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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA xx.ª VARA FEDERAL DE CURITIBA – SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ
autos eletrônicos sob n. º xxxxxxx-xx.xxx.x.xx.xxxx/PR 
Ação Previdenciária 
Nome do cliente, vem por intermédio de sua procuradora ora signatária, ambas já devidamente qualificadas nos autos supra, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, com base no artigo art.º42 da Lei n.º 9.099/1995 e no artigo art.º 5 da Lei n.º 10.259/2001, interpor:
RECURSO INOMINADO
Contra a r. sentença proferida em evento n. 30 que julgou improcedentes os pedidos ventilados na exordial, requerendo o recebimento do mesmo, apenas no efeito devolutivo, pelos fatos e fundamentos jurídicos anexos, com a consequente remessa ao Colegiado Recursal competente.
Outrossim, informa a parte recorrente que deixa de efetuar o preparo do presente recurso por ser beneficiária da assistência judiciária gratuita (vide evento n. 29).
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Curitiba/PR, data do protocolo eletrônico. 
colendA turma recursal do estado DO PARANÁ
Autos eletrônicos sob n. º xxxxxxx-xx.xxx.x.xx.xxxx/PR 
Recorrente: nome do cliente
EMÉRITOS JULGADORES
1. Da síntese processual 
Trata-se de demanda previdenciária na qual a parte autora pleiteia a concessão do benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez, ou sucessivamente, auxílio-doença, com o pagamento das parcelas vencidas desde a primeira DER ou desde a data de cessação indevida do benefício de auxílio-doença.
Todavia, a r. sentença de mérito, deixou de reconhecer o direito da autora em ter concedido o benefício pleiteado, alegando que não restou comprovado que a mesma se encontra incapacitada para exercer atividades laborais, julgando improcedente a ação, apenas com base no laudo pericial anexado em evento n. 19, com o que não se pode concordar, merecendo reforma o julgado.
Destarte, conforme fundamentos fático-jurídicos adiante delineados, por intermédio do presente recurso, devolve-se a matéria a essa Colenda Corte, onde se espera seja o decisum reformado.
2. Das razões recursais
2.1. Da incapacidade laborativa
Visando a comprovação de incapacidade laborativa, com consecutiva concessão do benefício aposentadoria por invalidez, ou, sucessivamente, auxílio-doença, foi determinada a realização de perícia médica que foi realizada no dia 26/10/2016.
Conforme laudo médico pericial elaborado pelo Dr. Nome do médico(CRM PR 00000), apresentado no evento n. 19, a autora foi diagnosticada com as seguintes moléstias:
· Bronquectasia (CID J47); e
· Asma (CID J45).
De acordo com relatos da demandante a respeito de seu histórico de doenças, a mesma afirma que começou a apresentar dificuldades respiratórias já no ano de 2003, e a partir de então, o quadro se complicou, conforme trecho colacionado abaixo do referido laudo:
A conclusão do laudo médico pericial foi negativa a respeito da incapacidade da parte autora. Todavia, o próprio laudo classifica os distúrbios que a demandante possui como “GRAVE”:
Em manifestação apresentada em evento n. 26 a parte autora frisou que o funcionamento do sistema respiratório é vital para o ser humano, não poderia a segurada estar apta a realizar atividades laborativas, possuindo distúrbios graves relacionados ao mesmo e que os documentos médicos apresentados em evento n.1, ATESTMED8, EXMMED9, EXMMED10 e OUT11 confirmam o quadro de incapacidade laboral vivenciado pela autora.
Ademais, a parte autora reprisou o pedido, que já havia realizado na petição inicial, para que fosse designado novo exame médico pericial com especialista em pneumologia.
