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Educação, Sociedade e Meio Ambiente

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SEED – Secretaria de Estado de EducaçãoSecretaria de Estado de EducaçãoSecretaria de Estado de EducaçãoSecretaria de Estado de Educação 
 
 
 
 
 
 
""""""""AAAAAAAA EEEEEEEEdddddddduuuuuuuuccccccccaaaaaaaaççççççççããããããããoooooooo,,,,,,,, aaaaaaaa SSSSSSSSoooooooocccccccciiiiiiiieeeeeeeeddddddddaaaaaaaaddddddddeeeeeeee eeeeeeee 
oooooooo MMMMMMMMeeeeeeeeiiiiiiiioooooooo AAAAAAAAmmmmmmmmbbbbbbbbiiiiiiiieeeeeeeennnnnnnntttttttteeeeeeee"""""""" 
"" AArrtt iiggoo FFiinnaall // PPDDEE -- 22000088"" 
 
 
 
 
 
 
 
IIIIIIIIzzzzzzzzaaaaaaaabbbbbbbbeeeeeeeellllllll CCCCCCCCrrrrrrrriiiiiiiissssssssttttttttiiiiiiiinnnnnnnnaaaaaaaa SSSSSSSSccccccccaaaaaaaallllllllaaaaaaaabbbbbbbbrrrrrrrriiiiiiiinnnnnnnn 
 
 
 
 
 
 
Núcleo Regional de Francisco Beltrão 
 
Realeza - 2008 
 
 
 
PPrrooggrraammaa ddee DDeesseennvvoollvviimmeennttoo 
EEdduuccaacciioonnaall 
 II 
SEED – Secretaria de Estado de EducaçãoSecretaria de Estado de EducaçãoSecretaria de Estado de EducaçãoSecretaria de Estado de Educação 
 
 
 
 
 
 
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IIIIIIIIzzzzzzzzaaaaaaaabbbbbbbbeeeeeeeellllllll CCCCCCCCrrrrrrrriiiiiiiissssssssttttttttiiiiiiiinnnnnnnnaaaaaaaa SSSSSSSSccccccccaaaaaaaallllllllaaaaaaaabbbbbbbbrrrrrrrriiiiiiiinnnnnnnn 
 
 
 
 
 
Trabalho referente ao Artigo Final 
produzido como resultado do estudo 
apresentado a SEED – Secretaria de 
Estado da Educação / PDE – 
Programa de Desenvolvimento 
Educacional no ano de 2008. 
Núcleo de Francisco Beltrão. 
 
Orientação: Ms. Ms. Ms. Ms. Gilberto MartinsGilberto MartinsGilberto MartinsGilberto Martins 
 
 
 
 
Realeza, 2008 
 
 III 
PPPPPPPPaaaaaaaarrrrrrrreeeeeeeecccccccceeeeeeeerrrrrrrr rrrrrrrreeeeeeeeffffffffeeeeeeeerrrrrrrreeeeeeeennnnnnnntttttttteeeeeeee aaaaaaaaoooooooo AAAAAAAArrrrrrrrttttttttiiiiiiiiggggggggoooooooo 
PPPPPPPPrrrrrrrrooooooooffffffffeeeeeeeessssssssssssssssoooooooorrrrrrrr PPPPPPPPDDDDDDDDEEEEEEEE TTTTTTTTiiiiiiiittttttttuuuuuuuullllllllaaaaaaaaddddddddaaaaaaaa 22222222000000000000000088888888 
 
 
11.. IIDDEENNTTIIFFIICCAAÇÇÃÃOO 
 
a) INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNIOESTE 
 
b) PROFESSOR ORIENTADOR IES: Ms. Gilberto Martins 
 
c) PROFESSORA PDE: Izabel Cristina Scalabrin 
 
d) NRE: Núcleo regional de Educação de Francisco Beltrão 
 
d) ÁREA/DISCIPLINA: Geografia 
 
e) TÍTULO DO PROJETO: “A Educação Ambiental no Ensino Urbano” 
 
f) TITULO DO ARTIGO: “A Educação, a Sociedade e o Meio Ambiente” 
 
 
22.. CCRRIITTÉÉRRIIOOSS DDEE AANNÁÁLLIISSEE 
O Parecer deverá ser emitido pelo Professor Orientador da IES, após o respectivo processo de 
orientação , atendendo os critérios abaixo relacionados: 
� Relação do Projeto com a área/disciplina de atuação do Professor PDE. 
� Articulação do Projeto com os problemas da realidade escolar paranaense. 
� Justificativa e fundamentação teórico-metodológica consistente. 
� Viabilidade de implementação, considerando o contexto da escola onde será desenvolvido. 
� Estratégias de ação pertinentes e condizentes com o público a que se destina. 
� Possibilidade de vir a ser incorporado às práticas pedagógicas da escola. 
 
 
33.. PPAARREECCEERR CCOONNCCLLUUSSIIVVOO DDOO AARRTTIIGGOO:: 
( X ) Favorável ( ) Desfavorável 
 
 
44.. JJUUSSTTIIFFIICCAATTIIVVAA DDOO PPAARREECCEERR:: 
O artigo escrito pela professora Izabel Cristina Scalabrin, foi 
aprovado pela Comissão Organizadora do III Ensulgeo – Encontro Sul 
Brasileiro de Geografia / III ENGEO – Encontro de Geografia da 
UNIOESTE / VII Encontro de Geografia do Sudoeste do Paraná, 
realizado no período de 28 a 31 de outubro de 2008, (manhã, tarde e 
noite), sendo seu publicado nos anais do Evento em formato de CD. 
 
Francisco Beltrão, 01/12/2008 
 Gilberto Martins 
 Assinatura do Professor Orientador 
 
 IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACEITE DE TRABALHO 
 
 
 
 
PREZADA IZABEL CRISTINA SCALABRIN 
 
 
 
 
Comunicamos que o trabalho "A EDUCAÇÃO, A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE" foi 
avaliado pela Comissão Científica e aceito para apresentação durante o III Encontro 
Sul Brasileiro de Geografia - ENSULGEO, a realizar-se no período de 28 a 31 de 
Outubro de 2008, na Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus de 
Francisco Beltrão-PR. 
 
 
 
Francisco Beltrão, 13 de Outubro de 2008. 
 
