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Preparações oftálmicas
O OLHO
1. PÁLPEBRAS: proteção mecânica e hidratação da córnea
2. SISTEMA LACRIMAL: lubrificação, limpeza e proteção
3. CONJUNTIVA: superfície branca do olho + face interna das
pálpebras
4. GLOBO OCULAR: túnicas externa, média vascular e nervosa
O OLHO
5. PELÍCULA PRÉ-CORNEAL: fina camada lipídica externa +
camada média aquosa + fina camada mucóide interna
6. CÓRNEA: 0,5-1 mm (sem vascularização)
- Epitélio : lipofílico
- Estroma (subtância própria): hidrofílica
- Endotélio: lipofílico
APLICAÇÕES
Tratamento de condições superficiais e intraoculares incluindo:
• Infecções bacterianas, fúngicas e virais nos olhos e
pálbebras.
• Conjuntivites alérgicas ou infecciosas
• Pressão intraocular elevada ou glaucoma
• Síndrome do olho seco
Fatores que afetam a absorção ocular 
de fármacos após administração tópica
• Tempo de permanência no saco conjuntival;
• Tempo de permanência na película lacrimal pré-corneal;
• Eliminação pela drenagem nasolacrimal;
• Ligação do fármaco a proteínas das lágrimas (tamanho do 
complexo formado impede a penetração no epitélio corneal);
• Metabolismo do fármaco;
• Difusão através da córnea e conjuntiva.
DOSE EFETIVA
Freqüência de administração
Volume administrado Tempo de retenção
Requisitos de uma preparação oftálmica
• Esterilidade (produção criteriosa)
• Componentes puros [ausência de contaminantes
químicos, físicos (partículas) e microbianos]
• Limpidez, salvo suspensões
• pH compatível com o líquido lacrimal
• Isotonia
Formas farmacêuticas utilizadas como 
preparações oftálmicas
• Pomadas
• Soluções 
• Suspensões
Pomadas oftálmicas
• Definição: São preparações semissólidas, estéreis,
destinadas à aplicação sobre a conjuntiva. Contêm um ou
mais princípios ativos, dissolvidos ou dispersos em um
excipiente apropriado.
• Características:
• tempo de contato mais prolongado
• maior biodisponibilidade total da droga
• começo de ação e o pico de absorção mais lentos.
Pomadas oftálmicas
Composição:
1.Princípios ativos: antibióticos, antiinflamatórios, antialérgicos,
cicatrizantes, anestésicos.
2. Excipientes: vaselina (semissólida), vaselina líquida,
colesterol, lanolina, estearato de alumínio, carboximetilcelulose
sódica.
3. Conservantes: clorobutanol, parabenos.
Pomadas oftálmicas
Propriedades:
• Esterilidade
• Tamanho das partículas: princípio ativo em suspensão (~10µm)
• Boa tolerância ocular: queimação, lacrimejamento, 
vermelhidão da conjuntiva, entre outros.
• Fluidez (espalhamento)
• Embalagens pequenas (~3,5g)
• Maior tempo de contato ocular (2-4 vezes maior que soluções).
• Desvantagens: embaçamento da visão, colamento dos cílios, redução 
da oxigenação da córnea, formação de uma barreira mecânica.
Colírios
• Definição: medicamentos líquidos (soluções ou suspensões)
destinados ao tratamento das várias patologias do globo ocular,
incluindo pálpebras, conjuntiva e córnea. Instilados no colo do
saco conjuntival, são rapidamente eliminados pela lágrimas →
ação fugaz → aplicações repetidas.
• Propriedades: esterilidade, tolerância e irritabilidade (tensão
superficial, osmolaridade, pH, viscosidade e tamanho e forma
das partículas se suspensões).
Soluções oftálmicas
Definição: formulações estéreis, isentas de partículas e
embaladas para administração ocular.
Características:
• Não há problema de uniformidade
• Interferência mínima com a visão
• Tempo de contato relativamente baixo
• Devem ser química e fisicamente estáveis
• Princípio ativo presente em sua forma mais efetiva
Soluções oftálmicas
Propriedades:
• Tensão superficial*: 43,6 a 46,6 mN.m-1 em olhos normais e de 
49,6 mN.m-1 em olhos secos. Valores abaixo são irritantes.
• Isotonicidade (osmolaridade): 280 e 293 mOsm.kg-1. Valor 
ideal para colírios: 290 mOsm (0,9% NaCl). 
