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Introdução à Química Orgânica História da Química Orgânica A primeira vez que os seres humanos utilizaram compostos orgânicos foi com a descoberta do fogo, uma vez que praticamente tudo o que sofre combustão é um composto orgânico. O termo Química Orgânica foi empregado pela primeira vez em 1777 pelo químico sueco Torbern Olof Bergman. Segundo Bergman, os compostos orgânicos incluem substâncias de organismos vivos, enquanto que os compostos inorgânicos incluem substâncias do reino mineral. No final do século XVIII e início do século XIX acreditava-se na teoria da força vital formulada por Jöns Jacob Berzelius, que dizia que os compostos orgânicos só poderiam ser produzidos por organismos vivos (animais e vegetais). Após diversas tentativas, em 1828, Friedrich Wöhler conseguiu obter a ureia, substância encontrada na urina e no sangue. Para isso, ele aqueceu cianato de amônio, que é um composto inorgânico. Isso acabou com a teoria da força vital. A reação de obtenção da uréia está mostrada abaixo: A definição de Bergman para a Química Orgânica era inadequada. Uma nova definição foi proposta pelo químico alemão Friedrich August Kekulé: “Química Orgânica é o ramo da Química que estuda os compostos do carbono”. Características Gerais das Moléculas Orgânicas Compostos orgânicos, por serem compostos de C e H, sofrem combustão. A queima completa desses compostos produz CO2 e H2O; a incompleta produz CO; e a parcial produz fuligem C. A maioria dos compostos orgânicos apresentam apenas ligações covalentes. Por isso, as forças de atração intermoleculares predominantes são as forças de dipolo instantâneo – dipolo induzido. Também exibem forças de atração entre dipolos permanentes, como as pontes de hidrogênio. Em geral, os compostos orgânicos são pouco estáveis quando estão em contato com agentes externos, quando aquecidos, a maior parte desses compostos sofre combustão completa, incompleta ou carbonização. Os compostos orgânicos, por serem moleculares, geralmente apresentam pontos de fusão e ebulição baixos.
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