Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS SIMULADO ENEM A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELA. MARQUE -A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA. 2016 2a Série CADERNO 2 PROVA 1 Instituição de ensino: Aluno: Selo FSC aqui 19 99 57 77 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e questões numeradas de 47 a 90, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 47 a 68 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b. as questões de número 69 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. ATENÇÃO: as questões de 47 a 49 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (Inglês ou Espanhol) escolhida. 2. Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 3. Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAÇÃO com caneta esferográfi ca de tinta preta. 4. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído. 5. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão. 6. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7. O tempo disponível para estas provas é de três horas e trinta minutos. 8. Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO. 10. Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO- -RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO. 11. Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação. 12. Você será excluído do exame caso: a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES, antes do prazo estabelecido, e/ou o CARTÃO-RESPOSTA; c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal. Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularida- des ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publici- dade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 3 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema A cooptação do jovem brasileiro pelo crime organizado, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I BRASIL ESTÁ PERDENDO SEUS JOVENS DE ATÉ 17 ANOS PARA O CRIME ORGANIZADO Os recentes casos vitimando menores de idade têm chamado atenção para a quantidade de adolescentes envolvidos com atividades ilícitas Com idades entre 14 e 17 anos, negros, escolaridade em atraso e moradores da periferia, são os dados do perfil dos jovens vitimados pelo tráfico de drogas ou outras atividades ilícitas. De acordo com o Índice de Mortalidade de Adolescentes (IHA), até 2016, 36 735 brasileiros entre 12 e 18 anos não comple- tarão a adolescência. […] […] PEREIRA, Daniela. Brasil está perdendo seus jovens de até 17 anos para o crime organizado. Tribuna da Bahia, Salvador, 1o dez. 2014. Disponível em: <www.tribunadabahia.com.br/2014/12/01/brasil-esta-perdendo-seus-jovens-de-ate-17-anos-para-crime-organizado>. Acesso em: 21 dez. 2015. TEXTO II CRESCE NÚMERO DE MENORES INFRATORES EM MINAS […] Um dos aliciados pelo crime na capital, o menor M., de 17 anos, morador da Região Leste de BH, teve sua primeira expe- riência com o roubo de uma mochila e de um celular em um ponto de ônibus no Bairro Floresta. Foi há dois anos, dias depois que M. viu a mãe morrer – assassinada na sua frente, por traficantes –, e o irmão ser preso, também por venda de drogas. […] “Roubei, porque queria ter uma boa condição. Ter vida boa, ter as coisas que todo mundo tem. Um bom tênis, celular, moto. O crime faz você conseguir isso rápido. Hoje, vendo drogas para me sustentar” […] Mesmo com a rotina criminosa, o adolescente nunca foi detido. Daqui a 16 dias, a maioridade vai bater à porta, e M. já teme pelas consequências de seu atual comportamento. “Tenho vontade de sair do tráfico, mas já tentei arrumar emprego e não consegui. Quando estiver com 18 anos, não vou ‘dar mole’ como dou hoje”, disse ele, referindo-se ao modo como se expõe na venda de maconha e crack, na vila onde mora. LOPES, Valquiria. Cresce número de menores infratores em Minas. Estado de Minas, Belo Horizonte, 3 abr. 2015. Disponível em: <www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/04/03/interna_gerais,634085/menores-crescem-no-crime.shtml>. Acesso em: 21 dez. 2015. TEXTO III RELAÇÕES DE PODER E CONTROLE SOCIAL EM ÁREAS DE GRANDE EXPOSIÇÃO À VIOLÊNCIA […] Uma característica importante das organizações criminosas que precisa ser destacada é o seu recurso universal à violência. Diferentemente das organizações tradicionais da máfia, cujas relações estavam pautadas por laços de família e fidelidade ao grupo com base na deferência à consanguinidade, as organizações criminosas recorrem à violência inclusive na interação entre seus membros […] Nesse sentido, o medo possui papel instrumental na consolidação da imagem das lideranças que exercem controle sobre seus grupos de influência, atividades e locais e de atuação. O medo de ser vítima de violência por parte daqueles que detêm poder de fogo e, consequentemente, poder de vida e morte sobre o outro, dissemina-se nas localidades onde a convivência com grupos criminosos é cotidiana. […] Do ponto de vista geográfico, esse fenômeno consiste na formação de territórios controlados, redutos de poder do crime organizado que daí comandam a sua atuação na cidade, mobilizando, para isso, “exércitos” formados pela população excluída pela segregação e desigualdade social ligada ao tráfico de entorpecentes e à contravenção […] PIMENTA, Melissa de Mattos. Relações de poder e controle social em áreas de grande exposição à violência. Civitas – Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 87, jan./mar., 2015. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/16934/12834>. Acesso em: 21 dez. 2015. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 4 TEXTO IV A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL LEVARIA O CRIME ORGANIZADO A ALICIAR JOVENS AINDA MAIS NOVOS O Brasil não tem estatísticas sobre o total de crianças e adolescente cooptados pelo crime organizado, mas sabe-se que isso ocorrecom frequência. Alguns fatores são determinantes para esse quadro. Um deles é a ilusão, alimentada pelas orga- nizações criminosas, de que as sanções aplicadas aos adolescentes são menos severas, o que, como já se demonstrou, não corresponde à realidade. […] […] A redução da maioridade penal levaria o crime organizado a aliciar jovens ainda mais novos. Ministério Público do Estado do Paraná – MPPR, Curitiba, 23 jun. 2015. Disponível em: <www.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=5461>. Acesso em: 29 set. 2015. Sanção: pena que corresponde à violação; execução de uma lei. Instruções: • O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas. • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insufi ciente”; • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo; • apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos; • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto. A correção da Redação deve considerar os seguintes critérios: Critério/Competência Observar 1) Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Utilizar a norma culta da língua portuguesa, evitando erros de ortografi a e de pontuação. 2) Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. Tratar da cooptação do jovem brasileiro pelas organizações criminosas. Poderá abordar a redução da maioridade penal, desde que não fuja do tema proposto, caso contrário, será considerado que o texto apenas tangenciou o tema, recebendo uma pontuação menor. 3) Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Argumentar e defender um ponto de vista de forma coesa e coerente, utilizando-se do seu conhecimento prévio sobre o assunto. Trechos que sejam cópias dos textos motivadores serão desconsiderados na correção. 4) Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Apresentar um bom domínio dos instrumentos coesivos e de diversidade lexical, evitando ambiguidades e redundâncias. 5) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Elaborar uma proposta de intervenção que esteja de acordo com o ponto de vista defendido no decorrer do texto, sem desrespeitar os direitos humanos. COMENTÁRIO: A redação desenvolvida deve discutir a cooptação do jovem brasileiro pelas organizações criminosas. Deve-se observar os aspectos sociais, culturais, geográfi cos e eco- nômicos que permeiam a vida do mesmo, assim como o impacto de políticas públicas neste contexto. Redações que apresentem tais características e possíveis soluções para o tema devem ser valorizadas, enquanto textos que se limitem a reproduzir as ideias contidas na coletânea ou que tangenciem o tema devem receber desconto nas notas atribuídas. