Buscar

PU parasitologia

Prévia do material em texto

BACHARELADO EM ENFERMAGEM
PRODUÇÃO ÚNICA - ESTUDO DIRIGIDO DE CASO
NOME DO ALUNO
Texto dissertativo apresentado no curso de Enfermagem da Faculdade AGES, como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial nas disciplinas de Anatomia Humana I (Rodrigo Leal), Políticas e Organização de Sistemas de Saúde (Sílvio Cesar Santos Amorim), Produção Textual (Silvana Farias Dória), Filosofia e Ética (Edvan Aragão Santos), Microbiologia e Parasitologia (Camila Dantas de Caralho).
Orientador(a): Thiago de Melo Ramos 
Tuma: 2º Período
Turno: Noturno
	CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA 
PRODUÇÃO ÚNICA
	PONTUAÇÃO MÁXIMA
	PONTUAÇÃO OBTIDA
	1. ESTRUTURA
( ) Introdução
( ) Desenvolvimento
( ) Conclusão
	0,10
	
	2.CORRESPONDÊNCIA DO TEXTO COM O CASO/PROBLEMA
	0,10
	
	3. CONTEÚDO APRESENTADO
	1,0 SENDO =
	3.1.Introdução
	0,10
	
	3.2.Desenvolvimento
( ) Resumo dos Problemas
( ) Fundamentação Teórica e Discussão
	0,80
	
	3.3.Conclusão
	 0,10
	
	4. VOCABULÁRIO ADEQUADO E GRAMÁTICA
( ) Vocabulário (variedade e científico)
( ) Gramática (acentuação, ortografia, regência, emprego adequado dos pronomes, conjunções, tempos e modos verbais, preposições e pontuação)
	0,20
	
