, cuja 
eficácia obedece seis funções básicas: técnica (processo), comercial (compra e 
venda), financeira (aportar e aplicar recursos), contábil (mensurar e registar 
fatos), segurança (preservar o patrimônio e pessoas) e administrativa (planejar, 
organizar, comandar, coordenar e controlar. 
 
3 Fundamentos básicos 
3.1. As atividades econômicas 
As técnicas para apuração de custos, sejam contábeis ou gerenciais, 
são aplicáveis em todos os negócios, de um modo geral, principalmente para 
planejar, administrar e controlar as atividades econômicas resultantes de cada 
negócio que pode, resumidamente, explorar atividade industrial, comercial ou 
prestação de serviço. 
As atividades exploradas pelas empresas são as fontes geradoras de 
recursos: são as receitas resultantes das vendas de bens e/ou serviços. Essas 
atividades são conhecidas como atividades “fim”. As demais atividades das 
empresas são denominadas atividades “meio”. 
Os gastos com as atividades “fim” denominam-se “custos”. Por outro 
lado, os gastos com as atividades “meio” são conhecidos como “despesas”. Os 
controles proporcionados pelos registros contábeis dos gastos, custos e 
despesas, são a essência da Contabilidade de Custos. 
 
 
5 
 
 
 
Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
3.2 Os gastos e as atividades 
Denomina-se atividade a combinação adequada e harmoniosa de um 
conjunto de pessoas, tecnologias, recursos e métodos. 
Conceitualmente, custos são todos os gastos, em bens e serviços, 
utilizados na produção de outros bens e/ou serviços. Os gastos incorridos na 
fabricação de um produto (indústria), na compra de uma mercadoria (comércio) 
ou na prestação de um serviço (serviço) são caracterizados, tecnicamente, 
como custos, porque são gastos com a atividade “fim”. Enquanto considerados 
como custos, os valores desses gastos representam valores em bens ou 
direitos. Pode-se, então, considerar que custos são ativos que se transformam 
em ativos. 
Ainda, conceitualmente, despesas são os gastos em bens ou serviços 
utilizados, consumidos ou transferidos para se obter uma receita. Portanto, as 
despesas estão vinculadas as atividades “meio”. 
 
3.2.1 Gastos das atividades “FIM” 
Na indústria, a atividade “fim” é produzir produtos. Os gastos com a 
produção chamam-se “Custo” (custo fabril ou custo de transformação). O custo 
industrial dos produtos é a soma dos componentes de matéria-prima, mão-de-
obra diretae custos indiretos de fabricação. 
Cada componente de custo tem tratamento contábil específico, porque é 
dotado de minuciosos detalhes de ordem fiscal, econômica e administrativa. Os 
componentes de custos podem ser reunidos em dois grupos: Custos primários 
são os valores representativos da soma dos componentes de matéria-prima e 
mão-de-obra direta. Os custos de transformação são os valores da soma dos 
componentes de mão-de-obra direta. Observa-se que a transformação efetiva-
se no componente de matéria-prima. 
No comércio, a atividade “fim” é a compra e venda de mercadorias. 
Portanto, os custos, qualitativamente, são poucos e os cálculos dos custos são 
mais simples. Nos serviços, a atividade “fim” é a prestação de serviços. Os 
gastos incorridos com a prestação de serviços são de conotais diferentes das 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
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atividades industrial e comercial. Na prestação de serviços, geralmente, os 
gastos mais representativos são oriundos do trabalho do pessoal. 
 
3.2.2 Gastos das atividades “MEIO” 
Conceituou-se que os gastos com as atividades “meio” são 
denominados despesas. Para fins de gestão de custos, a segregação dos 
gastos, em custos e despesas, não dispensa o controle individual de cada 
espécie de gasto. Pelo contrário, os controles e a apuração dos custos devem 
ser abrangentes. A gestão da atividade econômica e do negócio é primordial 
para o êxito do desempenho residual das organizações. 
Além do entendimento da diferença entre custo e despesa é necessário 
entender sua classificação, que pode ser fixo e/ou variável. 
 
4. Fixo e Variável 
Custos e despesas fixos são “custos que não se alteram quando o 
volume se altera, dentro de um intervalo relevante de atividade” (Maher, 2001). 
Sardinha (1995) esclarece que “não existe Custo ou Despesa eternamente 
fixos, são fixos dentro de certos limites de oscilação da atividade a que se 
referem, sendo que, após tais limites, aumentam, mas não de forma 
exatamente proporcional, tendendo a subir em ‘degraus’”. 
Portanto, custos e despesas fixos são aqueles que independem do 
volume de produção do período, isto é, qualquer que seja a quantidade 
produzida, esses custos não se alteram. Desta forma, tanto faz a empresa 
produzir uma ou dez unidades de um ou mais produtos em um determinado 
período de tempo, pois os custos fixos serão os mesmos nesse período. 
Custos ou despesas variáveis são os que variam em função do nível de 
atividade de uma entidade. Segundo Maher (2001), os custos ou despesas 
variáveis são “os que se alteram na proporção direta da alteração no volume, 
dentro de intervalo relevante da atividade”. Portanto, custos variáveis são 
aqueles que aumentam ou diminuem, oscilando de acordo com o nível de 
produção. 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
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Exemplo 01 
A empresa de fabricação de carros paga um aluguel de um galpão 
industrial no valor de R$ 20.000,00, é um custo ou uma despesa? Ele é 
variável ou fixo? 
 
 
 
 
 
Exemplo 02 
A empresa de fabricação de pão gasta R$ 2,00 de matéria-prima por 
unidade produzida, esse gasto é um custo ou uma despesa? Ele é 
variável ou fixo? 
 
 
 
 
Além dos custos e despesas serem diferenciados em fixos e variáveis, 
estes podem ser compostos com as suas classificações juntas. Sendo 
chamados de custo e despesas mistas. Estes são os que variam de acordo 
com a produção, mas possuem uma parte fixa mesmo que nada seja 
produzido. 
Os custos mistos possuem uma parte fixa e uma parte variável usado 
diretamente no processo produtivo ou atividade fim. As despesas mistas 
possuem uma parte fixa e parte variável usado na estrutura administrativa e 
comercial da empresa. 
Os custos influenciam os preços na medida que afetam a oferta. Quanto 
menor for o custo de um produto em relação ao seu preço, maior será a 
capacidade de fornecimento por parte da empresa. No outro extremo, a 
empresa que apresenta redução de custos pode baixar seus preços, 
aumentando a procura, ou em caso de aumento de custos elevar seus preços, 
diminuindo a procura. 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
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De acordo com este entendimento, as empresas devem procurar 
diminuir seus custos e despesas, para que possam reduzir o preço final do 
produto ou serviço. A margem de um produto é a diferença entre o seu preço 
de venda e os seus custos. 
A fixação do preço de venda dos produtos é uma tarefa complexa, onde 
diversos fatores tendem a influenciar a sua determinação. Nesse contexto o 
custo de aquisição ou produção é uma variável que desempenha importante 
papel uma vez que, em condições normais, o produto não deve ser vendido por 
um valor que esteja abaixo do preço de custo. 
 
5. O objetivo 
O conhecimento e o domínio das técnicas de apuração de custos são 
fundamentais para um gerenciamento mais eficiente e eficaz de uma empresa. 
Todas as empresas devem; conhecer, administrar e controlar com muita 
propriedade os custos e despesas gerados para a produção e comercialização 
de seus produtos ou serviços. 
A formação do preço de venda do produto ou serviço está ligada 
diretamente à apuração dos custos e das despesas que por sua vez devem ser 
muito bem formatados pelo setor de contabilidade de custos da empresa. 
Objetivos do estudo da Gestão de Custos: 
a) Fornecer informações sobre a rentabilidade e desempenho de 
diversas atividades da empresa; 
b) Auxiliar no planejamento, controle e desenvolvimento das 
operações; 
c) Fornecer informações para a tomada de decisões. 
 
6. Métodos de Custeios 
O conhecimento da estrutura de custos e de impostos que estão 
relacionados ao negócio de uma instituição é muito importante para o melhor 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
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gerenciamento, racionalizando ao uso dos insumos e utilizando estas 
informações para apoiar o planejamento de curto, médio e longo prazo. 
Para melhorar o gerenciamento de custos de uma empresa, Franco 
(2000) baliza que estas devem saber o quanto de cada atividade, setor, 
consumo de matéria prima e etc. consomem dos recursos. Assim, o mesmo 
autor aponta que o custeio é a melhor forma de saber o consumo de recursos 
para o emprego da atividade fim. Custeio significa apropriação de custos. 
Assim, existem alguns métodos. 
Os sistemas de custeio de custo são projetados para acumularem o 
custo total de cada elo das atividades desenvolvidas. Assim, os custeios a 
serem estudados são: custeio por absorção, custeio por departamento, custeio 
por processo, custeio por ordem de produção, custeio padrão, custeio baseado 
em atividade e custeio da produção conjunta. 
 Custeio por absorção: é o método derivado da aplicação dos 
princípios fundamentais de contabilidade. Consiste na 
apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e 
variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens 
elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional 
interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são 
distribuídos para todos os produtos feitos. 
 Custeio por departamento: O sistema de custeio por 
departamento consiste em dividir em centros de custos, ou seja, 
os departamentos que necessitam de recursos desempenhar a 
atividade empresarial. 
 