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 5 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 47 a 68 Questões de 47 a 49 (opção Inglês) QUESTÃO 47 Disponível em: <http://www.juxtapoz.com/images_old/stories/2012/August2012/Aug06/Barbara-Kruger-Installation-2-retouched.jpg>. Acesso em: 22 dez. 2015. Barbara Kruger é uma artista plástica norte-americana conhecida por seu trabalho por meio do qual comumente trata de questões sociais e políticas. A foto apresentada é de sua mais recente instalação no Museu Hirshhorn, em Washington, D.C. Nessa foto, podemos ler, entre outras, as seguintes frases: “You want it. You buy it. You forget it.” e “Plenty should be enough”, as quais tratam A do hábito consumista de nossa sociedade, caracterizado por compras desnecessárias e necessidade de acúmulo de bens materiais. B do caráter capitalista da sociedade contemporânea, em que todos devem economizar para acumular o máximo de capital possível. C do hábito das mulheres de não se satisfazerem com o que compram, buscando sempre novidades para adquirirem. D do incentivo da sociedade capitalista para compras conscientes, de modo a otimizar o uso dos recursos fi nanceiros. E do caráter consumista da sociedade contemporânea, a qual destrói o meio ambiente para satisfazer sua necessidade de consumo. QUESTÃO 48 O cartaz lido tem como objetivo A conscientizar a população sobre a violência doméstica praticada contra as mulheres, incentivando-as a pôr um fi m a essa situação. B incentivar as mulheres a revidar as agressões praticadas por seus maridos para, em seguida, denunciá-los. C demonstrar como uma relação violenta pode causar ferimentos e, por consequência, a morte. D criticar as mulheres que permanecem em relações abusivas, lembrando-as de que deveriam exigir sempre serem bem tratadas. E divulgar os efeitos devastadores da violência contra a mulher, a qual não pode fazer nada para sair da situação de abuso doméstico. QUESTÃO 48 Conteúdo: Interpretação de texto verbal e não verbal C2 | H7 Difi culdade: Média A imagem tem como objetivo incentivar as mulheres a agir e a denunciar os casos em que são vítimas de violência. Não há crítica sobre as mulheres que sofrem abuso ou a sugestão de que elas são incapazes de agir. Pelo contrário, elas são incentivadas a fazer algo em relação a esse tema. QUESTÃO 47 Conteúdo: Interpretação de texto C2 | H7 Difi culdade: Média A primeira frase “You want it. You buy it. You forget it” (Você quer. Você compra. Você esquece.) trata do hábito de fazer compras impulsivas, baseadas no querer, as quais são desnecessárias, pois logo tais objetos são esquecidos. “Plenty should be enough” (Muito deve ser o sufi ciente), trata da necessidade de acúmulo de bens, não havendo limites para o quanto seria o sufi ciente. Não há, nas frases citadas, referências à economia ou ao fato de a crítica se referir apenas às mulheres. Também não se fala de consumo consciente ou questões ambientais. Kruger, Barbara. Belief+Doubt. Hirshhorn Museum, Washington, DC, 2012. DON’T BE SILENCED. SAY NO TO DOMESTIC VIOLENCE. Po lo ne z/ Sh ut te rs to ck .c om LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 6 QUESTÃO 49 HUMANS DON’T WANT A ROBOT THAT IS TOO PERFECT […] New research from the School of Computer Science at the University of Lincoln in Lincoln, England, shows that humans prefer interacting with robots that make mistakes, express “boredom” or become overexcited. In the study, participants interacted with two types of robots. In the first phase, the robots didn’t make mistakes or express “emotions,” but in the second phase, both robots let loose, so to speak. […] The researchers “overwhelmingly found” that people “paid attention for longer and actually enjoyed the fact that a robot could make common mistakes, forget facts and express more extreme emotions, just as humans can,” said Mriganka Biswas, the Ph.D. student who conducted the research, […]. “We believe that if we want robots to stay at our home and help us in our daily tasks then [people will need] to have some form of relationships with it,” Biswas wrote in an email to The Huffington Post. “Our study suggests to make the robot more user-friendly, more close and personal to its users by making it human-like and fallible, so that users can more easily relate.” […] SHAPIRO, Lila. Humans Don’t Want A Robort That Is Too Perfect. The Huffington Post, 16 out. 2015. Disponível em: <http://www.huffingtonpost.com/entry/humans-robots-flawed_56214746e4b0bce347009c35>. Acesso em: 22 dez. 2015. Segundo as pesquisas da School of Computer Science da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, sobre a relação entre humanos e robôs, as pessoas preferem A interagir com robôs que cometem erros, expressamtédio ou excitação, porque se identifi cam com eles, tornando mais fácil a cons- trução do relacionamento entre humano e robô. B robôs que não cometam erros ou expressem emoções como os humanos, pois isso seria perigoso no relacionamento diário entre humanos e robôs. C se relacionar com robôs que expressam emoções de felicidade, pois isso traz harmonia para a relação entre máquina e homem. D interagir com robôs que não cometem erros, de demonstrar sentimentos, pois conseguem se relacionar sem pôr suas tarefas em risco. E se relacionar com robôs perfeitos, incapazes de expressar sentimentos de raiva ou tédio, de modo a tornar a relação entre humano e robô mais efi ciente. QUESTÃO 49 Conteúdo: Interpretação de texto C2 | H6 Difi culdade: Média Segundo a pesquisa, as pessoas preferem se relacionar com robôs que não sejam perfeitos, capazes de cometer erros, expressar sentimento de tédio, excitação, esquecer fatos etc. Os pesquisadores acham que esse resultado se deve ao fato de as pessoas buscarem construir relacionamentos com o robô que estará realizando atividades diárias para elas. Dar características humanas aos robôs permite que os humanos se identifi quem mais com eles, facilitando o processo de construção do relacionamento entre eles. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 7 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 47 a 68 Questões de 47 a 49 (opção Espanhol) Texto para as questões 47 e 48. EL ZAPATITO DE CRISTAL O EL VERDADERO YO DE LA MARCA Y LOS COLABORADORES Todos conocemos desde la niñez la historia de Cenicienta. Ella conoce al príncipe, se va corriendo del baile, pierde en las escaleras su zapatito de cristal. Entonces, el príncipe manda a sus guardias a probar el zapatito a todas las jóvenes del pueblo. El problema es que no le calzaba a ninguna. En ocasiones encontramos compañías que llevan su marketing al extremo de desconectar su mensaje de lo que son. La identidad que reflejan con su producto o servicio es tan diferente que decepciona a los clientes. […] Hay una enorme brecha entre la promesa del mensaje de marketing y el producto o servicio finalmente entregado. La clave para resolver este problema es volver al liderazgo y cultura organizacional. […] ¿Qué pasa si reemplazamos en el párrafo anterior las pa- labras “liderazgo y cultura” por la palabra “marca”? Éste es el mensaje que obtenemos: la marca necesita proveer una visión, un sueño. La marca necesita ocuparse genuinamente de las personas, con una promesa de valores y el cumplimiento de esa promesa. Necesita comunicar, para crear conexión y a través de esa conexión construir confianza, tanto a través de ideas, emociones y acciones. La marca dirige un sistema de toma de decisiones que persigue el sueño, respetando valores y comportamientos clave. Y a través de esas proposiciones y acciones, la marca genera emociones tales como orgullo, sensación de pertenencia, pasión, esperanza y otros estados de ánimo positivos. […] BRAUN, Eduardo. El zapatito de cristal o el verdadero yo de la marca y los colaboradores. Comunidad de negocios – La Nacion, Economía, 20 set. 2015. Disponível em: <http:// www.lanacion.com.ar/1829531-el-zapatito-de-cristal-o-el-verdadero-yo-de-la-marca-y-los- colaboradores>. Acesso em: 22 dez. 2015. QUESTÃO 47 O autor do texto utiliza a história da Cinderela para A fazer uma analogia entre a história da princesa e as campanhas de marketing nem sempre bem-sucedidas. B mostrar que tal qual no conto de fadas, as campanhas de marketing sempre encontram soluções mágicas para as empresas. C traçar um paralelo entre a história da Cinderela e o consumidor: ambos sempre terminam com um fi nal feliz. D fazer uma analogia entre o príncipe e os consumidores, pois ambos são fi éis e movidos pela paixão. E traçar um paralelo entre os contos de fadas e as campanhas de marketing, pois ambos procuram a perfeição. QUESTÃO 48 Após algumas considerações, o autor do texto sugere utilizar a palavra “marca”, porque A segundo ele, as empresas não devem se preocupar em ser líderes de seu ramo de atuação, mas em criar propagandas que promovam, no consumidor, o desejo de comprar. B dessa forma as propagandas deixarão de ser enganosas, já que as empresas entregarão o produto e o serviço que real- mente se propõem a oferecer. C quando a empresa passa a dar maior importância para sua marca, ela cumpre o que promete em suas propagandas, pois reconhece a importância de manter uma relação de confi ança entre ela e o consumidor. D a marca é mais importante que a liderança no ramo de atuação e também que a própria cultura organizacional da empresa, pois o objetivo é fazer o consumidor não deixar de comprar seus produtos ou serviços. E ao cuidar melhor de sua marca, os consumidores passarão a ter emoções positivas e, com isso, se tornarão fi éis àquele produto, levando a empresa a ser líder no mercado e promo- vendo uma cultura organizacional mais positiva. QUESTÃO 47 Conteúdo: Interpretação de texto C2 | H6 Difi culdade: Difícil O autor da matéria faz uma analogia entre a história da Cinderela, cujo príncipe encan- tado busca em todas as moças do povoado encontrar aquela por quem se enamorou, e as empresas que buscam agências de publicidade as quais consigam transmitir a mensagem de seus produtos, mas encontram apenas agências de publicidade que criam anúncios publicitários sem sequer conhecê-las, fazendo campanhas que des- conectam o consumidor de sua marca. QUESTÃO 48 Conteúdo: Interpretação de texto C2 | H5 Difi culdade: Média Segundo o autor, se a empresa dá importância para sua marca, percebe que ela deve se ocupar genuinamente dos consumidores, ou seja, promover sensações positivas nas pessoas, cumprindo o que promete em suas ações de marketing, que devem ser transformadas em publicidades por agências que conhecem profundamente a empresa e o produto ou serviço que essa empresa quer vender. Isso estabelece uma relação de confi ança entre o consumidor e a marca, tal como aponta a alternativa C. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 8 QUESTÃO 49 Este gráfico mostra que a cozinha argentina foi a mais premiada da última edição do Latin America’s 50 Best Restaurants (Os 50 melhores restaurantes da América). RESTAURANTES GANADORES POR CIUDAD LA COCINA DE BUENOS AIRES, LA MÁS PREMIADA En la tercera edición de los 50 best Latam los restaurantes argentinos fueron mayoría 10 9 8 4 4 4 3 1 1 1 1 1 1 1 1 Buenos Aires Lima México DF Bogotá San Pablo Santiago Río de Janeiro Belém Caracas Chia José Ignacio La Paz Monterrey Punta del Este Toluca Disponível em: <http://www.lanacion.com.ar/1830810-buenos-aires-es-la- ciudad-latinoamericana-con-mas-restaurantes-premiados>. Acesso em: 22 dez. 2015. De acordo com as informações apresentadas, se somarmos os prêmios recebidos por cidades brasileiras, chegaremos ao total de A 1 restaurante premiado. B 3 restaurantes premiados. C 5 restaurantes premiados. D 6 restaurantes premiados. E 8 restaurantes premiados. QUESTÃO 50 […] Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue ameri- cano; uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço das flo- restas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem. A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que ressoa entre o marulho das vagas: — Iracema! O moço guerreiro, encostado ao mastro, leva os olhos pre- sos na sombra fugitiva da terra; a espaços o olhar empanado por tênue lágrima cai sobre o jirau, onde folgam as duas ino- centes criaturas, companheiras de seu infortúnio. Nesse momento o lábio arranca d’alma um agro sorriso. Que deixara ele na terra do exílio? Uma história que me contaram nas lindas várzeas onde nasci, à calada da noite, quando a lua passeava no céu argen- teando os campos, e a brisa rugitava nos palmares. […] ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: FTD, 2011. p. 14-15. Com relação ao enredo e a linguagem empregada por Alencarem seu livro, é certo que A trata da miscigenação e formação do povo brasileiro em prosa poética e linguagem fi gurada. B discute a questão indígena e os confl itos com bandeirantes em linguagem rebuscada. C situa a colonização tardia dos ingleses e americanos sobre os europeus em poesia. D exalta o caráter guerreiro dos europeus em detrimento dos indígenas em prosa poética. E trata da diferença de raças que colonizaram o Brasil em lin- guagem veicular e por meio do uso de neologismos. QUESTÃO 49 Conteúdo: Interpretação de gráfi co C2 | H6 Difi culdade: Fácil Em espanhol, frequentemente a cidade de São Paulo tem seu nome traduzido para San Pablo e o Rio de Janeiro para Río de Janeiro. Chegaremos ao total de 8 restau- rantes premiados no país: 4 de São Paulo, 3 do Rio de Janeiro e 1 de Belém. QUESTÃO 50 Conteúdo: Romantismo 1a geração C5 | H16 Difi culdade: Média O livro Iracema foi construído sobre as bases da miscigenação e formação do povo brasileiro no período da colonização, tendo como pano de fundo a relação amorosa e cheia de obstáculos vivida pela índia Iracema e o europeu Martim, guerreiro branco, relação essa da qual nasce fi lho Moacir, nome indígena que signifi ca” fi lho do sofri- mento”. Moacir representa o brasileiro, fruto da união do índio com o branco. Todo o romance escrito por José de Alencar é narrado em prosa poética. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 9 QUESTÃO 51 Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/pai_nova_vida_precisa_voce_tipo1.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2015. O Ministério da Saúde faz campanhas periódicas sobre diversos temas. A campanha “Pai: uma nova vida precisa de você” tem como objetivo A incentivar os pais a registrar em cartório o nascimento dos fi lhos. B aumentar o número de pais que assistem aos partos das esposas. C diminuir o número de abortos clandestinos realizados no país. D informar sobre uma política pública voltada aos futuros pais. E esclarecer como os pais podem evitar gravidezes indesejadas. QUESTÃO 51 Conteúdo: Interpretação de texto C7 | H23 Difi culdade: Fácil A campanha “Pai: uma nova vida precisa de você” fala sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que é voltada aos homens cujas esposas estão grávidas. Isso fi ca evidenciado no texto que acompanha a imagem do cartaz. M in is té rio d a Sa úd e/ G ov er no F ed er al LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 10 QUESTÃO 52 A Prefeitura de São Paulo lançou hoje o “Mapa da Juventu- de”. A pesquisa identifica e localiza geograficamente os grupos, as atividades desenvolvidas pelos jovens com idades entre 15 e 24 anos – esportiva, cultural, social ou religiosa – e os equi- pamentos públicos que atendem esse grupo. De acordo com a prefeitura, a ideia é que os dados possi- bilitem elaborar e aprimorar as políticas públicas próximas da realidade e da linguagem jovem. A pesquisa é uma amostra de 5 250 domicílios, estrutura- do em cinco zonas da cidade, que foram medidas a partir de critérios socioeconômicos. Pesquisa A pesquisa pode ser dividida em quatro eixos principais: características gerais do jovem paulistano; o jovem em situação de exclusão social; cadastro e análise dos grupos jovens da cidade; equipamentos de lazer no município. O “Mapa da Juventude” mostra que 25% dos jovens não são nascidos em São Paulo e que a maioria ainda tem no futebol a principal atividade de lazer, com 30,7% das respostas. Em relação a estilos musicais, o campeão é o samba, com 49,6% das preferências, seguido pelo rock (47,9%), pagode (45,6%) e axé (43,5%). Prefeitura lança “Mapa da Juventude” em São Paulo. Folhapress, 4 set. 2003. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u81570.shtml>. Acesso em: 22 dez. 2015. Os dados apresentados pelo projeto Mapa da Juventude indicam que A as manifestações culturais do movimento futebol e samba são as mais vivenciadas pelos adolescentes no horário do lazer. B a construção de novos espaços deve ser repensada por causa da preferência dos adolescentes pelo futebol. C pagode e axé são manifestações da cultura corporal de mo- vimento pouco apreciadas pelos adolescentes. D a rua é considerada um equipamento de lazer para a vivência do futebol pelos adolescentes. E a preferência dos adolescentes pelo futebol se dá pela descendência europeia e sua respectiva cultura corporal de movimento. QUESTÃO 53 Disponível em: <http://flamir.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html>. Acesso em: 22 dez. 2015. A charge do cartunista Flamir Ambrosio apresenta a influência da mídia no esporte. Da exposição de um evento esportivo nos meios de comunicação infere-se que A uso do marketing esportivo incentiva o consumismo, mas leva em consideração os valores morais e éticos sociais. B uma modalidade esportiva tem a sua exposição excessiva na mídia, considerando os aspectos humanitários dos atletas. C usa-se a promoção excessiva de uma modalidade esportiva para criar e manter o interesse do torcedor no evento. D as modalidades esportivas são produtos indiferentes para a indústria do esporte. E uma estratégia para manter o interesse no esporte é diminuir a exposição dos espectadores sobre a modalidade esportiva. QUESTÃO 52 Conteúdo: Interpretação de texto C7 | H22 Difi culdade: Fácil O futebol é a manifestação da cultura de movimento de maior sucesso em nossa sociedade e também preferida pelos adolescentes pesquisados. Por isso as políticas públicas devem rever os espaços e adaptá-los e transformá-los em equipamentos efi cientes para o lazer desses jovens, que devem ter a possibilidade de desenvolver todo o seu potencial. QUESTÃO 53 Conteúdo: Interpretação de textos/Marketing esportivo C1 | H1 Difi culdade: Fácil O esporte é a manifestação cultural de maior sucesso em nossa sociedade e a indús- tria e o comércio faturam bilhões ao incentivar o consumo do esporte por meio de produtos, equipamentos etc. e ao transmitir o evento propriamente dito. Fl am ir A m br ós io , r ev is ta G er aç ão JC , n o 87 , 2 01 2, C PA D . LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 11 QUESTÃO 54 Já que a Arte é produção, o artista não produz para si. Ele produz para mostrar. E é por isto que a Arte é a releitura que o artista e o observador, cada um com sua decodifica- ção, sua bagagem, sua alfabetização artística faz da vida. O crítico de Arte é aquele que se acha melhor entendido para dizer se o que se produziu foi uma boa mostragem ou não, se o artista soube se expressar, soube inovar, soube usar bem a linguagem artística. Disponível em: <http://www.portalartes.com.br/artigos/ 426-o-fazer-artistico-artistas-criticos-e-lugares.html>. Acesso em: 21 dez. 2015. O crítico de Arte exerce um papel importante ao estudar, ana- lisar e emitir sua opinião a respeito de produções artísticas. O texto anterior descreve esses profissionais de maneira A caricata, pois diz que o crítico é preocupado em demasia com os detalhes da obra que analisa. B irônica, pois apresenta um profi ssional mais alinhado ao ofício de pintor do que de um crítico de Arte. C técnica, descrevendo algumas características desse profi s- sional no âmbito das artes e suas habilidades. D pessimista, pois retrata um crítico que não vê a verdadeira beleza das obras que analisa. E metalinguística, pois descreve um crítico que sempre é criti- cado pela sociedade que o cerca. QUESTÃO 55 […] Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a bauni- lha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçan- do alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. […] ALENCAR, José de. Iracema.São Paulo: FTD, 2011. p. 16. Constitui forte característica da escrita de Alencar, no romance Iracema A lirismo ufanista, correspondente a um apelo da época à exal- tação do estrangeiro no Sertão brasileiro. B vocabular prolixo, carecendo de um lirismo subjetivo na des- crição da personagem principal, Iracema, representante do fruto da colonização. C a intensidade das ricas descrições, com um vocabulário farto e versátil e o emprego de fi guras de linguagem e adjetivos. D a fusão de elementos do Classicismo ao romance indianista, como a exaltação da mulher na personagem indígena. E descritivismo passivo, que carece de nexo harmonioso com a realidade, revelando-se uma linguagem fragmentada. QUESTÃO 54 Conteúdo: Interpretação de texto C4 | H14 Difi culdade: Média O texto descreve o crítico de maneira parcial, usando termos como “é aquele que se acha melhor entendido”. No entanto, seu foco é técnico, descrevendo a função do crítico e sua importância no âmbito das artes. QUESTÃO 55 Conteúdo: Interpretação de texto C5 | H16 Difi culdade: Fácil O romance de Alencar é marcado por forte descritivismo, com posição de destaque para a descrição das personagens, como a índia Iracema, e a paisagem. O autor emprega sem economia adjetivos e fi guras de linguagem, como metáforas e com- parações, para enriquecer a sua obra na descrição de cenários deslumbrantes, na exaltação da terra brasileira e dos heróis indianistas. