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UNIÃO METROPOLITANA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MÓDULO XIV FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO Coordenador FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 DIRETOR Professor Kleber Rana Fernandez COORDENADOR ACADÊMICO Professora Iracema COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA Paulo Benigno Pena Batista COLABORADORES Tutores Cristiane Nascimento Daniely Alves Freitas Fernanda Oliveira Coelho Fernando Pena Gaspar Sobrinho Gabriela Covizzi Katia de Macedo Wahrhaftig Janaína Ribeiro Lordelo Nogueira Larissa Moura Silva Juventino Dias Lygia Accioly Tinoco Rita de Cássia Santos Pereira Benigno Rosecreuza Marback de Souza Tatiana Farias Vera Lúcia Mota Dias LMF Alexandre Drayton Ezequiel Spinholi José Cupertino Neto José Tadeu Filho Maria Clara Magda Seixas Simone Cucco (Coordenação) LPI Everton Tenório de Souza COLOCAR EQUIPE DE HMV E NILSE QUERINO COMO CONSULTORA FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 SUMÁRIO Introdução............................................................................................................. 04 Árvore Temática ................................................................................................................. 05 Objetivos do Módulo .......................................................................................................... 06 Conteúdo Programático ..................................................................................................... 06 Disciplinas Participantes .................................................................................................... 07 Carga Horária ..................................................................................................................... 07 Cronograma do Módulo..... ................................................................................................ 08 Laboratório Morfofuncional ................................................................................................ 09 Laboratório de Práticas Integradas .................................................................................... 10 Palestras ............................................................................................................................. 11 Critérios de Avaliação ........................................................................................................ 12 Problemas .......................................................................................................................... 13 Semana Padrão ................................................................................................................. 23 Bibliografia Recomendada ................................................................................................. 25 Sites / Internet .................................................................................................................... 30 Anexos ................................................................................................................................ 31 FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 INTRODUÇÃO “Com o advento dos antibióticos no início do século XX e os avanços progressivos em métodos laboratoriais na última década, cientistas chegaram a afirmar que as doenças infecciosas estariam com os dias contados. Em 1918, o vírus da famosa gripe espanhola levou um mês para sair do seu reduto inicial nos Estados Unidos e chegar á Espanha. Em 2003, depois do primeiro registro de SARS no interior da China, a doença já era registrada em 16 países em um período de apenas duas semanas. Mais recentemente, chama a atenção o impacto das alterações climáticas para o surgimento de novas doenças. O desmatamento desordenado, o aquecimento global e as diversas formas de poluição têm mostrado que sem mudança do comportamento humano frente á natureza, dificilmente teremos um mundo sem epidemias. O futuro médico tem que estar preparado para este desafio, diagnosticar clínico e epidemiologicamente as principais síndromes infecciosas e garantir a qualidade de vida da população. No Brasil as infecções são causa de óbito em diferentes faixas