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A cooptação do jovem brasileiro pelo crime organizado

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PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
SIMULADO ENEM
A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELA. MARQUE -A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.
2016
2a Série
CADERNO 2
PROVA 1
Instituição de ensino: 
Aluno: 
Selo FSC aqui
19
99
57
77
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 
 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de 
Redação e questões numeradas de 47 a 90, dispostas da 
seguinte maneira:
a. as questões de número 47 a 68 são relativas à área de 
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b. as questões de número 69 a 90 são relativas à área de 
Matemática e suas Tecnologias.
 ATENÇÃO: as questões de 47 a 49 são relativas à língua 
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões 
relativas à língua estrangeira (Inglês ou Espanhol) escolhida.
 2. Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, 
se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma 
divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
 3. Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços 
próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAÇÃO 
com caneta esferográfi ca de tinta preta.
 4. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. 
Ele não poderá ser substituído.
 5. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 
5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . 
Apenas uma responde corretamente à questão.
 6. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a 
letra correspondente à opção escolhida para a resposta, 
preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com 
caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, 
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação 
em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das 
respostas esteja correta.
 7. O tempo disponível para estas provas é de três horas e trinta 
minutos.
 8. Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO-
-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas 
no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na 
avaliação.
 9. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA 
DE REDAÇÃO.
10. Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO-
-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.
11. Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida 
uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação.
12. Você será excluído do exame caso:
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou 
relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones 
de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de 
qualquer espécie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo o 
CADERNO DE QUESTÕES, antes do prazo estabelecido, 
e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer 
participante do processo de aplicação das provas;
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por 
escrito ou por qualquer outra forma;
e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens 
presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularida-
des ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições.
As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publici-
dade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação 
ou incentivo ao consumo.
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 3
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema A cooptação do jovem 
brasileiro pelo crime organizado, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize 
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
BRASIL ESTÁ PERDENDO SEUS JOVENS DE ATÉ 17 ANOS PARA O CRIME ORGANIZADO
Os recentes casos vitimando menores de idade têm chamado atenção para a quantidade de adolescentes envolvidos 
com atividades ilícitas 
Com idades entre 14 e 17 anos, negros, escolaridade em atraso e moradores da periferia, são os dados do perfil dos jovens 
vitimados pelo tráfico de drogas ou outras atividades ilícitas.
De acordo com o Índice de Mortalidade de Adolescentes (IHA), até 2016, 36 735 brasileiros entre 12 e 18 anos não comple-
tarão a adolescência. […]
[…] 
PEREIRA, Daniela. Brasil está perdendo seus jovens de até 17 anos para o crime organizado. Tribuna da Bahia, Salvador, 1o dez. 2014. 
Disponível em: <www.tribunadabahia.com.br/2014/12/01/brasil-esta-perdendo-seus-jovens-de-ate-17-anos-para-crime-organizado>. Acesso em: 21 dez. 2015.
TEXTO II
CRESCE NÚMERO DE MENORES INFRATORES EM MINAS
[…] 
Um dos aliciados pelo crime na capital, o menor M., de 17 anos, morador da Região Leste de BH, teve sua primeira expe-
riência com o roubo de uma mochila e de um celular em um ponto de ônibus no Bairro Floresta. Foi há dois anos, dias depois 
que M. viu a mãe morrer – assassinada na sua frente, por traficantes –, e o irmão ser preso, também por venda de drogas. […] 
“Roubei, porque queria ter uma boa condição. Ter vida boa, ter as coisas que todo mundo tem. Um bom tênis, celular, moto. O 
crime faz você conseguir isso rápido. Hoje, vendo drogas para me sustentar” […]
Mesmo com a rotina criminosa, o adolescente nunca foi detido. Daqui a 16 dias, a maioridade vai bater à porta, e M. já teme 
pelas consequências de seu atual comportamento. “Tenho vontade de sair do tráfico, mas já tentei arrumar emprego e não 
consegui. Quando estiver com 18 anos, não vou ‘dar mole’ como dou hoje”, disse ele, referindo-se ao modo como se expõe na 
venda de maconha e crack, na vila onde mora.
LOPES, Valquiria. Cresce número de menores infratores em Minas. Estado de Minas, Belo Horizonte, 3 abr. 2015. 
Disponível em: <www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/04/03/interna_gerais,634085/menores-crescem-no-crime.shtml>. Acesso em: 21 dez. 2015.
TEXTO III
RELAÇÕES DE PODER E CONTROLE SOCIAL EM ÁREAS DE GRANDE EXPOSIÇÃO À VIOLÊNCIA
[…]
Uma característica importante das organizações criminosas que precisa ser destacada é o seu recurso universal à violência. 
Diferentemente das organizações tradicionais da máfia, cujas relações estavam pautadas por laços de família e fidelidade ao 
grupo com base na deferência à consanguinidade, as organizações criminosas recorrem à violência inclusive na interação entre 
seus membros […]
Nesse sentido, o medo possui papel instrumental na consolidação da imagem das lideranças que exercem controle sobre 
seus grupos de influência, atividades e locais e de atuação. O medo de ser vítima de violência por parte daqueles que detêm 
poder de fogo e, consequentemente, poder de vida e morte sobre o outro, dissemina-se nas localidades onde a convivência 
com grupos criminosos é cotidiana. 
[…] Do ponto de vista geográfico, esse fenômeno consiste na formação de territórios controlados, redutos de poder do crime 
organizado que daí comandam a sua atuação na cidade, mobilizando, para isso, “exércitos” formados pela população excluída 
pela segregação e desigualdade social ligada ao tráfico de entorpecentes e à contravenção […]
PIMENTA, Melissa de Mattos. Relações de poder e controle social em áreas de grande exposição à violência. Civitas – Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 87, 
jan./mar., 2015. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/16934/12834>. Acesso em: 21 dez. 2015.
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 4
TEXTO IV
A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL LEVARIA O CRIME ORGANIZADO A ALICIAR JOVENS AINDA MAIS NOVOS
O Brasil não tem estatísticas sobre o total de crianças e adolescente cooptados pelo crime organizado, mas sabe-se que 
isso ocorrecom frequência. Alguns fatores são determinantes para esse quadro. Um deles é a ilusão, alimentada pelas orga-
nizações criminosas, de que as sanções aplicadas aos adolescentes são menos severas, o que, como já se demonstrou, não 
corresponde à realidade. […]
[…]
A redução da maioridade penal levaria o crime organizado a aliciar jovens ainda mais novos. Ministério Público do Estado do Paraná – MPPR, Curitiba, 23 jun. 2015. 
Disponível em: <www.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=5461>. Acesso em: 29 set. 2015.
Sanção: pena que corresponde à violação; execução de uma lei.
Instruções:
• O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito 
de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insufi ciente”;
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos;
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
A correção da Redação deve considerar os seguintes critérios:
Critério/Competência Observar
1) Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Utilizar a norma culta da língua portuguesa, evitando erros de ortografi a e de pontuação. 
2) Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias 
áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites 
estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
Tratar da cooptação do jovem brasileiro pelas organizações criminosas. Poderá abordar a 
redução da maioridade penal, desde que não fuja do tema proposto, caso contrário, será 
considerado que o texto apenas tangenciou o tema, recebendo uma pontuação menor.
3) Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, 
opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Argumentar e defender um ponto de vista de forma coesa e coerente, utilizando-se do seu 
conhecimento prévio sobre o assunto. Trechos que sejam cópias dos textos motivadores serão 
desconsiderados na correção. 
4) Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários 
para a construção da argumentação.
Apresentar um bom domínio dos instrumentos coesivos e de diversidade lexical, evitando 
ambiguidades e redundâncias.
5) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, 
respeitando os direitos humanos.
Elaborar uma proposta de intervenção que esteja de acordo com o ponto de vista defendido no 
decorrer do texto, sem desrespeitar os direitos humanos.
COMENTÁRIO:
A redação desenvolvida deve discutir a cooptação do jovem brasileiro pelas organizações criminosas. Deve-se observar os aspectos sociais, culturais, geográfi cos e eco-
nômicos que permeiam a vida do mesmo, assim como o impacto de políticas públicas neste contexto. Redações que apresentem tais características e possíveis soluções 
para o tema devem ser valorizadas, enquanto textos que se limitem a reproduzir as ideias contidas na coletânea ou que tangenciem o tema devem receber desconto nas 
notas atribuídas. 
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 5
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS 
TECNOLOGIAS 
Questões de 47 a 68
Questões de 47 a 49 (opção Inglês)
QUESTÃO 47
Disponível em: <http://www.juxtapoz.com/images_old/stories/2012/August2012/Aug06/Barbara-Kruger-Installation-2-retouched.jpg>. Acesso em: 22 dez. 2015.
Barbara Kruger é uma artista plástica norte-americana conhecida por seu trabalho por meio do qual comumente trata de questões 
sociais e políticas. A foto apresentada é de sua mais recente instalação no Museu Hirshhorn, em Washington, D.C. Nessa foto, 
podemos ler, entre outras, as seguintes frases: “You want it. You buy it. You forget it.” e “Plenty should be enough”, as quais tratam
A do hábito consumista de nossa sociedade, caracterizado por compras desnecessárias e necessidade de acúmulo de bens materiais.
B do caráter capitalista da sociedade contemporânea, em que todos devem economizar para acumular o máximo de capital possível.
C do hábito das mulheres de não se satisfazerem com o que compram, buscando sempre novidades para adquirirem.
D do incentivo da sociedade capitalista para compras conscientes, de modo a otimizar o uso dos recursos fi nanceiros.
E do caráter consumista da sociedade contemporânea, a qual destrói o meio ambiente para satisfazer sua necessidade de consumo.
QUESTÃO 48
O cartaz lido tem como objetivo
A conscientizar a população sobre a violência doméstica praticada contra as mulheres, incentivando-as a pôr um fi m a essa situação.
B incentivar as mulheres a revidar as agressões praticadas por seus maridos para, em seguida, denunciá-los.
C demonstrar como uma relação violenta pode causar ferimentos e, por consequência, a morte.
D criticar as mulheres que permanecem em relações abusivas, lembrando-as de que deveriam exigir sempre serem bem tratadas.
E divulgar os efeitos devastadores da violência contra a mulher, a qual não pode fazer nada para sair da situação de abuso doméstico.
QUESTÃO 48
Conteúdo: Interpretação de texto verbal e 
não verbal
C2 | H7
Difi culdade: Média
A imagem tem como objetivo incentivar as 
mulheres a agir e a denunciar os casos em 
que são vítimas de violência. Não há crítica 
sobre as mulheres que sofrem abuso ou a 
sugestão de que elas são incapazes de agir. 