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 12 QUESTÃO 56 […] E assim dizendo, a Moreninha estendeu e apinhou os de- dos de sua mão direita, fez estalar um beijo no centro do belo grupo que eles formaram e, enfim, executou com o braço um movimento, como se atirasse o beijo sobre d. Clementina. Oh! Disse Augusto consigo mesmo: a tal menina travessa não é tola como me pareceu ainda há pouco. E desde então começou o nosso estudante a demorar seus olhares naquele rosto que, com tanta injustiça, tachara de irregular e feio. Pre- venido contra d. Carolina, por havê-la surpreendido fazendo-lhe careta, o tal sr. Augusto, com toda a empáfia de um semidoutor, decidiu magistralmente que a moça tinha todos os defeitos possíveis. […] […] MACEDO, Joaquim Manuel de. A moreninha. Em seu livro, Joaquim Manuel de Macedo trabalha a idealiza- ção do que considera um amor puro, vivido entre Augusto e Carolina. Além de ser uma leitura leve, a obra é marcada por A aspectos da cultura regional, focando comemorações popu- lares do século XIII, com uma narração não linear. B aspectos socioeconômicos da época, sustentando um ambien- te de confl ito de gerações e entre as famílias das personagens. C forte linguagem coloquial, com escolhas linguísticas de cunho apelativo, fugindo ao momento histórico da obra. D uma linguagem simples, com características da fala popular, e narrador onisciente, em terceira pessoa, seguindo a ordem cronológica. E emprego de rimas e de uma linguagem que foge à norma- -padrão, e uma linearidade que prejudica a sequência do texto. QUESTÃO 57 Disponível em: <http://www.estudantes.com.br/simulado/images/uel_05.gif>. Acesso em: 22 dez. 2015. Na tirinha lida, o Menino Maluquinho faz um convite ao amigo Lúcio. Ao dizer que “intelectual não brinca”, mas “explora o lado lúdico”, Lúcio A adequa o discurso informal de Maluquinho para a formalidade que a situação exige. B opta pelo uso da linguagem denotativa em vez da linguagem conotativa. C deixa implícito que aceitou sem contestação o convite feito por Maluquinho. D usa uma expressão que, embora mais rebuscada, tem o mes- mo sentido da usada por Maluquinho. E mostra que não compreendeu a proposta feita por Maluquinho. QUESTÃO 56 Conteúdo: Interpretação de texto C6 | H18 Difi culdade: Média O romance A moreninha é narrado em terceira pessoa, com narrador onisciente, isto é, aquele que tem acesso aos pensamentos da personagem, e segue em ordem cronológica (narrativa linear). Vale ressaltar que o romance apresenta estrutura de folhetim. QUESTÃO 57 Conteúdo: Interpretação de texto/Variação linguística C8 | H25 Difi culdade: Média Na tirinha lida, Lúcio apresenta-se como um intelectual e explica a Maluquinho que, justamente por isso, não “brinca”, mas “explora o lado lúdico” das coisas, deixando implícito que aceita o convite desde que essa ressalva seja feita. Zi ra ld o LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 13 QUESTÃO 58 ROTINA Chave, ignição, embreagem, freio, câmbio, acelerador, por- tão, rua, pedestre, freio, acelerador, embreagem, semáforo, amarelo, embreagem, freio, vermelho, verde, acelerador, em- breagem, câmbio, acelerador, portão, chave […]. J. C. D. Silva. Em uma primeira leitura, pode-se compreender o fragmento aci- ma como apenas uma série de palavras dispostas de maneira aleatória. No entanto, uma leitura mais atenta permite afirmar corretamente que se trata de um texto, pois A a presença de palavras de diversas classes gramaticais per- mite compreender a mensagem que está implícita no enca- deamento de palavras. B há uma ideia implícita no encadeamento das palavras que, mesmo não transmitindo uma mensagem, permite que com- preendamos os acontecimentos. C a narrativa é feita por meio do encadeamento de palavras do mesmo universo semântico, que garantem a transmissão sem ruídos da mensagem. D existe uma articulação de ideias entre as palavras, que permite verifi car uma progressão de acontecimentos e a transmissão de uma mensagem. E todas as orações apresentam ideias que se completam e que dão ao texto como um todo o sentido pretendido pelo autor. QUESTÃO 59 Disponível em: <www.turmadamonica.com.br>. Acesso em: 18 jan. 2016. O humor presente na tirinha lida se dá a partir de um problema de comunicação entre os dois personagens. Tal problema seria solucionado se ambos A optassem pelo uso do sentido denotativo da expressão “ca- beças de gado”. B pertencessem à mesma classe socioeconômica. C compartilhassem conhecimentos prévios sobre agronomia. D preferissem a comunicação escrita à comunicação oral. E compreendessem igualmente o signifi cado da expressão “ca- beças de gado”. QUESTÃO 58 Conteúdo: Coesão e coerência textuais C6 | H18 Difi culdade: Média Como exposto no enunciado, a primeira leitura causa certa estranheza, ao mostrar uma série de substantivos (e apenas substantivos, o que já invalida as alternativas A e E), que se afastam da ideia preconcebida do que é um texto. No entanto uma leitura mais atenta permite afi rmar que existe uma articulação entre as palavras, que permite compreender a construção da ideia de uma pessoa no trânsito de uma cidade. QUESTÃO 59 Conteúdo: Linguagem fi gurada C8 | H26 Difi culdade: Média Na tirinha de Chico Bento, o efeito de humor é alcançado quando os dois persona- gens mostram entender de maneira diferenciada a expressão “cabeças de gado”. Chico, ao ouvir tal expressão, entende-a de maneira literal, pensando que o pai do menino com quem conversa possui 800 cabeças de gado separadas do corpo. Esse problema de comunicação seria facilmente resolvido se os dois personagens enten- dessem o signifi cado da expressão “cabeças de gado”. © M au ric io d e So us a Ed ito ra L td a LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 14 QUESTÃO 60 […] No fim da Rua do Ouvidor, que ainda não era a via dolorosa dos maridos pobres, perto da antiga Rua dos Latoeiros, morava por esse tempo um tal Tomé Gonçalves, homem abastado, e, segundo algumas induções, vereador da Câmara. Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha tam- bém dívidas, não poucas, nem todas recentes. O descuido podia explicar os seus atrasos, a velhacaria também; mas quem opinasse por uma ou outra dessas interpretações, mostraria que não sabe ler uma narração grave. Realmente, não valia a pena dar-se ninguém à tarefa de escrever algumas laudas de papel para dizer que houve, nos fins do século passado, um homem que, por velhacaria ou desleixo, deixavade pagar aos credores. […] […] ASSIS, Machado de. O lapso. Disponível em: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn004.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2015. A coesão e a coerência são elementos essenciais para a escrita de um texto e para que a mensagem nele contida possa ser entendida em sua integridade. Diversos recursos articulam as ideias presentes nos textos, como podemos ver no fragmento lido, quando o elemento A “ainda” estabelece o tempo da ação no presente em “ainda não era a via dolorosa dos maridos pobres”. B “este” determina quem é o sujeito da ação em “Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha também dívidas”. C “algumas” indetermina quem é o sujeito da ação em “um tal Tomé Gonçalves, homem abastado, e, segundo algumas in- duções, vereador da Câmara”. D “só” quantifi ca a quantidade de bens da personagem em “não tinha só dinheiro, tinha também dívidas, não poucas”. E “realmente” diferencia o que é real e o que é fi ctício em “Real- mente, não valia a pena dar-se ninguém à tarefa de escrever algumas laudas”. QUESTÃO 61 Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/essas_vagas_nao_sao_suas.