Revolução Francesa

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4. Revolução Francesa, o processo revolucionário e suas implicações no ordenamento mundial; 
“[...] Se alguém merece ter privilégios e gozar de isenções são os habitantes do campo, pois são os mais úteis ao Estado, porque por seu trabalho o fazem viver [mas] até agora foram quase os únicos a pagar exorbitantes impostos [...]”
Cadernos de súplicas para os Estados Gerais de 1789. In: QUEIRÓS. Mattoso Kátia M. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea: 1789 -1963. São Paulo. Hucitec. 1977.
A divisão dos 3 estados Franceses
3º ESTADO: Burguesia, trabalhadores urbanos, camponeses e outros setores sociais excluídos. O 3º estado sustentava com os impostos toda a máquina estatal
2º ESTADO: Nobreza
1º ESTADO: Clero, que era dividido 0 segundo a origem social em alto e baixo clero
Causas da revolução
Econômica: 
A burguesia francesa queria desenvolver a indústria no país e era preciso destruir as barreiras que restringiam a liberdade de comércio; 
A crise da produção manufatureira;
A crise agrícola
Déficit público devido ao apoio a Guerra dos Estados Unidos (1776 -1783)
Política: 
Descontentamento com o regime absolutista; 
A necessidade de uma constituição mais liberal;
O terceiro estado queria uma maior participação no espaço político
Assembleia dos Estados Gerais
Juramento na sala do jogo de pela (1789) – Jacques-Louis David
[...] Em tempos de revolução nada é mais poderoso do que a queda de símbolos. A queda da Bastilha, que fez do 14 de julho a festa nacional francesa, ratificou a queda do despotismo e foi saudade em todo o mundo como o princípio da libertação. [...] a queda da Bastilha levou a revolução para as cidades provincianas e para o campo.
HOBSBAWM, Eric. J. A era das revoluções: Europa 1789 -1848. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977.
Assembleia Nacional Constituinte
1. Abolição dos direitos feudais – de maneira gradual;
2. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
3. Constituição Civil do Clero;
4. Confisco das terras da igreja;
5. Limitação do poder do rei e estabelecimento dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário);
6. A constituição de 1791 de natureza individualista e liberal
Declaração do direito do homem e do cidadão
Art. 1. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções socias só podem fundar-se na utilidade comum.
Art. 6. A lei é a expressão da vontade geral [...] Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades. Lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos. [...]
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – França, 1789. Disponível em < http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/legislacao/direitos-humanos/declar_dir_homem_cidadao.pdf > Acesso em 22 de Jan. 2019.
A batalha de Valmy (1791) - A. Hugo, France Militaire, Histoire des armées françaises de terre et de mer de 1792 à 1837, Tome 1, Delloye, Paris, 1838
A convenção nacional (1793 -1794)
Girondinos: Burguesia, profissionais liberais e classe média.
Jacobinos ou Montanheses: Classe média baixa e proletários tinham apoio dos Sans-culotes
Planície: Ocupava os lugares mais baixos do plenário e tinhas posições políticas “movediças”, agiam de acordo com os acontecimentos
O novo calendário Francês era dividido de acordo com a relação homem-natureza, sendo dividido a partir dos ciclos agrícola, tendo 12 meses e 30 dias.
A república francesa e o terror jacobino
Despotismo da liberdade
Comitê de Salvação Pública
Robespierre “O Incorruptível”
Se a força do governo popular na paz está na virtude, a força do governo popular na revolução está, ao mesmo tempo, na virtude e no terror: a virtude, sem a qual o terror é funesto: o terror, sem o qual a virtude é impotente. O terror nada mais é do que a justiça pronta, severa, inflexível; por conseguinte, emana da virtude, é menos um princípio particular do que uma consequência do princípio geral da democracia aplicado ás necessidades mais urgentes da pátria.
Discurso de Maximillien Robespierre, em 5 de fevereiro de 1794, sobre os princípios da moral política que devem guiar a Convenção. IN: SOBOUL, Albert. História da Revolução Francesa. Rio de Janeiro. Zahar, 1974. p. 323.
Golpe do 18 de Brumário
Redação ENEM
A revolução francesa foi um marco da passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea derrubando todo um sistema e assim fundamentando um novo olhar para a sociedade a partir dos três pilares: liberdade, igualdade e fraternidade. A influência deste acontecimento histórico ainda persiste, nesse contexto explana o seguinte questionamento: Quais os legados e conhecimentos históricos deste evento para a compreensão do presente?