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AV2 - CIÊNCIA POLITICA

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CIÊNCIA POLÍTICA
•	Elementos Constitutivos do Estado: 
#Os elementos constitutivos segundo a maior parte da doutrina seria: Povo, Território e Governo soberano. 
Povo é diferente de população, o primeiro se refere a um vínculo entre indivíduo e o seu Estado artravés de nacionalidade ou cidadania. População seria um conceito meramente estatístico, demográfico, quantitativo de habitantes do território estatal. 
Nação é meramente sociológico e não jurídico como o de Estado. A nação seria o vínculo de costume, valores, lingua e etc. existente entre os habitantes de determinado território. 
A Soberania seria o poder máximo que um Estado exerce nos limites do seu território não reconhecendo nenhum outro. A Soberania é una, indivisível, inalienável e imprescritível. Difere da autonomia que é a independencia de um Estado em face dos demais Estados. 
Território nada mais é do que a base territorial do exercício da soberania. 
•	Teorias do Contratualismo
# Teorias que tentam explicar o contratualismo emergiram durante os séculos XVI e XVIII, sendo que os principais representantes e filósofos contratualistas da historia foram: Thomas Hobbe, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.
- Contratualismo de Hobbes
Para Thomas Hobbe (1588 – 1679), o contrato social se originou a partir da necessidade do homem de controlar a si mesmo. De acordo com o filósofo e teórico político, o “estado de natureza” humano é de dominação sobre os demais, sendo capazes de destruir os seus iguais para atingir os seus desejos pessoais.
Este estado provoca uma constante sensação de insegurança e medo entre as pessoas, que também desejam sair da condição de “guerra eterna” e atingir a paz.
Levando isso em consideração, segundo Hobbes, os indivíduos procuraram se fortalecer em grupos e seguir normas sociais, que acabavam por restringir a liberdade absoluta das pessoas e garantir a segurança geral.
Hobbes foi o primeiro filósofo moderno a explicar de modo mais aprofundado o contratualismo.
- Contratualismo de Locke
Para John Locke (1632 – 1704), o contrato social surgiu pela necessidade de criar um método de julgamento parcial dos interesses das pessoas.
Locke era um crítico ferrenho aos regimes de governo ditatoriais ou monárquicas. Ele defendia um sistema mais democrático, onde os “homens livres” tinham o direito de eleger os seus representantes e as decisões tomadas deviam se basear a partir da deliberação comum, e não unicamente pela vontade de um soberano.
- Contratualismo de Rousseau
Ao contrário das premissas do “estado de natureza” descrito por Hobber e Locke, Jean-Jacques Rousseau (1712 – 1778) defende a ideia de que o ser humano é essencialmente bom, mas a sociedade é responsável pelo seu corrompimento.
Rousseau acredita que todo poder se forma a partir do povo e deve ser governado por ele. Assim, o povo deve escolher seus representantes para governar, pessoas que devem exercer o poder em nome dos interesses gerais da população.
Neste contexto, os cidadãos livres renunciam à vontade própria em prol da vontade comum (vontade geral).
•	SOBERANIA 
Pode ser exercida por um príncipe (caracterizando uma monarquia), por uma classe dominante ( caracterizando uma aristocracia) ou pelo povo inteiro ( seria uma democracia), porém ela pode ser efetiva na monarquia,porque esta dispõe da unidade indispensável à autoridade do soberano.
 - Características
° É una e indivisível, de modo que não pode haver dois Estados no mesmo território; 
° é própria e não delegada, pertence por direito próprio ao Rei; 
° é irrevogável, de acordo com o princípio de estabilidade política – o povo não têm direito de retirar do seu soberano o poder político que este possui por direito próprio; 
° é suprema na ordem interna, pois não admite outro poder com quem tenha de partilhar a autoridade do Estado; 
° é independente na ordem internacional, pois o Estado não depende de nenhum poder supranacional e só se considera vinculado pelas normas de direito internacional resultantes de tratados livremente celebrados ou de costumes voluntariamente aceitos.
 -Limites
o poder político do Estado é absoluto dentro de seus limites, sendo impossível um Estado arbitrário ou sem limites. O rol de limitações da soberania se divide em:
° Necessárias: decorrem da própria natureza da soberania, logo não pode transpor o direito, a moral, a família, a religião, os direitos individuais e a soberania externa.
° Contingentes: originaram-se de circunstâncias variáveis como a época ou o tipo de sociedade.
•	CONFEDERAÇÃO E FEDERAÇÃO (diferença):
Confederação é uma associação de Estados soberanos, usualmente criada por meio de tratados, mas que pode eventualmente adotar uma constituição comum. A principal distinção entre uma confederação e uma federação é que, na Confederação, os Estados constituintes não abandonam a sua soberania (poderes de auto-defesa e auto-regulação), enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o Estado Federal. As confederações costumam ser instituídas para lidar com assuntos cruciais como defesa, relações exteriores, comércio internacional e união monetária.
•	FORMA DE ESTADO
São maneira pela qual o Estado organiza sua população, o território e estrutura o seu poder relativamente a outros de igual espécie (Poder Político: Soberania e Autonomia), que a ele ficarão coordenados ou subordinados
 -CARACTERÍSTICAS
° UNITÁRIO: SOBERANIA: ÚNICA
 LEI BÁSICA: CONSTITUIÇÃO
 TIPO DE DIREITO: INTERNO
 SECESSÃO: NÃO EXISTE
 COMPETÊNCIA: CENTRALIZADA
° FEDERAL: SOBERANIA: ÚNICA
 LEI BÁSICA: CONSTITUIÇÃO
 TIPO DE DIREITO: INTERNO
 SECESSÃO: NÃO PERMITE
 COMPETÊNCIA: DESCENTRALIZADA
° CONFERAÇÃO: SOBERANIA: PLURALIDADE
 LEI BÁSICA: TRATADO
 TIPO DE DIREITO: INTERNACIONAL
 SECESSÃO: PERMITE
 COMPETÊNCIA: DESCENTRALIZADA
•	FORMAS DE GOVERNO:
O conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade.
Tais instituições têm por objetivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que o detêm (a autoridade) com os demais membros da sociedade (os administrados).
OBS: Para Aristóteles, reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política, as formas de governo são subdivididas em dois grupos, o de "formas puras" e o de "formas desviadas":
 ° Formas puras de Governo (governo para o bem geral):
Monarquia - Governo de um só
Aristocracia - Governo de poucos ou dos melhores
Democracia - Governo do povo
 ° Formas impuras de Governo (governo para o bem individual ou de um grupo):
Tirania - Governo de um só para o seu interesse ou de um grupo familiar
Oligarquia - Governo de poucos para seu interesse ou de um grupo social
Politeia - Governo exercido pela maioria para oprimir a minoria
•	AUTOCRACIA E DEMOCRACIA:
Autocracia compreende a forma de governo que defende o governo por si próprio. Nessa forma de regime político, as decisões e leis se baseiam em convicções do responsável pelo governo que é um líder absoluto e de poderes ilimitados.
Democracia é um outro tipo de regime político que defende que a soberania é exercida pelo povo. Nessa forma de regime político, o povo é quem exerce o poder devido ao sufrágio universal.

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