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2015 Para convencer o leitor de que as vagas reservadas às pessoas com deficiência são exclusivas delas, o autor do cartaz usa A linguagem verbal e não verbal e palavra no diminutivo, que aproximam o enunciador do receptor da mensagem. B símbolos gráfi cos que identifi cam os tipos de defi ciências para os quais as vagas são reservadas. C orações diretas e indiretas e palavras no sentido conotativo, que dão múltiplas leituras ao cartaz. D sinais gráfi cos conhecidos como índices, que facilitam a com- preensão da mensagem transmitida. E linhas transversais, que dão sobriedade ao cartaz e transmitem mais seriedade e formalidade à mensagem. QUESTÃO 60 Conteúdo: Recursos de coesão e coerência C5 | H16 Difi culdade: Fácil O uso do pronome “este” em “Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha também dívidas” defi ne quem é o Tomé Gonçalves, sobre o qual o narrador vai falar neste conto. Dessa forma, ele determina quem é o sujeito da ação. QUESTÃO 61 Conteúdo: Linguagem verbal e não verbal C7 | H23 Difi culdade: Difícil Para construir a mensagem, o autor do cartaz utilizou textos (linguagem verbal) e imagens como placas e logotipos (linguagem não verbal). Ao usar a expressão “mi- nutinho”, o enunciador opta por uma linguagem mais informal e próxima do públi- co-alvo da mensagem. M in is té rio d a Sa úd e/ G ov er no F ed er al LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 15 QUESTÃO 62 Texto I […] relatam particularidades do cotidiano da burguesia, cujos membros se identificavam com as personagens. […] faziam críticas à sociedade por meio de situações como ca- samento por interesse ou ascensão social a qualquer preço. SERRADOR, Cléber Mapeli. Teoria literária. Texto II […] considerado autêntica expressão da nacionalidade, […] símbolo da pureza e da inocência, representava o homem não corrompido pela sociedade, o não capitalista, além de as- semelhar-se aos heróis medievais, fortes e éticos. OLIVEIRA, João. D. S. de. Formação de escritor. p. 72. Os trechos apresentam características, respectivamente, dos romances A histórico regional, abordando questões de pura história, le- vando em consideração a colonização do homem branco e a destruição do ambiente indígena; e indianista, exaltando a relação entre o índio e os colonizadores, corrompidos. B regionalista, tematizando particularidades do cotidiano da po- pulação brasileira, e realista, destacando os ideais do amor à pátria em contextos de situações verossímeis. C urbano, tematizando particularidades da vida das grandes cidades, tendo como tema situações comuns do ambiente urbano; e indianista, trazendo à tona costumes indígenas, tra- tando o índio como herói. D regionalista, tratando especifi camente de temas ligados ao urbano e festas culturais típicas; e realista não capitalista, exal- tando o homem não corrompido pela sociedade capitalista. E urbano, trazendo costumes da época, e exaltando a vida em sociedade, valorizando as relações amorosas; e nacionalista, defendendo o amor à pátria, exaltando o homem branco e a civilização não corrompida pelo capitalismo. QUESTÃO 63 “MEIO A ZERO É GOLEADA”, DIZ VITORIO PIFFERO SOBRE O GRE-NAL O presidente do Inter, Vitorio Piffero, chegou por volta do meio-dia na concentração colorada. Falou sobre a arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro e prometeu ao torcedor que irá ao Beira-Rio um time “aguerrido”, quando perguntado se Argel colocaria uma equipe ofensiva: — Meio a zero é goleada. Estamos com o vestiário fechado, só esperando a hora do jogo — disse Piffero […]. […] Colorado ZH, 22 nov. 2015. Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/inter/ noticia/2015/11/meio-a-zero-e-goleada-diz-vitorio-piffero-sobre-o-gre-nal-4912425.html>. Acesso em: 23 dez. 2015. No texto lido, a frase “Meio a zero é goleada” tem o mesmo sentido de A Qualquer resultado, desde que seja ao nosso favor, será ótimo. B Temos que fazer pelo menos mais de um gol para impressionar. C Este jogo é tão difícil, que não causará espanto se terminar empatado. D O jogo é um grande clássico em que difi cilmente sairá um gol. E Para garantir o espetáculo, o adversário não pode marcar. QUESTÃO 62 Conteúdo: Interpretação de textos C5 | H17 Difi culdade: Fácil O texto I trata do romance urbano do Romantismo, cujo tema principal era a vida ur- bana, os costumes da época e as tramas que envolviam intrigas amorosas, traições, situações da vida comum, criticando alguns fatos como a ascensão por interesse. Um dos principais representantes era Joaquim Manuel de Macedo, com sua obra A moreninha. O texto II trata do romance indianista, cujo maior expoente se deu com José de Alencar em Iracema e O guarani. O romance indianista, como o próprio nome indica, valorizava a fi gura do índio, seus costumes, crenças e lendas, idealizando suas posturas e elevando-o como homem puro, não corrompido pelo homem branco. QUESTÃO 63 Conteúdo: Linguagem fi gurada C7 | H22 Difi culdade: Média O texto fala sobre uma partida de futebol entendida como um clássico no Rio Grande do Sul (Grêmio contra Internacional – Gre-Nal). Para o presidente do Inter (Inter- nacional), qualquer resultado a favor do seu time (até mesmo o impossível “meio a zero”) já será tão bom que pode ser comparado a uma goleada. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 16 QUESTÃO 64 Disponível em: <https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/07/nc3a3 o-c3a0-medicalizac3a7c3a3o-da-vida1.jpg>. Acesso em: 23 dez. 2015. O texto apresentado anteriormente é um anúncio publicitá- rio, que A foi motivado pelo uso indiscriminado de remédios nas escolas e é voltado aos diretores e coordenadores desses estabeleci- mentos. B é voltado aos pais de alunos e foi motivado pelo aumento de casos de crianças que se comportam mal durante a estadia na escola. C foi motivado pelo aumento do uso indiscriminado de remédios nas escolas e é direcionado aos pais de alunos que não en- tendem a fase “arteira” deles. D considera as crianças arteiras algo normal, mas problemático, e é voltado aos dirigentes escolares que precisam observar com mais atenção alguns casos. E conscientiza sobre o uso de medicamentos para as crianças que não se comportam adequadamente enquanto estão na escola. QUESTÃO 65 Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/-3-zDDUgKA-w/ VkSSE18Bq_I/AAAAAAAAcy8/5Ikkbd0VWZk/s1600/ classe%2Bc%2Bdeve%2B60%2Bpor%2Bcento%2Bde%2Bsua%2Brenda%2Banual.jpg>. Acesso em: 26 nov. 2015. Os textos, tal qual a charge acima, precisam apresentar ele- mentos que garantam a coesão e a coerência deles. Para que possa compreender integralmente a mensagem transmitida pela charge, o leitor, entre outros fatores, precisa obrigatoriamente ter um conhecimento prévio sobre A a música“A volta do boêmio”, de Nelson Gonçalves. B a dinâmica de classes da economia brasileira. C a relação existente entre as cores e as classes sociais no Brasil. D as faixas de ganho das classes econômicas brasileiras. E partituras e teoria musical. QUESTÃO 64 Conteúdo: Interpretação de texto/Anúncio publicitário C7 | H23 Difi culdade: Fácil O anúncio publicitário é voltado aos pais (evidente pelo uso de “seu fi lho”) e busca conscientizar sobre o uso indiscriminado de remédios nas escolas (“não ao uso in- discriminado de remédios nas escolas”). O anúncio ainda afi rma que se a criança é arteira ela está apenas desempenhando seu papel de criança, ou seja, os pais não devem fi car preocupados nem forçar seus fi lhos a tomar medicamentos. QUESTÃO 65 Conteúdo: Coesão e coerência C18 | H6 Difi culdade: Média A charge mostra um homem com uma pasta de contas saindo da faixa da classe C e chegando à faixa da classe D, que o recebe com alegria e ao som da canção “A volta do boêmio”. Mesmo que desconheça essa música, o leitor tem à sua disposição a letra da música, que traz todo o sentido pretendido pelo autor. O leitor precisa, no entanto, ter o conhecimento prévio da ascensão da classe C e da volta de parte dessas pessoas para a classe D por causa da crise econômica. C on se lh o Fe de ra l d e ps ic ol og ia N an i LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 17 QUESTÃO 66 A MOCIDADE A Mocidade é como a Primavera! A alma, cheia de flores, resplandece, Crê no Bem, ama a vida, sonha e espera, E a desventura facilmente esquece. É a idade da força e da beleza: Olha o futuro, e inda não tem passado: E, encarando de frente a Natureza, Não tem receio do trabalho ousado. Ama a vigília, aborrecendo o sono; Tem projetos de glória, ama a Quimera; E ainda não dá frutos como o outono, Pois só dá flores como a Primavera! BILAC, Olavo. A Mocidade. Pela leitura do poema de Olavo Bilac, pode-se inferir correta- mente que o eu lírico A vê a juventude de maneira positiva e esperançosa, exaltando sua capacidade de aprender com o passado para construir seu futuro. B acredita que a juventude ainda tem um longo caminho a per- correr até a maturidade e acredita que o jovem dorme mais que o necessário. C enxerga a juventude de uma forma positiva, compreendendo os jovens como seres vivazes, corajosos e sonhadores. D opta por traçar um retrato positivo da juventude, destacando sua preocupação com a preservação do meio ambiente. E compara a juventude com as estações do ano, sendo ela fru- tífera, quente e amável como a primavera. QUESTÃO 67 […] Nunca fomos catequizados. Fizemos foi o Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses. […] ANDRADE, Oswald de. Manifesto Antropófago. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cdrom/oandrade/oandrade.