 
 
Comissão Organizadora 
 5 
11.. DDAADDOOSS DDEE IIDDEENNTTIIFFIICCAAÇÇÃÃOO 
 
Professor PDE: Izabel Cristina ScalabrinIzabel Cristina ScalabrinIzabel Cristina ScalabrinIzabel Cristina Scalabrin 
 
Área PDE: Geografia 
 
NRE: Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão 
 
Professor Orientador IES: Ms. Gilberto Martins 
 
IES vinculada: UNIOESTE – Campus de Francisco Beltrão 
 
Trabalho: Artigo Final / PDE - 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
"" AA EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO,, AA SSOOCCIIEEDDAADDEE EE OO MMEEIIOO AAMMBBIIEENNTTEE"" 
Ms. Izabel Cristina Scalabrin1 
Ms. Gilberto Martins2 
 
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo verificar o relacionamento entre a 
educação, a sociedade e o meio ambiente, no sentido de proporcionar uma 
reflexão sobre a importância do trabalho do educador no desenvolvimento de 
cidadãos conscientes, aptos a compreender que o meio ambiente vai além do 
espaço em que vivemos, e assim precisamos pensar não só local, mas 
regional, nacional e global. 
 
PALAVRAS-CHAVE : Educação, sociedade, meio ambiente. 
 
 
IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO 
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início 
com um mínimo de intervenção nos ecossistemas, tem hoje culminado numa 
forte pressão exercida sobre os recursos naturais. Atualmente, são comuns a 
contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das 
florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats, 
além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente (LIMA, 1998). 
Levando em consideração esta questão, o tema a ser abordado 
refere-se ao Meio Ambiente, uma vez que a questão ambiental tem sido parte 
integrante no currículo ministrado nas escolas de uma forma geral. Além do 
mais, entender o ambiente em que vivemos é parte imprescindível de cada 
cidadão. Nas escolas através dos educadores há a possibilidade de se 
conscientizar os educandos e estes ‘levarem’ as informações a seus lares da 
consciência e da importância de se preservar o espaço em que vivemos. 
Uma vez que o tema relaciona-se ao Meio Ambiente, nesse contexto 
definiu-se como título "A Educação, a sociedade e o meio ambiente". 
Pretendendo-se fazer que o desenvolvimento do conhecimento, de atitudes e 
de habilidades referentes à preservação e melhoria da qualidade ambiental 
tenha como laboratório a escola, expandindo-se, até atingir o todo. A 
 
1 Izabel Cristina Scalabrin, Mestre em Geografia pela UEM – Universidade Estadual de Maringá – 
Maringá / Paraná. Professora do Programa PDE/2008. E-mail: icsmestre@seed.pr.gov.br 
2 Gilberto Martins, Mestre em Desenvolvimento Regional e Planejamento Ambiental pela UNESP –
Universidade Estadual Paulista – Presidente Prudente / São Paulo e professor de Climatologia na 
UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Francisco Beltrão – PR. 
Orientador PDE/2008. E-mail: giba@netconta.com.br 
 7 
aprendizagem serámais eficaz se a atividade estiver ajustada às situações da 
vida real da cidade, ou do meio em que vivem educando e educador. 
Sob este aspecto a escola é o ambiente de desenvolvimento da 
consciência crítica das pessoas, para que possam agir na sociedade, 
modificando o meio, sem ocasionar maiores prejuízos no planeta, 
comprometendo o bem – estar das próximas gerações. A escola tem por 
função a formação das pessoas para que estas integrem uma sociedade 
organizada. Assim, para que a sociedade modifique o meio em que vive com 
consciência, torna-se imprescindível trabalhar a questão ambiental na esfera 
do ensino-aprendizagem. 
Nesse sentido, os problemas considerados referem-se 
principalmente a falta de consciência de uma parcela dos educandos e por 
conseqüência de sua família, isso acaba refletindo na sua postura perante o 
meio em que vive, uma vez que, a mudança de hábitos, atitudes, postura dos 
educandos e de sua família diante da realidade em que vivem devido à falta de 
consciência é um dos problemas enfrentados pelos educadores. 
Deste modo, a Educação Ambiental é fundamental à formação do 
cidadão, portanto, a educação deve ser trabalhada como mecanismo de 
igualdade de oportunidades a todos. Através do processo ensino-
aprendizagem, contribuir para aumentar atitudes de cuidado com o meio onde 
vivem, proporcionando oportunidades de obtenção de conhecimentos, valores, 
atitudes e empenho ativo de protegê-lo e melhorá-lo. 
Assim sendo, é função da escola estabelecer com os alunos metas a 
serem atingidas, atitudes que devem ser tomadas, ações que devem ser 
realizadas, a partir de uma postura crítica do aluno para que este seja o 
construtor ou o transformador da sociedade, numa sociedade mais justa e 
ambientalmente protegida. 
 
 
 
EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL –– DDAADDOOSS GGEERRAAIISS 
A questão ambiental é um dos mais importantes desafios que a 
sociedade contemporânea enfrenta atualmente, não sendo mais aceitável 
ignorar a situação de ameaça à existência perante os problemas ambientais e 
 8 
danos provocados ao planeta Terra. Essa situação exige educação, 
conhecimento da natureza, técnicas e políticas que tornem eficiente a ação do 
homem no espaço em que habita. 
Segundo Piaget apud Oliveira (2002), o objetivo fundamental da 
educação é criar homens competentes para fazer coisas novas, não 
meramente repetir o que outras gerações fizeram – homens criativos, 
inventivos e descobridores. O segundo objetivo da educação é desenvolver 
mentes críticas, que possam constatar e, não, aceitar tudo o que lhes é 
oferecido. A maior ameaça hoje, é a dos chavões, opinião coletiva, tendências 
de pensamentos já acabadas. Temos que estar aptos a resistir individualmente, 
a criticar, a distinguir entre o que está comprovado e o que não está. Deste 
modo necessitamos de educandos ativos, que aprendam cedo a descobrir as 
coisas por si mesmos, em parte por sua atividade espontânea e, em parte pelo 
material que organizamos para eles, que aprendam cedo a dizer o que é 
correto e o que é, meramente, a primeira opinião que lhes ocorreu. 
A Educação Ambiental é a parte da educação cuja intenção é a 
disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de proteger à sua 
preservação e uso sustentável de seus recursos. 
No Brasil a Educação Ambiental adota um aspecto mais abrangente, 
não diminuindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, 
mas incorporando intensamente a proposta de construção de sociedades 
sustentáveis (BRANDÃO, 2000). 
Segundo Loureiro (2005), em uma perspectiva planetária, não basta 
considerar o olhar do homem branco ocidental. É necessário incluir as 
mulheres, os negros, os jovens, os idosos, as crianças, os homossexuais, os 
países do sul, o interior, a periferia, os artistas, os pacifistas, e outras minorias 
étnicas, ouvindo-os em suas especificidades e aprendendo a expressar seus 
sonhos, demandas e propostas. 
Sociedade, meio ambiente, cidadania e educação são palavras e 
conceitos aplicados atualmente à exaustão. O meio ambiente no Brasil 
apresenta-se extremamente vulnerável. 
O empobrecimento acelerado da diversidade da vida tem angustiado 
cientistas e os membros ativos dos movimentos de proteção ao meio ambiente. 
Tem-se como certo que a cada dia a biodiversidade torna-se mais simples com 
 9 
a destruição de espécies, e isso acaba tornando as condições necessárias à 
vida, até mesmo à humana mais difícil. Uma biodiversidade preservada 
responde pelo bom funcionamento dos processos vitais e pela saúde dos 
ecossistemas. 
A educação ambiental é uma práxis educativa e social que tem por 
fim a construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que permitem o 
entendimento da realidade de vida e atuação lúcida e responsável de atores 
sociais individuais e coletivos no ambiente. Dessa forma, a Educação 
Ambiental, é elemento estratégico na formação de ampla consciência nas 
relações sociais e de produção, que situam a inclusão humana na natureza 
modificando-a (LOUREIRO, 2005). 
O ensino detém uma dimensão política intrínseca por dois motivos: o 
conhecimento transmitido e os aspectos técnicos desenvolvidos, que fazem 
parte de uma conjuntura social e política definida. Assim, o domínio do 
conhecimento técnico-científico atribui ao indivíduo maior consciência de si 
mesmo e capacidade de interferir de modo qualificado no ambiente, e, as 
relações sociais que se estabelecem na escola, na família, no trabalho e na 
comunidade permitem que o indivíduo tenha uma percepção crítica de si e da 
sociedade, podendo assim, perceber sua posição e inclusão social e construir a 
base de respeitabilidade para com o próximo. 
A Educação Ambiental constitui uma área de conhecimento 
eminentemente interdisciplinar, em razão dos diversos fatores interligados. 
Ter a Educação Ambiental como objeto de reflexão, motivo para a 
participação em ações em diferentes instâncias sociais, exige a garantia de 
alguns pressupostos que vem se consolidando ao longo e por meio de etapas 
não somente coletivas, mas também individuais. 
Atualmente, o direito à educação, à cultura e à informação é 
considerado fundamental para a concretização de outros direitos, como o 
direito ao trabalho. A educação deve contribuir para auto-afirmação da pessoa 
e orientar para que o mesmo possa tornar-se cidadão. Um cidadão é definido 
em uma democracia, por sua solidariedade e responsabilidade em relação à 
sua pátria (VIEIRA, 1998). 
Assim, a educação que trata do meio ambiente tem por finalidade 
despertar em todos a consciência de que o ser humano é um elemento do meio 
 10 
ambiente. Ela tenta ir além da visão antropocêntrica, que fez com que o 
homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da 
natureza, da qual é membro complementar, ou seja, integrante. 
Deste modo, a Educação Ambiental é a atuação educativa constante 
pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua 
realidade em nível mundial, nacional e local, do tipo de relações que os 
homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas e suas causas 
profundas. Ela desenvolve valores e atitudes que promovem uma conduta 
encaminhada à transformação dessa realidade, tanto nos seus aspectos 
naturais como sociais, ampliando no educando, as capacidades e atitudes 
indispensáveis para a transformação com consciência desse mundo em que se 
encontra inserido (FREIRE, 1980). 
De acordo com FILIZOLA (2005), a questão ambiental deve ser 
trabalhada no ensino desde as séries iniciais e nunca deve ser deixada de 
lado, toda a sociedade tem que estar envolvida, afinal é o futuro das novas 
gerações que está sendo analisado, preservado ou destruído, dependendo da 
posição que tomarmos. 
Passado dez anos da Conferência de Tbilisi, no ano de 1987 
realizou-se o Congresso Internacional de Educação e Formação Ambientais, 
em Moscou na Rússia, quandoforam elaboradas as diretrizes gerais da 
educação ambiental entendendo-se o desenvolvimento da sensibilidade nos 
jovens para problemas ambientais, procurando oferecer elementos para uma 
mudança de atitude diante da sociedade de consumo, evitando o desperdício 
de recursos naturais e de energia, o descarte de produtos ainda em condição 
de uso, a poluição de rios e do ar, entre outras coisas. 
No documento final, "Estratégia Internacional de ação em matéria de 
educação e formação ambiental para o decênio de 90", ressalta-se a 
necessidade de fortalecer as orientações de Tbilisi. A ênfase é colocada na 
necessidade de atender prioritariamente à formação de recursos humanos nas 
áreas formais e não-formais da Educação Ambiental e na inclusão da 
dimensão ambiental nos currículos de todos os níveis de ensino. 
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou por 
unanimidade, a conclusão da Câmara de Ensino a respeito do parecer 226/87 
que considerava necessária a inclusão da Educação Ambiental dentre os 
 11 
conteúdos a serem explorados nas propostas curriculares das escolas de 1º e 
2º graus, bem como sugeria a criação de Centros de Educação Ambiental 
(MARANDOLA; TAKEDA, 2004). 
A UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a 
Ciência e a Cultura / PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente, realizou em Moscou o Congresso Nacional sobre Educação e 
Formação Ambientais - UNESCO/PNUMA onde foram analisadas as 
conquistas e dificuldades na área de Educação Ambiental - EA desde a 
conferência de Tbilisi, onde se tem discutido uma estratégia internacional de 
ação em educação e formação ambientais (MARANDOLA; TAKEDA, 2004). 
Nesse contexto, a importância atribuída à questão ambiental não 
deve ser local, mas com abrangência global, pois os espaços da água, do ar e 
do solo são únicos, recolocando necessariamente essa discussão para além da 
cidade, atingindo a esfera global (BRANCO, 1988). 
Sobre educação ambiental e sobre projetos de educação ambiental, 
muito se fala atualmente, mas, na maioria das vezes são apenas atividades 
sobre o ambiente e no ambiente. Só podemos falar de educação ambiental 
quando existe o elemento para, ou seja, quando entre as finalidades do 
programa se encontram a melhoria e a preservação do ambiente, com 
mudanças de comportamento. É claro que é possível muita combinação entre 
os três componentes, sobre, no e para o ambiente, além do que, é muito difícil 
avaliar a adaptação de um projeto de educação ambiental, pois os resultados 
de um processo educativo não são conseqüência de uma só atividade, mas de 
uma ação prolongada ao longo de anos. Algo que se ensina em uma 
determinada época e em um determinado contexto pode influenciar o 
comportamento de uma pessoa em um outro momento. 
Nesta nova proposta curricular, que se apresenta à Educação 
Ambiental vem sendo caracterizada como um tema transversal, isto é, não está 
associada a nenhuma disciplina específica, mas deve estar presente em todas 
as áreas do conhecimento, onde cada professor dentro de sua área fará uma 
análise da realidade e a partir daí construir com o aluno o conhecimento. 
Numa probabilidade mais integradora e de educação sustentável 
não se pode refletir educação ambiental sem afinidades com as "outras 
educações": educação dos direitos humanos, educação para o 
 12 
desenvolvimento e educação para a paz. Pois, quando agimos com 
consciência temos ‘paz interior’ e a certeza de termos feito o melhor para o 
conjunto das pessoas que vivem neste ambiente chamado ‘planeta Terra’. 
Enfim, entende-se por Educação Ambiental o procedimento por meio 
do qual a pessoa e a sociedade edificam valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a defesa do meio ambiente, 
bem de uso comum do povo, fundamental à melhor qualidade de vida e sua 
sustentabilidade. 
 