• Tolerância: 0,6- 2,0% NaCl
• pH: fluido lacrimal entre 6,9 e 7,5. Tolerância: 3,5 a 8,5.
• Viscosidade: entre 15 a 25 cps.
* O uso de tensoativos tem a finalidade de diminuir a tensão superficial da
solução, de modo a facilitar a mistura do colírio com o filme lacrimal, a difusão
dos princípios ativos na superfície do epitélio corneano e maior penetração
destes.
Suspensões oftálmicas
• Definição: dispersões de substâncias finamente divididas e
relativamente insolúveis em um veículo aquoso que contêm agentes
de suspensão e dispersantes adequados, podendo ser requeridas
quando o princípio ativo é insolúvel no veículo selecionado, instável
na forma de solução ou quando pretende-se que o fármaco esteja
mais tempo em contato com a córnea.
• Poder irritante depende de:
•Forma, dimensão (~10µm) e composição química das partículas;
•Agentes viscosantes.
Suspensões oftálmicas
Composição:
• Princípio(s) ativo(s)
• Excipientes
1. Viscosantes (espessantes)
2. Conservantes
3. Antioxidantes
4. Tensoativos
5. Agentes isotonizantes e soluções tampão
Composição das preparações oftálmicas
• Agentes viscosantes
• Conservantes
• Antioxidantes
• Tensoativos
• Tamponantes
• Agentes isotonizantes
Agentes viscosantes
• Características
• Aumentam a viscosidade, reduzindo o escoamento da
preparação e prolongando o tempo de contato com os
tecidos oculares,
• Prolongam a umidificação da superfície córnea de olhos
secos,
• Retardam a sedimentação das partículas emsuspensões,
• Viscosidade ideal: 15 – 25 cps (máx. 50cps).
• Ex. hidroxipropilmetilcelulose (0,8%), álcool polivinílico (1,4%), 
hidroxipropilmetilcelulose (1,0%), metilcelulose (2,0%), 
polivinilpirrolidona (1,7%)
Conservantes
Essencial em produtos multidoses
Requisitos:
• amplo espectro de ação, especialmente Pseudomonas aeruginosa,
• continuidade de ação: compatibilidade com a formulação, o processo,
embalagem, utilização (vida útil do produto),
• eficiência em pequenas concentrações,
• solubilidade,
• baixa irritabilidade e tocixidade para os tecidos oculares,
• inativação (devem ser capazes de serem inativados para a avaliação da
esterilidade do produto).
• Mais utilizados: cloreto de benzalcônio (0,004-0,01%) e de benzetônio
(0,01%), acetato e nitrato de fenilmercúrio (0,004%), timerosal (0,005 –
0,01%), parabenos (máx. 0,1%) e clorobutanol (0,5%). Novos conservantes:
geradores de peróxido (Purite®).
Antioxidantes
• Importante para a estabilidade de alguns fármacos
Exemplos hidrossolúveis: bissulfito ou metabissulfito de sódio,
ácido ascórbico (conc. Usual 0,1%)
Lipossolúveis: tocoferol
• Propriedades:
• Molhantes e clarificantes
• Redução da tensão superficial da preparação, facilitar a
mistura do colírio com filme lacrimal, difusão dos princípios
ativos na superfície do epitélio corneano e maior
penetração/absorção no globo ocular.
• Utiliza-se mais os não iônicos (melhor tolerância) e catiônicos
(como conservantes) EHL: 16-17
• Exemplos: polissorbato 20, 80, 60 e estearato de polioxietileno
40
Tensoativos
Agentes isotonizantes
• Cloreto de sódio (0,9%): mais frequente como isotonizante.
Outros: sulfato de sódio, o nitrato de potássio ou o cloreto de
potássio.
• Tampões: podem atuar como isotonizantes,
simultaneamente.
Fonte: OOTEGHEM, 1995.
Tampões pH
Ácido bórico 5
Ácido bórico:borato de sódio 7,6 – 9,1
Ácido bórico:acetato de sódio 5,0 – 7,6
Ácido bórico:propionato de sódio 5,0 – 8,2
Fosfato monossódico:
fosfato dissódico
5,4 – 8,0
Ácido acético: acetato de de sódio 4,0 – 6,6
Tampões para colírios
Fonte: ANSEL et al., 2007.