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2015. O texto traz uma crítica com relação à obra O guarani, de José de Alencar, que marcou o romance indianista. Na visão de Oswald, o índio de Alencar é “cheio de bons sentimentos por- tugueses”. Isso demonstra que Oswald critica A o símbolo do herói idealizado apenas no índio, uma vez que fi guram na obra de Alencar aspectos do realismo valorizando o antropocentrismo, tendo o homem branco como centro. B o índio como símbolo do herói nacional, idealizado e exaltado, uma vez que cede às imposições dos colonizadores ao tornar- -se cristão para salvar Ceci. C o nacionalismo exacerbado postulado por Alencar em seu livro, pois o romance indianista exalta a natureza, mas não os nativos da terra posteriormente colonizada. D o sentimento português plantado entre os nativos, levando os índios a aceitarem uma imposição mesmo que tardia do império europeu. E a suposta analogia que se poderia fazer com a obra de Alencar e a ópera do compositor Carlos Gomes, que usou a história da narrativa com ironia. QUESTÃO 66 Conteúdo: Interpretação de textos C5 | H17 Difi culdade: Média Em seu poema, Olavo Bilac traça um painel positivo da juventude. Ele diz que o jovem olha o futuro e não tem passado (o que torna incorreta a alternativa A); que ama a vi- gília (invalidando a alternativa B); que encara a natureza – e seus desafi os – de frente (e não que preserve o meio ambiente, como descrito na alternativa D) e, entre outros aspectos, que não dá fruto como o outono, comparando-o à primavera (alternativa E é incorreta). QUESTÃO 67 Conteúdo: Interpretação de textos/Intertextualidade C5 | H15 Difi culdade: Fácil A obra O guarani, de Alencar, é um exemplar perfeito da expressão do nacionalismo romântico na literatura. O romance indianista exalta a fi gura do índio como herói bra- sileiro. O livro também tem como base a narração do nascimento do povo brasileiro, advindo do relacionamento entre o índio e o europeu. No entanto, para Oswald há uma contradição: o índio é posto como herói nacional, representante do povo brasileiro; no entanto, em determinado momento da narrativa, ele cede às imposições do colo- nizador, que, a princípio, era considerado seu maior inimigo, por estar adentrando e colonizando sua terra. Quando Peri aceita ser cristianizado, ato imposto por D. Antônio de Mariz, para poder salvar sua amada Ceci, temos um momento de subordinação da nação indígena à nação europeia. Por essa razão, o comentário um tanto irônico de Oswald de que o índio estava “cheio de bons sentimentos portugueses”. LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 18 QUESTÃO 68 Imagine reunir todos os seus arquivos e informações pes- soais no celular e, em fração de segundos, perder tudo após uma xícara cheia de café cair sobre o aparelho. É a partir desse pequeno e desastroso incidente que Mateus Solano e Miguel Thiré contam a história de Cláudio (papel vivido por Solano), um homem superconectado que armazena toda sua vida em computadores e redes sociais. A partir dessa pequena tragédia, Claudio inicia a saga em busca da memória perdida, recor- rendo a 11 personagens de sua vida, todos vividos por Thiré, para reconstituir sua história em “Selfie”, comédia dirigida por Marcos Caruso […]. […] MAFRANS, Paulo Víctor. Mateus Solano e Miguel Thiré estreiam peça Selfie, comédia que critica o uso excessivo da tecnologia. Extra, TV e Lazer, 1 nov. 2014. Disponível em: <http://extra.globo.com/tv-e-lazer/mateus-solano-miguel-thire-estreiam-peca- selfie-comedia-que-critica-uso-excessivo-da-tecnologia-14429510.html#ixzz3sEFskQjB>. Acesso em: 23 dez. 2015. O selfie, termo em inglês que designa aos autorretratos digitais, tornou-se cada vez mais comum no nosso dia a dia. Na peça de teatro Selfie, há uma crítica a esse hábito, pois A as pessoas estão privilegiando os computadores e as redes sociais para registrar suas histórias. B os usuários de redes sociais não percebem as vantagens que têm ao fazer registros nelas. C as pessoas estão perdendo a memória por causa do uso ex- cessivo de tecnologias digitais. D quanto mais viciadas em selfi es, as pessoas têm menos his- tórias para contar ou compartilhar. E há um risco muito grande de as pessoas criarem histórias irreais nas redes sociais. QUESTÃO 68 Conteúdo: Interpretação de texto C4 | H13 Difi culdade: Média De acordo com a síntese da peça de teatro Selfi e, a principal crítica feita é ao fato de as pessoas serem muito dependentes dos computadores e das redes sociais para registrar suas histórias. Isso fi ca evidente com o fato de o personagem que perde seu banco de dados precisar recorrer aos personagens de sua vida para reconstruir sua própria história. MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 19 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 69 a 90 QUESTÃO 69 Suzana quer refazer uma experiência, mas não se lembra da quantidade de cada elemento que usou da última vez. Ao tentar descobrir a quantidade de sal, ela se lembrou de que usou um saleiro com o formato de um prisma regular hexagonal que estava lotado. Então,ela mediu a aresta da base, aferindo 2 cm, e a altura do prisma, verificando 8 cm. Também observou o nível de sal, descobrindo que o prisma estava 3 4 cheio. Sabendo que ela não utilizou mais o saleiro desde que fez a experiência pela última vez e que a densidade do sal é de 2,165 g/cm3, a massa de sal utilizada na experiência foi de aproximadamente (Dado: 3 1,73 ) A 98 g B 113 g C 135 g D 164 g E 187 g QUESTÃO 70 A figura abaixo representa uma calha, sendo ABCD e EFGH trapézios paralelos, congruentes e isósceles. Sabe-se que AB = 12 cm, CD = 6 cm, AD = 5 cm e AE = 250 cm. BBB HHHHHHHHHH A D C B E H G F Devido a folhas e galhos, o orifício de escoamento está entu- pido, fazendo com que a calha retenha toda a água durante as chuvas. A quantidade de água da chuva que a calha pode acumular, antes que comece a transbordar, é, em litros, igual a A 5,52 B 7,11 C 9,00 D 11,00 E 14,59 QUESTÃO 69 Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Média 8 cm 6 cm 2 cm Dados: d = 2,165 h (sal) = 6 Aresta (base) = 2 Primeiramente calculamos a área da base do prisma regular (saleiro) por meio da relação: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6 a 3 4 A 6 2 3 4 A 6 4 3 4 A 6 3b 2 b 2 b b Agora calculamos o volume de sal: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒V A h V 6 3 6 V 36 3 V 36 1,73 V 62,28sal b sal sal sal sal sal Em seguida, calculamos a massa de sal: = ⇒ = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =d m V m d V m 2,165 62,28 m 134,84 135 gsal sal sal sal sal sal sal sal QUESTÃO 70 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H9 Difi culdade: Média Primeiramente, a calha é identifi cada como sendo um prisma regular de base tra- pezoidal. Dados: AB = 12 cm CD = 6 cm AD = 5 cm AE = 250 cm Em seguida, precisamos calcular a área da base, encontrando primeiro, a altura do trapézio ht: = − ⇒ = − ⇒ = ⇒ =c B b 2 c 12 6 2 c 6 2 c 3 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) = + = + = − = − = = BC h c 5 h 3 h 5 3 h 25 9 h 16 h 4 cm 2 t 2 2 2 t 2 2 t 2 2 2 t t t Agora podemos calcular o volume da calha: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A AE V 36 250 V 9000 cmC T C C 3 Convertendo para litros: = ⋅ = = ⇒ = 1litro x 1000 cm 9000 cm 1000 x 9000 L x 9000 1000 L x 9 L 3 3 A área da base trapezoidal: ( ) ( ) = + ⋅ = + ⋅ = ⋅ = ⇒ = A B b h 2 A 12 6 4 2 A 18 4 2 A 72 2 A 36 cm T t T T T T 2 BA D C 5 cm ht 12 cm 6 cm MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 20 QUESTÃO 71 Leia o texto a seguir para responder à questão. O QUE É RPG? A sigla RPG, oriunda da expressão em inglês “Role Playing Game”, define um estilo de jogo em que as pessoas interpretam seus personagens, criando narrativas, histórias e um enredo guiado por uma delas, que geralmente leva o nome de mestre do jogo. Para iniciar uma partida de RPG, os jogadores criam perso- nagens em classes estipuladas pelo tema do jogo, que pode ser de diversas vertentes. Você deverá definir dados pessoais, raça, classe e alguns atributos padrão para as virtudes deles, como força, destreza e vitalidade. Assim que a partida for iniciada, o mestre narrará a história para os jogadores, que devem interpretar seus personagens fielmente durante as conversas e decisões do grupo. O mestre pode, a qualquer momento, inserir elementos de sua criação ao enredo, dando liberdade para a criatividade dentro das aventuras. […] Disponível em: <www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/243-o-que-e-rpg-.htm>. Acesso em: 23 dez. 2015. Uma das características dos jogos de RPG é a utilização de dados com os mais variados números de faces, que são, na verdade, poliedros regulares. Em uma rodada, um dos jogadores lança um dado de 12 vér- tices e 30 arestas. Sabendo que o valor obtido foi um múltiplo de 3, a quantidade de possíveis números obtidos é A 4 B 5 C 6 D 7 E 8 QUESTÃO 72 Leandro trabalha no centro de distribuição de uma loja virtual especializada em produtos de informática. Como é um dos responsáveis pelo empacotamento dos pedidos, recebeu a so- licitação para que um pedido específico fosse embrulhado em um único pacote. Nesse pedido, havia 5 caixas de um mesmo software, cada uma com as dimensões de 15 cm, 14 cm e 2 cm. Supondo que ele coloque as caixas uma em cima da outra, a área mínima, em metros quadrados, de plástico necessário para envolver o pacote é de A 0,1 B 0,5 C 0,9 D 1,2 E 1,7 QUESTÃO 71 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H7 Difi culdade: Média Pela relação de Euler, temos que V – F = A + 2 V = vértices = 12 A = arestas = 30 F = faces Assim, substituindo os valores na relação de Euler, temos: 12 – 30 + F = 2 F = 2 + 30 – 12 F = 20 O dado é um icosaedro regular. Os múltiplos de 3 entre 1 e 20 são: 3, 6, 9, 12, 15 e 18, portanto, existem seis possíveis valores obtidos no lançamento do dado. No caso, a única alternativa possível é a c. QUESTÃO 72 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Média As cinco caixas empilhadas formam um prisma de retângulos. Assim, calculamos em áreas separadas, como