 
LLEEGGIISSLLAAÇÇÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL EE PPRROOTTEEÇÇÃÃOO AAOO MMEEIIOO AAMMBBIIEENNTTEE 
Referente à Legislação muito há o que escrever, destacaremos 
apenas algumas prioridades. 
Em 1973 foi criada a SEMA – Secretaria Especial do Meio Ambiente, 
então vinculada ao extinto Ministério do Interior. Ela foi responsável pela 
definição das práticas ambientais no país até a década de 1980, quando a 
temática do meio ambiente foi divulgada para a opinião pública. Em 1981, foi 
proposta a Política Nacional do Meio Ambiente, contendo metas de 
conservação ambiental e de controle da poluição atmosférica. Criada por uma 
lei, ela previa a existência de um Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(Conama), instituído em 1983 e que passou a atuar no ano seguinte, contando 
com a participação de representantes da sociedade civil e de ONGs 
(organizações não governamentais) ambientalistas (ZUBEN, 1988). 
Referente ao Meio Ambiente e Educação Ambiental ‘alguma coisa’ 
que a Constituição Federal - CF ressalta estão a seguir mencionadas de 
acordo com informações e/ou pesquisa no site relativo à Constituição 
Brasileira. A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999 e, a Lei 
N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental. 
Assim, no Capítulo I da Constituição Federal – CF – 1988, “Da 
Educação Ambiental ”, ressalta no art. 2º que a Educação Ambiental é um 
componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar 
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo 
educativo, em caráter formal e não-formal. O art. 9º ressalta: “Entende-se por 
educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos 
 13 
currículos das instituições de ensino públicas e privada”. No art. 10º 
complementa que a Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática 
educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades 
do ensino formal. 
A Constituição Federal – CF – 1988, no título VII “Da Ordem 
Social” , no capítulo VI “Do Meio Ambiente” , o artigo 225 ressalta: todos têm 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do 
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras 
gerações. 
No que se refere a Leis Ambientais ainda podemos mencionar o 
Art. 1 o da Lei n° 9.795 de abril de 1999 . "Processo em que se busca 
despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, 
garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para 
o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento 
das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de 
complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas 
também à transformação social, assumindo a crise ambiental como uma 
questão ética e política”. 
Referente às florestas, a lei que instituiu o Código Florestal é a Lei 
de Nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, quando o Congresso Nacional 
decreta e o presidente aprova a Lei e no seu art. 1° menciona que as florestas 
existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, 
reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse 
comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de 
propriedade, com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta 
Lei estabelecem. 
Em relação ao novíssimo continente, a Antártica, assim considerada 
por ser o último continente a ser descoberto e explorado, e ainda hoje é quase 
desabitada. O interesse pela Antártica foi imediato devido à numerosa 
presença de focas, leões marinhos e baleias, que na ocasião eram caçados 
tanto pela carne como por seu couro e óleo. Com o passar dos anos vários 
países realizaram expedições à Antártica e asseguraram pretensões territoriais 
em função de suas áreas de atuação, caça e pesca. 
 14 
Em 1959, os Estados Unidos tomaram iniciativa da reunião que 
determinou os termos do Tratado Antártico, que entrouem vigor dois anos 
depois. Porém, com o Tratado de Madri de 1991, sancionado em 15 de janeiro 
de 1998, ficou assegurada por mais 50 anos a condição de área especial de 
conservação do Planeta e de suas nações. 
A Antártica é abastada em recursos naturais, desde minérios com 
metais preciosos e raros até possivelmente petróleo. No entanto, devido às 
questões de cobiça territorial de alguns países que nunca foram aceitas, e mais 
recentemente, pelas limitações impostas pelo Tratado Antártico, está impedido 
toda e qualquer atividade comercial, industrial, extrativista, e militar no 
continente. No ano de 2041, com a revisão do tratado, será redefinido o futuro 
deste santuário. (LUCCI, 2007). 
O Tratado da Antártica consolidou os princípios da liberdade de 
pesquisa científica, da cooperação internacional e, principalmente, da 
colonização pacífica da região. 
Mas, a vida está numa constante ameaça em toda a biosfera, isso 
devido a determinados problemas ocasionados pela exploração descontrolada 
dos recursos naturais, ao longo da história da humanidade, em especial após a 
Revolução Industrial, que é o grande marco do domínio do homem sobre a 
natureza, essas explorações tornaram-se cada vez mais evidentes nas últimas 
décadas e o debate sobre os problemas deixou o círculo restrito de 
observadores privilegiados para englobar a sociedade como um todo. 
Nesse sentido a reunião mais importante promovida pela Unesco - 
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 
ocorreu em 1968 em Paris a Conferência Intergovernamental de Especialistas 
sobre as Bases Científicas para o Uso e Conservação Racionais dos Recursos 
da Biosfera, conhecida como “Conferência da Biosfera”. Na Conferência da 
Biosfera foram discutidos os impactos ambientais causados pela ação humana 
na biosfera e pesquisas em Ecologia. (BRANDÃO, 2000). 
Isso porque a industrialização provocou vários novos problemas 
ambientais, muitos de alcance global, levando a internacionalização da questão 
ambiental. A poluição do ar foi à primeira temática ambiental a receber 
evidência. Os detritos lançados pelas indústrias poluem o ar tornando-se uma 
fonte de problemas de saúde para as pessoas. 
 15 
Assim, de acordo com Brandão (2000), a Assembléia Geral das 
Nações Unidas, reunida em Estocolmo, na Suécia, de 5 a 16 de junho de 1972, 
atendendo à necessidade de formar uma visão global e princípios comuns, que 
sirvam de inspiração e rumo à humanidade, para a preservação e melhoria do 
ambiente humano. Os representantes de 113 países reuniram-se para discutir 
questões relativas ao Meio Ambiente. Nessa primeira mobilização em torno do 
tema, conhecida por Conferência de Estocolmo, os países participantes 
defenderam duas posições distintas sobre a relação entre crescimento 
econômico e preservação ambiental. O dia da abertura da Conferência de 
Estocolmo – 05 de junho – foi indicado pela ONU - Organização das Nações 
Unidas, como Dia Mundial do Meio Ambiente. (BRANCO, 1988). 
Deste modo podemos ressaltar que a Educação Ambiental é 
preocupação planetária desde muitos anos. A Unesco vem realizando 
conferências sobre Educação Ambiental desde 1975, quando ocorreu o 
primeiro Encontro de Belgrado na Iugoslávia. A “Primeira Conferência 
Intergovernamental sobre Educação Ambiental”, realizada em 1977, em Tbilisi 
na Geórgia, ganhou expressão política por ter estabelecido os princípios da 
Educação Ambiental, entre os quais se destacam a interdisciplinaridade e o 
incentivo à prática pedagógica voltada à realidade do aluno (KRAJEWSKI, 
2005). 
Durante esta Conferência, estiveram reunidos cerca de 300 
especialistas, representantes de 68 países do mundo e de vários organismos 
internacionais. As Recomendações da Conferência se converteram em uma 
referência indispensável para as instituições e pessoas preocupadas com a 
educação. 
A partir da Conferência de Tbilisi muitas outras reuniões 
aconteceram em que estes objetivos foram repetidos. Na Conferência 
Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de 
Janeiro em junho de 1992, os especialistas relacionaram a Educação 
Ambiental com os problemas mais preocupantes do desenvolvimento humano, 
destinando um capítulo da Agenda 21 para destacar a importância da 
transformação de hábitos da população, principalmente nos países mais ricos. 
Os encontros tanto nacionais como, principalmente, internacionais que se 
organizaram a partir da RIO 92 adotaram decididamente os aspectos ligados 
 16 
ao desenvolvimento sustentável e a uma ética em relação ao ambiente 
(MACEDO, 2002). 
A primeira posição defendia na Rio +10 foi o crescimento econômico 