Exemplificação 
Uma empresa constrói 2 (dois) tipos de produtos. - exemplificação 
1. Camisa polo 
2. Camisa regata. 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
Para o departamento de fabricação do produto 1 são gastos R$ 600,00 
de materiais e R$ 400,00de mão-de-obra, para o departamento de fabricação 
do produto 2 são gastos R$ 400,00 de materiais e R$ 200,00 de mão-de-obra. 
Base de rateio por departamento. 
 
 
Custeio por departamento – Exercício 01 
Uma empresa constrói 3 (três) tipos de produtos. 
1. Camisa polo 
2. Camisa regata. 
3. Jaqueta 
Para o departamento de fabricação do produto 1 são gastos R$ 1.590,00 
de materiais, R$ 395,15 de mão-de-obra e R$ 258,50 de mão-de-obra indireta, 
para o departamento de fabricação do produto 2 são gastos R$ 758,70 de 
materiais, R$ 168,50 de mão-de-obra e R$ 137,30 de mão-de-obra indireta e 
para o departamento referente ao produto 3 são gastos R$ 1.998,50 de 
materiais, R$ 986,20 de mão-de-obra e R$ 570,30 de mão-de-obra indireta. 
Base de rateio por departamento. 
 
Custeio por departamento – Exercício 02 
Uma empresa constrói 3 (três) tipos de produtos. 
1. Calça Jeans 
2. Bermuda Jeans 
3. Saia Jeans 
Para a fabricação do produto 1 são gastos R$ 1.985,75 no departamento 
de materiais, R$ 1.685,20 no departamento de mão-de-obra e R$ 268,55 no 
departamento de acabamento, para o produto 2 são gastos R$ 978,50 no 
departamento de materiais, R$ 987,50 no departamento de mão-de-obra e R$ 
77,82 no departamento de acabamento, para o produto 3 são gastos R$ 789,85 
no departamento de materiais, R$ 2.150,00 no departamento de mão-de-obra e 
R$ 570,30 no departamento de acabamento. 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
Base de rateio por departamento. 
 
 
 
 
Custeio por departamento – Exercício 03 
Uma empresa possui 4 (quatro) departamentos de fabricação para os 
seguintes produtos: 
1. Camisa de futebol 
2. Short de futebol 
3. Caneleira de futebol 
4. Meia de futebol 
Para o produto 1 são gastos R$ 4.685,75 de materiais, R$ 2.150,00 de 
mão-de-obra e R$ 268,55 de mão-de-obra indireta, para o produto 2 são gastos 
R$ 1.155,39 de materiais, R$ 1.137,50 de mão-de-obra e R$ 155,55 de mão-
de-obra indireta e para o produto 3 são gastos R$ 587,35 de materiais, R$ 
754,29 de mão-de-obra e R$ 71,32 de mão-de-obra indireta e para o produto 4 
são gastos R$ 289,85 de materiais, R$ 467,35 de mão-de-obra e R$ 33,57 de 
mão-de-obra indireta. 
Base de rateio por departamento. 
 
 Custeio por Processo: Este sistema é normalmente empregado 
quando a empresa utiliza-se de uma produção em massa, ou 
seja, várias unidades de um ‘mesmo produto’, ou ainda, por 
etapas de fabricação, porém mantendo a homogeneidade. É o 
sistema em que os custos são acumulados por processo, isto é, 
de acordo com cada etapa de fabricação. 
Custeio por Processo - Exemplificação 
Uma empresa fabrica camisas Polo e possui uma estimativa de gasto 
em seus processos os seguintes valores: 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
1. Compra de matéria prima: R$ 45,00; 
2. Corte de tecido (matéria prima): R$ 115,00 
3. Costura do tecido (matéria prima): R$ 215,00 
4. Acabamento (produto acabado): R$ 75,00 
Base de rateio por processo. 
 
Custeio por processo – Exercício 01 
Uma empresa comercializa batata frita em seus processos de 
comercialização é seguido por essas etapas. 
São gastos nos processos de: compra do produto R$ 212,50, 
preparação da batata R$ 333,68, fritura R$ 679,95, confecção da embalagem 
R$ 498,25. 
Base de rateio por processo de elaboração. 
 
Custeio por processo – Exercício 02 
Uma empresa fabrica carros. São gastos: 
Compra de tinta: R$ 1.158,20 
Compra da carrocerias: R$ 3.789,50 
Compra de pneu (jogo com 5): R$ 1.250,35 
Compra do motor: R$ 2.978,68 
Compra do estofado: R$ 1.987,50 
Compra dos aros 15” (jogo com 5): R$ 1.855,75 
Compra de parafusos e porcas: R$ 950,00 
Base de rateio por processo (consumo no processo de compra). 
 
 Custeio por ordem de produção: É um sistema utilizado quando 
são fabricados vários produtos diferenciados em cada período. É 
também chamado de Custo por Encomenda. 
 
Exemplificação 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
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E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
Uma empresa fabrica móveis projetados (planejados), um dos pedidos 
realizados foi a construção de um armário para cozinha, seus gastos foram 
divididos desta forma: 
1. Compra de matéria prima: R$ 675,75 
2. Contratação de mão-de-obra: R$ 680,00 
3. Compra de equipamentos: R$ 315,55 
Base de custeio por ordem de produção 
 
Custeio por ordem de produção – Exercício 01 
Uma empresa de reformadora de veículos encontra-se com três carros 
para serem reformados com pintura e funilaria, para isso é necessário compra 
alguns materiais (para os três carros), são eles: 
1. Compra de tinta: R$ 857,35 
2. Compra de material de pintura: R$ 385,25 
3. Contratação de pintor: R$ 1.350,00 
4. Contração de pessoal de apoio: R$ 650,00 
Base de custeio por ordem de produção 
 Custeio padrão: É um custo predeterminado para a produção de 
uma unidade, ou de um certo número de unidades do produto, 
durante um determinado período no futuro próximo. 
Exemplificação 
Uma empresa produz 4.000 unidades de um referido produto onde foram 
gastos R$ 7.501,25, contudo foi estipulado que seus custos deveriam ser de 
R$ 7.250,00. 
Base de custeio padrão. 
 
Custeio padrão – Exercício 01 
Uma empresa produz 1.700 unidades de um referido produto onde foram 
gastos R$ 11.648,48, contudo foi estipulado que seus custos deveriam ser de 
R$ 12.123,00. 
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Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
Base de custeio padrão 
 
 
 
 
 Custeio por atividade: Determina que atividades consomem os 
recursos da empresa, agregando-as em centros de custos por 
atividades. 
Exemplificação 
Uma empresa fabrica móveis projetados (planejados), um dos pedidos 
realizados foi a construção de um armário para cozinha, seus gastos foram 
divididos desta forma: 
1. Planejamento da estrutura: R$ 250,00 
2. Compra de matéria prima: R$ 758,65 
3. Montagem: R$ 905,35 
Base de custeio por ordem de produção 
 
Custeio por atividade – Exercício 01 
Uma empresa fabrica móveis projetados (planejados), um dos pedidos 
realizados foi a construção de um closet, seus gastos foram divididos desta 
forma: 
1. Planejamento da estrutura: R$ 275,00 
2. Compra de matéria prima: R$ 1.758,65 
3. Processamento da matéria prima: R$ 742,05 
4. Montagem: R$ 952,40 
5. Manutenção pós montagem: R$ 125,00 
Base de custeio por ordem de produção 
 
 Custeio de produção conjunta: É um sistema utilizado quando são 
fabricados vários produtos com o mesmo insumos. 
Exemplificação 
15 
 
 
 
Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
Uma empresa fabrica 2 (dois) produtos: 1. Camisa regata; 2. Camisa 
polo. 
Para a camisa regata (produto 1) são usados 75% dos insumo A e 25% 
do insumo B, para a camisa polo (produto 2) são usados 25% do insumo A e 
75% do insumo B. 
Na compra de matéria prima A foram gastos R$ 495,45 e para o produto 
B R$ 985,55. 
Base de custeio é produção conjunta. 
 
 
Custeio produção conjunta – Exercício 01 
Uma empresa fabrica 3 (três) produtos: 1. Calça jeans; 2. Bermuda 
jeans; 3. jaqueta jeans. 
Para a calça (produto 1) são usados 55% dos insumo A e 25% do 
insumo B, para a bermuda (produto 2) são usados 25% do insumo A e 5% do 
insumo B e para a jaqueta (produto 3) são usados 20% do insumo A e 70% do 
insumo B. 
Na compra de matéria prima A foram gastos R$ 1.125,89 e para o 
produto B R$ 2.678,52. 
Base de custeio por produção conjunta. 
 