Pelo contrário, elas são incentivadas a fazer 
algo em relação a esse tema.
QUESTÃO 47
Conteúdo: Interpretação de texto
C2 | H7
Difi culdade: Média
A primeira frase “You want it. You buy it. You forget it” (Você quer. Você compra. Você esquece.) trata 
do hábito de fazer compras impulsivas, baseadas no querer, as quais são desnecessárias, pois logo tais 
objetos são esquecidos. “Plenty should be enough” (Muito deve ser o sufi ciente), trata da necessidade 
de acúmulo de bens, não havendo limites para o quanto seria o sufi ciente. Não há, nas frases citadas, 
referências à economia ou ao fato de a crítica se referir apenas às mulheres. Também não se fala de 
consumo consciente ou questões ambientais.
Kruger, Barbara. Belief+Doubt. 
Hirshhorn Museum, Washington, 
DC, 2012.
DON’T BE SILENCED.
SAY NO TO
DOMESTIC VIOLENCE.
Po
lo
ne
z/
Sh
ut
te
rs
to
ck
.c
om
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 6
QUESTÃO 49
HUMANS DON’T WANT A ROBOT THAT IS TOO PERFECT
[…]
New research from the School of Computer Science at the University of Lincoln in Lincoln, England, shows that humans prefer 
interacting with robots that make mistakes, express “boredom” or become overexcited. In the study, participants interacted with 
two types of robots. In the first phase, the robots didn’t make mistakes or express “emotions,” but in the second phase, both 
robots let loose, so to speak.
[…]
The researchers “overwhelmingly found” that people “paid attention for longer and actually enjoyed the fact that a robot could 
make common mistakes, forget facts and express more extreme emotions, just as humans can,” said Mriganka Biswas, the Ph.D. 
student who conducted the research, […].
“We believe that if we want robots to stay at our home and help us in our daily tasks then [people will need] to have some form 
of relationships with it,” Biswas wrote in an email to The Huffington Post. “Our study suggests to make the robot more user-friendly, 
more close and personal to its users by making it human-like and fallible, so that users can more easily relate.”
[…]
SHAPIRO, Lila. Humans Don’t Want A Robort That Is Too Perfect. The Huffington Post, 16 out. 2015. 
Disponível em: <http://www.huffingtonpost.com/entry/humans-robots-flawed_56214746e4b0bce347009c35>. Acesso em: 22 dez. 2015.
Segundo as pesquisas da School of Computer Science da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, sobre a relação entre humanos 
e robôs, as pessoas preferem
A interagir com robôs que cometem erros, expressamtédio ou excitação, porque se identifi cam com eles, tornando mais fácil a cons-
trução do relacionamento entre humano e robô.
B robôs que não cometam erros ou expressem emoções como os humanos, pois isso seria perigoso no relacionamento diário entre 
humanos e robôs.
C se relacionar com robôs que expressam emoções de felicidade, pois isso traz harmonia para a relação entre máquina e homem.
D interagir com robôs que não cometem erros, de demonstrar sentimentos, pois conseguem se relacionar sem pôr suas tarefas em 
risco.
E se relacionar com robôs perfeitos, incapazes de expressar sentimentos de raiva ou tédio, de modo a tornar a relação entre humano 
e robô mais efi ciente.
QUESTÃO 49
Conteúdo: Interpretação de texto
C2 | H6
Difi culdade: Média
Segundo a pesquisa, as pessoas preferem se relacionar com robôs que não sejam perfeitos, capazes de cometer erros, expressar sentimento de tédio, excitação, esquecer 
fatos etc. Os pesquisadores acham que esse resultado se deve ao fato de as pessoas buscarem construir relacionamentos com o robô que estará realizando atividades diárias 
para elas. Dar características humanas aos robôs permite que os humanos se identifi quem mais com eles, facilitando o processo de construção do relacionamento entre eles.
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 7
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS 
TECNOLOGIAS 
Questões de 47 a 68
Questões de 47 a 49 (opção Espanhol)
Texto para as questões 47 e 48.
EL ZAPATITO DE CRISTAL O EL VERDADERO YO DE LA 
MARCA Y LOS COLABORADORES
Todos conocemos desde la niñez la historia de Cenicienta. 
Ella conoce al príncipe, se va corriendo del baile, pierde en las 
escaleras su zapatito de cristal. Entonces, el príncipe manda a 
sus guardias a probar el zapatito a todas las jóvenes del pueblo. 
El problema es que no le calzaba a ninguna.
En ocasiones encontramos compañías que llevan su 
marketing al extremo de desconectar su mensaje de lo que 
son. La identidad que reflejan con su producto o servicio es tan 
diferente que decepciona a los clientes. […] Hay una enorme 
brecha entre la promesa del mensaje de marketing y el producto 
o servicio finalmente entregado.
La clave para resolver este problema es volver al liderazgo 
y cultura organizacional.
[…]
¿Qué pasa si reemplazamos en el párrafo anterior las pa-
labras “liderazgo y cultura” por la palabra “marca”? Éste es el 
mensaje que obtenemos: la marca necesita proveer una visión, 
un sueño. La marca necesita ocuparse genuinamente de las 
personas, con una promesa de valores y el cumplimiento de 
esa promesa. Necesita comunicar, para crear conexión y a 
través de esa conexión construir confianza, tanto a través de 
ideas, emociones y acciones. La marca dirige un sistema de 
toma de decisiones que persigue el sueño, respetando valores 
y comportamientos clave. Y a través de esas proposiciones 
y acciones, la marca genera emociones tales como orgullo, 
sensación de pertenencia, pasión, esperanza y otros estados 
de ánimo positivos.
[…]
BRAUN, Eduardo. El zapatito de cristal o el verdadero yo de la marca y los colaboradores. 
Comunidad de negocios – La Nacion, Economía, 20 set. 2015. Disponível em: <http://
www.lanacion.com.ar/1829531-el-zapatito-de-cristal-o-el-verdadero-yo-de-la-marca-y-los-
colaboradores>. Acesso em: 22 dez. 2015.
QUESTÃO 47
O autor do texto utiliza a história da Cinderela para
A fazer uma analogia entre a história da princesa e as campanhas 
de marketing nem sempre bem-sucedidas.
B mostrar que tal qual no conto de fadas, as campanhas 
de marketing sempre encontram soluções mágicas para 
as empresas.
C traçar um paralelo entre a história da Cinderela e o consumidor: 
ambos sempre terminam com um fi nal feliz.
D fazer uma analogia entre o príncipe e os consumidores, pois 
ambos são fi éis e movidos pela paixão.
E traçar um paralelo entre os contos de fadas e as campanhas 
de marketing, pois ambos procuram a perfeição.
QUESTÃO 48
Após algumas considerações, o autor do texto sugere utilizar 
a palavra “marca”, porque
A segundo ele, as empresas não devem se preocupar em ser 
líderes de seu ramo de atuação, mas em criar propagandas 
que promovam, no consumidor, o desejo de comprar.
B dessa forma as propagandas deixarão de ser enganosas, já 
que as empresas entregarão o produto e o serviço que real-
mente se propõem a oferecer.
C quando a empresa passa a dar maior importância para sua 
marca, ela cumpre o que promete em suas propagandas, pois 
reconhece a importância de manter uma relação de confi ança 
entre ela e o consumidor.
D a marca é mais importante que a liderança no ramo de atuação 
e também que a própria cultura organizacional da empresa, 
pois o objetivo é fazer o consumidor não deixar de comprar 
seus produtos ou serviços.
E ao cuidar melhor de sua marca, os consumidores passarão 
a ter emoções positivas e, com isso, se tornarão fi éis àquele 
produto, levando a empresa a ser líder no mercado e promo-
vendo uma cultura organizacional mais positiva.
QUESTÃO 47
Conteúdo: Interpretação de texto
C2 | H6
Difi culdade: Difícil
O autor da matéria faz uma analogia entre a história da Cinderela, cujo príncipe encan-
tado busca em todas as moças do povoado encontrar aquela por quem se enamorou, 
e as empresas que buscam agências de publicidade as quais consigam transmitir a 
mensagem de seus produtos, mas encontram apenas agências de publicidade que 
criam anúncios publicitários sem sequer conhecê-las, fazendo campanhas que des-
conectam o consumidor de sua marca.
QUESTÃO 48
Conteúdo: Interpretação de texto
C2 | H5
Difi culdade: Média
Segundo o autor, se a empresa dá importância para sua marca, percebe que ela deve 
se ocupar genuinamente dos consumidores, ou seja, promover sensações positivas 
nas pessoas, cumprindo o que promete em suas ações de marketing, que devem 
ser transformadas em publicidades por agências que conhecem profundamente a 
empresa e o produto ou serviço que essa empresa quer vender. Isso estabelece uma 
relação de confi ança entre o consumidor e a marca, tal como aponta a alternativa C.
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 8
QUESTÃO 49
Este gráfico mostra que a cozinha argentina foi a mais premiada 
da última edição do Latin America’s 50 Best Restaurants (Os 
50 melhores restaurantes da América).
RESTAURANTES GANADORES POR CIUDAD
LA COCINA DE BUENOS AIRES, LA MÁS PREMIADA
En la tercera edición de los 50 best Latam los 
restaurantes argentinos fueron mayoría
10
9
8
4
4
4
3
1
1
1
1
1
1
1
1
Buenos Aires
Lima
México DF
Bogotá
San Pablo
Santiago
Río de Janeiro
Belém
Caracas
Chia
José Ignacio
La Paz
Monterrey
Punta del Este
Toluca
Disponível em: <http://www.lanacion.com.ar/1830810-buenos-aires-es-la-
ciudad-latinoamericana-con-mas-restaurantes-premiados>. 
Acesso em: 22 dez. 2015.
De acordo com as informações apresentadas, se somarmos os 
prêmios recebidos por cidades brasileiras, chegaremos ao total de
A 1 restaurante premiado.
B 3 restaurantes premiados.
C 5 restaurantes premiados.
D 6 restaurantes premiados.
E 8 restaurantes premiados.
QUESTÃO 50
[…]
Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue ameri-
cano; uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço das flo-
restas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem.
A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que 
ressoa entre o marulho das vagas:
— Iracema!
O moço guerreiro, encostado ao mastro, leva os olhos pre-
sos na sombra fugitiva da terra; a espaços o olhar empanado 
por tênue lágrima cai sobre o jirau, onde folgam as duas ino-
centes criaturas, companheiras de seu infortúnio.
