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PEELINGS QUÍMICOS Prof. Msc .Márcia Reus Farmacêutica Peelings : destruição controlada de porções da epiderme e/ou derme. Peelings - Aplicações Fotoenvelhecimento Hipercromias I N D I C A Ç Õ E S Acne Br J Dermatol, 2008, v.159, n. 5 Cicatrização/Estrias http://joaobosco.files.wordpress.com/2008/03/estrias.jpg “Peelings” Estímulo da Renovação Celular • Originária do inglês "to peel", em português a palavra peeling significa descamar, esfoliar. They have been used to treat acne, ichthyosis, keratoses, warts (verrugas), psoriasis, photoaged skin, and other disorders. In the last three decades, α-hydroxy acids (αHAs) have been widely incorporated into a variety of cosmetic products for daily use over long periods of time. Currently, glycolic acid, lactic acid, and salicylic acid are commonly used in cosmetics. (Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology 2010:3) An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(1):91-99, jan./fev. 2004. Tipos de Peelings De acordo com o agente indutor da descamação: • Químicos - uso de substância(s) química(s) isoladas ou combinadas : ACIDOS E ENZIMAS • Peeling de Uso Oral (interno) – Cápsulas Oli Olá • Físicos - Laser Borges, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. Tipos de Peelings • Mecânicos - variam desde receitas caseiras como cristais de açúcar com fubá, lixas, cremes abrasivos com microesferas de material plástico (polietileno) ou sementes (apricot) aos aparelhos de microdermoabrasão por fluxo de cristais ou as lixas de ponta de diamante. • Peeling de Cristais e Peeling Diamante Borges, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. Peeling Superficial da camada córnea até a derme papilar Peeling Médio da derme papilar até a derme reticular superior Peeling Profundo ação na derme reticular média e profunda Tipos de Peelings Profundidade Gomes, Rosaline K. Damazio, Marlene G., 2009. PEELINGS QUÍMICOS Ácidos Queratolíticos Consiste na aplicação de um ou mais agentes cáusticos à pele, produzindo uma destruição controlada da epiderme e sua reepitelialização. An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(1):91-99, jan./fev. 2004. Peelings em Estética • Programas de tratamento com formulações mais suaves, seguras e com resultados visíveis ao longo do tratamento. Peles com melasma, negras e asiáticas exigem protocolos de tratamento estético bem rigorosos. Caderno de Farmácia, v. 15, n. 1, p. 7-14, 1999 Os peelings químicos com ácidos agem na pele através de três mecanismos: 1• Estimulam o crescimento da epiderme, que é induzido pela remoção do extrato córneo; 2• Destroem camadas específicas da pele danificada, com subseqüente regeneração. A pele é substituída por um tecido de melhor qualidade. 3• Promove indução da reação inflamatória tecidual profunda, cujos mediadores induzem a produção de um novo colágeno . ANVISA Segundo a ANVISA, a utilização dos alfa-hidroxi- ácidos (ácidos derivados de frutas) em cosméticos é permitido em pH 3,5 e concentração de 10%. Nesse pH e concentração nem sempre conseguimos os objetivos necessários para o sucesso dos tratamentos, para que isso ocorra, podemos potencializar a ação dos ácidos através do tempo de exposição, número de camadas e terapias combinadas. Alfa-hidroxiácidos (AHAs) Ácidos Hidroxicarboxilícos Ácido glicólico (cana-de-açucar) Ácido lático (leite fermentado) Ácido málico (maçã) Ácido cítrico (limão) Ácido mandélico (amendoas amargas) -Uso desde 1974 em ictioses - Ocorrem naturalmente em frutas Caderno de Farmácia, v. 15, n. 1, p. 7-14, 1999 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Hydroxycarboxylic_acids_Structural_Formulae_V.1.svg Ação AHAs - Estruturas Químicas e Peso Molecular Ácido Glicólico Peso molecular: 76 Ácido Lático Peso molecular : 90 Ácido Mándélico Peso molecular : 152 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Glycolic_acid.svg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d3/Lactic-acid-skeletal.svg http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Glycolic_acid.svg Ácido Glicólico Aplicações: Rugas superficiais, médias e profundas, lentigos solares, sequelas da acne, manchas hipercrômicas de diversas etiologias (melasma