a qualquer preço. O Brasil pertencia a este grupo e chegou a propor que as 
industriais altamente poluentes seriam bem vindas, caso quisessem se instalar 
no país. A segunda posição alertava que, mantidas as tendências de 
crescimento da população mundial, da industrialização, da produção de 
alimentos, do consumo e da poluição, o planeta atingiria o seu limite em 
apenas um século. Diante desse quadro, a única forma de recuperar o 
equilíbrio ambiental e evitar catástrofes futuras seria a suspensão imediata do 
crescimento econômico. Proposta que ficou conhecida por política de 
crescimento zero. 
A política do crescimento zero foi rejeitada pela maioria dos países, 
inclusive do bloco mais desenvolvido, e praticamente nada ficou acertado sobre 
as medidas que deveriam ser tomadas para evitar catástrofes ambientais. 
Contudo, a Conferência de Estocolmo constituiu um marco na tomada de 
consciência de que a recuperação e a preservação do ambiente dependem de 
atitudes que devem ser tomadas em todo o planeta. 
No decorrer da década de 1980, ao mesmo tempo em que a ONU 
procurava enfatizar a importância das discussões sobre a problemática 
ambiental, criando para isso, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (1983), intensificavam-se em todo o mundo os movimentos 
ecológicos, que passaram a reunir pessoas das mais diversas áreas de 
desempenho profissional a apontar uma série de problemas ambientais e os 
seus agentes causadores como empresas e governos, buscando alternativas 
de minimizarem impactos e/ou soluções. (CUSTÓDIO, 1995). 
O meio ambiente é um patrimônio ambiental e público. É direito de 
todos. Seu valor não pode ser quantificado em moeda. É um bem que interessa 
a diversos tipos de comunidades que possuam muitas diferenças entre si. Com 
a finalidade de estudar e propor diretrizes e políticas governamentais para o 
meio ambiente e decidir, no campo de ação de sua competência no que se 
referem às normas, padrões e critérios de controle ambiental existe, o 
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente. 
 17 
De acordo com a Resolução 01/86 do CONAMA, é necessário 
desenvolver um estudo do ambiente na área de influência do projeto, 
descrevendo e analisando os recursos ambientais como: solo, água, ar, fauna 
e flora, bem como as relações de dependência entre a sociedade local e os 
recursos do meio ambiente. 
O CONAMA em sua primeira resolução passou a exigir o Estudo de 
Impacto Ambiental – EIA e o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, para 
autorizar a realização de obras, a instalação de indústrias e qualquer outra 
atividade econômica que pudesse causar impactos ambientais. O EIA e o 
RIMA constituem-se atualmente em um importante documento de avaliação, 
controle e monitoramento da implantação de uma atividade econômica ou 
empreendimento, podendo tornar-se um instrumento valioso na luta pela 
preservação do meio ambiente e de melhoria da qualidade de vida 
(DALL’AGNOL, 2003). 
Em 1992, mais precisamente de 03 a 14 de junho de 1992, a cidade 
do Rio de Janeiro sediou a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente 
e o Desenvolvimento, essa conferência também é chamada de Cúpula da 
Terra, Eco-92 ou Rio-92. 
Desse evento que teve uma grande repercussão mundial,participaram representantes de 175 países e 1400 ONGs. O seu objetivo 
principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico 
com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra, enfim, reuniram-se 
para decidir que medidas tomarem para conseguir diminuir a degradação 
ambiental e preservar a existência de outras gerações, assim, inserir a idéia do 
desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos 
consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. 
Da Rio-92 resultaram metas e compromissos como BRANDÃO 
(2000), apresenta a seguir: 
 Agenda 21: fornece recomendações práticas de como alcançar o 
desenvolvimento sustentável no século XXI, defendendo a ajuda dos países 
desenvolvidos aos subdesenvolvidos, a conservação ambiental do planeta não 
pode ser obtida sem a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades 
sociais. Assim, o documento "Agenda 21" é um programa de ação que viabiliza 
 18 
o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele harmoniza 
métodos de amparo ambiental, justiça social e eficiência econômica. 
 Convenção da biodiversidade: Estabelece metas para 
preservação da diversidade biológica e para a exploração sustentável do 
patrimônio genético, sem prejudicar ou impedir o desenvolvimento de cada 
país. Foi aprovada pelo Congresso Nacional e entrou em vigor no final de 
dezembro de 1993. 
 Convenção do clima: Estabelece estratégias de combate ao 
efeito estufa. A convenção deu origem ao Protocolo de Quioto, pelo qual as 
nações ricas devem diminuir suas emissões de gases que ocasionam o 
aquecimento anormal da Terra. A Convenção-Quadro das Nações Unidas 
sobre a Mudança do Clima - CQNUMC foi assinada por quase todos os países 
do mundo e tem como objetivo a equilíbrio da concentração de gases do efeito 
estufa (GEE) na atmosfera em níveis tais que evitem a influência perigosa com 
o sistema climático. 
 Declaração de princípios sobre florestas: Garante aos Estados 
o direito soberano de aproveitar suas florestas de modo sustentável, de acordo 
com suas necessidades de desenvolvimento. 
A Carta da Terra, documento oficial da RIO-92, elaborou três 
convenções (Biodiversidade, Desertificação e Mudanças Climáticas), uma 
declaração de princípios sobre florestas e a Agenda 21 (base para que cada 
país elabore seu plano de preservação do meio ambiente). 
Após a Conferência Rio-92, proliferaram os Conselhos Estaduais e 
Municipais de Meio Ambiente, com representação da sociedade civil. Esses 
órgãos devem disciplinar o uso dos recursos naturais e controlar a qualidade 
ambiental em suas áreas de atuação, de modo a garantir “um meio ambiente 
ecologicamente equilibrado”. 
Seguindo as conferências relacionadas ao Meio Ambiente a Rio +10, 
ou Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento 
Sustentável foi o segundo encontro da ONU (Organização das Nações Unidas) 
a discutir o uso dos recursos naturais sem ferir o ambiente. 
A Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizou-se 
de 26 de agosto a 04 de setembro de 2002 em Johannesburgo, na África do 
Sul, também denominada Rio +10 ou Eco-2002, com o objetivo de discutir e 
 19 
avaliar os acertos e falhas nas ações relativas ao meio ambiente mundial, nos 
últimos dez anos. 
O acesso à energia limpa e renovável, efeito estufa, conservação da 
biodiversidade, proteção e uso das fontes de água, acesso à água potável, 
saneamento e controle de substâncias químicas nocivas foram alguns dos 
temas debatidos. No fim do encontro, foram estabelecidas metas para os 
próximos dez anos. A principal delas é o comprometimento dos países 
participantes em reduzir pela metade a população sem acesso à água potável 
e saneamento básico, até 2015. 
Na corrida pela proteção ao Meio Ambiente o Protocolo de Quioto é 
uma combinação internacional para reduzir as emissões de gases-estufa dos 
países industrializados e para avalizar um modelo de desenvolvimento limpo 
aos países em desenvolvimento. O documento prevê que, entre 2008 e 2012, 
os países desenvolvidos diminuem suas emissões em 5,2% em relação aos 
níveis medidos em 1990. O tratado foi estabelecido em 1997 em Quioto no 
Japão e entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, e prevê penalidades 
para quem não cumprir as metas de redução. 
Não podemos deixar de mencionar a Carta da Terra que equivale à 
Declaração Universal dos Direitos Humanos, apropriados para os tempos 
atuais. É um documento fundamentado na declaração de princípios éticos e 
valores essenciais que guiarão pessoas, nações, estados, raças e culturas no 
que se refere ao desenvolvimento sustentável com igualdade. 
É um documento internacional da defesa da Terra e da vida no 
planeta. Aprovado pela ONU em 2002 é resultado de debates que envolveram 
46 países, incluindo o Brasil. A sua elaboração contou com a participação de 
centros de pesquisa, universidades e entidades religiosas, bem como de 
estudantes, empresários e comunidades indígenas. 
Os princípios da Carta da Terra segundo Krajewski (2005) são: 
respeitar e cuidar da comunidade da vida, integridade ecológica, justiça social e 
econômica e democracia, não violência e paz. 
 