Vale acrescentar, ainda, que este trabalho reconhece a importância dos 
custos e tributos para a formação do preço como “arma” competitiva no 
ambiente de negócioem constante mudança e altamente competitivo. Assim, 
as empresas devem promoções ações de redução de custos e gerenciar o 
desenvolvimento dos preços a partir dos impostos, custos e despesas visando 
atingir seus objetivos e metas organizacionais e consequentemente 
contribuindo para seu desenvolvimento. 
 
7. Gestão estratégica de custos 
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A expressão “Gestão Estratégica de Custos” vem sendo utilizada nos 
últimos tempos para designar a integração que deve haver entre o processo de 
gestão de custos e o processo de gestão da empresa. Entende-se que essa 
integração é necessária para que as empresas possam sobreviver em um 
ambiente de negócios crescentemente globalizado e competitivo. 
Esse ambiente de competitividade global ganhou força principalmente a 
partir de meados da década de 70, quando empresas orientais passaram a 
concorrer mais fortemente em mercados ocidentais. No Brasil, esse fenômeno 
vem ocorrendo, principalmente, a partir da década de 90, em razão da maior 
abertura ao mercado externo. 
Além da abertura de mercados, observa-se, também, o advento da 
utilização de modernas tecnologias de produção e de gestão empresarial. Para 
sobreviver nesses mercados cada vez mais competitivos, a empresa precisa 
perseguir e alcançar altos níveis de qualidade, eficiência e produtividade, 
eliminando desperdícios e reduzindo custos. Assim, é necessário que os 
gestores recebam informações precisas e atualizadas para um apoio eficaz ao 
processo decisório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
ASSEF, Roberto. Guia prático de formação de preços: aspectos 
mercadológicos, tributários e financeiros para pequenas e médias empresas. 
Rio de Janeiro: Campus, 1997. 
CARNEIRO, Jorge M. T.; SAITO, Cláudio Sunao; AZEVEDO, Hélio Moreira de 
& CARVALHO, Luiz Celso Silva de. Formação e administração de preço, Rui 
de Janeiro, Editora FGV, 2004. 
FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
MAHER, M. Contabilidade de Custos: Criando valor para a administração. 
São Paulo: Atlas, 2001. 
SARDINHA, José Carlos. Formação de preço: a arte do negócio. São Paulo, 
Makron, 1995. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gestão de Custo e Formação de Preço 
 
UNIDADE II – Formação de Preço 
 
 
 
 
Prof. MSc. Fernando Cabral de Melo Neto 
 
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2016 
1. O ambiente de negócios e estratégia competitiva 
empresarial 
 O preço é um elemento muito estudado dentro do Mix de Marketing, 
também chamado de Composto de Marketing ou ainda de 4 P´s., que consiste 
em um conjunto de pontos para os quais as organizações devem estar atentas 
se desejam se torna mais competitiva. O composto é dividido em 4 seções, que 
são: 
• Produto do inglês product: tudo o que se refere ao produto ou 
serviço em si, como formulação física, características, produção, 
qualidade, marca, design, embalagem e etc.; 
• Preço do inglês price: política de preços, descontos, e formas e 
prazos de pagamento; 
• Praça do inglês place; tarefas necessárias para apresentar o 
produto ou serviço ao cliente, para que ele possa comprá-lo e 
consumi-lo, isto envolve canais de distribuição, locais, estoque, 
transporte e outros. 
• Promoção do inglês promotion: todas as tarefas de comunicação 
que visam promover o consumo do produto ou serviço, tais como a 
promoção de vendas, força de vendas, marketing direto, 
propaganda e etc. 
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O preço é uma variável muito importante para as estratégias 
empresariais, assim tradicionalmente o preço tem funcionado como um dos 
principais determinantes na decisão de compra fazendo parte do marketing mix 
que produz receita (os demais produzem custos), sendo o elemento mais 
flexível dentre as outras variáveis, pois pode ser alterado com mais rapidez. 
Uma estratégia de preço mal feita pode levar um produto de excelentes 
qualidades ou atributos ao fracasso total. 
O preço está presente em todas as atividade mercadológicas, embora 
sob diversas nomenclaturas, são elas: mensalidade da escola, faculdade, 
universidade e etc., aluguel de imóvel ou veículo, honorários pagos a 
advogados ou consultores, diárias pagas a diaristas, passadeiras babas e etc., 
pedágio, seguros, tarifas e etc., ou seja, o preço encontra-se em tudo o que 
estamos querendo adquirir. 
Contudo, nem todas as empresas lidam bem com as ferramentas para a 
adequação de preço, assim entre os erros mais comuns apontados por Kotler 
(2000) cabe citar: 
 A ênfase exagerada nos custos; 
 O não estabelecimento de preços diferentes para os diversos 
segmentos trabalhados; 
 A falta de percepção do mercado; 
 A incoerência do preço com os demais compostos de marketing 
(produto, praça e promoção); 
 O não estabelecimento de preços diferenciados para os diferentes 
produtos; e 
 A falta de revisão mais frequente nos preços. 
A capacidade das empresas estabelecerem adequações de preços 
ganha ainda mais importância quando se observa as transformações que a 
encomia vem passado, sobre tudo nas últimas décadas. Assim vale ressaltar 
que estes acontecimentos vêm ocorrendo devido à ampla abertura dos 
mercados, a globalização e acima de tudo o acesso a informações por parte 
dos clientes no que tange a oferta de produtos e serviços. Desta forma com 
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maior facilidade dos consumidores em pesquisar e comparar preços (graças à 
internet) vem aumentando muito o “poder” dos mesmos. 
A liberdade das empresas para fixar preços é também condicionada por 
diversas variáveis do macro ambiente, tais como: inflação, taxa de juros, ações 
de órgãos de defesa do consumido e políticas fiscais e tributária. 
Hoje é possível observa que nos dias atuas a falta de tempo por parte 
dos clientes e consumidores vem sendo cada vez mais alta, assim procura-se 
cada vez maior comodidade abre espaço para que as empresas explorem 
novos conceitos de produtos e serviços, e assim tornarem seus consumidores 
cada vez menos sensível ao preço. 
Dentro de todos esses aspectos as decisões de preço devem ser 
coerentes com as demais decisões de marketing e com as orientações 
estratégicas da empresa, contribuindo assim para o reforço do posicionamento 
de mercado almejado pela empresa. 
Antes de lançar ou modificar um produto, realizar a comunicação e 
definir os canais de distribuição, os profissionais devem analisar o ambiente de 
negócio, podendo recorrer a uma pesquisa ou ainda usar de diversas técnicas 
para melhor conhecer as necessidades e os desejos dos clientes. 
Conduto, quando o assunto é o preço, muitos se voltam apenas para os 
custos, esquecendo que também o preço deve fazer parte da estratégia 
empresarial. Na pratica, muitos preços ainda são definidos sem se considerar 
as mudanças de mercado, a entrada de concorrentes, a variação dos tipos de 
produtos (produtos substitutos), o comportamento dos consumidores e 
principalmente, a estratégia competitiva definida pela empresa. 
Por exemplo: no Brasil em muitas lojas de roupas, padarias e 
supermercados, o preço é resultado da negociação com fornecedores e da 
simples aplicação de um fator multiplicador,de origem muitas vezes 
desconhecida, sobre o preço de aquisição dos produtos. Mas não deveria ser 
assim. Segundo Sadinha (1995), a determinação de preço requer cuidadosos 
estudos de mercado, da concorrência e de fatores internos e externos a 
empresa, de modo a resultar num valor coerente com a estratégia do negócio. 
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O conhecimento de mercado é algo essencial à empresa numa época 
em que as pessoas buscam cada vez mais obter valor em suas decisões de 
consumo. Assim, é preciso conhecer o significado do preço para o comprador, 
ou seja, conhecer melhor o comportamento de compra dos compradores em 
seus segmentos. Os compradores têm seus referenciais de preço, mas não 
estão sempre procurando a melhor razão preço/qualidade: fatores como 
conveniência e marca, também influenciam a percepção do valor da transação 
para os compradores. 
 No mercado, não são raras as situações em que o preço é 
injustamente apontado como a principal causa da queda nas vendas. Na 
empresa, os primeiros a se manifestar são os vendedores. Algo muito comum é 
sempre escutar “o comprador diz que o preço está alto” ou ainda “a 
concorrência oferece o mesmo produto pelo menor preço”. Surge então a 
seguinte questão: QUAL O SIGNIFICADO DO PREÇO PARA O 
COMPRADOR? Segundo Engel, Blackwell e miniard (1986), existe uma faixa 
definida de preço, o chamado preço referencial, que consiste na faixa de preço 
que as pessoas pode pagar por um produto. Essa faixa de preço aceitável 
pode ser resultado de preços verificados ou pagos por esse produto no 
passado, da percepção do preço de seus componentes e do preço praticado 
pelos concorrentes. 
Os compradores nem sempre estão procurando os menores preços ou a 
melhor razão preço/qualidade, buscam também fatores como marca, 
referências, localização do ponto de venda, condições de pagamento, 
descontos e etc. 
Na verdade, mais do que discutir o conceito de caro ou barato, é 
importante entender o como o cliente percebe o valor da transação. Durante o 
processo de compra, o consumidor passar por etapas de compreensão, 
percepção e juízo de valor em relação a dois pontos: 
 A oferta da empresa: na forma de produto ou serviço, visualizado 
os benefícios que ele está obtendo; 
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 O custo da transação: a maneira a qual se processa a transação, 
podendo culminado em dinheiro, esforço, tempo e etc. 
O confronto desses valores gera a percepção do valor de compra. 
Na definição de preço, as empresas precisam realizar uma minuciosa 
análise sobre os diversos tipos de compradores e fatores que determinam suas 
percepções e contribuem para seu juízo de valor. O preço, assim como o 
produto e a comunicação devem ser trabalhados de forma que o cliente 
perceba o melhor valor de compra. 
O comportamento de compra do consumidor segundo Kotler (2000), é 
influenciado por alguns fatores, são eles: 
 Culturais; 
 Sociais; 
 Pessoais; e 
 Psicológico. 
A análise desses fatores é fundamental para a definição de preço. Os 
valores, costumes e crenças transmitidos pela família e a sociedade 
influenciam a forma pela qual um indivíduo consome um produto e avalia seu 
preço. 
Assim podemos citar com exemplo, uma criança que seja educada na 
filosofia da economia de recursos financeiros para imprevistos futuros tende a 
escolher o produto em função, principalmente do preço. Já outra que seja 
educada dentro de confortos excessivos e o status irá adquirir produtos caros e 
não é raro, ultrapassar seu orçamento. 
Da mesma forma, fatores pessoais também interferem nas decisões de 
compra e, consequentemente, no preço. Pessoas com diferentes idades, 
ocupações, condições econômicas e personalidade têm necessidades e 
desejos distintos. 
Muitos consumidores acreditam que existe uma relação direta entre 
qualidade do produto e o preço. Segundo esse raciocínio, quanto maior o 
preço, maior a qualidade percebida. Churchill e Peter (2000) afirmam que, para 
melhor compreender os fatores psicológicos envolvidos no preço, além de 
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utilizá-lo como indicador da qualidade do produto, cabe formular as seguintes 
perguntas: 
 Os clientes serão atraídos por preço quebrador, como R$ 4,99 em 
vez R$ 5,00 ou R$ 199,80 em vez de R$ 200,00?; 
 O prestigio da marca levaria o cliente a pagar um preço mais 
elevado?; 
 Quanto os clientes estão dispostos a pagar pelo produto? 
 Preferem menor preço? 
 O que priorizam conveniência ou atendimento? 
Ainda é possível acrescentar outras questões, tais como: numa compra, 
que componentes de valor os compradores buscam? Poderia ser o menor 
preço, conveniência, atendimento, diferenciação do produto, ou ainda tudo isso 
junto, ressaltando a ênfase em alguns fatores que estejam em prioridade na 
estratégia da empresa. 
Além dos fatores vale ressaltar que existem três tipos de compras 
básicas, são elas: 
• Compras planejadas: se iniciam com o reconhecimento de um 
problema, passando pela busca de informações e avaliação das 
alternativas de compra até a decisão de consumir; 
• Compras semi-planejadas: ocorre quando se planeja para 
comprar algo, e em seu ato compra-se outros produtos não 
planejados; e 
• Compras não planejadas (compras por impulso): ato de compra 
realizado sem que se tenha reconhecido previamente um 
problema ou que se tenha formado uma intenção de compra 
antes de entrar na loja. Ou seja, é uma compra sem 
planejamento. Além disso, a compra por impulso tende a ocorrer 
sem que a pessoa se importe muito com as consequências da 
decisão. 
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No ato de comprar, e de suma importância considerar o envolvimento do 
cliente no momento de sua compra. Desta forma pode-se considerar dois 
momentos: 
 Alto envolvimento do cliente: Geralmente ocorre com produtos 
de maior valor financeiro (geralmente bens duráveis). 
 Baixo envolvimento do cliente: Geralmente ocorre com produtos 
de baixo valor financeiro (produtos não duráveis). 
A busca por informações mais detalhadas sobre o produto e serviço 
oferecido, percorrer mais pontos de venda na pesquisa de preço e realiza 
análises mais elaboradas em relação ao custo/benefício de cada oferta. Neste 
caso o preço é fator relevante para a aquisição. 
Tendo em vista o fator preço, surge o primeiro questionamento 
fundamental em uma relação de preço e cliente: os clientes são sensíveis ao 
preço? Antes de se responder a essa pergunta é necessário o entendimento 
sobre sensibilidade, assim a sensibilidade ao preço está relacionada à 
resistência que o consumidor apresenta para adquirir um bem ou serviço, visto 
que, o preço praticado não estaria de acordo com a sua percepção ou 
expectativa, ao passo que, a disposição a pagar significa o comportamento 
oposto, de forma que o consumidor tende a adquirir o bem ou serviço 
independente do preço praticado. 
As organizações procuram atender ao novo perfil do consumidor, 
prestando atendimento personalizado, tratando-o como se fosse o único 
cliente, e este, por sua vez, já está sendo caracterizado como consumidor 
global, buscando produtos globais fornecidos por empresas globalizadas. O 
fato é que é possível notar que o mundo abraça o propósito de integrar as 
economias de seus países, elevando sua interdependência. 
 