Nesse momento o lábio arranca d’alma um agro sorriso.
Que deixara ele na terra do exílio?
Uma história que me contaram nas lindas várzeas onde 
nasci, à calada da noite, quando a lua passeava no céu argen-
teando os campos, e a brisa rugitava nos palmares.
[…]
ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: FTD, 2011. p. 14-15.
Com relação ao enredo e a linguagem empregada por Alencarem seu livro, é certo que
A trata da miscigenação e formação do povo brasileiro em prosa 
poética e linguagem fi gurada.
B discute a questão indígena e os confl itos com bandeirantes 
em linguagem rebuscada.
C situa a colonização tardia dos ingleses e americanos sobre os 
europeus em poesia.
D exalta o caráter guerreiro dos europeus em detrimento dos 
indígenas em prosa poética.
E trata da diferença de raças que colonizaram o Brasil em lin-
guagem veicular e por meio do uso de neologismos.
QUESTÃO 49
Conteúdo: Interpretação de gráfi co
C2 | H6
Difi culdade: Fácil
Em espanhol, frequentemente a cidade de São Paulo tem seu nome traduzido para 
San Pablo e o Rio de Janeiro para Río de Janeiro. Chegaremos ao total de 8 restau-
rantes premiados no país: 4 de São Paulo, 3 do Rio de Janeiro e 1 de Belém.
QUESTÃO 50
Conteúdo: Romantismo 1a geração
C5 | H16
Difi culdade: Média
O livro Iracema foi construído sobre as bases da miscigenação e formação do povo 
brasileiro no período da colonização, tendo como pano de fundo a relação amorosa e 
cheia de obstáculos vivida pela índia Iracema e o europeu Martim, guerreiro branco, 
relação essa da qual nasce fi lho Moacir, nome indígena que signifi ca” fi lho do sofri-
mento”. Moacir representa o brasileiro, fruto da união do índio com o branco. Todo o 
romance escrito por José de Alencar é narrado em prosa poética.
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 9
QUESTÃO 51
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/pai_nova_vida_precisa_voce_tipo1.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2015.
O Ministério da Saúde faz campanhas periódicas sobre diversos temas. A campanha “Pai: uma nova vida precisa de você” tem 
como objetivo
A incentivar os pais a registrar em cartório o nascimento dos fi lhos.
B aumentar o número de pais que assistem aos partos das esposas.
C diminuir o número de abortos clandestinos realizados no país.
D informar sobre uma política pública voltada aos futuros pais.
E esclarecer como os pais podem evitar gravidezes indesejadas.
QUESTÃO 51
Conteúdo: Interpretação de texto
C7 | H23
Difi culdade: Fácil
A campanha “Pai: uma nova vida precisa de você” fala sobre a Política 
Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que é voltada aos homens 
cujas esposas estão grávidas. Isso fi ca evidenciado no texto que acompanha 
a imagem do cartaz.
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QUESTÃO 52
A Prefeitura de São Paulo lançou hoje o “Mapa da Juventu-
de”. A pesquisa identifica e localiza geograficamente os grupos, 
as atividades desenvolvidas pelos jovens com idades entre 15 
e 24 anos – esportiva, cultural, social ou religiosa – e os equi-
pamentos públicos que atendem esse grupo.
De acordo com a prefeitura, a ideia é que os dados possi-
bilitem elaborar e aprimorar as políticas públicas próximas da 
realidade e da linguagem jovem.
A pesquisa é uma amostra de 5 250 domicílios, estrutura-
do em cinco zonas da cidade, que foram medidas a partir de 
critérios socioeconômicos.
Pesquisa
A pesquisa pode ser dividida em quatro eixos principais: 
características gerais do jovem paulistano; o jovem em situação 
de exclusão social; cadastro e análise dos grupos jovens da 
cidade; equipamentos de lazer no município.
O “Mapa da Juventude” mostra que 25% dos jovens não são 
nascidos em São Paulo e que a maioria ainda tem no futebol a 
principal atividade de lazer, com 30,7% das respostas.
Em relação a estilos musicais, o campeão é o samba, com 
49,6% das preferências, seguido pelo rock (47,9%), pagode 
(45,6%) e axé (43,5%).
Prefeitura lança “Mapa da Juventude” em São Paulo. Folhapress, 4 set. 2003. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u81570.shtml>. 
Acesso em: 22 dez. 2015.
Os dados apresentados pelo projeto Mapa da Juventude 
indicam que
A as manifestações culturais do movimento futebol e samba são 
as mais vivenciadas pelos adolescentes no horário do lazer.
B a construção de novos espaços deve ser repensada por causa 
da preferência dos adolescentes pelo futebol.
C pagode e axé são manifestações da cultura corporal de mo-
vimento pouco apreciadas pelos adolescentes.
D a rua é considerada um equipamento de lazer para a vivência 
do futebol pelos adolescentes.
E a preferência dos adolescentes pelo futebol se dá pela 
descendência europeia e sua respectiva cultura corporal 
de movimento.
QUESTÃO 53
Disponível em: <http://flamir.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html>. 
Acesso em: 22 dez. 2015.
A charge do cartunista Flamir Ambrosio apresenta a influência 
da mídia no esporte. Da exposição de um evento esportivo nos 
meios de comunicação infere-se que
A uso do marketing esportivo incentiva o consumismo, mas leva 
em consideração os valores morais e éticos sociais.
B uma modalidade esportiva tem a sua exposição excessiva na 
mídia, considerando os aspectos humanitários dos atletas.
C usa-se a promoção excessiva de uma modalidade esportiva 
para criar e manter o interesse do torcedor no evento.
D as modalidades esportivas são produtos indiferentes para a 
indústria do esporte.
E uma estratégia para manter o interesse no esporte é diminuir 
a exposição dos espectadores sobre a modalidade esportiva.
QUESTÃO 52
Conteúdo: Interpretação de texto
C7 | H22
Difi culdade: Fácil
O futebol é a manifestação da cultura de movimento de maior sucesso em nossa 
sociedade e também preferida pelos adolescentes pesquisados. Por isso as políticas 
públicas devem rever os espaços e adaptá-los e transformá-los em equipamentos 
efi cientes para o lazer desses jovens, que devem ter a possibilidade de desenvolver 
todo o seu potencial.
QUESTÃO 53
Conteúdo: Interpretação de textos/Marketing esportivo
C1 | H1
Difi culdade: Fácil
O esporte é a manifestação cultural de maior sucesso em nossa sociedade e a indús-
tria e o comércio faturam bilhões ao incentivar o consumo do esporte por meio de 
produtos, equipamentos etc. e ao transmitir o evento propriamente dito.
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LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 11
QUESTÃO 54
Já que a Arte é produção, o artista não produz para si. 
Ele produz para mostrar. E é por isto que a Arte é a releitura 
que o artista e o observador, cada um com sua decodifica-
ção, sua bagagem, sua alfabetização artística faz da vida.
O crítico de Arte é aquele que se acha melhor entendido para 
dizer se o que se produziu foi uma boa mostragem ou não, se 
o artista soube se expressar, soube inovar, soube usar bem a 
linguagem artística.
Disponível em: <http://www.portalartes.com.br/artigos/
426-o-fazer-artistico-artistas-criticos-e-lugares.html>. Acesso em: 21 dez. 2015.
O crítico de Arte exerce um papel importante ao estudar, ana-
lisar e emitir sua opinião a respeito de produções artísticas. O 
texto anterior descreve esses profissionais de maneira
A caricata, pois diz que o crítico é preocupado em demasia com 
os detalhes da obra que analisa.
B irônica, pois apresenta um profi ssional mais alinhado ao ofício 
de pintor do que de um crítico de Arte.
C técnica, descrevendo algumas características desse profi s-
sional no âmbito das artes e suas habilidades.
D pessimista, pois retrata um crítico que não vê a verdadeira 
beleza das obras que analisa.
E metalinguística, pois descreve um crítico que sempre é criti-
cado pela sociedade que o cerca.
QUESTÃO 55
[…]
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos 
mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe 
de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a bauni-
lha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria 
o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira 
tribo da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçan-
do alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as 
primeiras águas.
[…]
ALENCAR, José de. Iracema.São Paulo: FTD, 2011. p. 16.
Constitui forte característica da escrita de Alencar, no romance 
Iracema
A lirismo ufanista, correspondente a um apelo da época à exal-
tação do estrangeiro no Sertão brasileiro.
B vocabular prolixo, carecendo de um lirismo subjetivo na des-
crição da personagem principal, Iracema, representante do 
fruto da colonização.
C a intensidade das ricas descrições, com um vocabulário farto 
e versátil e o emprego de fi guras de linguagem e adjetivos.
D a fusão de elementos do Classicismo ao romance indianista, 
como a exaltação da mulher na personagem indígena.
E descritivismo passivo, que carece de nexo harmonioso com a 
realidade, revelando-se uma linguagem fragmentada.
QUESTÃO 54
Conteúdo: Interpretação de texto
C4 | H14
Difi culdade: Média
O texto descreve o crítico de maneira parcial, usando termos como “é aquele que se 
acha melhor entendido”. No entanto, seu foco é técnico, descrevendo a função do 
crítico e sua importância no âmbito das artes.
QUESTÃO 55
Conteúdo: Interpretação de texto
C5 | H16
Difi culdade: Fácil
O romance de Alencar é marcado por forte descritivismo, com posição de destaque 
para a descrição das personagens, como a índia Iracema, e a paisagem. O autor 
emprega sem economia adjetivos e fi guras de linguagem, como metáforas e com-
parações, para enriquecer a sua obra na descrição de cenários deslumbrantes, na 
exaltação da terra brasileira e dos heróis indianistas.
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 12
QUESTÃO 56
[…]
E assim dizendo, a Moreninha estendeu e apinhou os de-
dos de sua mão direita, fez estalar um beijo no centro do belo 
grupo que eles formaram e, enfim, executou com o braço um 
movimento, como se atirasse o beijo sobre d. Clementina.
Oh! Disse Augusto consigo mesmo: a tal menina travessa 
não é tola como me pareceu ainda há pouco. E desde então 
começou o nosso estudante a demorar seus olhares naquele 
rosto que, com tanta injustiça, tachara de irregular e feio. Pre-
venido contra d. Carolina, por havê-la surpreendido fazendo-lhe 
careta, o tal sr. Augusto, com toda a empáfia de um semidoutor, 
decidiu magistralmente que a moça tinha todos os defeitos 
possíveis. […]
[…]
MACEDO, Joaquim Manuel de. A moreninha.