 
 20 
AAÇÇÕÕEESS DDIIRREETTAASS PPAARRAA AA PPRRÁÁTTIICCAA DDAA EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL 
Dentre as várias ações que podemos mencionar referentes à prática 
da Educação Ambiental com os alunos, destacam-se: 
� Visitas: essas visitas podem ser a museus, indústrias, parques 
florestais, propriedades que realizam a atividade orgânica, visitas em 
propriedades que utilizam tecnologia avançada e culturas convencionais, 
zoológicos locais referentes à disposição dos resíduos sólidos urbanos, 
podendo estes serem aterros ou os tradicionais lixões, entre outros lugares. 
� Passeios em trilhas ecológicas: normalmente as trilhas são 
interpretativas; apresentam percursos nos 
quais existem pontos determinados para 
interpretação com ajuda de placas, setas 
e outros indicadores, ou então, pode-se 
utilizar a interpretação espontânea, na 
qual monitores estimulam as crianças à 
curiosidade à medida que eventos, locais 
e fatos se sucedem. Feitos através da 
observação direta em relação ao Foto 01 - Fonte: Scalabrin, Izabel Cristina - 2007 
ambiente. (foto 01 – Trilha ecológica 
� Desenhos: os desenhos tornam-se instrumentos eficazes para 
indicar os temas que mais estimulam a percepção ambiental do observador. 
� Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios : 
formando Clubes de Ciências do Ambiente, com o objetivo de executar projetos 
interdisciplinares que tendem resolver problemas ambientais locais (agir 
localmente, pensar globalmente). Os temas mais trabalhados são reciclagem 
do lixo, agricultura orgânica, arborização urbana e preservação do ambiente. 
� Ecoturismo: quando da existência de parques ecológicos ou 
locais onde estão localizadas as trilhas, há a extensão para a comunidade em 
geral. Os visitantes são guiados na chegada por um funcionário e a visitação é 
livre, com acesso ao Museu, ao Criadouro de Animais e as trilhas. 
� Publicações periódicas: abordagem de assuntos referentes aos 
recursos naturais da região e às atividades da área da escola. 
� Educação ambiental para funcionários: treinamento aplicado a 
todos os funcionários da escola, orientado-os quanto aos procedimentos 
 21 
ambientalmente corretos no exercício de suas funções, zelador, cozinheira, 
bibliotecários, secretários, inspetores de alunos, fazendo com que eles se 
tornem responsáveis pelas práticas conservacionistas em seu trabalho, no seu 
lar e na sua família. 
� Atividades com a comunidade escolar em campanhas de 
conscientização ambiental: com o intuito de aumentar a participação da 
comunidade envolvendo os pais, nos aspectos relativos ao conhecimento e 
melhoria de seu próprio ambiente, devem ser organizadas e incentivadas 
diversas atividades,como feiras e exposições de trabalhos realizados pelos 
alunos durante o ano letivo. (foto 02 - Conscientização da comunidade escolar 
à sociedade.) 
 