2. DETERMINAÇÃO DE PREÇO 
As empresas lidam com a determinação de preço de várias maneiras. 
Nas pequenas empresas em geral são determinados pelos seus dirigentes. 
Nas grandes, gerentes de divisão e de produto seincubem da tarefa. E até 
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mesmo nessas organizações a alta administração determina os objetivos e as 
políticas gerais de preços e, muitas vezes, aprova os preços sugeridos pelos 
níveis mais baixos na hierarquia gerencial. 
Em setores em que a determinação de preço é um fator-chave (como os 
setores aeroespaciais, ferroviário e de petróleo), as empresas frequentemente 
dispõem de um departamento para realizar essa tarefa ou para auxiliar na 
execução. Esse departamento fica subordinado ao departamento de marketing, 
finanças ou ainda à alta administração. 
De modo geral o estabelecimento do preço varia a depender do porte da 
empresa, Empresas de pequeno porte ou também chamadas de micro e 
pequena empresas o preço é determinado pelos pelo dirigente (donos), já em 
empresas de grande porte (Médio e grande) tal feito é realizado pelos gerentes 
de divisão ou departamento especializado. 
Carneiro, Saito, Azevedo e Carvalho (2004) ratificam que na maioria das 
empresas, a política de preços é construída pelo gerente de vendas ou 
comercial, quase sempre com o aval de um superior, seja ele um diretor ou o 
próprio dono. Mas isso não é o bastante para garantir que as decisões 
relevantes de preço sejam tomadas na alçada dos líderes. 
Tabelas de preços construídas com um preço básico e um desconto 
máximo permitido delegam ao vendedor uma grande autonomia de decisão. 
Dessa forma, o vendedor irá utilizar o preço pelo critério de alcançar a sua 
meta de vendas. Na prática, os clientes de negociação mais difícil recebem as 
melhores condições, como também o final do mês tem preços mais baixos que 
o início. 
É certo, que os melhores vendedores desenvolvem critérios melhores, 
principalmente baseados em volume. Contudo, essa não é a situação padrão. 
O que se vê é o mesmo cliente comprando com preços diferentes, ao longo do 
mês, para as mesmas quantidades. O mercado fica sem referencial de preço, 
dependendo de fatores que nada tem a ver com obter a melhor rentabilidade, o 
grande objetivo de uma boa política de preços. 
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Assim, ressalta-se segundo Assef (1997) que os principais erros 
cometidos no estabelecimento do preço são: 
• Não rever os preços com suficiente frequência para capitar 
mudanças de mercado. 
• Determinar preços independentemente do restante do mix de 
marketing. 
• Não mudar o preço de acordo com o segmento de mercado. 
 Mesmo autor afirma que afirma que determinar o preço é uma tarefa 
árdua e a cada dia se torna mais difícil. 
O estabelecimento do preço de venda é uma decisão estratégica para 
conquista de mercado e geração de margens de lucro que permitam a 
sobrevivência da empresa e seu crescimento. Para isso, é necessário conhecer 
as técnicas contábeis, o processo produtivo e suas interações de valor, o 
potencial de mercado e barreiras levantadas pelos concorrentes, à aceitação 
ou rejeição de ações promocionais, o ponto de equilíbrio empresarial, entre 
outros detalhes estratégicos. 
Para determinação de preço é necessário que a empresa leve em 
consideração diversos fatores. Kotler (2006) aponta que a empresa deve 
atentar para 6 passos básicos para o estabelecimento do preço, são eles: 
1º Passo: Seleção do objetivo da determinação de preços 
 A empresa decide onde deseja posicionar seu produto no mercado. 
Quanto mais claro seus objetivos quanto ao posicionamento de mercado será 
mais fácil a determinação de preço. Por meio da determinação de preço, uma 
empresa pode perseguir qualquer um dos cinco objetivos principais: 
sobrevivência, maximização do lucro atual, maximização da participação de 
mercado, desnatamento máximo de mercado ou liderança na qualidade do 
produto. 
• Sobrevivência: Trata-se de um objetivo de curto prazo. O preço 
baixa diminuindo a margem de retorno contudo cobrindo todos 
os custos e despesas fixas e variáveis. 
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• Maximização do lucro atual: A empresa determina um preço 
para obtenção de lucro máximo, para isso ela estima a demanda 
e os custos e despesas fixas e variáveis. 
• Maximização da participação de mercado: A empresa determina 
um preço menor acreditando no ganho do mercado baseado no 
volume de venda. 
• Desnatação máxima do mercado: O preço praticado é elevado 
por se tratar de algo novo no mercado, com a passar do tempo o 
preço vai diminuindo. 
• Liderança na qualidade do produto: O preço praticado é elevado 
por se caracterizar de alto nível de qualidade, gosto e status 
percebido. 
2º Passo: Determinação da demanda 
Em uma situação normal, demanda e preço são inversamente 
proporcionais. Porém existem situações em que acontece o contrário. Assim, é 
preciso tentar identificar o quanto o preço é importante e influenciador da 
demanda. 
Existem alguns fatores que podem ajudar a compreender a sensibilidade 
ao preço por parte dos clientes, são eles: 
• Produto exclusivo 
• Consciência da existência de substitutos 
• Dificuldade de comparação 
• Dispêndio total (valor do produto em relação à renda do 
comprador) 
• Benefício final 
• Custo compartilhado (parte do custo é assumida por terceiros) 
• Preço-qualidade (qualidade, prestígio, status e etc.) 
3º Passo: Estimativa de custo 
A demanda estabelece um teto para o preço que a empresa pode cobrar 
por seu produto. Os custos determinam o piso (preço mais baixo a ser 
cobrado). Deste modo, a empresa almeja cobrar um preço que cubra todos os 
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seus custos e despesas fixas e variáveis relacionados ao negócio e ainda obter 
um retorno justo (lucro). 
• Custos fixos: São os fatores monetários fixos de produção ou 
atividade fim. 
• Custos variáveis: São os fatores monetários variáveis de 
produção ou atividade fim. 
• Despesas fixas: São os fatores monetários fixos de com a 
estrutura administrativa e comercial da empresa. 
• Despesas variáveis: São os fatores monetários variáveis com a 
estrutura administrativa e comercial da empresa. 
4º Passo: Análise de custos, preços e ofertas dos concorrentes 
A empresa deve analisar os preços e as ofertas feitas pela concorrência, 
caso verifique que o concorrente tenha vantagens seu preço deve ser menor (o 
inverso é verdadeiro). 
5º Passo: Análise de custos, preços e ofertas dos concorrentes 
De maneira conceitual, segundo Kotler (2004) o preço é o valor que 
deverá cobrir o custo direto e indireto da mercadoria/produto/serviço, as 
despesas variáveis, como impostos, comissões, etc., As despesas fixas, ou 
seja, aluguel, salários, pró-labore, etc., e ainda, sobrar um lucro líquido 
adequado. 
Existem basicamente seis métodos de formação de preço, são eles: um 
que é usando informalmente, markup, retorno alvo, preço de valor percebido, 
preço de mercado e preço de leilão. 
Preço usando informalmente leva em consideração aspectos de 
estimativas de custos e despesas e margem de lucro para a formação do preço 
de venda do produto/serviço. Ou seja, soma-se custos e despesas fixas e 
variáveis, dividindo pela quantidade, soma-se com a margem de lucro. 
Prática 01 – Composto de preço (usando informalmente). 
A Benta Ltda. empresa especializada na comercialização de peças 
automotivas adquiriu um novo produto (disco de freio de carbono) para seu 
portfólio de produtos. A Benta lhe contratou para estabelecer o preço de venda 
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do produto, onde foi disponibilizado algunsdados para que se estabeleça o 
mesmo. 
A empresa possui em quadro funcional administrativo 8 (oito pessoas) 
que geram uma despesa fixa de R$ 8.000,00 e as despesas variáveis são na 
ordem de R$ 3.000,00. Seus custos fixos com 12 vendedores representam R$ 
22.500,00 e seus custos variáveis 15% sobre o custo fixo. A organização 
pretende vender 1.000 unidades por mês e obter um lucro sobre o produto de 
25%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prática 02 – Composto de preço (usando informalmente). 
A Cosmo Ltda. empresa especializada na comercialização de peças 
modulares adquiriu para seu portfólio de produtos uma nova mercadoria. 
Informações preliminares sobre o novo produto. A empresa possui em 
quadro funcional administrativo 14 que geram uma despesa fixa de R$ 
14.060,00 e as despesas variáveis são na ordem de R$ 5.650,00, seus custos 
fixos com 12 vendedores representam R$ 24.150,00 e seus custos variáveis 
estão na ordem de R$ 5.650,00. A organização pretende vender 17.500 
unidades por mês e obter um lucro sobre o produto de 60%. 
 