etárias. As gastroenterites predominam entre as crianças, as pneumonias entre os idosos e recém-natos. No nível de atenção primária do SUS podemos prevenir, diagnosticar e tratar várias doenças infecciosas e parasitárias, com boa resolutividade. Cabe-nos agora uma pergunta: será a febre sinônimo de infecção? A febre deve ser abordada com especial cuidado, pois pode estar presente em diversas patologias infecciosas e não-infecciosas. Então vamos estar atentos e mergulharmos neste módulo em que estudaremos a febre, a infecção e a inflamação! Boa sorte!” Texto de Andrea Lindemberg Infectologista Comentado [PN1]: Pedir pra Nilse fazer um texto melhor.... sobre infecção e eu complemento... Ver citações do Jared Diamond, Guns Germs and Steel FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 5 ÁRVORE TEMÁTICA FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 OBJETIVOS DO MÓDULO Permitir ao aluno atuar na promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças que cursam com febre e/ou outros sintomas indicativos de infecção e inflamação. Conhecer o perfil epidemiológico necessário para se tomar decisões racionais no manejo do paciente com febre. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Aids e doenças oportunistas. 2. Biossegurança. 3. Calazar: Epidemiologia, quadro clínico, fisiopatogenia, diagnóstico e tratamento. 4. Características semióticas da febre: início, intensidade, duração, modo de evolução e término. Mecanismos fisiopatogênicos da febre. 5. Gráfico térmico. 6. Definição de febre, hipertermia, hipotermia, inflamação e infecção. 7. Doenças auto-imunes (Lupus, artrite reumatóide, DMTC, fibromialgia, artrose, gota): epidemiologia, quadro clínico, fisiopatologia, diagnóstico, prevenção e tratamento (corticóides e imunossupressores). 8. Doenças exantemáticas - sarampo, rubéola, eritema infeccioso, exantema súbito, escarlatina, varicela, Síndromes mono-like, dengue E OUTRAS ARBOVIROSES : Epidemiologia, quadro clínico, fisiopatogenia, diagnóstico, prevenção e tratamento. 9. Epidemiologia e quadro clínico das neoplasias (linfomas) para o diagnóstico diferencial de febre. 10. Epidemiologia, quadro clínico, fisiopatogenia, diagnóstico, prevenção e tratamento de sepse. 11. Exames de triagem neonatal e doenças infecciosas associadas: Aids, Rubéola, Hepatites virais, HTLV, Sífilis, Toxoplasmose, CMV, Herpes, Tuberculose. 12. Farmacocinética, farmacodinâmica, indicações e posologia dos antitérmicos (dipirona, AAS, paracetamol, ibuprofeno), antimicrobianos (penicilinas, glicopeptídeos, cefalosporinas, sulfas), antiparasitário (antimoniato de metilglucamina), antivirais (aciclovir, ganciclovir), antifúngicos (anfotericina B, fluconazol, cetoconazol) e antirretrovirais. 13. Febre de Origem Indeterminada (FOI): Conceito, epidemiologia e manejo clínico. 14. Fisiopatologia da resposta inflamatória aguda (ativação do endotélio, ativação e motilidade dos neutrófilos, exsudato inflamatório, mediadores químicos e reparação tecidual). 15. Fisiopatologia da resposta inflamatória crônica (papel dos macrófagos e a formação do granuloma). 16. Hepatites virais, hepatites auto-imunes e medicamentosas 17. Infecções comunitárias e Infecções hospitalares. 18. Locais de verificação de temperatura corporal e seus valoresnormais. 19. Mecanismos da regulação da temperatura corporal. 20. Principais causas de febre (infecções, inflamação, neoplasias, traumas, psicogênica, outros). 21. Paracoccidiodomicose: Epidemiologia, clínica, fisiopatogenia, diagnóstico e tratamento. FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 22. FEBRE AMARELA 23. ZIKA 24. Tuberculose: Epidemiologia, quadro clínico, fisiopatogenia, diagnóstico e tratamento. 