Foto 02 - Fonte: Márcia Damim e Marli M. Neis 
 
�� Programas de orientação ambiental: a escola deve desenvolver 
ainda outros programas para orientação ambiental como, por exemplo, 
orientação à comunidade para coleta seletiva, reaproveitamento dos 
recicláveis, não a práticas de queimadas e uso de agro-tóxico, não aos 
desmatamentos, preservação de espécies não só de animais, mas vegetais 
que se encontram em extinção como o xaxim, por exemplo, e outras atitudes 
que levam a conservação do meio ambiente. (figura 03 - Reciclagem). 
 
 
 
 
 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 03 - Fonte: http://www.tekplast.com.br/fotos/cores_da_coleta_seletiva.jpg 
 
 
AA UURRBBAANNIIZZAAÇÇÃÃOO EE OO MMEEIIOO AAMMBBIIEENNTTEE 
Ao longo da história do homem, percebemos as várias formas de 
ocupação do solo nas diferentes regiões da Terra, adequadas e incorporadas 
às diversas condições climáticas, seja nos pólos, seja nas regiões temperados 
ou tropicais. De maneira especial, o avanço tecnológico e a urbanização da 
paisagem estimularam grandes transformações à natureza, especialmente 
após a Revolução Industrial que, por meio de um processo ininterrupto, trouxe 
à luz do dia, debates antes desconhecido. 
Se por um lado o avanço tecnológico proporcionou um progresso da 
qualidade de vida como à erradicação e controle de doenças, novas vacinas, 
encanamento de água, tratamento de esgoto, lixo etc, por outro, estimulou um 
desenvolvimento rápido das cidades, verificado no século XX, ordenando não 
só grandes demandas na obtenção de recursos naturais, mas também de infra-
estruturas, numa escala antes insonhável. A natureza humanizada, através das 
modificações do ambiente, alcança maior expressão nos espaços ocupados 
pelas cidades, criando um ambiente artificial (BARIERI, 1997). 
O aumento da urbanização é um fator indissociavelmente ligado à 
mobilidade espacial do ser humano, onde, em conseqüência da perda do meio 
de produção e a alteração dos processos produtivos, migraram das áreas, até 
então rurais, para aquelas denominadas urbanas, ocasionando o aumento 
demográfico das cidades. Este é um fato importante com relação à 
 23 
urbanização, uma vez que, na época presente grande parte da população de 
vários países vive, em sua maioria, nas áreas urbanas. Entretanto, não 
devemos culpar a população urbana pelos problemas ambientais e sociais 
vivenciados, hoje. 
Segundo SANTOS (1998), com o processo de urbanização e a atual 
conjuntura de tensão social vivenciada pela globalização e pelo modelo de 
desenvolvimento econômico atribuído aos países no mundo, onde uns 
encontram-se cada vez mais ricos e outros cada vez mais pobres, nos leva a 
refletir sobre que tipo de desenvolvimento e progresso nós queremos. Não é 
possível mais não pensar em meio ambiente, quando o mundo já vive 
problema de escassez de água, mas também, não é possível pensá-lo, sem 
alimentar os milhões de famintos que se encontra em continentes inteiros, 
como a África. 
É nessa circunstância, que devemos discutir nossos problemas 
ambientais. É preciso construir um novo mundo. Repensar os valores 
estabelecidos. É urgente pensar o homem como parte do ambiente. 
Educar para transformar, este é um dos princípios da educação 
ambiental. Informar e alterar práticas de produção e consumo. Estabelecer a 
reciclagem, o reaproveitamento e o reuso. Incentivar as tecnologias limpas. 
Reconhecer as formas simples e ecológicas nas relações humanas. Resgatar o 
elo perdido entre o homem e a natureza. Construir um novo e melhor mundo, 
este é o nosso desafio, e tudo é possível, com determinação e confiança em si, 
nas mudanças de atitudes, que resultaram na transformação de 
comportamento para melhorar o meio em que nos encontramos inseridos. 
 
 
EENNSSIINNOO UURRBBAANNOO EE MMEEIIOO AAMMBBIIEENNTTEE 
No ambiente urbano, a escola, além de outros meios de 
comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente 
da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso provoca um 
sistema eficaz e abrangente a todos. 
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias 
e com a paisagem urbana perdendo desta maneira, a relação natural que 
tinham com a terra e suas culturas, cenário tipo shopping center, passa a ser 
 24 
normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem 
mais pontos de referência na sociedade moderna. 
Um programa de educação ambiental para ser eficaz deve promover 
ao mesmo tempo, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de 
habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. 
Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e 
físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela cidade, região, país, 
continente e o planeta (VESENTINI, 1997). 
Através dos conceitos de ambiente, paisagem, lugar, procura-se 
agregar valores geográficos na Educação Ambiental, ligando a ciência aos 
problemas ambientais cotidianos e contribuindo para uma leitura da realidade 
de maneira crítica e construtiva na medida em que a educação ambiental 
compõe com a problemática social sendo essa articulação fundamental na 
atualidade. 
Em um processo constante de integração, educandos e educadores 
na discussão de questões ambientais através de atividades diversas as 
características regionais, em suas perspectivas históricas, culturais, 
econômicas e sociais são sempre o ponto de partida para o desenvolvimento 
de uma abordagem mais ampla, aquela que permitirá que os jovens construam 
uma visão apropriada sobre sua comunidade, sobre seu país e, sobre o grande 
planeta que habitam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Educação Ambiental se organiza numa forma abrangente de 
educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, por meio de um processo 
pedagógico participativo constante que procura incutir no educando uma 
consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como 
crítica a capacidade de captar a origem e a evolução de problemas ambientais. 
Desta maneira, a aprendizagem será mais efetiva se a atividade 
estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem 
o aluno e o professor. 
O compromisso de cada profissional na escola para que haja 
mudança, seja coordenador ou professor é essencial e insubstituível, é 
importante propiciar aos alunos a realização de atividades que conduzem a 
uma nova sensibilidade, possibilitando uma participação que ultrapasse o 
espaço de vivência. 
Diante disso, promover uma cidadania planetária que encare o 
desafio de interpretar e enfrentar os fatores que ameaçam nossa existência na 
Terra, além de apoiar ações locais, inovadoras e criativas para a superação de 
questões relacionadas à luta cotidiana pela sobrevivência e pela melhoria da 
qualidade de vida do indivíduo e do planeta, precisamos como educadores 
despertar no aluno o sentido da participação e da responsabilidade na busca 
de respostas locais e globais que a temática do desenvolvimento sustentável 
propõe. 
A Educação Ambiental deve ser tratada por todas as disciplinas na 
escola, portanto, é importante discutir entre todos os professores e 
comunidades escolar a questão ambiental como componente curricular das 
escolas. No currículo das escolas e na formação de professores, focando o 
tema transversal “Educação Ambiental”, pode contribuir para a compreensão 
dos problemas relacionados aos ecossistemas. Porém os problemas 
ambientais no currículo das escolas devem também ser enfocados por uma 
perspectiva interdisciplinar e globalizadora. Numa escola, é imprescindívelque 
as disciplinas de Geografia, Língua Portuguesa, História, Matemática, Ciências, 
Arte contribuam, a partir de diferentes ferramentas, para a construção das 
novas possibilidades de gestão dos recursos naturais, preservando-os. 
 26 
Os processos educativos devem visar à formação de uma nova 
consciência ambiental, a partir do conhecimento científico, elaborado na 
formação escolar, um mecanismo urgente na transformação do quadro de 
deterioração do meio ambiente e de degradação dos valores e atitudes 
relacionados à preservação da natureza. Aí reside a importância na elaboração 
do PPP – Projeto Político Pedagógico bem fundamentado e que sirva de 
orientação para professores comprometidos com o desenvolvimento da 
consciência crítica de seus alunos bem como a preservação do meio ambiente, 
que nada mais é do que o meio em que ele vive e trabalha. 
Afinal, a Educação Ambiental ganha cada vez mais espaço nas 
escolas, e assim, a semente da consciência ecológica deve ser plantada já nos 
primeiros anos de vida escolar e deve ser trabalhada nas escolas como 
processo educacional em todas as áreas de formação e disciplinas do 
currículo, provocando uma revolução educacional que não só extrapole as 
orientações e conteúdos, mas também envolvam práticas pedagógicas 
inovadoras de caráter multi e interdisciplinar privilegiando o planejamento 
coletivo e o trabalho em equipe onde cada componente curricular submeta 
seus interesses a um objetivo mais amplo, que transcenda os limites de sua 
disciplina, que esteja à disposição da sociedade de uma educação 
contextualizada, motivadora e de boa qualidade. 
Portanto, a escola deve sempre desenvolver um trabalho conjunto 
de conscientização, enfocando as dificuldades e problemas enfrentados a partir 
de projetos que envolvam professores, alunos e a comunidade em geral, 
podendo até ser realizada passeata na busca de melhor qualidade de vida. 
Mobilizações conscientes no sentido de uma reestruturação na aquisição de 
novos hábitos, costumes, valores e atitudes dos alunos e da sociedade em 
relação ao consumo, conscientizando-os a reutilizar, reciclar resíduos 
resultantes desta sociedade capitalista de produção. 
O extraordinário da educação não é ensinar o máximo, mas acima 
de tudo orientar para que os educandos aprendam a aprender, aprendam a se 
desenvolver e aprendam a continuar se desenvolvendo mesmo após deixar a 
escola. 
Desta forma, para que essas mudanças aconteçam é desejável que 
a comunidade escolar reflita conjuntamente sobre o trabalho referente à 
 27 
Educação Ambiental, sobre os objetivos que se pretende atingir e sobre as 
formas de se conseguir isso, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa, 
pois o convívio escolar é decisivo na aprendizagem de valores sociais. 
Uma vez que, soluções duradouras não nascem da conclusão de 
idéias momentâneas, mas sim de projetos de médio e longo prazo envolvendo 
toda a comunidade indo além da escola, atingindo todas as esferas sociais. O 
Brasil tem uma tarefa mundial a cumprir em relação ao futuro ambiental, porém 
precisa ser curado das próprias mazelas, seja social ou econômico-
administrativo, tomarem frente aos problemas sócio-econômico-político-
ambiental. A cura da sociedade do futuro está na educação dos jovens do 
presente, a coragem de representar a verdade vivida pelo país hoje será 
recompensada na conquista do amanhã. 
O trabalho de Educação Ambiental deve ser desenvolvido a fim de 
ajudar os alunos a construírem uma consciência global das questões relativas 
ao meio para que possam assumir posições afinadas com os valores referentes 
à sua proteção e melhoria. Para isso é importante que possam atribuir 
significado àquilo que aprendem sobre a questão ambiental, onde todos devem 
estar engajados num único objetivo de preservar e ao mesmo tempo 
reconstruir o meio em que vivem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2008) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS 
 