 
 
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Prática 03 – Composto de preço (usando informalmente). 
A Carmen S/A. empresa especializada na comercialização de roupas 
femininas adquiriu para seu portfólio de produtos uma nova mercadoria. 
Informações preliminares sobre o novo produto. A empresa possui em 
quadro funcional administrativo 6 que geram uma despesa fixa de R$ 4.850,00 
e as despesas variáveis são na ordem de 15% sobre as despesas fixas, seus 
custos fixos com 10 vendedores representam de venda são de R$ 16.500,00 e 
seus custos variáveis representam 25% sobre o custos fixos. A organização 
pretende vender 2.500 unidades por mês e obter um lucro sobre o produto de 
45%. 
 
 
 
 
 
Prática 04 – Composto de preço (usando informalmente). 
A Carmen S/A. empresa especializada na comercialização de roupas 
femininas adquiriu para seu portfólio de produtos uma nova mercadoria. 
Informações preliminares sobre o novo produto. A empresa possui em 
quadro funcional administrativo 7 que geram uma despesa fixa de R$ 3.550,00 
e as despesas variáveis são na ordem de 17% sobre as despesas fixas, seus 
custos fixos com 9 vendedores representam de venda são de R$ 17.800,00 e 
seus custos variáveis representam 23% sobre o custos fixos. A organização 
pretende vender 2.600 unidades por mês e obter um lucro sobre o produto de 
32,5%. 
 
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Preço Markup é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço 
para a formação do preço de venda, sendo mais usada por empresas que 
vendem seus produtos esperado a comercialização de todas as unidades nos 
custos. 
É calculado através de duas expressão: uma para verificar o custo 
unitário do produto e outra para saber o preço propriamente dito. 
Custo unitário = custo variável unitário + (custo fixo / unidades vendidas) 
Preço de Markup = Custo unitário / (1 – retorno desejado sobre as 
vendas em %) 
Preço de Markup - Prática 05 
Suponha que uma fábrica de torradeira tenha os seguintes custos e 
expectativas de vendas: 
Custo variável unitário: R$ 10,00 
Custo fixos: R$ 300.000,00 
Vendas esperadas em unidades: 50.000 
Taxa de lucro: 20% 
 
 
 
Preço de Markup - Prática 06 
Suponha que uma fabrica luminárias tenha os seguintes custos e 
expectativas de vendas: 
Custo variável unitário: R$ 16,80 
Custo fixos: R$ 78.500,00 
Vendas esperadas em unidades: 24.500 
Retorno desejado: 35% 
 
Preço de Markup - Prática 07 
Suponha que uma fábrica pneus para moto tenha os seguintes custos e 
expectativas de vendas: 
Custo variável unitário: R$ 29,85 
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Custo fixos: R$ 93.758,25 
Vendas esperadas em unidades: 12.500 
Retorno desejado: 62,65% 
 
Preço de Markup - Prática 08 
Suponha que uma fábrica pneus para moto tenha os seguintes custos e 
expectativas de vendas: 
Custo variável unitário: R$ 44,44 
Custo fixos: R$ 193.758,25 
Vendas esperadas em unidades: 3.250 
Retorno desejado: 70% 
 
Preço de retorno-alvo a empresa determina o preço que assegura sua 
taxa de retorno sobre o investimento. Ou seja, leva em consideração todo o 
investimento realizado e o tempo em que este investimento irá retornar. 
Calculado através das seguintes expressões. 
Custo unitário = custo variável unitário + (custo fixo / unidades vendidas) 
Preço de retorno alvo = custo unitário + (retorno desejado x capital 
investido / unidade vendidas) 
Preço de retorno-alvo - Prática 09 
Suponha que uma fábrica de torradeira tenha investido R$ 1.000.000,00 
no negócio e deseje um retorno de 20%. Tendo como custo variável unitário R$ 
10,00, custos fixos R$ 300.000,00 e tenha uma venda esperada de 50.000 
unidades. 
 