25. Vacinas. VER COM PROFA. NILSE SE TEM MAIS ALGUM CONTEÚDO/TEMA QUE ELA ACHE ESSENCIAL PELAS CARACTERÍSTICAS REGIONAIS E ALGUM QUE ELA ACHA REDUNDANTE DISCIPLINAS PARTICIPANTES 1. ANATOMIA 2. ANATOMIA PATOLÓGICA 3. EPIDEMIOLOGIA 4. ÉTICA MÉDICA 5. FARMACOLOGIA 6. FISIOLOGIA 7. GASTROENTEROLOGIA 8. HEMATOLOGIA 9. HISTOLOGIA 10. IMUNOLOGIA 11. INFECTOLOGIA 12. PATOLOGIA CLÍNICA 13. PEDIATRIA 14. PNEUMOLOGIA 15. REUMATOLOGIA 16. ONCOLOGIA CARGA HORÁRIA Carga Horária Total do Módulo: 160 horas ATIVIDADES Carga horária semanal Carga horária total Tutorias 08 h 44 h Palestras 02 h 10 h Práticas Integradas 02 h 12 h Morfofuncional 04 h 24 h Consultorias 02 h 12 h Estudo Autodirigido (EAD) 12 h 58 h Total: 160h FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 OBS: SERÃO REPROVADOS POR FALTA OS ACADÊMICOS QUE NÃO OBTIVEREM O MÍNIMO DE 75% DE PRESENÇA TANTO NAS ATIVIDADES PRESENCIAIS (ENCONTROS TUTORIAIS, PALESTRAS OU CONFERÊNCIAS, LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL E LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS), QUANTO NO ESTUDO AUTO-DIRIGIDO. CRONOGRAMA DO MÓDULO Atividades Data 1. Abertura do Módulo 2. Período do Módulo 3. Última Tutoria e Preenchimento IAM online pelo grupo tutorial 4. Prova do Módulo e Divulgação do Gabarito 5. Prova Morfofuncional (Devolutiva após a prova) 6. Reunião do IAM 7. Divulgação das notas de Prova (devolutiva / discussão da prova; assinatura do termo de aceitação e solicitação de revisão) 8. Divulgação das notas de Prova do Morfofuncional (assinatura do termo de aceitação e solicitação de revisão de somatória de nota) 9. Revisão da Prova 10. Exame 11. Divulgação das notas do exame (devolutiva / discussão do exame; assinatura do termo de aceitação e solicitação de revisão) 12. Revisão do exame 13. Divulgação das notas finais do módulo e lista de aprovados . FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 . . PALESTRAS Palestra 1 - IMUNOLOGIA PARA COMPREENSÃO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS E AUTO-IMUNES Data: Horário: Local: Prof. Objetivo: Conhecer e diferenciar resposta imune inata e adquirida, correlacionar com inflamação aguda e crônica para interpretar diferentes síndromes clínicas. Palestra 2 - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCES DA SEPSE NO ADULTO Data: Horário: Local: Prof. Objetivo: Reconhecer quadro de sepse para agir na redução de mortalidade associada. Palestra 3 - DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Data: Horário: Local: Prof. Objetivo: Diferenciar as principais doenças exantemáticas e compreender a relevância epidemiológica. Palestra 4 - DOR ARTICULAR EM REUMATOLOGIA E SEUS PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS Data: Horário: Local: Objetivo: Diferenciar as principais doenças reumáticas que cursam com dor articular, correlacionando fisiopatologia, clínica e investigação diagnóstica. Palestra 5 - PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS: ABORDAGEM INICIAL E SEGUIMENTO Data: Horário: Local: Prof. Objetivo: Compreender abordagem inicial e medidas para incremento de qualidade de vida a longo prazo para pessoas vivendo com HIV e AIDS. Palestra 6 - SUSPEITA E INVESTIGAÇÃO DE TUBERCULOSE Data: Horário: Local: Prof. Objetivo: Reconhecer casos suspeitos de tuberculose e elaborar fluxograma de investigação de casos. Comentado [PN2]: Mudar algum dos temas Deixar só 5 palestras Comentado [PN3]: VERA VINHAS Comentado [PN4]: Prof. MICHEL? Comentado [PN5]: PROFA. NILSE? FEBRE AMARELA Comentado [PN6]: Sugestão de reumatologista Comentado [PN7]: Pedir sugestão de nome para Nilse/Michel Comentado [PN8]: PROFA. NILSE? FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NAC = Nota de Avaliação Cognitiva = Média ponderada da nota da prova do módulo (NP) e da nota da atividade complementar referente às atividades do Laboratório Morfofuncional (NMF). Observação: as atividades complementares referentes ao Laboratório de Práticas Integradas (LPI) serão avaliadas na prova do módulo. NAC = NPX 7 + NMF X 3 10 NP= Nota da Prova do Módulo – Prova escrita - PESO 7 NMF= Nota da avaliação do Morfofuncional - PESO 3 NAF = Nota de Avaliação Formativa = Média aritmética das notas parciais atribuídas pelo tutor nos encontros tutoriais, de acordo com instrumento de avaliação específico. Critério de Aprovação Nota do Módulo = NM ≥ 7,0 (maior ou igual a sete) Caso o aluno não alcance a Nota para Aprovação realizará a Prova de Exame (NE) Critério de Aprovação com Exame NF= nota final NF= NM + NE 2 Será aprovado o aluno que obtiver a média aritmética entre a Nota do Módulo e a Nota da Prova do Exame ≥ 6,0 (maior ou igual a seis). NF ≥ 6,0 (maior ou igual a seis) Nota do Módulo = NM = NAC X 7 + NAF X 3 10 NAC= Nota de Avaliação Cognitiva NAF= Nota de Avaliação Formativa FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 Problema 1 – Febre no recém-nascido Apesar de ter nascido sem intercorrências, Luan apresentou febre com 8 dias de vida, de 38ºC aferida em axila (2 episódios que cederam com uso de paracetamol) e foi internado. O exame físico era normal, exceto pela presença de coto umbilical não mumificado e com discreto edema, eritema e temperatura da pele elevada ao redor do umbigo. No hospital recebeu imediatamente amoxicilina com clavulanato e com dois dias de tratamento já apresentava melhora do quadro, estava afebril, o coto umbilical apresentava mumificação e o eritema, calor e rubor ao redor do umbigo diminuíam. INTERMEDIÁRIA No quinto dia de internação Luan recusou mamadas no período da manhã e apresentava discreto moteamento de pele, além disso a frequência respiratória estava mais elevada (68 irpm). À tarde Luan precisou de suporte respiratório e foi trocada a terapia antimicrobiana. Dois dias depois, com o resultado da cultura, trocou o tratamento, desta vez para teicoplanina. No mesmo quarto de Luan outros dois recém-nascidos internados apresentaram piora clínica importante. Abertura: Intermediária: Fechamento: FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 Problema 2 – Vermelhão no corpo Karen, 15 anos, há 7 dias apresentou febre alta, cefaleia, mal-estar, adenomegalia cervical. Hoje acordou com exantema em tronco e abdome, e prurido nas mãos. Refere vesículas dolorosas nos lábios inferiores. Usou Doril® para aliviar os sintomas. Sua mãe está preocupada,pois a filha gosta de “ficar” e tem medo que ela possa ter contraído alguma IST, além de saber que a vacinação dela não está em dia. NA INTERMEDIÁRIA: Dr. Wilson recebe o resultados dos exames Hemograma Dados complementares: Hb: 11,3 g/dL (13,0 a 17,0) Ht: 39 % (38 a 52) V.C.M 95,0 fL (80 a 100) HCM 31,7 pg (31 a 36) Leucócitos: 2.300/ mm3 (4500 a 11000) Mielócitos 0,0% (0) Metamielócitos 0,0% (0) Bastonetes 2% (0 a 6) Segmentados 55% (45 a 65) Linfócitos 45% (20 a 40) Monócitos 4,0% (1 a 13) Eosinófilos 2,5% (0 a 6) Basófilos 1,5% (0 a 2) Granulações Tóxicas: ausentes Linfócitos atípicos 4% Plaquetas= 90.000/mm 3 (150.000 a 400.000) Sorologias IgM positivo e IgG positivo para Dengue. NS1 negativo. Abertura: Intermediária: Fechamento: Comentado [PN9]: Melhorar o caso Pode inserir fere amarela aqui? Colocar mais detalhes na história clinica... antecedentes.. Onde mora etc FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 Problema 3 “Tão nova e cheia de dores, será que minha vida será sempre assim?” Nadir tem 30 anos e há 4 meses sente fortes dores nas juntas dos pés e das mãos, às vezes com inchaço e vermelhidão. Acorda “travada”, e com o inicio de suas atividades domésticas começa a sentir-se melhor. Tem episódios de febre baixa, que vai e vem. Em alguns dias sente-se bem, em outros, péssima. Nos últimos dias têm inchado as mãos e não consegue segurar nem um copo, além de apresentar nódulos dolorosos nos cotovelos. Foi ao médico, fez vários exames, e ele disse que é “reumatismo”. Agora está tomando diclofenaco. Ela se questiona: “Tão nova e cheia de dores, será que minha vida será sempre assim?” INTERMEDIÁRIA Hb: 12 g/dL Ht: 36 % V.C.M 95,0 fL HCM 31,7 pg Plaquetas: 250.000 Granulações Tóxicas: ausentes Leucócitos: 12.000/ mm3 Mielócitos 00% Metamielócitos 00% Bastonetes 03% Segmentados 55% Linfócitos 35% Monócitos 04% Eosinófilos 02% Creatinina 1,0 mg/dl Glicemia 90 mg/dl VHS 60 mm/1ºh PCR 12 (até 6) Fator Reumatóide (látex)= positivo FAN=1/40 (padrão pontilhado fino) VDRL 1:4 FTa-ABS negativo ASLO menor que 200 (normal) antiCCP positivo Abertura: Intermediária: Fechamento: FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 Problema 4 Febre prolongada João tem 45 anos e apresenta longos períodos de febre nos últimos 3 meses. A febre não foi aferida, é recorrente e associada a astenia e emagrecimento. Ao exame observa-se fígado 4 cm abaixo do rebordo costal direito e baço 3 cm abaixo do rebordo costal esquerdo. João foi várias vezes ao médico, usou vários antibióticos sem melhora, inclusive ceftriaxona injetável. Ele está preocupado que esteja com a “imunidade baixa”. INTERMEDIÁRIA A investigação de João revelou pancitopenia e o médico clínico geral se preocupou com os valores de