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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL 
 
 
 
 
 
FERNANDA MOTTA D’OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
FLORÍSTICA E COBERTURA DO SOLO COMO INDICADORES DE 
RECUPERAÇÃO DE UMA MATA CILIAR NA ZONA URBANA DE 
CUIABA-MT 
 
 
 
 
 
CUIABÁ – MT 
2018 
 
 
 
FERNANDA MOTTA D’OLIVEIRA 
 
 
 
FLORÍSTICA E COBERTURA DO SOLO COMO INDICADORES DE 
RECUPERAÇÃO DE UMA MATA CILIAR NA ZONA URBANA DE 
CUIABA-MT 
 
 
 
 
Orientadora: Profª. Drª. Silvia da Luz 
Lima Mota 
 
Monografia apresentada à 
Disciplina de Trabalho de Curso do 
Departamento de Engenharia Florestal, 
Faculdade de Engenharia Florestal – 
Universidade Federal de Mato Grosso, 
como parte das exigências para 
obtenção do título de Bacharel em 
Engenharia Florestal. 
 
 
 
 
CUIABÁ-MT 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1 
2.0 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 2 
2.1 Degradação ............................................................................................................ 2 
2.2 Principais atividades que geram degradação no Brasil................................... 4 
2.4 Recuperação de áreas degradadas ................................................................... 5 
2.6 Indicadores de restauração ecológica................................................................ 6 
3.0 METODOLOGIA ........................................................................................................ 9 
3.1 Localização e Caracterização da área de estudo ............................................ 9 
3.1.1 Etapas do PRAD .............................................................................................. 10 
3.2 - COLETA DOS DADOS ........................................................................................ 10 
3.2.1 - Cobertura do Solo .......................................................................................... 11 
3.2.2 - Composição Florística ................................................................................... 14 
3.2.3 - Presença de fauna ..............................................Erro! Indicador não definido. 
4.0 Resultado e Discussões ......................................................................................... 16 
4.1 Cobertura do Solo ............................................................................................... 16 
4.2 Composição Florística ........................................................................................ 18 
5.0 CONCLUSÃO........................................................................................................... 22 
6.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
 
 
D’Oliveira, Fernanda. Análise da cobertura do solo, composição florística e 
presença da fauna como indicadores de recuperação de área degradada. 
Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) – Universidade Federal 
de Mato Grosso, Cuiabá-MT. Orientadora: Profª. Drª. Silvia da Luz Lima 
Mota. 
 
Este trabalho tem como objetivo avaliar o estágio de recuperação de uma 
Mata Ciliar degradada, após quatro anos da implantação do Plano de 
recuperação de áreas degradadas (PRAD), aplicando três indicadores: 
composição florística, cobertura do solo e presença da fauna no local. A 
área de estudo localiza-se no perímetro urbano da cidade de Cuiabá – MT, 
aos fundos de uma empresa de cimento e tubulações a beira do córrego 
São Gonçalo. Para cobertura do solo foi utilizada a metodologia implantada 
em 2017 pela SEMA–MT, que se baseia em um protocolo de 
monitoramento de projetos de restauração do Distrito Federal. Para 
composição florística foi realizado o censo no local e aplicados os índices 
de Shannon e Jaccard. Para avaliação da presença da fauna foram 
realizados métodos visuais, com registros fotográficos e relatos da 
população do entorno. Observou-se que 90% da área está coberta, 
abrangendo 18 espécies arbóreas no local, com índice de Shannon de 
H’=2,5. Para o cálculo do índice de Jaccard foi feita a comparação com uma 
área de referência e o resultado encontrado foi de IJC = 0,13. Resultados 
monstram que a área está em um estágio lento de recuperação. 
 
Palavras-chaves: censo, Restauração Florestal, Cerrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
 
 
D’Oliveira, Fernanda. Análise da cobertura do solo, composição florística e 
presença da fauna como indicadores de recuperação de áreas degradadas. 
Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) – Universidade Federal 
de Mato Grosso, Cuiabá-MT. Orientadora: Profª. Drª. Silvia da Luz Lima 
Mota. 
 