Preço de retorno-alvo - Prática 10 
Suponha que uma fábrica de luminárias tenha investido R$ 203.750,00 
no negócio e deseje um retorno de 35%. Tendo como custo variável unitário R$ 
16,50, custos fixos R$ 75.050,00 e tenha uma venda esperada de 7.800 
unidades. 
 
34 
 
 
 
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Preço de retorno-alvo - Prática 11 
Suponha que uma fábrica de pneus tenha investido R$ 600.000,00 no 
negócio e deseje um retorno de 49%. Tendo como custo variável unitário R$ 
89,55, custos fixos R$ 128,268,00 e tenha uma venda esperada de 4.900 
unidades. 
 
Preço de retorno-alvo - Prática 12 
Suponha que uma fábrica de pneus tenha investido R$ 942,540,00 no 
negócio e deseje um retorno de 65%. Tendo como custo variável unitário R$ 
178,55, custos fixos R$ 728.268,00 e tenha uma venda esperada de 1.235 
unidades. 
 
6º Passo: Seleção do preço final 
Os métodos de determinação de preços estreitam a faixa na qual a 
empresa deve selecionar seu preço final. Ao selecioná-lo, ela deve considerar 
fatores adicionais, incluindo a influência de outros elementos do mix de 
marketing sobre o preço, suas próprias políticas de preços, o compartilhamento 
de ganhos e riscos, bem como os impactos do preço sobre terceiros. O preço 
final deve levar em conta a qualidade e a propaganda da marca em 
comparação com a concorrência. 
Franco (2000) aponta que toda vez que se pensa em forma preços, 
produzisse informação que é dinâmica e que flutua de acordo com as 
necessidades de demanda. O preço, mesmo com suas influências de custos, 
da concorrência e do valor para o cliente, necessita de adequações em 
diversos momentos. Essas adequações vão desde as mais simples e usuais do 
mercado até as combinadas com promoções de vendas, que se tornam mais 
complexas. 
A utilização prática da adequação de preços tem como fim equilibrar a 
oferta e a demanda em um determinado momento, fazendo com que a 
empresa continue vendendo e também tem finalidades emergenciais, como 
35 
 
 
 
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recuperação de fluxo de caixa, excesso de estoque de um determinado 
produto. 
Assim, vale ressaltar que, para se fazer adequações de preços, é 
necessário ter estabelecido uma tabela de preço básica (o preço de venda 
normal) sempre considerando o custo e as influências externas, as quais 
incluem a concorrência e o valor para o cliente. 
Segundo Kotler (2006) as empresas geralmente não determinam um 
peço único, mas elaboram uma estrutura de determinação de preços que 
reflete variáveis geográficas, descontos, promoções e discriminatório. 
 Preço geográfico: estabelecer preços geográficos significa 
preços diferentes para diferentes clientes, em diferentes 
locais e países; Preço com descontos e concessões: a maioria das 
empresas ajusta seus preços e dá descontos e concessões 
por pagamento antecipado de grandes volumes ou 
compras fora de temporada. Contudo, é preciso fazê-lo 
com cuidado, senão os lucros serão muitos menores que o 
planejamento. 
 Preço promocional: as empresas podem utilizar diversas 
técnicas para atrair a atenção dos clientes baseadas no 
preço. É uma oferta que você pode fazer por um período 
de tempo para atrair clientes. Os preços promocionais são 
divididas em: 
 Preço isca: muitas empresas reduzem o preço 
de marcas conhecidas para estimular o 
movimento maior na loja. 
 Preço de ocasião: muitas empresas 
estabelecem preços especiais em certas 
épocas para atrair mais clientes. 
36 
 
 
 
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 Abatimento em dinheiro: muitas empresas 
fornecem abatimento no preço para o 
pagamento em dinheiro. 
 Financiamento a juros baixos: muitas 
empresas ao invés de baixar o preço, 
fornecem financiamento a juros reduzidos. 
 Prazos de pagamento mais longos: muitas 
empresas elevam um pouco o preço, contudo 
fornecem um prazo maior de pagamento. 
 Garantias e contratos de serviços: as 
empresas promovem vendas oferecendo uma 
garantia ou um contrato de serviço gratuito. 
 Descontos psicológicos: as empresas 
promovem preços que incentivam a compra 
do produto. 
 Preço discriminatório: as empresas promovem diversos 
produtos com diversos preços diferentes. 
Maher (2001) afirma que as empresas frequentemente deparam com 
situação em que têm que reduzir ou aumentar seus preços por conta de 
diversas situações, tal ação chama-se de iniciativa e respostas a mudanças de 
preço e ocorre em virtude de várias circunstância. A redução dar-se em virtude 
de: 
• Excesso de produtos estocados; 
• Queda na demanda; 
• Crescente entrada de produtos substitutos; 
• Preços menores dos produtos substitutos; e 
• Etc. 
Quando se pensa em aumento de preço deve levar algumas 
considerações tais como: 
• Inflação dos custos e despesas; 
• Ações regulamentadores (destinação aos produtos já usados); 
37 
 
 
 
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• Produtos substitutos com baixa qualidade; 
• Aumento na demanda; 
• Prestígio da marca; 
• Reputação da empresa no mercado; e 
• Etc. 
Vale ressaltar que toda e qualquer mudança de preço pode provocar a 
reação de clientes, concorrentes e governo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
ASSEF, Roberto. Guia prático de formação de preços: aspectos 
mercadológicos, tributários e financeiros para pequenas e médias empresas. 
Rio de Janeiro: Campus, 1997. 
38 
 
 
 
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CARNEIRO, Jorge M. T.; SAITO, Cláudio Sunao; AZEVEDO, Hélio Moreira de 
& CARVALHO, Luiz Celso Silva de. Formação e administração de preço, Rui 
de Janeiro, Editora FGV, 2004. 
CHURCHILL, Gilbert A. & PETER, J. Paul. Marketing – criando valor para os 
clientes. São Paulo, Saraiva, 2000. 
ENGEL, James F.; BLACKWELL, Roger D. & MINIARD, Paul W. Consumer 
behavior. New York, Dryden, 1986. 
KOTLER, Philip. Administração de Marketing – 10ª Edição, 7ª reimpressão. 
São Paulo: Prentice Hall, 2000. 
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo, Ed persom. 12ª 
edição. 2006. 
NAGLE, Thomas T. & HOLDEN, Rend K. Estratégia e tática de preço. 3ª ed. 
São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2003. 
PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um 
desempenho superior. 20 ed. Rio de Janeiro, Campus, 1989. 
SARDINHA, José Carlos. Formação de preço: a arte do negócio. São Paulo, 
Makron, 1995 
SARDINHA, José Carlos. Formação de preço: a arte do negócio. São Paulo, 
Makron, 1995. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apêndice 01 – atividade 01 
 
1ª. Questão: 
39 
 
 
 
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A empresa Cosme Ltda. especialista na fabricação de utensílios de 
cerâmica contabilizou seus gastos totais em R$ 98.268,14. Desses gastos 
totais foram contabilizados que os custos variáveis unitários representam R$ 
13,85, seus gastos fixos estão orçados em R$ 58.025,82. São esperadas as 
vendas de 3.740 unidades do referido produto no período vigente com uma 
margem de lucro de 65%. Por necessidade de análise mais minuciosa na 
composição do preço o empresário pediu para que seja determinado o preço 
baseado no preço markup. 
 
2ª. Questão: 
Na Luz Clara Ltda. especialista na comercialização de utensílios 
decorativos de iluminação e planejamento de ambientes contabilizou seus 
gastos totais em R$ 159.349,39. Desses gastos totais foram contabilizados que 
os custos variáveis unitários representam R$ 2.348,25, seus custos fixos estão 
orçados em R$ 38.025,82. São esperadas as vendas de 740 unidades do 
referido produto no período vigente com uma margem de lucro de 42%. Por 
necessidade de análise mais minuciosa na composição do preço o empresário 
pediu para que seja determinado o preço baseado no preço markup. 
 
3ª. Questão: 
Na empresa motocenter Ltda. especialista na comercialização de motos. 
Foram verificados que os custos variáveis unitários na comercialização 
representam R$ 4.782,25, seus custos fixos estão orçados em R$ 28.044,37. 
São esperadas as vendas de 500 unidades com uma margem de lucro de 70%. 
Por necessidade de análise mais minuciosa na composição do preço o 
empresário pediu para que seja determinado o preço baseado no preço 
markup. 
 