Em seu livro, Joaquim Manuel de Macedo trabalha a idealiza-
ção do que considera um amor puro, vivido entre Augusto e 
Carolina. Além de ser uma leitura leve, a obra é marcada por
A aspectos da cultura regional, focando comemorações popu-
lares do século XIII, com uma narração não linear.
B aspectos socioeconômicos da época, sustentando um ambien-
te de confl ito de gerações e entre as famílias das personagens.
C forte linguagem coloquial, com escolhas linguísticas de cunho 
apelativo, fugindo ao momento histórico da obra.
D uma linguagem simples, com características da fala popular, 
e narrador onisciente, em terceira pessoa, seguindo a ordem 
cronológica.
E emprego de rimas e de uma linguagem que foge à norma-
-padrão, e uma linearidade que prejudica a sequência do texto.
QUESTÃO 57
Disponível em: <http://www.estudantes.com.br/simulado/images/uel_05.gif>. 
Acesso em: 22 dez. 2015.
Na tirinha lida, o Menino Maluquinho faz um convite ao amigo 
Lúcio. Ao dizer que “intelectual não brinca”, mas “explora o 
lado lúdico”, Lúcio
A adequa o discurso informal de Maluquinho para a formalidade 
que a situação exige.
B opta pelo uso da linguagem denotativa em vez da linguagem 
conotativa.
C deixa implícito que aceitou sem contestação o convite feito por 
Maluquinho.
D usa uma expressão que, embora mais rebuscada, tem o mes-
mo sentido da usada por Maluquinho.
E mostra que não compreendeu a proposta feita por Maluquinho.
QUESTÃO 56
Conteúdo: Interpretação de texto
C6 | H18
Difi culdade: Média
O romance A moreninha é narrado em terceira pessoa, com narrador onisciente, 
isto é, aquele que tem acesso aos pensamentos da personagem, e segue em ordem 
cronológica (narrativa linear). Vale ressaltar que o romance apresenta estrutura de 
folhetim. 
QUESTÃO 57
Conteúdo: Interpretação de texto/Variação linguística
C8 | H25
Difi culdade: Média
Na tirinha lida, Lúcio apresenta-se como um intelectual e explica a Maluquinho que, 
justamente por isso, não “brinca”, mas “explora o lado lúdico” das coisas, deixando 
implícito que aceita o convite desde que essa ressalva seja feita.
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LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 13
QUESTÃO 58
ROTINA
Chave, ignição, embreagem, freio, câmbio, acelerador, por-
tão, rua, pedestre, freio, acelerador, embreagem, semáforo, 
amarelo, embreagem, freio, vermelho, verde, acelerador, em-
breagem, câmbio, acelerador, portão, chave […].
J. C. D. Silva.
Em uma primeira leitura, pode-se compreender o fragmento aci-
ma como apenas uma série de palavras dispostas de maneira 
aleatória. No entanto, uma leitura mais atenta permite afirmar 
corretamente que se trata de um texto, pois
A a presença de palavras de diversas classes gramaticais per-
mite compreender a mensagem que está implícita no enca-
deamento de palavras.
B há uma ideia implícita no encadeamento das palavras que, 
mesmo não transmitindo uma mensagem, permite que com-
preendamos os acontecimentos.
C a narrativa é feita por meio do encadeamento de palavras do 
mesmo universo semântico, que garantem a transmissão sem 
ruídos da mensagem.
D existe uma articulação de ideias entre as palavras, que permite 
verifi car uma progressão de acontecimentos e a transmissão 
de uma mensagem.
E todas as orações apresentam ideias que se completam e que 
dão ao texto como um todo o sentido pretendido pelo autor.
QUESTÃO 59
Disponível em: <www.turmadamonica.com.br>. Acesso em: 18 jan. 2016.
O humor presente na tirinha lida se dá a partir de um problema 
de comunicação entre os dois personagens. Tal problema seria 
solucionado se ambos
A optassem pelo uso do sentido denotativo da expressão “ca-
beças de gado”.
B pertencessem à mesma classe socioeconômica.
C compartilhassem conhecimentos prévios sobre agronomia.
D preferissem a comunicação escrita à comunicação oral.
E compreendessem igualmente o signifi cado da expressão “ca-
beças de gado”.
QUESTÃO 58
Conteúdo: Coesão e coerência textuais
C6 | H18
Difi culdade: Média
Como exposto no enunciado, a primeira leitura causa certa estranheza, ao mostrar 
uma série de substantivos (e apenas substantivos, o que já invalida as alternativas A 
e E), que se afastam da ideia preconcebida do que é um texto. No entanto uma leitura 
mais atenta permite afi rmar que existe uma articulação entre as palavras, que permite 
compreender a construção da ideia de uma pessoa no trânsito de uma cidade.
QUESTÃO 59
Conteúdo: Linguagem fi gurada
C8 | H26
Difi culdade: Média
Na tirinha de Chico Bento, o efeito de humor é alcançado quando os dois persona-
gens mostram entender de maneira diferenciada a expressão “cabeças de gado”. 
Chico, ao ouvir tal expressão, entende-a de maneira literal, pensando que o pai do 
menino com quem conversa possui 800 cabeças de gado separadas do corpo. Esse 
problema de comunicação seria facilmente resolvido se os dois personagens enten-
dessem o signifi cado da expressão “cabeças de gado”.
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LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 14
QUESTÃO 60
[…]
No fim da Rua do Ouvidor, que ainda não era a via dolorosa 
dos maridos pobres, perto da antiga Rua dos Latoeiros, morava 
por esse tempo um tal Tomé Gonçalves, homem abastado, e, 
segundo algumas induções, vereador da Câmara. Vereador 
ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha tam-
bém dívidas, não poucas, nem todas recentes. O descuido 
podia explicar os seus atrasos, a velhacaria também; mas quem 
opinasse por uma ou outra dessas interpretações, mostraria 
que não sabe ler uma narração grave. Realmente, não valia a 
pena dar-se ninguém à tarefa de escrever algumas laudas de 
papel para dizer que houve, nos fins do século passado, um 
homem que, por velhacaria ou desleixo, deixavade pagar aos 
credores. […]
[…]
ASSIS, Machado de. O lapso. 
Disponível em: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn004.pdf>. 
Acesso em: 23 dez. 2015.
A coesão e a coerência são elementos essenciais para a escrita 
de um texto e para que a mensagem nele contida possa ser 
entendida em sua integridade. Diversos recursos articulam as 
ideias presentes nos textos, como podemos ver no fragmento 
lido, quando o elemento
A “ainda” estabelece o tempo da ação no presente em “ainda 
não era a via dolorosa dos maridos pobres”.
B “este” determina quem é o sujeito da ação em “Vereador ou 
não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha também 
dívidas”.
C “algumas” indetermina quem é o sujeito da ação em “um tal 
Tomé Gonçalves, homem abastado, e, segundo algumas in-
duções, vereador da Câmara”.
D “só” quantifi ca a quantidade de bens da personagem em “não 
tinha só dinheiro, tinha também dívidas, não poucas”.
E “realmente” diferencia o que é real e o que é fi ctício em “Real-
mente, não valia a pena dar-se ninguém à tarefa de escrever 
algumas laudas”.
QUESTÃO 61
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/essas_vagas_nao_sao_suas.pdf>. 
Acesso em: 22 dez. 2015
Para convencer o leitor de que as vagas reservadas às pessoas 
com deficiência são exclusivas delas, o autor do cartaz usa
A linguagem verbal e não verbal e palavra no diminutivo, que 
aproximam o enunciador do receptor da mensagem.
B símbolos gráfi cos que identifi cam os tipos de defi ciências para 
os quais as vagas são reservadas.
C orações diretas e indiretas e palavras no sentido conotativo, 
que dão múltiplas leituras ao cartaz.
D sinais gráfi cos conhecidos como índices, que facilitam a com-
preensão da mensagem transmitida.
E linhas transversais, que dão sobriedade ao cartaz e transmitem 
mais seriedade e formalidade à mensagem.
QUESTÃO 60
Conteúdo: Recursos de coesão e coerência
C5 | H16
Difi culdade: Fácil
O uso do pronome “este” em “Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só 
dinheiro, tinha também dívidas” defi ne quem é o Tomé Gonçalves, sobre o qual o 
narrador vai falar neste conto. Dessa forma, ele determina quem é o sujeito da ação.
QUESTÃO 61
Conteúdo: Linguagem verbal e não verbal
C7 | H23
Difi culdade: Difícil
Para construir a mensagem, o autor do cartaz utilizou textos (linguagem verbal) e 
imagens como placas e logotipos (linguagem não verbal). Ao usar a expressão “mi-
nutinho”, o enunciador opta por uma linguagem mais informal e próxima do públi-
co-alvo da mensagem.
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QUESTÃO 62
Texto I
[…] relatam particularidades do cotidiano da burguesia, 
cujos membros se identificavam com as personagens. […] 
faziam críticas à sociedade por meio de situações como ca-
samento por interesse ou ascensão social a qualquer preço.
SERRADOR, Cléber Mapeli. Teoria literária.
Texto II
[…] considerado autêntica expressão da nacionalidade, 
[…] símbolo da pureza e da inocência, representava o homem 
não corrompido pela sociedade, o não capitalista, além de as-
semelhar-se aos heróis medievais, fortes e éticos.
OLIVEIRA, João. D. S. de. Formação de escritor. p. 72.
Os trechos apresentam características, respectivamente, dos 
romances
A histórico regional, abordando questões de pura história, le-
vando em consideração a colonização do homem branco e 
a destruição do ambiente indígena; e indianista, exaltando a 
relação entre o índio e os colonizadores, corrompidos.
B regionalista, tematizando particularidades do cotidiano da po-
pulação brasileira, e realista, destacando os ideais do amor à 
pátria em contextos de situações verossímeis.
C urbano, tematizando particularidades da vida das grandes 
cidades, tendo como tema situações comuns do ambiente 
urbano; e indianista, trazendo à tona costumes indígenas, tra-
tando o índio como herói.
D regionalista, tratando especifi camente de temas ligados ao 
urbano e festas culturais típicas; e realista não capitalista, exal-
tando o homem não corrompido pela sociedade capitalista.
E urbano, trazendo costumes da época, e exaltando a vida em 
sociedade, valorizando as relações amorosas; e nacionalista, 
defendendo o amor à pátria, exaltando o homem branco e a 
civilização não corrompida pelo capitalismo.