Pelo presente instrumento particular, de um lado IZABEL CRISTINA 
SCALABRIN , brasileira, casada, professora, CPF nº 628.086.139-20, Cédula 
de Identidade RG nº 4.492.031-0 residente e domiciliado à Rua Soares 
Raposo, na cidade de Realeza, Estado do Paraná, denominado CEDENTE, de 
outro lado a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, com sede na 
Avenida Água Verde, nº 2140, Vila Izabel, na cidade de Curitiba, Estado do 
Paraná, inscrita no CNPJ sob nº 76.416.965/0001-21, neste ato representada 
por seu titular YVELISE FREITAS DE SOUZA ARCO-VERDE Secretária da 
Educação, brasileira, portadora do CPF/MF nº 392.820.159-04 ou, no seu 
impedimento, pelo seu representante legal, doravante denominada 
simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como justo e 
contratado, na melhor forma de direito, o seguinte: 
 
Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais das ilustrações, 
fotografias e textos, cede à CESSIONÁRIA, o direito de edição, reprodução, 
impressão, publicação e distribuição para fins específicos, educativos, técnicos 
e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 - sem que isso 
implique em quaisquer ônus à CESSIONÁRIA. 
 
Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar as 
ilustrações, fotografias, textos ao qual se refere à cláusula 1.ª deste contrato 
em qualquer tipo de mídia - impressa, digital, audiovisual e web – que se fizer 
necessária para sua divulgação. 
 
Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica 
autorizada pelo CEDENTE a publicar em tantas edições quantas se fizerem 
necessárias em qualquer número de exemplares, bem como a distribuir 
gratuitamente essas edições. 
 
Cláusula 4ª - Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica 
autorizada pelo CEDENTE a publicar as ilustrações, fotografias, textos em 
tantas cópias quantas se fizerem necessárias, bem como a reproduzir e 
distribuir gratuitamente essas cópias. 
 
Cláusula 5ª - Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA 
fica autorizada pelo CEDENTE a publicar as ilustrações, fotografias, textos 
tantas vezes quantas se fizerem necessárias, seja em canais de rádio, 
televisão ou web. 
 
Cláusula 6ª - Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica 
autorizada pelo CEDENTE a publicar as ilustrações, fotografias, textos tantas 
vezes quantas se fizerem necessárias, em arquivo para impressão, em 
audiovisual e em página web. 
 
Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos 
contados da data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por 
igual período, salvo denúncia de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses 
antes do seu vencimento. 
 
Cláusula 8ª – O CEDENTE se compromete a comunicar à CESSIONÁRIA as 
alterações substanciais que fizer na obra no prazo de 30 dias, ficando 
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resguardado para a CESSIONÁRIA o direito de uso da obra original pelo prazo 
de 5 anos. 
 
Cláusula 9ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato nos casos em 
que as suas cláusulas não forem cumpridas. 
 
Cláusula 10ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as 
publicações em que as ilustrações, fotografias, textos for veiculada. 
 
Cláusula 11ª – O CEDENTE poderá publicar as ilustrações, fotografias, textos 
em outras obras e meios. 
 
Cláusula 12ª – O CEDENTE declara que as ilustrações, fotografias, textos em 
pauta é de sua exclusiva autoria com o que se responsabiliza por eventuais 
questionamentos judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação. 
 
Cláusula 13ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer 
dúvidas relativas ao cumprimento do presente contrato. 
 
E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento 
particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato. 
 
 
Curitiba, 01 de dezembro de 2008 
 
 
 
 
Izabel Cristina Scalabrin 
CEDENTE 
Izabel Cristina Scalabrin 
Professora PDE Titulada / 2008 
 
 
 
______________________________________ 
CESSIONÁRIA 
Yvelise Freitas De Souza Arco-Verde 
Secretária da Educação / 2008 
 
 
 
______________________________________ 
TESTEMUNHA 1 
 
 
 
______________________________________ 
TESTEMUNHA 2

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