 
4ª. Questão: 
40 
 
 
 
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Na empresa Cosme e Damião Ltda. especialista na fabricação de doces. 
Foram contabilizados todos os investimentos feitos no desenvolvimento do 
novo produto na ordem de R$ 12.480,00. Foram verificados que os custos 
variáveis unitários na comercialização representam R$ 0,14, seus custos fixos 
estão orçados em R$ 30.000,00. São esperadas as vendas de 100.000 
unidades com um retorno desejado de 90%. Por necessidade de análise mais 
minuciosa na composição do preço o empresário pediu para que seja 
determinado o preço baseado no preço de retorno alvo. 
 
5ª. Questão: 
A empresa Cosme Ltda. especialista na fabricação de utensílios. Foram 
contabilizados todos os investimentos feitos no desenvolvimento do novo 
produto que são na ordem de R$ 57.055,00. Foram verificados que os custos 
variáveis unitários na comercialização representam R$ 27,85, seus custos fixos 
estão orçados em R$ 17.987,35. São esperadas as vendas de 3.000 unidades 
com um retorno desejado de 35%. Por necessidade de análise mais minuciosa 
na composição do preço o empresário pediu para que seja determinado o 
preço baseado no preço de retorno alvo. 
 
 6ª. Questão: 
A empresa Lime Auto Ltda. especialista na fabricação de carros 
esportivos. Contabilizou todos os investimentos feitos no desenvolvimento do 
novo produto que são na ordem de R$ 6.059.032,00. Foram verificados que os 
custos variáveis unitários na comercialização representam R$ 350.468,25, seus 
custos fixos estão orçados em R$ 150.679,55. São esperadas as vendas de 
120 unidades com um retorno desejado de 90%. Por necessidade de análise 
mais minuciosa na composição do preço o empresário pediu para que seja 
determinado o preço baseado no preço de retorno alvo. 
 
 
7ª. Questão: 
41 
 
 
 
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preço 
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A empresa Cosme Ltda. especialista na fabricação de utensílios de 
cerâmica contabilizou seus gastos totais em R$ 98.268,14. Desses gastos 
totais foramcontabilizados que os custos variáveis unitários representam R$ 
16,87, seus gastos fixos estão orçados em R$ 68.085,28. São esperadas as 
vendas de 2.155 unidades do referido produto no período vigente com uma 
margem de lucro de 88%. Por necessidade de análise mais minuciosa na 
composição do preço o empresário pediu para que seja determinado o preço 
baseado no preço markup. 
 
8ª. Questão: 
Na Luz Clara Ltda. especialista na comercialização de utensílios 
decorativos de iluminação e planejamento de ambientes contabilizou seus 
gastos totais em R$ 159.349,39. Desses gastos totais foram contabilizados que 
os custos variáveis unitários representam R$ 1.966,69, seus custos fixos estão 
orçados em R$ 118.025,82. São esperadas as vendas de 3.543 unidades do 
referido produto no período vigente com uma margem de lucro de 50%. Por 
necessidade de análise mais minuciosa na composição do preço o empresário 
pediu para que seja determinado o preço baseado no preço markup. 
 
9ª. Questão: 
Na empresa motocenter Ltda. especialista na comercialização de motos. 
Foram verificados que os custos variáveis unitários na comercialização 
representam R$ 3.661,34, seus custos fixos estão orçados em R$ 31.147,88. 
São esperadas as vendas de 741 unidades com uma margem de lucro de 63%. 
Por necessidade de análise mais minuciosa na composição do preço o 
empresário pediu para que seja determinado o preço baseado no preço 
markup. 
 
 
 
 
42 
 
 
 
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10ª. Questão: 
Na empresa Cosme e Damião Ltda. especialista na fabricação de doces. 
Foram contabilizados todos os investimentos feitos no desenvolvimento do 
novo produto na ordem de R$ 12.480,00. Foram verificados que os custos 
variáveis unitários na comercialização representam R$ 0,10, seus custos fixos 
estão orçados em R$ 30.000,00. São esperadas as vendas de 100.000 
unidades com um retorno desejado de 80%. Por necessidade de análise mais 
minuciosa na composição do preço o empresário pediu para que seja 
determinado o preço baseado no preço de retorno alvo. 
 
11ª. Questão: 
A empresa Cosme Ltda. especialista na fabricação de utensílios. Foram 
contabilizados todos os investimentos feitos no desenvolvimento do novo 
produto que são na ordem de R$ 46.800,55. Foram verificados que os custos 
variáveis unitários na comercialização representam R$ 27,85, seus custos fixos 
estão orçados em R$ 150.679,55. São esperadas as vendas de 1.600 unidades 
com um retorno desejado de 67%. Por necessidade de análise mais minuciosa 
na composição do preço o empresário pediu para que seja determinado o 
preço baseado no preço de retorno alvo. 
 
12ª. Questão: 
A empresa Lime Auto Ltda. especialista na fabricação de carros 
esportivos. Contabilizou todos os investimentos feitos no desenvolvimento do 
novo produto que são na ordem de R$ 650.050,00. Foram verificados que os 
custos variáveis unitários na comercialização representam R$ 50.468,25, seus 
custos fixos estão orçados em R$ 498.505,28. São esperadas as vendas de 
650 unidades com um retorno desejado de 300%. Por necessidade de análise 
mais minuciosa na composição do preço o empresário pediu para que seja 
determinado o preço baseado no preço de retorno alvo. 
 
 
43 
 
 
 
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preço 
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13ª. Questão: 
A Carmen S/A. empresa especializada na comercialização de roupas 
femininas adquiriu para seu portfólio de produtos uma nova mercadoria. 
Informações preliminares sobre o novo produto. A empresa possui em quadro 
funcional administrativo 6 que geram uma despesa fixa de R$ 350,00 e as 
despesas variáveis são na ordem de 120,00, seus custos fixos com 10 
vendedores representam R$ 19.853,57 e seus custos variáveis representam 
80% sobre o custos fixos. A organização pretende vender 4.800 unidades por 
mês e obter um lucro sobre o produto de 80%. Definir o preço através do 
método informal. 
 
14ª. Questão: 
A Cosmo Ltda. empresa especializada na comercialização de peças 
modulares adquiriu para seu portfólio de produtos uma nova mercadoria. 
Informações preliminares sobre o novo produto. A empresa possui em quadro 
funcional administrativo gera uma despesa fixa de R$ 11.350,00 e as despesas 
variáveis são na ordem de R$ 1.121,00, seus custos fixos representam R$ 
715,50 e seus custos variáveis estão na ordem de R$ 658,97. A organização 
pretende vender 600 unidades por mês e obter um lucro sobre o produto de 
95%. Definir o preço através do método informal. 
 
15ª. Questão: 
A Carmen S/A. empresa especializada na comercialização de roupas 
femininas adquiriu para seu portfólio de produtos uma nova mercadoria. 
Informações preliminares sobre o novo produto. A empresa gera uma despesa 
fixa de R$ 75,90 e as despesas variáveis são na ordem de 13,50 sobre as 
despesas fixas, seus custos fixos com correspondem a R$ 715,50 e seus 
custos variáveis representam R$ 288,00. A organização pretende vender 600x 
unidades por mês e obter um lucro sobre o produto de 26%. Definir o preço 
através do método informal. 
 
44 
 
 
 
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preço 
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E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
16ª. Questão: 
A Cosmo Ltda. empresa especializada na comercialização de peças 
modulares adquiriu para seu portfólio de produtos uma nova mercadoria. 
Informações preliminares sobre o novo produto. A empresa possui em quadro 
funcional administrativo gera uma despesa fixa de R$ 1.677,39 e as despesas 
variáveis são na ordem de R$ 9.978,25, seus custos fixos representam R$ 
12.875,36 e seus custos variáveis estão na ordem de R$ 3.478,02. A 
organização pretende vender 13.790 unidades por mês e obter um lucro sobre 
o produto de 75%. Definir o preço através do método informal. 
 
17ª. Questão: 
A Cosmo Ltda. empresa especializada na comercialização de peças 
modulares adquiriu para seu portfólio de produtos uma nova mercadoria. 
Informações preliminares sobre o novo produto. A empresa possui em quadro 
funcional administrativo gera uma despesa fixa de R$ 45.888,25 e as despesas 
variáveis são na ordem de R$ 89.376,39, seus custos fixos representam R$ 
137.874,25 e seus custos variáveis estão na ordem de R$ 39.750,28. A 
organização pretende vender 600 unidades por mês e obter um lucro sobre o 
produto de 80%. Definir o preço através do método informal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas para composição de preço 
 Custo unitário = custo variável unitário + custo fixo / unidade vendidas. 
 Preço de markup = custo unitário / (1 – retorno desejado). 
 Preço de mercado-alvo = custo unitário + (retorno desejado x capital investido / 
unidades vendidas). 
Apêndice 02 – Atividade 01 
45 
 
 
 
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preço 
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E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
 
1ª. Questão: 
A empresa Cosme Ltda. especialista na fabricação de utensílios de 
cerâmica contabilizou seus gastos totais em R$ 38.268,14. Foram 
contabilizados também os gastos referentes aos departamentos da empresa 
onde foi identificado que o departamento de RH (recursos humanos), 
financeiro, venda, marketing e produção respectivamente gastaram R$ 971,45, 
R$ 925,70, R$ 808,55, 8.741,25 e 26.821,14. Por necessidade de análise mais 
minuciosa onde estão sendo consumidos os recursos da empresa faça o 
custeio baseado em departamento. 
 