QUESTÃO 63
“MEIO A ZERO É GOLEADA”, DIZ VITORIO PIFFERO 
SOBRE O GRE-NAL
O presidente do Inter, Vitorio Piffero, chegou por volta do 
meio-dia na concentração colorada. Falou sobre a arbitragem 
de Ricardo Marques Ribeiro e prometeu ao torcedor que irá ao 
Beira-Rio um time “aguerrido”, quando perguntado se Argel 
colocaria uma equipe ofensiva:
— Meio a zero é goleada. Estamos com o vestiário fechado, 
só esperando a hora do jogo — disse Piffero […].
[…]
Colorado ZH, 22 nov. 2015. Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/inter/
noticia/2015/11/meio-a-zero-e-goleada-diz-vitorio-piffero-sobre-o-gre-nal-4912425.html>. 
Acesso em: 23 dez. 2015.
No texto lido, a frase “Meio a zero é goleada” tem o mesmo 
sentido de
A Qualquer resultado, desde que seja ao nosso favor, será ótimo.
B Temos que fazer pelo menos mais de um gol para impressionar.
C Este jogo é tão difícil, que não causará espanto se terminar 
empatado.
D O jogo é um grande clássico em que difi cilmente sairá um gol.
E Para garantir o espetáculo, o adversário não pode marcar.
QUESTÃO 62
Conteúdo: Interpretação de textos
C5 | H17
Difi culdade: Fácil
O texto I trata do romance urbano do Romantismo, cujo tema principal era a vida ur-
bana, os costumes da época e as tramas que envolviam intrigas amorosas, traições, 
situações da vida comum, criticando alguns fatos como a ascensão por interesse. 
Um dos principais representantes era Joaquim Manuel de Macedo, com sua obra A 
moreninha. O texto II trata do romance indianista, cujo maior expoente se deu com 
José de Alencar em Iracema e O guarani. O romance indianista, como o próprio nome 
indica, valorizava a fi gura do índio, seus costumes, crenças e lendas, idealizando 
suas posturas e elevando-o como homem puro, não corrompido pelo homem branco.
QUESTÃO 63
Conteúdo: Linguagem fi gurada
C7 | H22
Difi culdade: Média
O texto fala sobre uma partida de futebol entendida como um clássico no Rio Grande 
do Sul (Grêmio contra Internacional – Gre-Nal). Para o presidente do Inter (Inter-
nacional), qualquer resultado a favor do seu time (até mesmo o impossível “meio a 
zero”) já será tão bom que pode ser comparado a uma goleada.
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 16
QUESTÃO 64
Disponível em: <https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/07/nc3a3
o-c3a0-medicalizac3a7c3a3o-da-vida1.jpg>. Acesso em: 23 dez. 2015.
O texto apresentado anteriormente é um anúncio publicitá-
rio, que
A foi motivado pelo uso indiscriminado de remédios nas escolas 
e é voltado aos diretores e coordenadores desses estabeleci-
mentos.
B é voltado aos pais de alunos e foi motivado pelo aumento de 
casos de crianças que se comportam mal durante a estadia 
na escola.
C foi motivado pelo aumento do uso indiscriminado de remédios 
nas escolas e é direcionado aos pais de alunos que não en-
tendem a fase “arteira” deles.
D considera as crianças arteiras algo normal, mas problemático, 
e é voltado aos dirigentes escolares que precisam observar 
com mais atenção alguns casos.
E conscientiza sobre o uso de medicamentos para as crianças 
que não se comportam adequadamente enquanto estão na 
escola.
QUESTÃO 65
Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/-3-zDDUgKA-w/
VkSSE18Bq_I/AAAAAAAAcy8/5Ikkbd0VWZk/s1600/
classe%2Bc%2Bdeve%2B60%2Bpor%2Bcento%2Bde%2Bsua%2Brenda%2Banual.jpg>. 
Acesso em: 26 nov. 2015.
Os textos, tal qual a charge acima, precisam apresentar ele-
mentos que garantam a coesão e a coerência deles.
Para que possa compreender integralmente a mensagem 
transmitida pela charge, o leitor, entre outros fatores, precisa 
obrigatoriamente ter um conhecimento prévio sobre
A a música“A volta do boêmio”, de Nelson Gonçalves.
B a dinâmica de classes da economia brasileira.
C a relação existente entre as cores e as classes sociais no Brasil.
D as faixas de ganho das classes econômicas brasileiras.
E partituras e teoria musical.
QUESTÃO 64
Conteúdo: Interpretação de texto/Anúncio publicitário
C7 | H23
Difi culdade: Fácil
O anúncio publicitário é voltado aos pais (evidente pelo uso de “seu fi lho”) e busca 
conscientizar sobre o uso indiscriminado de remédios nas escolas (“não ao uso in-
discriminado de remédios nas escolas”). O anúncio ainda afi rma que se a criança é 
arteira ela está apenas desempenhando seu papel de criança, ou seja, os pais não 
devem fi car preocupados nem forçar seus fi lhos a tomar medicamentos.
QUESTÃO 65
Conteúdo: Coesão e coerência
C18 | H6
Difi culdade: Média
A charge mostra um homem com uma pasta de contas saindo da faixa da classe C e 
chegando à faixa da classe D, que o recebe com alegria e ao som da canção “A volta 
do boêmio”. Mesmo que desconheça essa música, o leitor tem à sua disposição a 
letra da música, que traz todo o sentido pretendido pelo autor. O leitor precisa, no 
entanto, ter o conhecimento prévio da ascensão da classe C e da volta de parte dessas 
pessoas para a classe D por causa da crise econômica.
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LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 17
QUESTÃO 66
A MOCIDADE
A Mocidade é como a Primavera!
A alma, cheia de flores, resplandece,
Crê no Bem, ama a vida, sonha 
e espera,
E a desventura facilmente esquece.
É a idade da força e da beleza:
Olha o futuro, e inda não tem 
passado:
E, encarando de frente a Natureza,
Não tem receio do trabalho ousado.
Ama a vigília, aborrecendo o sono;
Tem projetos de glória, ama a 
Quimera;
E ainda não dá frutos como o outono,
Pois só dá flores como a Primavera!
BILAC, Olavo. A Mocidade.
Pela leitura do poema de Olavo Bilac, pode-se inferir correta-
mente que o eu lírico
A vê a juventude de maneira positiva e esperançosa, exaltando 
sua capacidade de aprender com o passado para construir 
seu futuro.
B acredita que a juventude ainda tem um longo caminho a per-
correr até a maturidade e acredita que o jovem dorme mais 
que o necessário.
C enxerga a juventude de uma forma positiva, compreendendo 
os jovens como seres vivazes, corajosos e sonhadores.
D opta por traçar um retrato positivo da juventude, destacando 
sua preocupação com a preservação do meio ambiente.
E compara a juventude com as estações do ano, sendo ela fru-
tífera, quente e amável como a primavera.
QUESTÃO 67
[…]
Nunca fomos catequizados. Fizemos foi o Carnaval. O índio 
vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando 
nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.
[…]
ANDRADE, Oswald de. Manifesto Antropófago. Disponível em: 
<http://www.ufrgs.br/cdrom/oandrade/oandrade.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2015.
O texto traz uma crítica com relação à obra O guarani, de José 
de Alencar, que marcou o romance indianista. Na visão de 
Oswald, o índio de Alencar é “cheio de bons sentimentos por-
tugueses”. Isso demonstra que Oswald critica
A o símbolo do herói idealizado apenas no índio, uma vez que 
fi guram na obra de Alencar aspectos do realismo valorizando 
o antropocentrismo, tendo o homem branco como centro.
B o índio como símbolo do herói nacional, idealizado e exaltado, 
uma vez que cede às imposições dos colonizadores ao tornar-
-se cristão para salvar Ceci.
C o nacionalismo exacerbado postulado por Alencar em seu 
livro, pois o romance indianista exalta a natureza, mas não os 
nativos da terra posteriormente colonizada.
D o sentimento português plantado entre os nativos, levando 
os índios a aceitarem uma imposição mesmo que tardia do 
império europeu.
E a suposta analogia que se poderia fazer com a obra de Alencar 
e a ópera do compositor Carlos Gomes, que usou a história 
da narrativa com ironia.
QUESTÃO 66
Conteúdo: Interpretação de textos
C5 | H17
Difi culdade: Média
Em seu poema, Olavo Bilac traça um painel positivo da juventude. Ele diz que o jovem 
olha o futuro e não tem passado (o que torna incorreta a alternativa A); que ama a vi-
gília (invalidando a alternativa B); que encara a natureza – e seus desafi os – de frente 
(e não que preserve o meio ambiente, como descrito na alternativa D) e, entre outros 
aspectos, que não dá fruto como o outono, comparando-o à primavera (alternativa 
E é incorreta).
QUESTÃO 67
Conteúdo: Interpretação de textos/Intertextualidade
C5 | H15
Difi culdade: Fácil
A obra O guarani, de Alencar, é um exemplar perfeito da expressão do nacionalismo 
romântico na literatura. O romance indianista exalta a fi gura do índio como herói bra-
sileiro. O livro também tem como base a narração do nascimento do povo brasileiro, 
advindo do relacionamento entre o índio e o europeu. No entanto, para Oswald há uma 
contradição: o índio é posto como herói nacional, representante do povo brasileiro; 
no entanto, em determinado momento da narrativa, ele cede às imposições do colo-
nizador, que, a princípio, era considerado seu maior inimigo, por estar adentrando e 
colonizando sua terra. Quando Peri aceita ser cristianizado, ato imposto por D. Antônio 
de Mariz, para poder salvar sua amada Ceci, temos um momento de subordinação da 
nação indígena à nação europeia. Por essa razão, o comentário um tanto irônico de 
Oswald de que o índio estava “cheio de bons sentimentos portugueses”.
LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 18
QUESTÃO 68
Imagine reunir todos os seus arquivos e informações pes-
soais no celular e, em fração de segundos, perder tudo após 
uma xícara cheia de café cair sobre o aparelho. É a partir desse 
pequeno e desastroso incidente que Mateus Solano e Miguel 
Thiré contam a história de Cláudio (papel vivido por Solano), 
um homem superconectado que armazena toda sua vida em 
computadores e redes sociais. A partir dessa pequena tragédia, 
Claudio inicia a saga em busca da memória perdida, recor-
rendo a 11 personagens de sua vida, todos vividos por Thiré, 
para reconstituir sua história em “Selfie”, comédia dirigida por 
Marcos Caruso […].
