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AULA 04 PRATICA-LUCAS

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ALUNO: LUCAS PEREIRA PESSOA
MATRÍCULA: 201512810541
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 02ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA.
Embargos à execução por dependência ao processo
 PEDRO CASTRO, nacionalidade.., estado civil.., profissão.., portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n °..., endereço eletrônico... , residente e domiciliado..., vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V do CPC, com fundamento no artigo 914 e seguintes do CPC, opor:
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Em face do Banco Quero seu Dinheiro, pessoa jurídica de direito privado incrita no CNPJ n....., com sede..., representada por seu Sócio, nacionalidade.., estado civil.., profissão.., portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n °..., endereço eletrônico... , residente e domiciliado..., pelos fatos e fundamentos a seguir:
	DOS FATOS
 O embargante figurou como avalista em um contrato de empréstimo de mutuo financeiro junto a Srª Laura e Banco Querem Seu Dinheiro S.A, em agosto de 2015 no valor de R$ 300.000,00 ( Trezentos Mil Reais) a serem pagos em 30 ( trinta ) parcelas mensais e sucessivas. como garantia, assinou nota promissória.
 Em março de 2016, foi informado pelo banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos a divida em 03/04/2016 sem, contudo ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado.
 
 Ocorre que há alguns dias, o Embargante fora cientificado de que figura no polo passivo como executado, em ação de execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e da titular do contrato, Sr Laura.
 Ressalta-se, entretanto, que o contrato executado pelo banco é diverso daquele em que o embargante figurou como avalista e quitou a divida titular. 
	FUNDAMENTOS
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
 O embargante não deu causa a presente execução, não devendo figurar no polo passivo da mesma, sob o amparo art. 917 e 337, do código de processo Civil in verbis.
" Art. 917 Nos embargos á execução, o executado, poderá alegar.
VI- qualquer matéria que lhe seria lísito deduzir como defesa em processo de conhecimento.
Art. 337 Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar XI- ausência de legitimidade ou de interesse processual.
DO EFEITO SUSPENSIVO
 De acordo com o artigo 919 1 do CPC, caberá o efeito suspensivo, uma vez que o embargante está sendo cobrado por uma dívida que não é sua e ainda foi penhorado para pagamentos da mesma a sala comercial onde fica seu consultório
	DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer:
1) Que seja atribuído efeito suspensivo aos embargos à execução com a suspensão da execução ensejada contra o embargante.
2) Que seja ouvido o embargado no prazo de prazo de 15 dias.
3) Que seja reconhecida a ilegitimidade passivo do embargado com a consequente extinção da execução em face do mesmo bem como que seja desconstituída a penhora que incide sobre a sua sala comercial.
4) Condenação do embargado aos ônus da sucumbência
	DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, nos termos do artigo 369 do CPC, especialmente documental.
 Dá-se á causa do valor de R$ 
Nestes termos em que pede deferimento.
xxxxxx, 06 de Maio de 2020, Florianópolis, SC.
Lucas P Pessoa
oab/uf nºxxx

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