2ª. Questão: 
Na Luz Clara Ltda. especialista na comercialização de utensílios 
decorativos de iluminação e planejamento de ambientes contabilizou seus 
gastos totais em R$ 59.349,39. Foram contabilizados também os gastos 
referentes aos departamentos da empresa onde foi identificado que o 
departamento de RH (recursos humanos) consumiu R$ 885,67, financeiro R$ 
1.036,65, venda R$ 2.758,93,marketing R$ 6.571,68, produção R$ 37.556,66, 
planejamento R$ 5.273,65, montagem R$ 3.365,87, pós venda R$ 1.100,41 e 
de cobrança R$ 799,87. Por necessidade de análise mais minuciosa onde 
estão sendo consumidos os recursos da empresa faça o custeio baseado em 
departamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª. Questão: 
46 
 
 
 
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preço 
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Na empresa Bom Dia e Cia Ltda. especialista na fabricação de 
luminárias decorativas contabilizou seus gastos totais para a fabricação de 32 
arandelas que foi na ordem de R$ 15.997,59. Foram contabilizados também os 
gastos referentes aos processos para o desenvolvimento e comercialização 
dos referidos produtos, onde foi visto que com o processo de compras foram 
gastos R$ 8.857,59, com o processamento da matéria prima R$ 2.912,39, 
montagem das arandelas R$ 1.247,12 e com a comercialização R$ 2.980,49. A 
referida empresa necessita de informações mais detalhadas em relação aos 
gastos feitos em cada processo desta forma faça o custeio baseado em 
processo. 
 
4ª. Questão: 
Na empresa Cosme e Damião Ltda. especialista na fabricação doces 
contabilizou seus gastos totais para a fabricação e comercialização de 1.900 
centos de gama de mascar sabor morango onde foram gastos de R$ 
21.574,29. Foram contabilizados também os gastos referentes aos processos 
para o desenvolvimento e comercialização dos referidos produtos, onde foi 
visto que os gastos com o processamento de pedido equivalem R$ 415,22, 
compra de matéria prima R$ 8.997,59, com o processamento da matéria prima 
R$ 2.712,39, montagem dos produtos R$ 1.147,12, confecção da embalagem 
R$ 2.342,11, estratégias de marketing para comercialização do produto R$ 
2.980,19, comercialização R$ 2.101,38 e com a distribuição (entrega) foram 
gastos R$ 877,99. A referida empresa necessita de informações mais 
detalhadas em relação aos gastos feitos em cada processo desta forma faça o 
custeio baseado em processo. 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
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preço 
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E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
5ª. Questão: 
A empresa Cosme Ltda. especialista na fabricação de utensílios de 
cerâmica contabilizou seus gastos totais em R$ 7.985,34 para a produção de 
100 unidades de um determinando produto. Foram contabilizados também os 
gastos referentes a cada ordem para construção das unidades, divididos em: 
compra de matéria prima R$ 1.987,25, contratação de mão-de-obra R$ 
5.314,25 e processamento da matéria prima R$ 683,84. Por necessidade de 
análise mais minuciosa onde estão sendo consumidos os recursos da empresa 
faça o custeio ordem de produção. 
 
6ª. Questão: 
A empresa Cosme Ltda. especialista na fabricação de utensílios de 
cerâmica contabilizou seus gastos totais em R$ 17.185,34 para a produção de 
500 unidades de um determinando produto. Foram contabilizados também os 
gastos referentes a cada ordem para construção das unidades, onde foram 
vistas em forma compra de matéria prima R$ 3.195,39, contratação de mão-de-
obra direta R$ 8.374,96, processamento da matéria prima R$ 2.784,99, 
contração de mão-de-obra indireta R$ 780,00, contração de transporte para 
entrega das unidades R$ 985,00 e contração de uma equipe de venda R$ 
1.100,00. Por necessidade de análise mais minuciosa onde estão sendo 
consumidos os recursos da empresa faça o custeio ordem de produção. 
 
7ª. Questão: 
Na empresa Bom Dia e Cia Ltda. especialista na fabricação de 
luminárias decorativas contabilizou seus gastos totais para a fabricação de 32 
arandelas que foi na ordem de R$ 15.997,59. Foram disponibilizados para a 
construção R$ 13.500,00. A referida empresa necessita de informações mais 
detalhadas em relação aos gastos feitos na construção dos produtos desta 
forma faça o custeio baseado em padrão. 
 
 
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8ª. Questão: 
Na empresa Bom Dia e Cia Ltda. especialista na fabricação de 
luminárias decorativas contabilizou seus gastos totais para a fabricação de 100 
lustres que foi na ordem de R$ 97.358,68. Foram disponibilizados para a 
construção R$ 101.240,00. A referida empresa necessita de informações mais 
detalhadas em relação aos gastos feitos na construção dos produtos desta 
forma faça o custeio baseado em padrão. 
 
9ª. Questão: 
Na empresa Bom Dia e Cia Ltda. especialista na fabricação de 
luminárias decorativas contabilizou seus gastos totais para a fabricação de 50 
abajures que foi na ordem de R$ 16.497,00. Foram disponibilizados para a 
construção R$ 16.580,00. A referida empresa necessita de informações mais 
detalhadas em relação aos gastos feitos na construção dos produtos desta 
forma faça o custeio baseado em padrão. 
 
10ª. Questão: 
Na Luz Clara Ltda. especialista na comercialização de utensílios 
decorativos de iluminação e planejamento de ambientes contabilizou seus 
gastos totais em R$ 2.758,25 com a decoração de uma sala de jantar. Foram 
contabilizados também os gastos referentes a cada atividade desenvolvida 
como o planejamento do local R$ 225,00, compra de tinta R$ 1.560,25 e a 
contratação da equipe de pintura R$ 1.000,00. Por necessidade de análise 
mais minuciosa para saber qual atividade encontra-se consumindo maior 
quantidade de gastos dos recursos da empresa faça o custeio baseado em 
atividade. 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
 
11ª. Questão: 
Na Luz Clara Ltda. especialista na comercialização de utensílios 
decorativos de iluminação e planejamento de ambientes verificou que foram 
gastos R$ 30.000,00 com 400 pedidos. Silva realizou 200 pedidos, José 150 
pedidos e Carla 50 pedidos. Por necessidade de análise mais minuciosa para 
saber qual atividade encontra-se consumindo maior quantidade de gastos dos 
recursos da empresa faça o custeio baseado em atividade. 
 
12ª. Questão: 
Na Luz Clara Ltda. especialista na comercialização de utensílios 
decorativos de iluminação e planejamento de ambientes verificou que foram 
gastos R$ 17.148,25 com 613 pedidos. Silva realizou 247 pedidos, José 273 
pedidos e Carla 93 pedidos. Por necessidade de análise mais minuciosa para 
saber qual atividade encontra-se consumindo maior quantidade de gastos dos 
recursos da empresa faça o custeio baseado em atividade. 
 
13ª. Questão: 
A empresa Cosme Ltda. especialista na fabricação de utensílios de 
cerâmica fabrica 2 (dois) produtos: 1. Vaso cristal; 2. Vaso poli. Para o vaso de 
cristal (produto 1) são usados 70% do insumo A e 40% do insumo B, para o 
vaso de poli (produto 2) são usados 30% do insumo A e 60% do insumo B. Na 
compra de matéria prima A foram gastos R$ 1.678,90 e para o produto B R$ 
1.247,80. Por necessidade de análise mais minuciosa onde estão sendo 
consumidos os recursos faça análise baseada no custeio de produção 
conjunta. 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
Módulo: Gestão de custos e Formação de 
preço 
Docente: Prof. MSc. Fernando Neto 
E-mail: fernandonetoadm@gmail.com 
 
 
14ª. Questão: 
Na empresa Bom Dia e Cia Ltda. especialista na fabricação de 
luminárias decorativas fabrica 3 (três) produtos: 1. Arandela; 2. Lustre; 3. 
Abajur. Para a arandela (produto 1) são usados 7% do insumo A e 43% do 
insumo B, para o lustre (produto 2) são usados 32,50% do insumo A e 14% do 
insumo B, para o abajur (produto 3) são usados 60,50% do insumo A e 43% do 
insumo B. Na compra de matéria prima A foram gastos R$ 19.715,87 e para o 
produto B R$ 13.687,19. Por necessidade de análise mais minuciosa onde 
estão sendo consumidos os recursos faça análise baseada no custeio de 
produção conjunta.

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