mostra a fi gura: 5 × 2 cm 14 cm 15 cm = ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A (2 5) 14 A 10 14 A 140 cm1 1 1 2 = ⋅ ⇒ =A 15 14 A 210 cm2 2 2 = ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 15 (2 5) A 15 10 A 150 cm3 3 3 2 A área mínima é dada por: = ⋅ + ⋅ + ⋅ = ⋅ + ⋅ + ⋅ = + + = A 2 A 2 A 2 A A 2 140 2 210 2 150 A 280 420 300 A 1000 cm m 1 2 3 m m m 2 Convertendo em metros quadrados, temos: = ⋅ = ⋅ = ⇒ = 1m 10000 cm x 1000 cm 1m x 10 000 cm 1000 cm 10000 x 1000 1m x 1000 10000 m x 0,1 m 2 2 2 2 2 2 2 2 2 MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 21 QUESTÃO 73 Na entrada de uma livraria, por causa do vento, um objeto no formato de um prisma regular, com duas faces formadas por triângulos equiláteros de lado 4 cm e três faces retangulares, com a profundidade de 20 cm é utilizado para segurar as folhas de jornal em um suporte. O dono quer substituí-lo por um peso de papel que tenha duas faces quadradas de lado 4 cm e 20 cm de profundidade, também no formato de um prisma regular. A diferença de volume entre o objeto novo e o antigo é, apro- ximadamente, de (Dado: 3 1,73 ) A 149 cm3 B 157 cm3 C 163 cm3 D 174 cm3 E 182 cm3 QUESTÃO 74 Rosana desmontou uma caixa de papelão, em formato de um paralelepípedo sem a tampa, para ajeitar o lixo reciclado em sua casa e depois descartá-lo. Ao fazer isso, percebeu que se os quatro cantos da caixa não tivessem sido cortados formariam um retângulo com as dimensões 30 cm x 50 cm, conforme a figura abaixo: 50 cm 30 cm Supondo que a expressão A(a) indica a área da caixa de pape- lão planificada, em função do lado a do quadrado recortado, se a altura da caixa montada medir a, o seu volume V(a) será de A V(a) 50 a 30 a a( ) ( )= + ⋅ − ⋅ B V(a) 30 a 50 a a2( )( )= − ⋅ − ⋅ C V(a) 50 a 30 a a2( ) ( )= + ⋅ − ⋅ D V(a) 30 2a 50 a a2( ) ( )= + ⋅ − ⋅ E V(a) 50 2a 30 2a a( ) ( )= − ⋅ − ⋅ QUESTÃO 73 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Média Calculamos o volume do prisma regular triangular: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =ºA 3 4 A 4 3 4 A 4 3 cmt 2 t 2 t 2 = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 4 3 20 V 80 3 cmt t t t t 3 Calculamos o volume do prisma de base quadrada: = ⇒ = ⇒ =ºA A 4 A 16 cmq 2 q 2 q 2 = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 16 20 V 320 cmq q q q q 3 Logo, a diferença entre os volumes é: = − = − = − ⋅ = − = V V V V 320 80 3 V 320 80 1,73 V 320 138,4 V 181,6 182 cm t q 3 4 cm 20 cm 4 cm 20 cm QUESTÃO 74 Conteúdo: Poliedros e Prismas C5 | H21 Difi culdade: Fácil Calculamos a área da caixa de papelão planifi cada: • comprimento: 50 – 2a • largura: 30 – 2a ( ) ( )= − ⋅ −A(a) 50 2a 30 2a O volume da caixa de papelão, sabendo que a altura mede a: ( ) ( ) = ⋅ = − ⋅ − ⋅ V A h V(a) 50 2a 30 2a a MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 22 QUESTÃO 75 Atendendo aos pedidos dos clientes, uma empresa produtora de alimentos decidiu mudar o formato das caixas de creme de leite que comercializa, conforme esquema a seguir. 6 cm 8 cm 12 cm 3,8 cm 6 cm 3,8 cm Embalagem original Embalagem nova Sabendo que a embalagem anterior tinhao formato de um paralelepípedo com 8 cm de altura e uma base retangular com 6 cm e 3,8 cm, e passou a ter a altura de 12 cm, e que ambas são cheias 95% da sua capacidade, a diferença de volume de creme de leite entre elas é de A 54,12 cm3 B 61,23 cm3 C 78,96 cm3 D 86,64 cm3 E 92,57 cm3 QUESTÃO 76 Anderson é florista e está fazendo arranjos para comerciali- zá-los no Dia das Mães. Os vasos utilizados têm o formato de prisma regular hexagonal. Para saber o volume de espuma floral que será necessário para cada arranjo, Anderson tirou as medidas de um dos vasos e verificou que a aresta da base mede 6 cm e a altura mede 12 cm. 12 cm 6 cm Sabendo que dois terços do vaso deverão ficar vazios, o volu- me de espuma floral necessário em cada vaso para fazer um arranjo será de A 202 3 cm3 B 216 3 cm3 C 240 3 cm3 D 263 3 cm3 E 288 3 cm3 QUESTÃO 75 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Média Primeiro, calculamos os volumes das duas embalagens. Embalagem original: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =V A h V 6 3,8 8 V 182,4 cmA A A A A 3 Embalagem nova: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =V A h V 6 3,8 12 V 273,6 cmN N N N N 3 Em seguida, calculamos a diferença entre o volume delas: = − ⇒ = − ⇒ =V V V V 273,6 182,4 V 91,2 cmT N A T T 3 E calculamos a diferença de volume de creme de leite entre elas: = = ⋅ = = 91,2 100% x 95% 91,2 x 100 95 100x 91,2 95 x 8664 100 x 86,64 cm3 QUESTÃO 76 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Média Calculamos a área da base hexagonal, sabendo que a aresta a = 6: = ⋅ = ⋅ = ⋅ = = A 6 a 3 4 A 6 6 3 4 A 6 36 3 4 A 216 3 4 A 54 3 cm b 2 b 2 b b b 2 Como a espuma fl oral é 1 3 da altura do vaso de 12 cm, temos hE = 4 cm. Assim, o volume de espuma fl oral necessário para cada vaso é: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V h A V 4 54 3 V 216 3 cmE E b E E 3 MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 23 QUESTÃO 77 Dona Olga vende artesanato pela internet e decidiu confeccio- nar dois tipos de embalagens para enviar seus produtos para seus clientes pelo correio. O primeiro tipo de embalagem tem o formato cúbico e cada aresta mede a cm. O segundo tipo de embalagem tem o formato de um paralelepípedo e mede 2a cm × a cm com altura a cm. O custo x, em reais por centí- metro quadrado, para a confecção das embalagens é a relação entre o custo do material e o volume da embalagem pronta. Sabendo que, para confeccionar essas embalagens, a artesã definiu o “coeficiente de gasto de material” da embalagem cú- bica como G1 e do segundo tipo de embalagem como G2. Ao comparar as duas grandezas G1 e G2 temos A 1 2 B 3 4 C 4 3 D 6 5 E 2 3 QUESTÃO 78 Uma embalagem de um brinde promocional, com o formato de um cubo e aresta medindo 18 cm, abriga um objeto também cúbico, de aresta medindo 12 cm. Esse objeto cúbico é muito delicado e precisa ser envolto por um tipo de espuma especial que fica entre o objeto e a caixa. Conforme demonstrado na figura abaixo. 18 cm 12 cm Sabendo que para minimizar os custos com os brindes, a em- presa decidiu diminuir a embalagem para 16 cm de aresta, pois assim diminuirá o custo com a espuma que o acompanha. Dessa forma, se o custo da espuma é de R$ 0,01 por cm3, a empresa economizará, por brinde, o valor de A R$ 17,36 B R$ 23,68 C R$ 32,04 D R$ 41,04 E R$ 58,32 QUESTÃO 77 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H9 Difi culdade: Difícil Calculamos separadamente os custos, as áreas e os volumes das embalagens. Primeiro tipo de embalagem (cubo): A1 = 6a 2 V1 = a 3 x1 = 6a 2 · x = ⇒ = ⇒ =G x V G 6a x a G 6x a1 1 1 1 2 3 1 Segundo tipo de embalagem (paralelepípedo): = ⋅ ⋅ + ⋅ ⇒ =A 4 2a a 2a a A 10a2 2 2 V2 = 2a 3 x2 = 10a 2 · x = ⇒ = ⇒ =G x A G 10a x 2a G 5x a2 2 2 2 2 3 2 Ao compararmos os gastos G1 em relação à G2, calculamos a razão entre elas, assim temos: = ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒ =R G G R 6x a 5x a R 6x a a 5x R 6 5 1 2 2a a a a a a QUESTÃO 78 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Fácil Calculamos primeiramente a diferença de volume entre a embalagem antiga e a em- balagem nova: = − = − = − = V V V V 18 16 V 5832 4096 V 1736 cm A N 3 3 3 Agora multiplicamos a diferença dos volumes que encontramos pelo custo por cm3, assim saberemos o quanto a empresa economizará no custo da espuma que abriga o brinde: = ⋅ = ⋅ = ⇒ = E V custo E 1736 0,01 E 17,36 E R$ 17,36 MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 24 QUESTÃO 79 Leia o texto a seguir para responder à questão. MAUS HÁBITOS PODEM CAUSAR DOENÇAS [...] a pediatra infectologista Renata Roledo Masotti Arce- lis [...] chama a atenção também para o mau hábito presente em muitas casas de deixar a lixeira da cozinha destampada. Segundo ela, o problema é basicamente o mesmo da falta de cuidado no banheiro. Como o lixo da cozinha é repleto de restos de alimento, isso atrai insetos como barata, mosca, além dos mosquitos. O ideal, de acordo com a infectologista, além de manter o lixo fechado, é descartá-lo pelo menos uma vez ao dia. Por esse motivo, não se deve ter na cozinha lixeiras gran- des, que demoram mais para encher. O recomendado, segundo Renata, é comprar recipientes menores, que forçam os mora- dores a se desfazer do lixo com mais frequência. [...] Disponível em: <www.jcnet.com.br/Geral/2011/04/maus-habitos-podem-causar- doencas.html>. Acesso em: 23 dez. 2015. Ana Maria usa em sua cozinha a capacidade total de uma lixeira em formato de um prisma trapezoidal, com as medidas 20 cm x 16 cm e a espessura de 15 cm. Ela costuma trocar o saco de lixo todos os dias para manter uma boa higiene. 20 cm 15 cm 16 cm 15 cm O volume, em litros, dessa lixeira é A 4,05 B 5,01 C 6,03 D 7,09 E 8,04 QUESTÃO 80 Leia o texto a seguir para responder à questão. O Peixe-beta (ou Betta) é um dos pets mais fáceis de ter e cuidar. O aquário do peixe Beta não precisa de filtro, nem de termostato e só precisa ser limpo a cada 15 dias. [...] Disponível em: <www.bolsademulher.com/pet/peixe-beta-betta-7-dicas-que-voce-precisa- saber-antes-de-comprar-o-seu>. Acesso em: 23 dez. 2015. Paula comprou um aquário em formato de prisma hexagonal para colocar seu peixe-beta. A medida da aresta da base é 4 cm e a altura do aquário é 14 cm. Quando Paula for encher o aquário, deverá deixar 2 cm de espaço até a borda. 