Todavia, a impugnação ao laudo elaborada pela autora não foi acolhida pelo juízo a quo conforme consta na fundamentação da r. sentença: “Quanto à manifestação da parte autora (evento 26), esclareça-se, primeiramente, que o fato de o laudo pericial apontar para conclusão diversa dos médicos responsáveis pelo tratamento do segurado não desqualifica, por si só, a perícia judicial ou mesmo enseja a sua complementação. Perceba-se que as questões relativas à capacidade laborativa e ao quadro de saúde foram, de forma técnica, expressamente avaliadas e respondidas pelo perito, o qual foi nomeado exatamente para emitir parecer técnico em razão da divergência de entendimento entre as partes quanto à capacidade ou incapacidade de trabalhar da parte autora.”.
Desta forma, restou indeferido o pedido da autora para que fosse realizada nova perícia, vide trecho da r. sentença que segue transcrito: “entendo desnecessária a realização de nova perícia com médico especialista, uma vez que o objetivo principal da perícia é a avaliação da condição do segurado para o trabalho, e não o diagnóstico visando ao seu tratamento. Desse modo, não é possível acolher impugnação de laudo que não aponta incorreções de seu conteúdo, porém ataca apenas o seu aspecto formal.”.
Em que pese seja compreensível o posicionamento do juiz monocrático o mesmo não deve prevalecer, eis que ainda que não seja exigência legal a realização de exame pericial com médico especialista, não se pode negar que este possui maior experiência para avaliar o quadro do periciado.
Veja que no caso concreto o médico perito que não tem especialidade em pneumologia conclui que a parte autora não se encontra incapacitada (apesar de reconhecer que a mesma possui uma doença grave).
Ademais, a parte autora aproveita para anexar ao feito Relatório Médico elaborado em outubro/2016 que confirma a piora clinica significativa da segurada.
Ora excelência, percebe-se que o estado de saúde da autora só está se agravando, e a cada instante que passa somente piora, devendo ser concedido à segurada o benefício previdenciário em razão da incapacidade laboral.
Diante disso, confia a parte recorrente que esta Egrégia Turma Recursal reforme o julgamento emanado na r. sentença a quo, a fim de reconhecer a incapacidade total e permanente, para ao final conceder o benefício de aposentadoria por Invalidez, e implantá-lo até a efetiva recuperação, desde a primeira DIB, bem como nas demais datas indicadas na exordial e, sucessivamente, garantir o pagamento do benefício de auxílio-doença até a completa reabilitação da segurada, nos termos do art. 62 da Lei n. 8.213/1991.
De forma sucessiva, a parte autora requer seja designada nova perícia médica, desta vez com um médico especialista em pneumologia, devendo a parte autora ser intimada para apresentar quesitos.
3. Do pedido
Ante todo o exposto, requer seja o presente recurso conhecido e provido com o fito de que seja determinada a concessão do benefício previdenciário por incapacidade laboral, com o pagamento das parcelas devidas desde a DER ou desde a data de cessação indevida (com base na documentação médica apresentada em evento n.1, ATESTMED8, EXMMED9, EXMMED10 e OUT11 e no relatório médico elaborado em outubro/2016 que ora seguem anexos), com a incidência de consectários legais: juros de mora à razão de 1% ao mês a contar da data da citação até a data da elaboração da conta final, com base na Súmula n. 75 do TRF4 e no entendimento firmado pela TNU, e correção monetária pelo INPC ou IPCA qual seja o mais favorável, por ser questão de JUSTIÇA!
De forma sucessiva, a parte autora requer seja designada nova perícia médica, desta vez com um médico especialista em pneumologia, devendo a parte autora ser intimada para apresentar quesitos.
Ademais, a parte recorrente requer que o INSS seja condenado a pagar honorários sucumbenciais fixado em 20% do valor da condenação ou sobre valor atualizado da causa.
Todavia, se o presente recurso restar improvido a parte recorrente requer que sejam prequestionados todos os dispositivos legais utilizados na fundamentação, a fim de oportunizar ao recorrente o acesso as instâncias superiores.
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Curitiba/PR, data do protocolo eletrônico.

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