[…]
MAFRANS, Paulo Víctor. Mateus Solano e Miguel Thiré estreiam peça Selfie, comédia que 
critica o uso excessivo da tecnologia. Extra, TV e Lazer, 1 nov. 2014.
Disponível em: <http://extra.globo.com/tv-e-lazer/mateus-solano-miguel-thire-estreiam-peca-
selfie-comedia-que-critica-uso-excessivo-da-tecnologia-14429510.html#ixzz3sEFskQjB>. 
Acesso em: 23 dez. 2015.
O selfie, termo em inglês que designa aos autorretratos digitais, 
tornou-se cada vez mais comum no nosso dia a dia. Na peça 
de teatro Selfie, há uma crítica a esse hábito, pois
A as pessoas estão privilegiando os computadores e as redes 
sociais para registrar suas histórias.
B os usuários de redes sociais não percebem as vantagens que 
têm ao fazer registros nelas.
C as pessoas estão perdendo a memória por causa do uso ex-
cessivo de tecnologias digitais.
D quanto mais viciadas em selfi es, as pessoas têm menos his-
tórias para contar ou compartilhar.
E há um risco muito grande de as pessoas criarem histórias 
irreais nas redes sociais.
QUESTÃO 68
Conteúdo: Interpretação de texto
C4 | H13
Difi culdade: Média
De acordo com a síntese da peça de teatro Selfi e, a principal crítica feita é ao fato de 
as pessoas serem muito dependentes dos computadores e das redes sociais para 
registrar suas histórias. Isso fi ca evidente com o fato de o personagem que perde 
seu banco de dados precisar recorrer aos personagens de sua vida para reconstruir 
sua própria história.
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 19
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 69 a 90
QUESTÃO 69
Suzana quer refazer uma experiência, mas não se lembra da 
quantidade de cada elemento que usou da última vez. Ao tentar 
descobrir a quantidade de sal, ela se lembrou de que usou 
um saleiro com o formato de um prisma regular hexagonal 
que estava lotado. Então,ela mediu a aresta da base, aferindo 
2 cm, e a altura do prisma, verificando 8 cm. Também observou 
o nível de sal, descobrindo que o prisma estava 3
4
 cheio. 
Sabendo que ela não utilizou mais o saleiro desde que fez a 
experiência pela última vez e que a densidade do sal é de 
2,165 g/cm3, a massa de sal utilizada na experiência foi de 
aproximadamente
(Dado: 3 1,73 )
A 98 g
B 113 g
C 135 g
D 164 g
E 187 g
QUESTÃO 70
A figura abaixo representa uma calha, sendo ABCD e EFGH 
trapézios paralelos, congruentes e isósceles. Sabe-se que 
AB = 12 cm, CD = 6 cm, AD = 5 cm e AE = 250 cm. 
BBB
HHHHHHHHHH
A
D C
B
E
H G
F
Devido a folhas e galhos, o orifício de escoamento está entu-
pido, fazendo com que a calha retenha toda a água durante 
as chuvas. A quantidade de água da chuva que a calha pode 
acumular, antes que comece a transbordar, é, em litros, igual a
A 5,52
B 7,11
C 9,00
D 11,00
E 14,59
QUESTÃO 69
Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Média
8 cm
6 cm
2 cm
Dados:
d = 2,165
h (sal) = 6
Aresta (base) = 2
Primeiramente calculamos a área da base do prisma regular (saleiro) por meio da 
relação: 
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6 a 3
4
A 6
2 3
4
A 6
4 3
4
A 6 3b
2
b
2
b b
Agora calculamos o volume de sal:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒V A h V 6 3 6 V 36 3 V 36 1,73 V 62,28sal b sal sal sal sal sal  
Em seguida, calculamos a massa de sal:
= ⇒ = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =d
m
V
m d V m 2,165 62,28 m 134,84 135 gsal
sal
sal
sal sal sal sal sal 
 
QUESTÃO 70
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H9
Difi culdade: Média
Primeiramente, a calha é identifi cada como sendo um prisma regular de base tra-
pezoidal. 
Dados:
AB = 12 cm
CD = 6 cm
AD = 5 cm
AE = 250 cm
Em seguida, precisamos calcular a área da base, encontrando primeiro, a altura do 
trapézio ht:
= − ⇒ = − ⇒ = ⇒ =c B b
2
c
12 6
2
c
6
2
c 3
( )
( )
( )
( )
( ) ( )
= +
= +
= −
= −
=
=
BC h c
5 h 3
h 5 3
h 25 9
h 16
h 4 cm
2
t
2
2
2
t
2
2
t
2 2 2
t
t
t 
Agora podemos calcular o volume da calha:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A AE V 36 250 V 9000 cmC T C C
3
Convertendo para litros:
=
⋅ =
= ⇒ =
1litro
x
1000 cm
9000 cm
1000 x 9000 L
x
9000
1000
L x 9 L
3
3
A área da base trapezoidal:
( )
( )
=
+ ⋅
=
+ ⋅
= ⋅
= ⇒ =
A
B b h
2
A
12 6 4
2
A
18 4
2
A
72
2
A 36 cm
T
t
T
T
T T
2
BA
D C
5 cm
ht
12 cm
6 cm
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 20
QUESTÃO 71
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O QUE É RPG? 
A sigla RPG, oriunda da expressão em inglês “Role Playing 
Game”, define um estilo de jogo em que as pessoas interpretam 
seus personagens, criando narrativas, histórias e um enredo 
guiado por uma delas, que geralmente leva o nome de mestre 
do jogo.
Para iniciar uma partida de RPG, os jogadores criam perso-
nagens em classes estipuladas pelo tema do jogo, que pode 
ser de diversas vertentes. Você deverá definir dados pessoais, 
raça, classe e alguns atributos padrão para as virtudes deles, 
como força, destreza e vitalidade.
Assim que a partida for iniciada, o mestre narrará a história 
para os jogadores, que devem interpretar seus personagens 
fielmente durante as conversas e decisões do grupo. O mestre 
pode, a qualquer momento, inserir elementos de sua criação 
ao enredo, dando liberdade para a criatividade dentro das 
aventuras.
[…]
Disponível em: <www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/243-o-que-e-rpg-.htm>. 
Acesso em: 23 dez. 2015.
Uma das características dos jogos de RPG é a utilização de 
dados com os mais variados números de faces, que são, na 
verdade, poliedros regulares.
Em uma rodada, um dos jogadores lança um dado de 12 vér-
tices e 30 arestas. Sabendo que o valor obtido foi um múltiplo 
de 3, a quantidade de possíveis números obtidos é
A 4
B 5
C 6
D 7
E 8
QUESTÃO 72
Leandro trabalha no centro de distribuição de uma loja virtual 
especializada em produtos de informática. Como é um dos 
responsáveis pelo empacotamento dos pedidos, recebeu a so-
licitação para que um pedido específico fosse embrulhado em 
um único pacote. Nesse pedido, havia 5 caixas de um mesmo 
software, cada uma com as dimensões de 15 cm, 14 cm e 2 cm.
Supondo que ele coloque as caixas uma em cima da outra, 
a área mínima, em metros quadrados, de plástico necessário 
para envolver o pacote é de
A 0,1
B 0,5
C 0,9
D 1,2
E 1,7
QUESTÃO 71
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H7
Difi culdade: Média
Pela relação de Euler, temos que V – F = A + 2
V = vértices = 12
A = arestas = 30
F = faces 
Assim, substituindo os valores na relação de Euler, temos:
12 – 30 + F = 2
F = 2 + 30 – 12
F = 20
O dado é um icosaedro regular. Os múltiplos de 3 entre 1 e 20 são: 3, 6, 9, 12, 15 e 
18, portanto, existem seis possíveis valores obtidos no lançamento do dado. No caso, 
a única alternativa possível é a c.
QUESTÃO 72
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Média
As cinco caixas empilhadas formam um prisma de retângulos. Assim, calculamos em 
áreas separadas, como mostra a fi gura:
5 × 2 cm
14 cm
15 cm
= ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A (2 5) 14 A 10 14 A 140 cm1 1 1
2
= ⋅ ⇒ =A 15 14 A 210 cm2 2
2
= ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 15 (2 5) A 15 10 A 150 cm3 3 3
2
A área mínima é dada por:
= ⋅ + ⋅ + ⋅
= ⋅ + ⋅ + ⋅
= + +
=
A 2 A 2 A 2 A
A 2 140 2 210 2 150
A 280 420 300
A 1000 cm
m 1 2 3
m
m
m
2
Convertendo em metros quadrados, temos:
=
⋅ = ⋅
= ⇒ =
1m 10000 cm
x 1000 cm
1m
x
10 000 cm
1000 cm
10000 x 1000 1m
x
1000
10000
m x 0,1 m
2 2
2
2 2
2
2
2 2
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 21
QUESTÃO 73
Na entrada de uma livraria, por causa do vento, um objeto no 
formato de um prisma regular, com duas faces formadas por 
triângulos equiláteros de lado 4 cm e três faces retangulares, 
com a profundidade de 20 cm é utilizado para segurar as 
folhas de jornal em um suporte. O dono quer substituí-lo por 
um peso de papel que tenha duas faces quadradas de lado 
4 cm e 20 cm de profundidade, também no formato de um 
prisma regular.
A diferença de volume entre o objeto novo e o antigo é, apro-
ximadamente, de
(Dado: 3 1,73 )
A 149 cm3
B 157 cm3
C 163 cm3
D 174 cm3
E 182 cm3
QUESTÃO 74
Rosana desmontou uma caixa de papelão, em formato de um 
paralelepípedo sem a tampa, para ajeitar o lixo reciclado em 
sua casa e depois descartá-lo. Ao fazer isso, percebeu que se 
os quatro cantos da caixa não tivessem sido cortados formariam 
um retângulo com as dimensões 30 cm x 50 cm, conforme a 
figura abaixo:
50 cm
30 cm
Supondo que a expressão A(a) indica a área da caixa de pape-
lão planificada, em função do lado a do quadrado recortado, se 
a altura da caixa montada medir a, o seu volume V(a) será de
A V(a) 50 a 30 a a( ) ( )= + ⋅ − ⋅
B V(a) 30 a 50 a a2( )( )= − ⋅ − ⋅
C V(a) 50 a 30 a a2( ) ( )= + ⋅ − ⋅
D V(a) 30 2a 50 a a2( ) ( )= + ⋅ − ⋅
E V(a) 50 2a 30 2a a( ) ( )= − ⋅ − ⋅
QUESTÃO 73
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Média
Calculamos o volume do prisma regular triangular:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =ºA 3
4
A
4 3
4
A 4 3 cmt
2
t
2
t
2
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 4 3 20 V 80 3 cmt t t t t
3
Calculamos o volume do prisma de base quadrada:
= ⇒ = ⇒ =ºA A 4 A 16 cmq
2
q
2
q
2
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 16 20 V 320 cmq q q q q
3
Logo, a diferença entre os volumes é:
= −
= −
= − ⋅
= −
=
V V V
V 320 80 3
V 320 80 1,73
V 320 138,4
V 181,6 182 cm
t q
3

4 cm
20 cm
4 cm
20 cm
QUESTÃO 74
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C5 | H21
Difi culdade: Fácil
Calculamos a área da caixa de papelão planifi cada: 
• comprimento: 50 – 2a
• largura: 30 – 2a
( ) ( )= − ⋅ −A(a) 50 2a 30 2a
O volume da caixa de papelão, sabendo que a altura mede a:
( ) ( )
= ⋅
= − ⋅ − ⋅
V A h
V(a) 50 2a 30 2a a
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 22
QUESTÃO 75
Atendendo aos pedidos dos clientes, uma empresa produtora 
de alimentos decidiu mudar o formato das caixas de creme de 
leite que comercializa, conforme esquema a seguir.