	5. COESÃO (construção de períodos – repetições de palavras e frases incompletas)
	0,20
	
	6. COERÊNCIA (encadeamento de ideias)
	0,20
	
	7. NORMAS TÉCNICAS (ABNT)
	0,20
	
	TOTAL
	2,00
	
Lagarto/SE
Junho de 2018
ESTUDO DE CASO
Competências de Anatomia 
· Relacionar como o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) pode comprometer o sistema cardiovascular, abordando as principais estruturas anatômicas e evidenciando suas funções;
· Contextualizar como o mau funcionamento do sistema cardiovascular, devido ao IAM pode interferir no sistema respiratório;
· Conhecer os exames de rotina para confirmação do IAM; 
Marcelo, profissional de educação física há mais de 10 anos passou por um grande susto durante sua caminhada matinal, quando encontrou o senhor João, 70 anos, hipertenso, que também realizava caminhada e começou a sentir-se mal, alegando uma forte dor no peito e uma intensa falta de ar, e acabou caindo ao chão, onde logo foi ajudado por pessoas que ali passavam e o levaram até a Unidade de Saúde da Família que ficava logo em frente. Ao chegar, o médico Antônio foi logo dando assistência, e percebeu que se tratava de um possível infarto e providenciou um veículo a disposição da unidade para fazer a remoção do senhor João. No pronto atendimento foi pedido exames de rotina e comprovou-se que se tratava mesmo de um infarto, e o internaram para tratamento clínico.
Após todos os procedimentos médicos e de enfermagem, senhor João recebeu alta hospitalar após 6 dias de internação e hoje se recupera em sua casa.
1. INTRODUÇÃO
O Sr. João, um idoso de 70 anos, proporcionou ao educador físico certo susto, pois sofreu um infarto agudo do miocárdio (IAM) durante uma caminhada. Tudo deu inicio quando o paciente, Sr. João começou a sentir uma forte dor na região do peito, juntamente com um quadro de falta de ar, durante a sua caminhada. Ao ser efetuar um atendimento rápido ao Sr. João, complicações mais graves foram evitadas, pois ao ocorrer um IAM, deve-se possui certas disfunções no sistema cardiovascular e futuramente/após o IAM, contrariedades no sistema respiratório também são desenvolvidas. 
A partir do quadro hipertensivo do paciente, o individuo deve-se dar inicio aos cuidados, sendo eles uma alimentação correta, pratica de exercícios, entre outros. Sendo assim, ao final desse enredo textual, será trazida a resolução de questões como; o comprometimento do sistema cardiovascular e respiratório, após a ocorrência de um infarto, a ação fisiológica do sistema cardiovascular durante um quadro de IAM e os exames necessários para uma comprovação de diagnostico.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Resumo dos Problemas
O Sr. João possui uma predisposição maior para um IAM, derivada da sua condição hipertensiva. Mesmo com essa predisposição, Sr. João, fora um paciente que foi passado por um procedimento clinico correto, desde o seu primeiro sintoma, sofrido na caminhada, como também a sua caminhada até o USF e seu encaminhamento ao hospital. Sendo o infarto a questão central a ser tratada nesse enredo, devido às alterações causadas no sistema cardiovascular, durante o IAM.
2.2. Fundamentação Teórica e Discussão
Dentro dos possíveis motivos para o surgimento do Infarto Agudo do Miocárdio é a ocorrência de um severo espasmo coronariano, de tal modo que ocorre também por conta de certo colabamento das paredes das artérias coronárias, trazendo assim o impedimento do fluxo sanguíneo para o miocárdio. Significando que o IAM, pode ser considerado como uma ocorrência de necrose das células após uma isquemia prolongada, sendo essa morte celular ocasionada a partir das artérias coronárias, onde entopem, em alguns casos por conta de um coágulo sanguíneo, onde ocasionalmente afeta inicialmente. (SOCIEDAD EUROPEA DE CARDIOLOGIA, 2012; PESARO, et al., 2010).
Segundo Lozovoy et al., (2008) o IAM possui manifestações clínicas, comuns, por exemplo; a ansiedade, sudorese, sinais de choque, diminuição de amplitude de pulso, arritmia, dor e desconforto no tórax, sinais de falência ventricular esquerda, entre outros. Apresentando como o sintoma de maior característica a angina pectoris - dor retroesternal - normalmente intensa, podendo surgir, de modo abrupto ou de atitude traiçoeira, decorrente naturalmente de uma isquemia miocárdica, e o sintoma de dor precordial, presente em 75% a 85% dos casos de pacientes com IAM. (BASTOS, et al., 2012; ABREU-RODRIGUES, et al., 2008).
Braz da Silva et al., (2011) demonstra uma associação de indivíduos hipertensos com a IAM, naqueles pacientes com PA (Pressão Arterial) normal, mais a presença de três fatores de riscos, como; diabetes ou lesão de órgãos alvo, transformando esse individuo em um paciente com predisposição média para uma doença cardiovascular. Sendo que a hipertensão é uma doença de silenciosidade sintomatológica, muitos pacientes fazem conhecimento que são possuidores dela, ao ocorrer um IAM, ou Acidente Vascular Cerebral ou até mesmo uma Insuficiência Renal.
Segundo, Siervuli et al., (2014) demonstra a existência de diversos fatores que podem ser considerados como motivos para o surgimento de um IAM, como a hereditariedade, sexo, inatividade física, faixa etária, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, ou até mesmo a presença de doenças não cuidadas. Sendo que ela pode ser dividida em categorias diferentes, por conta das alterações patológicas, constituindo elas em; o Infarto Transmural e o Infarto Subendocárdico.