14 cm 12 cm 4 cm Sabendo que a massa de água é 490 g, a densidade da água nesse aquário será, aproximadamente, de (Dado: 3 1,7 ) A 0,3 g/cm3 B 0,6 g/cm3 C 1,0 g/cm3 D 1,2 g/cm3 E 1,5 g/cm3 QUESTÃO 79 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Média Para calcularmos o volume da lixeira, fazemos o trapézio como base e a espessura como altura. Assim, temos: ( )= + ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 20 16 15 2 A 36 15 2 A 270 cmb b b 2 = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 270 15 V 4050 cmb 3 Convertendo as unidades: = ⋅ = ⋅ = = 1L 1000 cm x 4050 cm 1 x 1000 4050 1000 x 4050 1 x 4050 1000 x 4,05 L 3 3 QUESTÃO 80 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Fácil Primeiramente calculamos a área da base hexagonal: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6 a 3 4 A 6 4 3 4 A 24 3 cmb 2 b 2 b 2 Em seguida, calculamos o volume da água no prisma: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 24 3 12 V 288 3 cmb 3 Agora podemos obter a densidade da água nesse aquário: = ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒ = ⇒d m V d 490 288 3 d 490 288 1,7 d 490 489,6 d 1,0 g cm3 MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 25 QUESTÃO 81 Leia o texto a seguir para responder à questão. As velas realmente são um sistema incrível de iluminação: o combustível é a embalagem. Existem duas partes que trabalham juntas numa vela: o combustível, feito de algum tipo de cera, e o pavio, feito de algum tipo de corda absorvente. O pavio pre- cisa ser naturalmente absorvente, como uma toalha, ou precisa ter uma forte ação capilar (como nos pavios de fibras de vidro usados nos lampiões). […] Quando você acende uma vela, você derrete a cera de dentro e a que está ao redor do pavio. Ele absorve a cera líquidae a puxa para cima. O calor da chama evapora a cera e é o vapor da cera que se queima. […] Disponível em: <http://casa.hsw.uol.com.br/questao267.htm>. Acesso em: 23 dez. 2015. h = 12 cm 8 cm 8 cm Sabe-se que a base é um quadrado de lado 8 cm e que a parte do pavio envolto em cera tem 12 cm de comprimento, havendo mais 1 cm extra de pavio no topo da vela. Considerando-se o volume do pavio desprezível em relação ao da cera, o custo para se produzir esse tipo de vela é de Dados: Densidade da cera: 0,9 g/cm3. Custo do pavio: R$ 8,00 por metro. Custo da cera: R$ 65,00 por quilograma. A R$ 10,50 B R$ 12,00 C R$ 14,50 D R$ 16,00 E R$ 19,50 QUESTÃO 81 Conteúdo: Poliedros e Prismas C4 | H18 Difi culdade: Média Calculamos primeiramente a área da base da pirâmide: = ⋅ ⇒ =A 8 8 A 64 cmb b 2 Agora, podemos calcular o volume da pirâmide: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h 3 V 64 12 3 V 256 cmb 2 A massa da vela é dada por: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =m d V m 0,9 256 m 230,4 g Custo do pavio: = ⋅ = 1m 8 reais 0,13 m x x 8 0,13 x 1,04 reais Custo da cera de abelha: = = 1kg 1000 g x 230,4 g x 230,4 1000 x 0,2304 kg = ⋅ = 1kg 65 reais 0,2304 kg x x 65 0,2304 x 14,976 reais Custo de uma vela: 1,04 + 14,976 = 16,016 ⇒ R$ 16,00. MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 26 QUESTÃO 82 O dono de uma confeitaria elaborou dois tipos de embalagens para acomodar bombons e cupcakes que serão vendidos no Natal. Um dos tipos de embalagem tem o formato de um prisma regular e o outro, o formato de uma pirâmide de base quadrada. Ambos têm a altura de 12 cm e 10 cm de aresta. 12 cm 12 cm 10 cm10 cm O tipo de embalagem que precisa de mais material para ser fabricado e o respectivo valor de sua área é A o prisma regular com 295 cm2. B a pirâmide regular com 384 cm2. C o prisma e a pirâmide regular com 489 cm2. D a pirâmide regular com 502 cm2. E o prisma regular com 680 cm2. QUESTÃO 83 Leia o texto a seguir para responder à questão. Três construções formam o complexo conhecido como Pi- râmides de Gizé. Mas apenas a maior, a Grande Pirâmide, é considerada uma das maravilhas. Ela foi construída pelo faraó Quéops [...] para ser sua tumba, no platô de Gizé, perto do Cairo. Suas dimensões são monumentais: 137 metros de altu- ra – originalmente eram 147 – e 227 metros em cada lado da base. Ela foi a construção mais alta do mundo até a Torre Eiffel, em Paris, ser inaugurada, em 1889. […] Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/grande-piramide- gize-435294.shtml>. Acesso em: 23 dez. 2015. Esse monumento é reproduzido em várias partes do mundo, inclusive no pátio de entrada do museu do Louvre, em Paris. A exemplo da pirâmide do Louvre, uma multinacional pretende construir em sua fachada uma pirâmide, em acrílico maciço, com as mesmas dimensões atuais da pirâmide de Quéops. Se isso fosse possível, qual seria, aproximadamente, a massa desse monumento, se a densidade do acrílico é 1190 kg/m3? A 2,8 107⋅ kg B 2,8 109⋅ kg C 2,7 107⋅ kg D 2,9 109⋅ kg E 2,6 107⋅ kg QUESTÃO 82 Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8 Difi culdade: Difícil Obtemos a área total de cada embalagem para saber qual delas precisa de mais material para ser fabricada. Área do prisma: = ⋅ + ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ = A 2 A 4 a h A 2 10 10 4 10 12 A 680 cm b 2 Área da pirâmide: Para calcularmos a área, precisamos descobrir o apótema da pirâmide (g). Temos o apótema da base = ⇒ = ⇒ =m a 2 m 10 2 m 5 e a altura h = 12. = + = + = = Apótema g h m g 12 5 g 169 g 13 2 2 2 2 2 2 = + ⋅ ⋅ = ⋅ + ⋅ ⋅ = + = º A A 4 g 2 A 10 10 4 10 13 2 A 100 260 A 360 cm b 2 Notamos que a área do prisma é maior do que a área da pirâmide e, portanto, é a que necessita de mais material para ser fabricada. QUESTÃO 83 Conteúdo: Pirâmides C3 | H12 Difi culdade: Fácil Calculamos o volume da pirâmide de base quadrada: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒V A h 3 V 227 137 3 V 2 353158 mb 2 3 Agora, calculamos a massa do objeto acrílico: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =m d V m 1190 2353158 m 2 800 258 020 kg MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 27 QUESTÃO 84 Ao limpar a mesa de cabeceira, Leila deixou cair seu des- pertador digital, de formato cúbico. Na queda, um pedaço da ponta do despertador se desprendeu, formando um tetraedro regular com metade da aresta do formato original, conforme a figura abaixo. A E H C 6 cm 3 cm D Q R BB P G F Sabendo que o despertador digital tem 6 cm de aresta e que o volume do tetraedro é um terço da área de sua base pela medida da sua altura, o volume do tetraedro definido por PQRB é de A 2,5 cm3 B 3,0 cm3 C 3,5 cm3 D 4,0 cm3 E 4,5 cm3 QUESTÃO 85 Leia o texto a seguir para responder à questão. O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz (L.E.D = Light Emitter Diode), mesma tecnologia utilizada nos chips dos computadores, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. Tal trans- formação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencio- nais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre outras. Nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso, chamada de Estado sólido (Solid State). [...] Disponível em: <www.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/led/dica36.htm>. Acesso em: 23 dez. 2015. Uma luminária de LED com o formato de uma pirâmide hexa- gonal é dividida em duas partes, tendo a base menor paralela à base maior, forma duas pirâmides semelhantes, de acordo com a figura a seguir. 24 cm 4 cm 6 cm A aresta da base maior mede 4 cm e a altura total da pirâ- mide, 24 cm. Sabendo que a altura da pirâmide menor é de 6 cm, a área da base menor é A 1 3 3 cm2 B 2 5 3 cm2 C 3 2 3 cm2 D 3 4 3 cm2 E 3 5 3 cm2 QUESTÃO 84 Conteúdo: Pirâmides C2 | H7 Difi culdade: Fácil O pedaço que quebrou na queda do despertador formou um tetraedro com a base triangular PQB e a altura RB. Pelo enunciado temos que a aresta do cubo é a = 6 cm. Assim temos que = = = =PB BQ a 2 6 2 3 (lados perpendiculares entre si). Então, o volume do tetraedro é dado por: = ⋅ ⋅ ⋅ ⇒ =V 1 3 3 3 2 3 V 4,5 QUESTÃO 85 Conteúdo: Pirâmides C4 | H16 Difi culdade: Média Como as pirâmides são semelhantes e queremos saber a área da pirâmide de base menor, descobrimos esse valor por meio da relação de semelhança entre as áreas e as alturas. Calculamos a área da base hexagonal da pirâmide: = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6 a 3 4 A 6 4 3 4 A 24 3 cmB 2 B 2 B 2 Depois trabalhamos com a relação de semelhança entre as pirâmides: ( ) = ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒ = A A h H A 24 3 6 24 A 36 24 24 3 A 3 2 3 cmb B 2 b 2 b 2 b 2 MT - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 28 QUESTÃO 86 Na inauguração de uma loja de roupas, o gerente organi- zou a seguinte promoção: a cada compra o cliente ganha- rá um cupom para o sorteio de um vale-compras no valor de R$ 500,00. Para isso ele encomendou, de uma empresa de produtos promocionais, uma urna trapezoidal em acrílico. A base maior da urna mede 16 cm x 16 cm, a base menor mede 8 cm x 8 cm e o apótema tem 20 cm. 16 cm 20 cm 8 cm Sabendo que o custo da urna em acrílico foi de R$ 140,00 o metro quadrado, o dono da loja pagou pelo produto, aproxi- madamente A R$ 15,23 B R$ 17,92 C R$ 19,36 D R$ 23,64 E R$ 25,39 QUESTÃO 87 Uma nova embalagem de doce de leite está sendo estudada por uma indústria de alimentos. Ela terá o formato composto de um prisma e uma pirâmide quadrangular, conforme a figura abaixo: 6 cm 3 cm 7 cm 6 cm 6 cm 6 cm 4 cm Embalagem antiga Embalagem nova Ao compararmos a área da embalagem nova com a área da embalagem antiga, teremos a razão de A 0,26 B 0,47 C 0,69 D 0,70 E 0,85 QUESTÃO 86 Conteúdo: Pirâmides C2 | H9 Difi culdade: Média Calculando a área total da urna: ( ) ( ) = + + ⋅ ⋅ = + + ⋅ + ⋅ = + + ⋅ = A A A 4 B + b h 2 A 16 8 4 16 8 20 2 A 256 64 4 240 A 1280 cm
Compartilhar