Solução de 
fosfato de 
sódio 
monobásico 
(mL)
Solução de 
fosfato de 
sódio dibásico 
(mL)
pH da solução 
tampão 
resultante
NaCl 
necessário 
para 
isotonicidade 
(g/100ml)
90 10 5,9 0,52
80 20 6,2 0,51
70 30 6,5 0,50
60 40 6,6 0,49
50 50 7 0,48
40 60 7,2 0,46
Sistema tamponante x pH x isotonicidade
Hipromelose = hidroxipropilmetilcelulose
Propriedades coligativas dos fármacos
As propriedades coligativas dependem principalmente do
número de partículas em solução.
Pressão de vapor
Ponto de ebulição
Ponto de congelamentoPressão osmótica
Isotonicidade
• A isotonia com o líquido lacrimal é um dos requisitos a que as
soluções para uso oftálmico deverão obedecer pois, assim, tornam-
se menos irritantes;
• Soluções isotônicas são aquelas que, quando em contato com
células, não provocam nelas fenômenos de perda ou de ganho de
solvente.
• Isotonia é o requisito mais importante de uma solução oftálmica,
pois segundo a literatura, uma solução de cloreto de sódio é indolor
e não provoca qualquer irritação ocular desde que sua
concentração esteja compreendida entre 0,7 a 1,4%.
• Qualquer solução que apresente as mesmas propriedades
coligativas que os líquidos corporais será isotônica aos
mesmos.
Requisitos das Preparações Oftálmicas
Efeito da osmolaridade do meio no movimento da água 
através da membrana de uma célula
Solutos extracelulares Solutos intracelulares
Meio hipertônico –
a água sai, a célula 
crena
Meio isotônico - a 
quantidade de água que 
entra é igual a que sai
Meio hipotônico –
a água entra, a 
célula incha até 
arrebentar
✓A membrana celular é 
mais permeável a água do 
que aos seus solutos
✓Plantas usam pressão 
osmótica para conseguir 
rigidez mecânica
*As células da córnea suportam entre 260 e 340 mOsm/Kg, o que equivale a 
soluções de NaCl com concentração entre 0,6 e 2,0 % p/v.
Isotonização pelo método do equivalente em NaCl:
• Um equivalente em cloreto de sódio (EqNaCl) é definido como a
quantidade de cloreto de sódio que é osmoticamente equivalente a
1 g do medicamento.
• Exemplo - EqNaCl para efedrina é 0,23: 0,23 g de NaCl é
osmoticamente equivalente a 1g de Efedrina
• Tabela: substância EqNaCl : 1 g de sulfato de efedrina seria
equivalente a 0,23 g de cloreto de sódio
Sulfato efedrina 0,23
Sulfato de atropina 0,13
Cloridrato de lidocaína 0,22
Ácido bórico 0,50
Manitol 0,17
Dextrose anidra 0,18
Isotonicidade
Exemplo de método do equivalente em NaCl:
Calcular a quantidade de NaCl necessária para isotonizar a
solução:
Sulfato de efedrina....................1,0 %
Solução isotônica q.s.p................50 mL
Dados: EqNaCl do fármaco= 0,23
• Eq (NaCl) = grama de determinada substância que produz a
pressão osmótica de “X” gramas de NaCl.
Isotonicidade
Etapas
1) Calcular a quantidade de NaCl necessária para isotonizar a solução:
0,9g -100 mL
X - 50 mL
X= 0,45 g NaCl
2) Calcular a contribuição do (s) fármaco (s) para a isotonização da
solução:
3) Calcular a quantidade de NaCl para tornar isotônica a solução:
0,45 g – 0,115 g= 0,335 g NaCl
Então serão necessário 0,335 gramas de NaCl para isotonizar o colírio
1,0g – 100 mL
X - 50 mL
X=0,5 g
1g – 0,23 NaCl
0,5 g-----------Y
Y= 0,115 g de NaCl
Isotonicidade
1) Calcular a quantidade de NaCl necessária para isotonizar o
seguinte colírio:
Sulfato de efedrina....................2,0%
Água q.s.p................30 mL
Dados: EqNaCl do fármaco= 0,23
Isotonicidade
1) Transformar a quantidade de uma solução isotônica de cloreto de
sódio 0,9% para o volume desejado:
0,9g NaCl - 100 mL de água estéril
Xg NaCl - 30 mL de água estéril
X= 0,270 g NaCl
2) Medir a quantidade exata de NaCl para isotonizar sulfato de efedrina
desta formulação:
2 g sulf efedrina -----------100 mL
Y ----------------------------- 30 mL Y = 0,6 g
3) Subtrair a quantidade de NaCl na solução encontrada X-Z:
0,270 g – 0,138 g= 0,132 g NaCl
Então será necessário 0,132 grama de NaCl para isotonizar o colírio
Isotonicidade
1 g efedrina ------ 0,23 g NaCl
0,6 g ------------------ Z 
Z = 0,138 g
Isotonicidade
Método USP ou White Vincent
Este método baseia se no pressuposto que quando uma
solução isotônica é adicionada a outra solução isotônica a
isotonicidade é mantida.