epidérmico, e manchas hipercrômicas pós-inflamatórias), flacidez da pele, pele seca, estrias, manchas senis, ictiose e fases isoladas de algumas lesões de psoríase. Em alguns casos de acne. BORELI, S. 2007 Ácido Glicólico • Aplicado sobre a pele provoca: vasodilatação dérmica, diminui a espessura e a compactação do estrato córneo, acelera o “ turnover” da epiderme e estimula a síntese de colágeno. http://plastica.fm.usp.br/estetica/capitulo-5.html • A produção de procolágeno por fibroblastos normais em cultura aumentou 10 vezes após incubação com ácido glicólico, indicando efeito estimulatório direto, e não dano inespecífico aos fibroblastos. DiNARDO, J.C.; GROVE, G.L.; MOY, L.S. Clinical and histological effects of glycolic acid at different concentrations and pH levels. Dermatol. Surg., v. 22, p. 421-4, 1996. MOY, L.S.; HOWE, K.; MOY, R.L. Glycolic acid modulation of collagen production in human skin fibroblast cultures in vitro. Dermatol. Surg., v. 22, p. 439-41, 1996. Ácido Glicólico • Em pacientes com fotoenvelhecimento, após três semanas de tratamento foi constatado aumento da hidratação da superfície cutânea e diminuição da aspereza. • Segundo CLARK III (1996), o ácido glicólico promove redução gradual das rítides (RUGAS) em até 85%. • A melhora da aspereza da pele ocorre em 91%, nas queratoses solares em 36%, e nos lentigos solares em 68%. • A pele perde o aspecto “craquelado”, possivelmente por melhora da qualidade do estrato córneo. http://plastica.fm.usp.br/estetica/capitulo-5.html Ácido Glicólico Ácido Glicólico • Reações adversas possíveis: • Eritema persistente, hiperpigmentação, aumento da predisposição ao herpes simples e, eventualmente, deixar cicatrizes hipertróficas. • Efeitos relacionados à concentração e pH do ácido. BATISTUZZO, José Antônio de Oliveira. Formulário Médico Farmacêutico. 3°ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006 Ácido Glicólico *Ácido Glicólico a 10% em Solução Aquosa. pH em torno de 3 a 3,8 Recomendado pela ANVISA para uso por profissionais não médicos. Disponível em várias linhas cosméticas. Seguro. Baixo risco de reações adversas. Tempo de exposição na cabine: de 5 a 20 minutos. BATISTUZZO, José Antônio de Oliveira. Formulário Médico Farmacêutico. 3°ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006 Ácido Glicólico Concentrações para uso médico: *Ácido Glicólico 30% em Solução Aquosa. *Ácido Glicólico 50% em Solução Aquosa. *Ácido Glicólico 70% em Solução Aquosa. Quanto maior a concentração, maior o risco de complicações e somente médicos utilizam. Tempo de exposição de 1 a 3 minutos. BATISTUZZO, José Antônio de Oliveira. Formulário Médico Farmacêutico. 3°ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006 Ácido Glicólico IMPORTANTE: Deve-se evitar a formação de eritemas fortes em pacientes que estão em programa de tratamento de melasma (cloasma). Essa lesão (melasma) deve ser tratada somente com peeling superficial, com ácido glicólico. http://www.romulomene.med.br/pdf%20files/peelingscombinados.pdf Ácido Glicólico x Tipos de Pele Ácido Glicólico x Tipos de Pele http://www.romulomene.med.br/pdf%20files/peelingscombinados.pdf Pacientes com pele escura (fototipos IV, V e VI da classificação de Fitzpatrick) apresentam uma grande dificuldade na conduçãodo peeling com ácido glicólico. São peles com muita ativação melanocítica. Na aplicação do ácido glicólico, havendo eritema, o mesmo pode não ser percebido gerando maior hiperpigmentação. EVITAR ÁCIDO GLICÓLICO DE ALTAS CONCENTRAÇÕES EM PELE NEGRA!!! http://www.romulomene.med.br/pdf files/peelingscombinados.pdf http://www.romulomene.med.br/pdf files/peelingscombinados.pdf http://www.romulomene.med.br/pdf files/peelingscombinados.pdf Ácido Glicólico – Formulações O ácido glicólico não consegue permear substancias oleosas. Portanto, não ultrapassa a pele oleosa. É necessário desengordurar totalmente a pele para a sua utilização. http://www.romulomene.med.br/pdf%20files/peelingscombinados.pdf Ácido Mandélico • Deriva Derivado das amêndoas amargas Ácido Mandélico • Renovação e o rejuvenescimento da pele com uma diminuição sutil das linhas finas. • Estímulo do colágeno. • A retração dos poros faciais também é observada. • Pode ser utilizado com