Pode-se dizer que ao proporcionar um atendimento rápido e correto ao paciente colaborou para a sobrevivência do individuo. Dentro dos achados clínicos, podemos descobrir que a utilização de atividades físicas de modo moderado, proporciona um trabalho de prevenção do infarto e das doenças cardiovasculares. Tendo visto que ele é considerado a forma de maior importância de cardiopatia isquêmica já existente, principalmente em países industrializados. (LOZOVOY, et al., 2008; FECHINE, et al., 2015; BASTOS, et al., 2012).
Segundo Pesaro et al., (2010) o Infarto Agudo pode ser dividido em certos tipos, Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) gerado a partir de uma oclusão total, enquanto uma obstrução parcial pode resultar tanto em uma IAMSSST (Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnivelamento do segmento ST) ou em uma AI (Angina Instável). 
Durante um diagnostico, utiliza-se o EGG, que pode chegar a apresentar certa alteração no segmento ST, uma depressão ou até mesmo uma elevação transitória do segmento, como também uma inversão da onda T. Ao abordar um individuo com desconfiança de IAM, deve-se ser observado e lembrado durante o primeiro atendimento, certas manifestações atípicas de casos coronários, além da realização de uma anamnese completa. Utilizando exames complementares, para uma confirmação maior do quadro, como para a captação de enzimas cardíacas, enquanto o EGG,associado a pacientes hipertensivos, vêm sendo usado com o objetivo, identificar o quanto a pressão arterial afeta os principais órgãos e proporcionar um diagnostico de possíveis alterações cardiovasculares. (PESARO, et al., 2010; PIEGAS, et al., 2015; PÓVOA, et al., 2008).
Segundo Siervuli et al., (2014) traz que o infarto se faz mais presente no ventrículo esquerdo e no septo interventricular. No subendocárdico, a área isquêmica que sofreu a necrose, é restringida no terço interno, ou na metade da parede ventricular, enquanto nós infartos transmurais a necrose situa-se na região total ou parcial da espessura da parede ventricular. 
Bastos et al., (2012) expõem a existência alguns fatores que contribuem para a demora do paciente de procurar ajuda, em alguns casos por demorar de aceitar que a dor torácica existente seja por conta de alguma disfunção cardíaca já existente; desconhecimento das vantagens da realização de um atendimento rápido, além da falta de serviço de qualidade na urgência, ou até mesmo a falta de atendimento na urgência.
3. CONCLUSÃO
Levando em conta aos aspectos observados durante essa construção textual, podemos concluir que todo o procedimento de encaminhado do paciente ao leito hospitalar, pode ser considerado como correto, caracterizado pelo tempo de resposta rápido tanto dos indivíduos na rua como, aqueles no centro hospitalar. Sendo assim, um paciente de alta hospitalar, vindo de um quadro de IAM, tanto ao profissional de saúde, enfermeiro, o trabalho de realizar certas orientações, referente à sua base alimentícia, aos cuidados para com seu quadro hipertensivo, pratica de atividades físicas, entre outras. Portanto, essa produção textual, possui como finalidade de expor, como ocorre o processo de infarto agudo do miocárdio, além de trazer conhecimentos relacionados à fisiopatologia, como sintomatologia, fatores de predisposição e protocolo de diagnostico.
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
ABREU-RODRIGUES, Marcela; FLEURY SEIDL, Eliane Maria. A importância do apoio social em pacientes coronarianos. Paidéia, v. 18, n. 40, 2008.
BASTOS, Alessandra Soler et al. Tempo de chegada do paciente com infarto agudo do miocárdio em unidade de emergência. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular/Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, v. 27, n. 3, p. 411-418, 2012.
BRAZ DA SILVA, Daniele et al. Associação entre hipertensão arterial e diabetes em centro de saúde da família. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 24, n. 1, 2011.
FECHINE, Basílio Rommel Almeida; TROMPIERI, Nicolino. O processo de envelhecimento: as principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. InterSciencePlace, v. 1, n. 20, 2015.
LOZOVOY, Marcell Alysson Batisti; PRIESNITZ, Julio Cesar; SILVA, Samira Abgdala. Infarto agudo do miocárdio: aspectos clínicos e laboratoriais. Interbio., v. 2, n. 1, p. 4-10, 2008.
PESARO, Antonio Eduardo Pereira et al. Síndromes coronarianas agudas: tratamento e estratificação de risco. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 20, n. 2, p. 197-204, 2010.
PIEGAS, Luís Soares et al. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 105, n. 2, p. 1-121, 2015.
PÓVOA, Rui; SOUZA, D. Análise crítica do eletrocardiograma e do ecocardiograma na detecção da hipertrofia ventricular esquerda. Rev Bras Hipertens., v. 15, n. 2, p. 81-9, 2008.
SIERVULI, Marcos Tadeu Ferreira et al. Infarto do miocárdio: alterações morfológicas e breve abordagem da influência do exercício físico. Rev Bras Cardiol., v. 27, n. 5, p. 349-55, 2014.
Sociedad Europea de Cardiología. Guía de práctica clínica para el manejo del síndrome coronario agudo en pacientes sin elevación persistente del segmento ST. Rev Esp Cardiol., v.65, n.2, 2012.

Continue navegando