Etapas:
1- Calcular a quantidade em gramas do fármaco na solução.
2- Consultar o volume de água, em mL, necessário para obter
uma solução isotônica contendo 1 g de fármaco e calcule o
volume com a massa do fármaco calculada na etapa 1.
3- Calcule o volume em água, em mL, necessário para obter
uma solução isotônica com a massa calculada do fármaco.
Sulfato de atropina -------------2%
Água purificada estéril ---- qsp 15 mL
Dados:
V1g = 14,3 mL
1- Calcular a quantidade em gramas do fármaco na solução.
2 g --------100 mL
x ---------- 15 mL x = 0,3 g de sulfato de atropina
Sulfato de atropina -------------2%
Água purificada estéril ---- qsp 15 mL
Dados:
V1g = 14,3 mL
2- Consultar o volume de água, em mL, necessário para obter
uma solução isotônica contendo 1 g de fármaco e calcule o
volume com a massa do fármaco calculada na etapa 1.
V1g = 14,3 mL
1 g -------------14,3 mL
0,3 g ------------- Y Y = 4,29 mL
Sulfato de atropina -------------2%
Água purificada estéril ---- qsp 15 mL
Dados:
V1g = 14,3 mL
3- Calcule o volume em água, em mL, necessário para obter uma
solução isotônica com a massa calculada do fármaco.
Água restante = 15 – 4,29 = 10,71 mL
4- Calcule a quantidade de NaCl para preparar a solução isotônica de
NaCl para completar o volume da solução para 15 mL.
0,9 g NaCl -----------100 mL
Z ---------------------- 10,71 mL
Z = 0,096 g de NaCl
A solução seria preparada pela dissolução de 0,3 g de sulfato de
atropina, 0,096 g de NaCl (ou 10,71 mL de uma solução 0,9% NaCl)e
então completado o volume até 15 mL com água estéril.
Produção
• Checagem da dose/concentração do fármaco
• Dissolução dos princípios ativos e adjuvantes
• Filtração
• Envase em embalagens adequadas
• Esterilização (Pseudomonas aeruginosa)
• Controle de qualidade do produto
• Armazenamento
• Realizada em salas limpas.
• Água estéril (destilação ou osmose reversa);
• Ativos e excipiente de alto grau de pureza;
• Procedimento padrão: dissolução dos ativos
excipientes e esterilização por calor ou filtração;
• Esterilização (terminal preferencial)
• Acondicionamento adequado: vidro ou polietileno.
Produção
Armazenamento
• Proteção da formulação
• Adaptação à utilização
• Recipientes dose múltipla: 10 a 15 mL
• Recipientes dose única - quantidade para aplicação única ou 
para ser administrada por um dia.
• Materiais utilizados na fabricação de embalagens de 
acondicionamento: vidro (borosilicato tipos I e II), plástico 
(polietilenos, polipropilentos e cloreto de polivinilo) e 
elastômeros (somente para conta gotas)
Controle de qualidade
• Físico: pH, osmolaridade, viscosidade, cor e aparência
• Químico: dosagem de ativos, de produtos de
degradação e de conteúdo de conservantes.
• Microbiológico: teste de esterilidade, de eficiência do
conservante e carga microbiana
Avaliação da segurança
• In vitro: cultura de células da córnea ou outras células sobre
tecido oculares ou outros. Avalia-se: inibição do crescimento,
capacidade de formação de colônias, dimininuição do teor de
proteínas, integridade das células; alteração na
condutividade, opacificidade, permeabilidade.
• In vivo: teste de Draize (coelhos). Avaliação da córnea,
conjuntiva e íris (alteração na pressão, permeabilidade).
• Humanos: método subjetivo.

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