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RESUMO: LEI ANTITERRORISMO NO BRASIL É inegável os riscos que o terrorismo representa atualmente para a segurança interna e Internacional, com a transição do século 20 para 21 o enfoque dos estados deixou de ser a ameaça gerada por seus pares , mas sim à ação de grupos em crimes transnacionais como tráfico de drogas, pessoas, o contrabando de Armas e o terrorismo são exemplos do que os estados devem enfrentar, e ficou claro que sem o diálogo e uma cooperação interesse estatal se torna bem mais difícil , talvez até impossível essa repressão a tais crimes. Este artigo analisa o terrorismo no Brasil, e como mesmo que o país não seja alvo de ações terroristas deve se precaver aperfeiçoando a sua legislação referente ao tema como também órgãos de segurança e defesa. E isto se fica bem claro quando se analisa o contexto da América do sul, na sua história recente é marcada pela atuação de grupos para-militares promovendo ataques violentos contra alvos civis. Após os atentados ocorridos em 11/09/2001 em Nova Iorque Washington, as discussões sobre o tema terrorismo em escala global se intensificaram , o que gerou um discurso uníssono sobre a necessidade de reprimir mais ainda não se chegou a um consenso , uma definição Internacionalmente aceitas de terrorismo. Apesar na pauta ganhar maior relevância após os 2 ataques de 7 de setembro , práticas terroristas, ou seja o emprego da violência com propósito político, de espalhar o terror nas grandes massas é anterior a essa concepção de terrorismo , visto 2 que essa concepção de terrorismo moderna nasceu na revolução francesa e daí surgiu a expressão terrorismo. O grande impasse atual é a definição jurídica de terrorismo, para tratar a matéria como crime requer essa definição, a primeira convenção a fazer essa definição foi em Genebra mas acabou não vingando. O grande problema de haver um conceito e não se chegar à uma definição, e que, por ser um crime muito complexo o que dificulta a ação no direito penal, que se baseia no princípio da legalidade onde vigora (não há crime , sem pena, sem lei). A principal dificuldade de definição se dá pelo fato de se tratar de um crime-fim que depende sempre de um crime-meio, ou seja muitos desses crimes-meio já estão incluídas no código penal brasileiro , mas não são necessariamente atos terroristas, pois isso só ocorre se houver o preenchimento de alguns requisitos. O terrorismo faz claramente, o uso psicológico da violência com a finalidade de chamar atenção , para uma causa. Sua grande característica é o ataque deliberado intencional a não combatentes. Gradualmente a guerra tradicional foi dando espaço a “ameaças não tradicionais”. Como forma de repressão após os ataques do World trade center, o conselho de segurança da ONU, adotou a resolução 1.368 e 1.373 , como forma para punir o terrorismo. A grande dificuldade na elaboração das punições é se manter na linha tênue que difere o terrorismo de ações de grupos insurgentes. No Brasil tanto a ação do terrorismo com uma de grupos armados são duramente reprimidas pela Constituição. O Brasil reconhece o repúdio ao terrorismo (art. 4,VIII ) Nos princípios da relação Internacionais, o que impede a invocação da não extradição por crime político, para pessoas envolvidas em 3 terrorismo, sendo ao contrário dos insurgentes onde é permitido. Após o fracasso da convenção em Genebra, em uma assembleia em 2006, de estratégia global anti terrorismo criou a resolução (60/88) o que compromete os estados membros a envidar esforços para se chegar à uma convenção Internacional sobre terrorismo em uma definição legal. No Brasil recentemente o Congresso nacional aprovou a lei 13.260/2016 que definiu o terrorismo no Brasil portanto fica cada vez mais claro que o terrorismo é uma questão que requer o envolvimento simultâneo da segurança pública e defesa nacional . A defesa no seu viés de ameaça externa e a segurança pública atinente a ordem interna. A política nacional de defesa(PND) aprovada pelo decreto 5.484/2005 retrata essa preocupação do governo brasileiro com essa sintonia. A polícia federal é a instituição de vocação natural para lidar com terrorismo pautada na Constituição federal. A PF é o representante da Interpol no Brasil, há esse trabalho em conjunto da Agência Brasileira de inteligência-ABIN, forças armadas ,e secretarias estaduais de segurança pública. Com a pressão externa do GAVI, e dos grandes eventos que ocorreram no Brasil como as olimpíadas de 2016 o Congresso Nacional aprovou a lei 13.260, LEI ANTITERRORISMO em março de 2016, com um pouco de pressão, devido a inércia do governo em se posicionar em momentos anteriores, tratando do assunto de forma genérica e com um pouco de atraso em relação aos outros países da América do Sul assim foi aprovada a lei antiterrorismo brasileira. A definição de terrorismo na lei se aproximou muito de genocídio. O que leva a crer que o país 4 levou em consideração as resoluções do conselho de segurança dá ONU e procurou não se comprometer com outros países. As resoluções brasileiras acerca do assunto terrorismo são a 13.170/2015 e 13.260/2016. Depreende-se que a criação de um ordenamento para tratar sobre o terrorismo é um trabalho difícil e arriscado onde deve-se ter cautela para não comprometer direitos de garantias fundamentais visto toda a dificuldade de tratamento do assunto em escala global.
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