6 cm
8 cm
12 cm
3,8 cm
6 cm
3,8 cm
Embalagem original Embalagem nova
Sabendo que a embalagem anterior tinhao formato de um 
paralelepípedo com 8 cm de altura e uma base retangular com 
6 cm e 3,8 cm, e passou a ter a altura de 12 cm, e que ambas 
são cheias 95% da sua capacidade, a diferença de volume de 
creme de leite entre elas é de
A 54,12 cm3
B 61,23 cm3
C 78,96 cm3
D 86,64 cm3
E 92,57 cm3
QUESTÃO 76
Anderson é florista e está fazendo arranjos para comerciali-
zá-los no Dia das Mães. Os vasos utilizados têm o formato de 
prisma regular hexagonal. Para saber o volume de espuma 
floral que será necessário para cada arranjo, Anderson tirou 
as medidas de um dos vasos e verificou que a aresta da base 
mede 6 cm e a altura mede 12 cm.
12 cm
6 cm
Sabendo que dois terços do vaso deverão ficar vazios, o volu-
me de espuma floral necessário em cada vaso para fazer um 
arranjo será de
A 202 3 cm3
B 216 3 cm3
C 240 3 cm3
D 263 3 cm3
E 288 3 cm3
QUESTÃO 75
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Média
Primeiro, calculamos os volumes das duas embalagens.
Embalagem original:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =V A h V 6 3,8 8 V 182,4 cmA A A A A
3
Embalagem nova:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =V A h V 6 3,8 12 V 273,6 cmN N N N N
3
Em seguida, calculamos a diferença entre o volume delas:
= − ⇒ = − ⇒ =V V V V 273,6 182,4 V 91,2 cmT N A T T
3
E calculamos a diferença de volume de creme de leite entre elas:
=
= ⋅
=
=
91,2 100%
x 95%
91,2
x
100
95
100x 91,2 95
x
8664
100
x 86,64 cm3
QUESTÃO 76
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Média
Calculamos a área da base hexagonal, sabendo que a aresta a = 6:
= ⋅
= ⋅
= ⋅
=
=
A 6
a 3
4
A 6
6 3
4
A 6
36 3
4
A
216 3
4
A 54 3 cm
b
2
b
2
b
b
b
2
Como a espuma fl oral é 
1
3
 da altura do vaso de 12 cm, temos hE = 4 cm.
Assim, o volume de espuma fl oral necessário para cada vaso é:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V h A V 4 54 3 V 216 3 cmE E b E E
3
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 23
QUESTÃO 77
Dona Olga vende artesanato pela internet e decidiu confeccio-
nar dois tipos de embalagens para enviar seus produtos para 
seus clientes pelo correio. O primeiro tipo de embalagem tem 
o formato cúbico e cada aresta mede a cm. O segundo tipo 
de embalagem tem o formato de um paralelepípedo e mede 
2a cm × a cm com altura a cm. O custo x, em reais por centí-
metro quadrado, para a confecção das embalagens é a relação 
entre o custo do material e o volume da embalagem pronta. 
Sabendo que, para confeccionar essas embalagens, a artesã 
definiu o “coeficiente de gasto de material” da embalagem cú-
bica como G1 e do segundo tipo de embalagem como G2. Ao 
comparar as duas grandezas G1 e G2 temos
A 
1
2
B 
3
4
C 
4
3
D 
6
5
E 
2
3
QUESTÃO 78
Uma embalagem de um brinde promocional, com o formato de 
um cubo e aresta medindo 18 cm, abriga um objeto também 
cúbico, de aresta medindo 12 cm. Esse objeto cúbico é muito 
delicado e precisa ser envolto por um tipo de espuma especial 
que fica entre o objeto e a caixa. Conforme demonstrado na 
figura abaixo.
18 cm
12 cm
Sabendo que para minimizar os custos com os brindes, a em-
presa decidiu diminuir a embalagem para 16 cm de aresta, 
pois assim diminuirá o custo com a espuma que o acompanha. 
Dessa forma, se o custo da espuma é de R$ 0,01 por cm3, a 
empresa economizará, por brinde, o valor de
A R$ 17,36 
B R$ 23,68
C R$ 32,04
D R$ 41,04
E R$ 58,32
QUESTÃO 77
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H9
Difi culdade: Difícil
Calculamos separadamente os custos, as áreas e os volumes das embalagens.
Primeiro tipo de embalagem (cubo):
A1 = 6a
2
V1 = a
3
x1 = 6a
2 · x
= ⇒ = ⇒ =G
x
V
G
6a x
a
G
6x
a1
1
1
1
2
3 1
Segundo tipo de embalagem (paralelepípedo):
= ⋅ ⋅ + ⋅ ⇒ =A 4 2a a 2a a A 10a2 2
2
V2 = 2a
3
x2 = 10a
2 · x
= ⇒ = ⇒ =G
x
A
G
10a x
2a
G
5x
a2
2
2
2
2
3 2
Ao compararmos os gastos G1 em relação à G2, calculamos a razão entre elas, assim 
temos:
= ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒ =R
G
G
R
6x
a
5x
a
R
6x
a
a
5x
R
6
5
1
2
2a
a
a
a
a
a
QUESTÃO 78
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Fácil
Calculamos primeiramente a diferença de volume entre a embalagem antiga e a em-
balagem nova:
= −
= −
= −
=
V V V
V 18 16
V 5832 4096
V 1736 cm
A N
3 3
3
Agora multiplicamos a diferença dos volumes que encontramos pelo custo por cm3, 
assim saberemos o quanto a empresa economizará no custo da espuma que abriga 
o brinde:
= ⋅
= ⋅
= ⇒ =
E V custo
E 1736 0,01
E 17,36 E R$ 17,36
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 24
QUESTÃO 79
Leia o texto a seguir para responder à questão.
MAUS HÁBITOS PODEM CAUSAR DOENÇAS
[...] a pediatra infectologista Renata Roledo Masotti Arce-
lis [...] chama a atenção também para o mau hábito presente 
em muitas casas de deixar a lixeira da cozinha destampada. 
Segundo ela, o problema é basicamente o mesmo da falta de 
cuidado no banheiro.
Como o lixo da cozinha é repleto de restos de alimento, isso 
atrai insetos como barata, mosca, além dos mosquitos. O ideal, 
de acordo com a infectologista, além de manter o lixo fechado, 
é descartá-lo pelo menos uma vez ao dia. 
Por esse motivo, não se deve ter na cozinha lixeiras gran-
des, que demoram mais para encher. O recomendado, segundo 
Renata, é comprar recipientes menores, que forçam os mora-
dores a se desfazer do lixo com mais frequência. [...]
Disponível em: <www.jcnet.com.br/Geral/2011/04/maus-habitos-podem-causar-
doencas.html>. Acesso em: 23 dez. 2015.
Ana Maria usa em sua cozinha a capacidade total de uma 
lixeira em formato de um prisma trapezoidal, com as medidas 
20 cm x 16 cm e a espessura de 15 cm. Ela costuma trocar o 
saco de lixo todos os dias para manter uma boa higiene.
20 cm
15 cm
16 cm
15 cm
O volume, em litros, dessa lixeira é
A 4,05 
B 5,01 
C 6,03 
D 7,09 
E 8,04 
QUESTÃO 80
Leia o texto a seguir para responder à questão.
 O Peixe-beta (ou Betta) é um dos pets mais fáceis de ter e 
cuidar. O aquário do peixe Beta não precisa de filtro, nem de 
termostato e só precisa ser limpo a cada 15 dias. [...]
Disponível em: <www.bolsademulher.com/pet/peixe-beta-betta-7-dicas-que-voce-precisa-
saber-antes-de-comprar-o-seu>. Acesso em: 23 dez. 2015.
Paula comprou um aquário em formato de prisma hexagonal 
para colocar seu peixe-beta. A medida da aresta da base é 
4 cm e a altura do aquário é 14 cm. Quando Paula for encher o 
aquário, deverá deixar 2 cm de espaço até a borda. 
14 cm
12 cm
4 cm
Sabendo que a massa de água é 490 g, a densidade da água 
nesse aquário será, aproximadamente, de
(Dado: 3 1,7 ) 
A 0,3 g/cm3 
B 0,6 g/cm3 
C 1,0 g/cm3 
D 1,2 g/cm3 
E 1,5 g/cm3 QUESTÃO 79
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Média
Para calcularmos o volume da lixeira, fazemos o trapézio como base e a espessura 
como altura. Assim, temos:
( )= + ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 20 16 15
2
A
36 15
2
A 270 cmb b b
2
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 270 15 V 4050 cmb
3
Convertendo as unidades:
=
⋅ = ⋅
=
=
1L 1000 cm
x 4050 cm
1
x
1000
4050
1000 x 4050 1
x
4050
1000
x 4,05 L
3
3
QUESTÃO 80
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Fácil
Primeiramente calculamos a área da base hexagonal:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6 a 3
4
A 6
4 3
4
A 24 3 cmb
2
b
2
b
2
Em seguida, calculamos o volume da água no prisma:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 24 3 12 V 288 3 cmb
3
Agora podemos obter a densidade da água nesse aquário:
= ⇒ = ⇒ =
⋅
⇒ = ⇒d m
V
d
490
288 3
d
490
288 1,7
d
490
489,6
d 1,0 g cm3
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 25
QUESTÃO 81
Leia o texto a seguir para responder à questão.