segurança em peles Fitzpatrick de I à VI. • Tratamento da hiperpigmentação. Ácido Mandélico • Um teste aberto conduzido no Gateway Aesthetic Institute & Laser Center em Salt Lake City (EUA), demonstrou que o ácido mandélico é indicado no caso de supressão de pigmentação, tratamento de acne não cística inflamatória e rejuvenescimento de pele envelhecida pelo sol. http://www.romulomene.med.br/pdf%20files/peelingscombinados.pdf Ácido Mandélico • Ácido Mandélico 10% a 20% em Gel . • Com 20% de ácido mandélico em pH 2,75 - 3,0 permite um peeling de ação de superficial a mediana sobre a pele, podendo ser aplicado nas peles Fitzpatrick de I a VI, com intervalos de 10 a 20 dias, com no mínimo quatro aplicações. Polihidroxiácidos Gluconolactona Renovador celular com eficácia comparável aos AHA´s tradicionais; Anti-irritante - pode ser usado mesmo em peles mais sensíveis; Hidratante e antioxidante. Peles de diversas etnias; Peles com acne rosácea e dermatite atópica; Peles sensíveis; Peles com comprometimento da barreira epidérmica como hiperqueratose, ictiose, psoríase, infecções fúngicas. Gomes, Rosaline K. Damazio, Marlene G., 2009 Betahidroxiácidos Ácido Salicilico O ácido salicílico é um beta-hidroxiácido ou ácido 2- hidroxibenzóico, extraído do Salix Alba (salgueiro branco), usado em concentração de 10 a 25%. (PIMENTEL, 2006; RIBEIRO, 2010). A ação esfoliante deste ativo induz a esfoliação da camada córnea provavelmente por dissolução das lamelas (cimento celular) e/ou ao aumento da proteólise dos corneodesmossomas (RIBEIRO, 2010). Como queratoplástico, normaliza o processo de queratinização assim permitindo que a pele adquira as suas características normais. Antibacteriano. PIMENTEL, Arthur dos Santos. Peeling, máscara e acne: seus tipos e passo a passo do tratamento estético. 1ª edição; editora Livraria Médica Paulista; São Paulo; 2008. RIBEIRO, Claudio de Jesus. Cosmetologia Aplicada a Dermoestética. 1ª edição; São Paulo; Pharmabooks; 2006. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Salicylic-acid-skeletal.svg BETAHIDROXIÁCIDOS • El ácido salicílico es único entre los hidroxiácidos ya que puede ingresar en el medio de la unidad sebácea, induciendo la exfoliación en las áreas grasosas de la cara. Por esta razón se ha recomendado durante años, por los dermatólogos, como un comedolítico. • También es un excelente queratolítico cuando se usa a altas concentraciones. • Folia Dermatológica Peruana - Vol. 12 Nº. 1 Abril 2001 BETAHIDROXIÁCIDOS – Ác. Salicílico FORMULAÇÕES • Acido salicilico 2% : produtos cosmético • Ácido salicilico até 5% : hidratante, emoliente e plastificante. • Ácido salicílico 12%: renovador de camada epidérmica, usados para tratamentos das peles acneicas e abrandamento da coesão intraqueratinocitária da camada granulosa. • Ácido salicílico 20% a 30% agem como peeling químico, com ação queratolítica. • Formulações contem alcool. Folia Dermatológica Peruana - Vol. 12 Nº. 1 Abril 2001 BETAHIDROXIÁCIDOS FORMULAÇÕES • Peeling com Ac. Salicilico: Provoca um ardor intenso nos primeiros 2-3 minutos da aplicação, que corresponde à precipitação dos sais; após a precipitação a dor diminui e não há mais penetração. • O produto não é neutralizado, devendo ser lavado. • Pode ser realizado semanalmente, e é especialmente indicado para peles oleosas e acneicas. Não deve ser realizado em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico. Folia Dermatológica Peruana - Vol. 12 Nº. 1 Abril, 2001 APLICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS NA ESTÉTICA • PREPARO DA PELE PARA OS PEELINGS 1 a 2 Semanas que antecedem o peeling: • Limpeza de Pele • Uso domiciliar de clareadores e antioxidantes • Motivação para uso do filtro solar • PEELING – 1 dia • PÓS PEELING 2 a 3 semanas dependendo da reação da pele Fatores que influenciam na profundidade e conseqüente a classificação do peeling: 1. Escolha do agente queratolítico (peso molecular) 2. Concentração do agente queratolítico 3. pH do produto final 4. Associação entre ácidos e ativos funcionais específicos 5. Número de camadas aplicadas 6. Tempo de aplicação (duração do contato do ácido com a pele) 7.Preparação da pele na semana que antecede o peeling 8. Regularização da pele para