hemoglobina menor que 7 e neutrófilos em número de 840. O ultrassom abdominal evidenciou ascite, além da hepatoesplenomegalia. O aspirado de medula óssea revelou presença de amastigotas. Além disso, os testes rápidos para HIV foram positivos. Abertura: Intermediária: Fechamento: FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 Problema 5 Tosse persistente A BLASTOMICOSE QUE ESTÁ NO CONTEUDO NAO APARECEU EM LUGAR NENHUM Antônia fez diagnóstico de HIV há 1 ano, agora está com carga viral alta e CD4 baixo. Mora em Cruz das Almas (BA), tem 38 anos e trabalha desde sua adolescência na lavoura e na cozinha da fazenda. Ela está grávida de seu terceiro filho. Em sua primeira consulta de pré-natal, no final do primeiro trimestre, contou que tem tosse há mais de um mês, emagrecimento e febre intermitente não aferida. No exame físico pulmonar apresenta estertores crepitantes em dois terços superiores de pulmão esquerdo e terço médio direito. O Rx apresenta parênquima hipertransparente e condensações nas mesmas projeções da ausculta de crepitação. A baciloscopia de escarro foi negativa. INTERMEDIÁRIA Baciloscopia 2a amostra: negativa Prova tuberculínica: 5 mm Broncoscopia: lavado bronco-alveolar positivo para BAAR Teste rápido de tuberculose: Não realizado Cultura de escarro para BAAR: positiva Teste de sensibilidade: sensível a R, Z, H, E Pesquisa de fungos no escarro negativa Cultura para fungos e cultura de bactérias no escarro negativas. Sorologia para paracoccidioidomicose negativa. Tomografia de tórax confirma condensação, sem massas, sem linfonodos aumentados em mediastino CMV suscetível, Toxo Imune, Rubéola Imune, Chagas suscetível, HLTV negativo, VDRL negativo, Hepatite B imunizada por vacina, Hepatite C negativo, Clamídia negativo Genotipagem sensível a todos os antirretrovirais Exames crianças Julio, 8 anos, PPD 15mm, Rx tórax normal, assintomático. HIV negativo. Ana, 1 ano e 6 meses, PPD 5mm, Rx tórax normal, tosse e coriza há 1 semana. HIV negativo. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: Abertura: Intermediária: Fechamento: danie Realce danie Realce danie Realce danie Realce danie Realce danie Realce FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 YOSHINARI, N. H.; BONFA, E. S. D. de O. Reumatologia para o clinico. 2 ed. São Paulo: Roca, 2011 KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran - Patologia: bases patológicas das doenças. 8ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010 COURA, J. R.; Síntese das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 5 ed, São Paulo: Atheneu, 2015 COURA, José Rodrigues. Dinâmicas das Doenças Infecciosas e Parasitarias. 2v. 2ª ed. Guanabara Koogan. 2015. v.1 e v.2 Bibliografia Complementar: BRUNTON, Laurence L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12ªed. Porto Alegre: AMGH, 2012. ABBAS, Abul K. Imunologia Celular e Molecular. 8ªed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2015. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo Patologia Geral. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. FARHAT, C. K.; CARVALHO, L. H. F. R.; SUCCI, R. C. M. Infectologia pediátrica. 3 ed. São Paulo: Atheneu. 2008. HAUSER, R. A. Antibióticos na Prática Clínica. Porto Alegre: Artmed, 2008. JANEWAY, C. A. et al. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. Tradução de Denise Cantarelli Machado. 7. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010. MACHADO, A; BARROS. Antimicrobianos em pediatria. Porto Alegre: Artmed. 2005. MARSHALL, G. S. Manual das vacinas: um guía prático para os médicos. 3 ed. México: Intersistemas editores. 2011 MARQUES, H. H. S; SAKANE, P. T.; BALDACCI, E. R. Infectologia. Coleção Pediatria. São Paulo: Editora Manole. 2011 FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 • MANUAIS/CONSENSOS/PORTARIAS: 1. BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. 2013 2. BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes. 2014. 3. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Portaria 151, de 14 de outubro de 2009 - Novo Fluxograma de testes de laboratório para o diagnóstico da infecção pelo HIV. 2009 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Leishmaniose visceral : recomendações clínicas para redução da letalidade / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de VigilânciaEpidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: Guia de Bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010 6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 recomendações para diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com a coinfecção Leishmania-HIV / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica – Brasília : Ministério da Saúde, 2011 7. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília Ministério da Saúde, 2005. 8. BÉRTOLO, MB et al. Atualização do Consenso Brasileiro no Diagnóstico e Tratamento da Artrite Reumatóide. Rev Bras Reumatol, v. 47, n.3, p. 151-159, mai/jun, 2007. 9. PEREIRA, BAF et al. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Soc. Brasileira de Pediatria. Projeto Diretrizes: Febre Reumática. Jul, 2012. 10. SATO, EL et al. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Soc. Brasileira de Reumatologia. Projeto Diretrizes: Lúpus Eritematoso Sistêmico: Tratamento do Acometimento Sistêmico. Jun, 2004. 11. SATO, EL et al. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Soc. Brasileira de Reumatologia. Projeto Diretrizes: Lúpus Eritematoso Sistêmico: Tratamento do Acometimento Cutâneo/ Articular. Jun, 2004. FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 12. CORREA, RA et al. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imunocompetentes – 2009 13. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 14. CORREA, RA et al. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imunocompetentes – 2009 15. SBPT. Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria - 2007. J Bras Pneumol. 33(Supl 1):S 31-S 50. 2007. 16. MOCELIN, HT et al. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Soc. Brasileira de Pediatria e Soc. Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Projeto Diretrizes: Pneumonia Adquirida na Comunidade na Infância: Diagnóstico e Tratamento das Complicações. Jan, 2011. 17. WHO. Dengue: guidelines for diagnosis, treatment, prevention and control -- New edition. 2009. 18. WHO. Handbook for clinical management of dengue. 2012. FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 19. CATMAT. Canada Communicable Disease Report. Fever in the Returning International Traveller Initial Assessment Guidelines. Jul, 2011. 20. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Guia para profissionais de saúde sobre prevenção da malária em viajantes / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 SITES / Internet www.sbcm.org.br Sociedade Bras. de Clínica Médica www.sbmt.org.br Sociedade Bras. de Med. Tropical www.infectologia.org.br Sociedade Brasileira de Infectologia www.cdc.gov Center of Disease Control www.who.ch Organização Mundial da Saúde www.aids.gov.br DST/Aids/Hepatites virais www.funasa.gov.br Fundação Nacional da Saúde www.saude.gov.br Ministério da Saúde www.sbpt.org.br Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia www.reumatologia.com.br Sociedade Brasileira de Reumatologia home.idac.org Infectious Diseases Association of California http://wwwnc.cdc.gov/travel/ Centers for Disease Control and Prevention - EUA www.anvisa.gov.br/viajante Agência Nacional de Vigilância Sanitária OS SETE PASSOS DA TUTORIA Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos. Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado. http://www.sbcm.org.br/ http://www.sbmt.org.br/ http://www.infectologia.org.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.who.ch/ http://www.aids.gov.br/ http://www.funasa.gov.br/ http://www.saude.gov.br/ http://www.sbpt.org.br/ http://www.reumatologia.com.br/ http://home.idac.org/ http://wwwnc.cdc.gov/travel/ http://www.anvisa.gov.br/viajante FEBRE, INFLAMÇÃO E INFECÇÃO – Caderno do Tutor – UNIME – LAURO DE FREITAS 2018.1 4 Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio que o grupo tem sobre o assunto. Resumir estas explicações. Estabelecer objetivos de aprendizagem (fluxograma) que levem ao aprofundamento e complementação destas explicações. Estudo individual respeitando os objetivos alcançados. Rediscussão no grupo tutorial dos avanços do conhecimento obtidos pelo grupo (fluxograma de fechamento)
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