As velas realmente são um sistema incrível de iluminação: o combustível é a embalagem. Existem duas partes que trabalham 
juntas numa vela: o combustível, feito de algum tipo de cera, e o pavio, feito de algum tipo de corda absorvente. O pavio pre-
cisa ser naturalmente absorvente, como uma toalha, ou precisa ter uma forte ação capilar (como nos pavios de fibras de vidro 
usados nos lampiões). […] 
Quando você acende uma vela, você derrete a cera de dentro e a que está ao redor do pavio. Ele absorve a cera líquidae 
a puxa para cima. O calor da chama evapora a cera e é o vapor da cera que se queima. […]
Disponível em: <http://casa.hsw.uol.com.br/questao267.htm>. Acesso em: 23 dez. 2015.
h = 12 cm
8 cm
8 cm
Sabe-se que a base é um quadrado de lado 8 cm e que a parte do pavio envolto em cera tem 12 cm de comprimento, havendo 
mais 1 cm extra de pavio no topo da vela.
Considerando-se o volume do pavio desprezível em relação ao da cera, o custo para se produzir esse tipo de vela é de
Dados: 
Densidade da cera: 0,9 g/cm3.
Custo do pavio: R$ 8,00 por metro.
Custo da cera: R$ 65,00 por quilograma.
A R$ 10,50
B R$ 12,00
C R$ 14,50
D R$ 16,00
E R$ 19,50
QUESTÃO 81
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C4 | H18
Difi culdade: Média
Calculamos primeiramente a área da base da pirâmide:
= ⋅ ⇒ =A 8 8 A 64 cmb b
2
Agora, podemos calcular o volume da pirâmide:
=
⋅
⇒ = ⋅ ⇒ =V
A h
3
V
64 12
3
V 256 cmb 2
A massa da vela é dada por:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =m d V m 0,9 256 m 230,4 g
Custo do pavio: 
= ⋅
=
1m 8 reais
0,13 m x
x 8 0,13
x 1,04 reais
Custo da cera de abelha:
=
=
1kg 1000 g
x 230,4 g
x
230,4
1000
x 0,2304 kg 
= ⋅
=
1kg 65 reais
0,2304 kg x
x 65 0,2304
x 14,976 reais
Custo de uma vela: 1,04 + 14,976 = 16,016 ⇒ R$ 16,00.
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 26
QUESTÃO 82
O dono de uma confeitaria elaborou dois tipos de embalagens 
para acomodar bombons e cupcakes que serão vendidos no 
Natal. Um dos tipos de embalagem tem o formato de um prisma 
regular e o outro, o formato de uma pirâmide de base quadrada. 
Ambos têm a altura de 12 cm e 10 cm de aresta.
12 cm 12 cm
10 cm10 cm
O tipo de embalagem que precisa de mais material para ser 
fabricado e o respectivo valor de sua área é
A o prisma regular com 295 cm2. 
B a pirâmide regular com 384 cm2. 
C o prisma e a pirâmide regular com 489 cm2. 
D a pirâmide regular com 502 cm2. 
E o prisma regular com 680 cm2. 
QUESTÃO 83
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Três construções formam o complexo conhecido como Pi-
râmides de Gizé. Mas apenas a maior, a Grande Pirâmide, é 
considerada uma das maravilhas. Ela foi construída pelo faraó 
Quéops [...] para ser sua tumba, no platô de Gizé, perto do 
Cairo. Suas dimensões são monumentais: 137 metros de altu-
ra – originalmente eram 147 – e 227 metros em cada lado da 
base. Ela foi a construção mais alta do mundo até a Torre Eiffel, 
em Paris, ser inaugurada, em 1889.
[…] 
Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/grande-piramide-
gize-435294.shtml>. Acesso em: 23 dez. 2015.
Esse monumento é reproduzido em várias partes do mundo, 
inclusive no pátio de entrada do museu do Louvre, em Paris. A 
exemplo da pirâmide do Louvre, uma multinacional pretende 
construir em sua fachada uma pirâmide, em acrílico maciço, 
com as mesmas dimensões atuais da pirâmide de Quéops. 
Se isso fosse possível, qual seria, aproximadamente, a massa 
desse monumento, se a densidade do acrílico é 1190 kg/m3?
A 2,8 107⋅ kg
B 2,8 109⋅ kg
C 2,7 107⋅ kg
D 2,9 109⋅ kg
E 2,6 107⋅ kg
QUESTÃO 82
Conteúdo: Poliedros e Prismas 
C2 | H8
Difi culdade: Difícil
Obtemos a área total de cada embalagem para saber qual delas precisa de mais 
material para ser fabricada.
Área do prisma:
= ⋅ + ⋅ ⋅
= ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅
=
A 2 A 4 a h
A 2 10 10 4 10 12
A 680 cm
b
2
Área da pirâmide:
Para calcularmos a área, precisamos descobrir o apótema da pirâmide (g). Temos o 
apótema da base = ⇒ = ⇒ =m a
2
m
10
2
m 5 e a altura h = 12.
= +
= +
=
=
Apótema
g h m
g 12 5
g 169
g 13
2 2 2
2 2 2
 
= + ⋅ ⋅
= ⋅ + ⋅ ⋅
= +
=
º
A A
4 g
2
A 10 10
4 10 13
2
A 100 260
A 360 cm
b
2
Notamos que a área do prisma é maior do que a área da pirâmide e, portanto, é a que 
necessita de mais material para ser fabricada.
QUESTÃO 83
Conteúdo: Pirâmides 
C3 | H12
Difi culdade: Fácil
Calculamos o volume da pirâmide de base quadrada:
=
⋅
⇒ = ⋅ ⇒V
A h
3
V
227 137
3
V 2 353158 mb
2
3

Agora, calculamos a massa do objeto acrílico:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =m d V m 1190 2353158 m 2 800 258 020 kg
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 27
QUESTÃO 84
Ao limpar a mesa de cabeceira, Leila deixou cair seu des-
pertador digital, de formato cúbico. Na queda, um pedaço da 
ponta do despertador se desprendeu, formando um tetraedro 
regular com metade da aresta do formato original, conforme 
a figura abaixo.
A
E
H
C
6 cm
3 cm
D
Q
R
BB P
G
F
Sabendo que o despertador digital tem 6 cm de aresta e que 
o volume do tetraedro é um terço da área de sua base pela 
medida da sua altura, o volume do tetraedro definido por 
PQRB é de
A 2,5 cm3
B 3,0 cm3
C 3,5 cm3
D 4,0 cm3
E 4,5 cm3
QUESTÃO 85
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, 
um diodo emissor de luz (L.E.D = Light Emitter Diode), mesma 
tecnologia utilizada nos chips dos computadores, que tem a 
propriedade de transformar energia elétrica em luz. Tal trans-
formação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencio-
nais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e 
descarga de gases, dentre outras. Nos LEDs, a transformação 
de energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso, 
chamada de Estado sólido (Solid State). [...]
Disponível em: <www.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/led/dica36.htm>. 
Acesso em: 23 dez. 2015.
Uma luminária de LED com o formato de uma pirâmide hexa-
gonal é dividida em duas partes, tendo a base menor paralela 
à base maior, forma duas pirâmides semelhantes, de acordo 
com a figura a seguir. 
24 cm
4 cm
6 cm
A aresta da base maior mede 4 cm e a altura total da pirâ-
mide, 24 cm. Sabendo que a altura da pirâmide menor é de 
6 cm, a área da base menor é
A 
1
3
3 cm2
B 
2
5
3 cm2
C 
3
2
3 cm2
D 
3
4
3 cm2
E 
3
5
3 cm2
QUESTÃO 84
Conteúdo: Pirâmides 
C2 | H7
Difi culdade: Fácil
O pedaço que quebrou na queda do despertador formou um tetraedro com a base 
triangular PQB e a altura RB. Pelo enunciado temos que a aresta do cubo é a = 6 cm. 
Assim temos que = = = =PB BQ
a
2
6
2
3 (lados perpendiculares entre si).
Então, o volume do tetraedro é dado por:
= ⋅ ⋅ ⋅ ⇒ =V 1
3
3 3
2
3 V 4,5
QUESTÃO 85
Conteúdo: Pirâmides 
C4 | H16
Difi culdade: Média
Como as pirâmides são semelhantes e queremos saber a área da pirâmide de base 
menor, descobrimos esse valor por meio da relação de semelhança entre as áreas e 
as alturas.
Calculamos a área da base hexagonal da pirâmide:
= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6 a 3
4
A 6
4 3
4
A 24 3 cmB
2
B
2
B
2
Depois trabalhamos com a relação de semelhança entre as pirâmides:
( )
= 

 ⇒ =



 ⇒ = ⋅ ⇒ =
A
A
h
H
A
24 3
6
24
A
36
24
24 3 A
3
2
3 cmb
B
2
b
2
b 2 b
2
MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 28
QUESTÃO 86
Na inauguração de uma loja de roupas, o gerente organi-
zou a seguinte promoção: a cada compra o cliente ganha-
rá um cupom para o sorteio de um vale-compras no valor de 
R$ 500,00. Para isso ele encomendou, de uma empresa de 
produtos promocionais, uma urna trapezoidal em acrílico. A 
base maior da urna mede 16 cm x 16 cm, a base menor mede 
8 cm x 8 cm e o apótema tem 20 cm. 
16 cm
20 cm
8 cm
Sabendo que o custo da urna em acrílico foi de R$ 140,00 o 
metro quadrado, o dono da loja pagou pelo produto, aproxi-
madamente
A R$ 15,23
B R$ 17,92
C R$ 19,36
D R$ 23,64
E R$ 25,39
QUESTÃO 87
Uma nova embalagem de doce de leite está sendo estudada 
por uma indústria de alimentos. Ela terá o formato composto 
de um prisma e uma pirâmide quadrangular, conforme a figura 
abaixo:
6 cm
3 cm
7 cm
6 cm
6 cm
6 cm
4 cm
Embalagem antiga Embalagem nova
Ao compararmos a área da embalagem nova com a área da 
embalagem antiga, teremos a razão de
A 0,26
B 0,47
C 0,69
D 0,70
E 0,85
QUESTÃO 86
Conteúdo: Pirâmides 
C2 | H9
Difi culdade: Média
Calculando a área total da urna:
( )
( )
= + + ⋅
⋅



= + + ⋅
+ ⋅



= + + ⋅
=
A A A 4
B + b h
2
A 16 8 4
16 8 20
2
A 256 64 4 240
A 1280 cm

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