receber a aplicação do ácido (este fator responsável por até 70% do resultado) 9. Eletroterapia estética associada Peeling - Complicações Possíveis? Edema Ardência Prurido (Coceira) Lesões oculares Reações alérgicas Foliculite/Acne Infecção/Herpes recorrente Hipopigmentações/Hiperpigmentação Telangectasias Alterações na textura cutânea Linhas de demarcação/ Equimoses Peelings cuidados especiais Reforçar a Fotoproteção (mínimo FPS 30) Após cirurgia facial recente, somente com recomendação médica Herpes ativa = evitar Uso recente de isotretinoína = evitar Não aplicar em lesões pré-cancerigenas Não aplicar em pele queimadas pelo sol ou outros agentes Não aplicar em peles com rosácea, dermatites, vitiligo, psoriase. Reações de sensibilidade: • Algumas áreas , como a asa nasal, comissura oral e sulco nasolabial mostram eritema antes do resto da face e podem ser neutralizados antes do resto da face. • A remoção do ácido, além da neutralização com a base (bicarbonato de sódio), pode ser feita com água corrente ou ambos. FROST • Esta mancha branca pode significar uma lesão da junção dermoepidérmica, com a consequente formação de crostas nos seguintes dois a seis dias. • Estas crostas, quando eliminadas, deixam uma lesão inflamatória residual que deve ser adequadamente tratada com corticóides específicos (hidrocortisona 1% ou 2%) ou bepantol. • Neste caso poderemos ter uma evolução da lesão, sem deixar resíduos, se a pele for branca. • Se a pele tiver tendência a pigmentação pós-inflamatória, essa lesão pose evoluir para uma mancha hipercrômica, que deve ser tratada com clareadores de uso domiciliar. Peles mais sensíveis ou determinados pontos sensíveis podem desencadear o FROST. Particularidades Frost PEELINGS MÉDICOS Peelings realizados por médicos ou por profisisonais SUPERVISIONADOS por médicos. Ácido retinóico (1 a 8%): • Retinóide, derivado da vitamina A, causa proliferação epidérmica e neocolagênese. • Tem aspecto amarelado, sua aplicação deve ser homogênea em todo o rosto e permanecer por 6 a 12 horas, quando deve ser lavado. • Além das contra-indicações usuais aos peelings químicos, como hipersensibilidade (alergia), ele está proibido na gravidez. Retinóides (ácido retinóico, isotretinoína) são teratogênicos O uso de retinóides na gestação podecausar malformações fetais Legislação sobre Ácido Retinóico Portaria 344/98 ANVISA-MS LISTA DE SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS (Sujeitas a Notificação de Receita Especial) 1. ACITRETINA 2. ADAPALENO 3. ISOTRETINOÍNA 4. TRETINOÍNA (ÁCIDO RETINÓICO) ADENDO: 1) ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das 2) substâncias enumeradas acima; 3) os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM A RETENÇÃO DE RECEITA ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA) Analogo do ácido acético. Cáustico corrosivo, adstringente e germicida, sem toxicidade sistêmica e não provoca reação alérgica Usos da solução de ATA : verrugas, HPV, peelings. • Peeling superficial: solução de 10 a 30% • Peeling médio: solução de 30 a 40% • Peeling profundo: solução a 50% a 70% • É um agente muito utilizado em peelings médicos e pode ser usado em associações com outros agentes como a Solução de Jessner. Cosmet Dermatol. 2007 Jun;6(2):89-94. ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA) • É um peeling médio para profundo, indicado para idades mais avançadas. Após sua aplicação, ocorre um "frost" (branqueamento) na face, devido à coagulação intensa das proteínas e, quanto mais intenso, maior penetração. • Após o peeling, forma-se uma crosta aderente que se solta em média após uma semana. SOLUÇÃO DE JESSNER Solução alcoólica que mistura um alfahidroxiácido (ácido lático) resorcinol (derivado do fenol) e ácido salicílico. Solução de Jessner: • Sua aplicação provoca discreto avermelhamento e ardor, e com várias passadas o eritema torna-se intenso, podendo chegar a um "frost" verdadeiro. • Proporciona leve descamação nos dias subseqüentes ao peeling. • Também devem ser evitados pelos alérgicos ao ácido acetilsalicílico. PEELING DE FENOL Peeling profundo FENOL: derivado do benzeno Uso tópico: ação cáustica imediata, com capacidade de promover a desnaturação e coagulação das proteínas da queratina epidérmica. Clinicamente: intenso branqueamento uniforme de rápida instalação. Se for ingerido por via oral, provoca a morte com doses relatadas entre 5 e 40g. PEELING FENOL PEELINGS X PERMEAÇÃO PERCUTÂNEA DE ATIVOS • Após o peeling: Despigmentantes: vitamina C, arbutin, belides, ácido tranexamico, acido kójico, ácido fítico. Hidratantes: ácido hialurônico, colágeno, NMF, aveia, hidroxiprolina, óleos vegetais, etc Antioxidantes: DMAE, vitamina C, vitamina E, Chá verde, etc Tensores: DMAE, rafermine Tratamento de rugas: ácido hialuronico, fatores de crescimento, matrixyl, DMAE, etc Obrigada!! “Não há saúde perfeita quando a alma está inquieta e preocupada, aborrecida e insatisfeita. Desde a infância, o indivíduo não deve habituar a se acomodar à situação, procurando melhorar sempre, trabalhar com entusiasmo, ser útil aos outros, imitar os bons e fugir dos vadios e ambiciosos. Faz bem ao espírito e contribui para a conservação da saúde.” (São Francisco de Assis) • Literatura Consultada: • Gomes, Rosaline K. Damazio, Marlene G. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos. 3ª. Ed. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2009. • Borges, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. • Rabello, Tereza. Guia de Produtos Cosméticos. 6ª. Ed. São Paulo: Editora Senac, 2005. • Literatura Consultada: • KING, Michael W. Fatores de crescimento e citocinas. Faculdade de Medicina. Disponível em: <http://themedicalbiochemistrypage.org/growth-factors.html#fgf> Acesso em: 20 mar. 2011. • BALBINO, Carlos Aberto; PEREIRA, Leonardo Madeira; CURI, Rui. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 28-32, mar. 2005. • SINGER, Adam J.; CLARK, Richard A.F. Mechanisms of disease: Cutaneous Wound Healing. Massachusetts: The New England Journal of Madicine. 1999. Disponível em: <http://www.sassit.co.za/Journals/Trauma/Head%20injuries/Cutaneous%20wound%20healing%20review %20NEJM.pdf> Acesso em: 11 mar. 2011 • NUMATA, Yukikazu et al. The Accelerating Effect of Histamine on the Cutaneous Wound-Healing Process Through the Action of Basic Fibroblast Growth Factor. Journal of Investigative Dermatology. Vol. 126. 2006. Disponível em: < http://www.nature.com/jid/journal/v126/n6/index.html> Acesso em: 13 mar. 2011. MENDONÇA R, J.;Coutinho-Netto/Aspectos celulares de cicatrização. Anais Brásileiros de Dermatologia, 2009. • ALEMDAROGLU, Ceren et al. An investigation on burn wound healing in rats with chitosan gel formulation containing epidermal growth factor. Burns. Elsevier. Vol. 32. 2006. • HARDWICKE, J. et al. Epidermal growth factor therapy and wound healing – past, present and future perspectives. The Royal Colleges of Surgeons of Edinburgh an Ireland. Surgeon. 2008. • MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: Conceitos Atuais e Recursos auxiliares - Parte I. Na Brás Dermatol. Rio de Janeiro, v. 78, n. 4, agosto 2003ishers Ltd. Vol. 4. 2007. • FERRARA, Napoleone. Vascular Endothelial Growth Factor: Basic Science and Clinical Progress The Endocrine Society. p. 581-611, 2004. Literatura Consultada: CATEC. Utilização de Vitamina C em produtos cosméticos .Parecer Técnico nº 3, de 29 de junho de 2001 (atualizado em 28/6/2004). ANVISA CATEC. Utilização de alfa-hidroxiácidos em produtos cosméticos. Parecer Técnico nº 7, de 28 de setembro de 2001 (atualizado em 16/2/2006). ANVISA. COSTA, Adilson; et al. Associação de emblica, licorice e belides como alternativa à hidroquinona no tratamento clínico do melasma. An. Bras. Dermatol. vol.85 no.5 Rio de Janeiro set./out. 2010. Vitamina C na prevenção do envelhecimento cutâneo ??? BORGES, Fabio dos Santos. Dermato-Funcional. Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. 1ª. Edição. São Paulo: Phorte, 2006. BANDYOPADHYAY, D. Topical treatment of melasma. Indian Journal Dermatology, v.54, n.4, p. 303-309, Out.Dez. 2009. Disponivel:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20101327.. GANTZ, I.; FONG, T.M. The melanocortin system. Am J Physiol Endocrinol Metab, v. 284, p. 468-474, 2003. Disponivel em: http://www.ajpendo.physiology.org. Borges, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. http://www.ajpendo.physiology.org/
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