The objective of this work is to evaluate the recovery progress of a degraded 
riparian forest, after four years of the Recovery Plan for Degraded Areas - 
PRAD in Portuguese - implantation. Three indicators were applied: floristic 
composition, soil cover and fauna presence in the site. The study area is in 
the urban perimeter of Cuiabá – MT, Brazil, and it is located at the back of 
a company on the edge of the São Gonçalo stream. To cover the soil was 
used the methodology implemented in 2017 by SEMA-MT, which is based 
on a Monitoring Protocol for restoration projects in the Federal District. For 
the floristic cover, an on-site census was conducted and the Shannon and 
Jaccard Indices were applied. To evaluate the presence of fauna, visual 
methods were carried out, with photographic records and reports of the 
population around the study area. The results showed that 90% of the 
location is covered. In the floristic composition, 18 species were collected at 
the area, with a Shannon Index of H’= 2.5. For the Jaccard Index, a 
comparison was made with a reference area and the result found was IJC 
= 0.13.. From these facts, we conclude that the area shows a slow recovery 
progress. 
 
Key-words: Riparian forest, forest recovery, Savanna
1 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
 
Formações florestais localizadas às margens de rios, lagos, 
nascentes, são chamada de matas ciliares, sendo estas importantes para 
a manutenção da qualidade da água, estabilidade do solo, regularização 
de regime hídrico e estabilização das margens e barrancos, evitando o 
assoreamento, toda vegetação natural presente ao longo das margens dos 
rios e ao redor de nascentes e de reservatórios, por lei, deve ser preservada 
(BARBOSA 1999). 
Quando áreas ciliares são desmatadas, faz-se necessários 
projetos de recuperação de áreas degradadas. A partir da década de 90 
houve um aumento significativo de iniciativas desses projetos. 
(KAGEYAMA E GANDARA, 2000). Esta expansão levou ao aprimoramento 
da legislação ambiental por meio de leis que regularizam áreas quem 
devem ser preservadas. Hoje, a necessidade de se recuperar as matas 
ciliares já é um fato concreto e de ampla disseminação. Porém, para Durigan 
e Silveira (1999), o desafio consiste em encontrar técnicas adequadas de 
revegetação e superar as barreiras culturais e socioeconômicas que 
impedem a recuperação de matas ciliares em larga escala. 
O monitoramento dessas áreas é essencial no processo de 
restauração, pois permite uma análise contínua do local quanto aos 
tratamentos que lhe são impostos (MARTINS, 2012). Muitas vezes esses 
projetos são executados apenas para cumprimento de certificações ou 
licenciamentos ambientais, não são realizados acompanhamentos, e nem 
realizados tratos na área. Este descaso muitas vezes pode comprometer 
todo o processo de recuperação. 
O objetivo deste estudo é avaliar o estágio de recuperação de 
uma Mata Ciliar degradada na zona urbana de Cuiabá-MT, após quatro 
anos da implantação do Projetode Recuperação de Área Degradada 
(PRAD) a partir da composição florística, riqueza e diversidade da área, e 
analisar a cobertura do solo. 
2 
 
2.0 REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
2.1 Degradação Ambiental 
 
O processo de ocupação do Brasil, desde o seu descobrimento 
em 1500, caracterizou-se pelo modelo predatório, o que levou a uma rápida 
destruição de grande parte dos recursos naturais, em especial as florestas. 
A cobertura florestal nativa, presente em diferentes biomas, foi sendo 
retirada ao longo da história do país para ceder espaço para as culturas 
agrícolas, as pastagens e as cidades. (MARTINS,2009). Mohr et al. (2012) 
citam que o Brasil, desde seu descobrimento, sofreu um processo de 
desbravamento extrativista, no qual o conceito de progresso e 
desenvolvimento significou explorar ao máximo a flora e a fauna durante 
séculos. 
A nível mundial a população tem aumentado de uma forma 
intensa, o que gera uma busca para sobrevivência cada vez maior, esta 
necessidade faz com que as ações antrópicas ao meio ambiente sejam 
cada vez maiores ao longo do tempo (ALVES, 2006). Young, (2002) 
destaca que esta exploração de recursos naturais visando o 
desenvolvimento econômico traz um desafio para o século XXI de buscar 
o equilíbrio ambiental. 
Um conceito de área degradada pode ser compreendido como 
locais onde existem (ou existiram) processos causadores de danos ao meio 
ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas 
propriedades, tais como a qualidade produtiva dos recursos naturais 
(DECRETO FEDERAL 97.632/89). De acordo com a Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT,1989), por meio da sua NBR 10703, a 
degradação do solo é apontada como sendo a “alteração adversa das 
características do solo em relação aos seus diversos usos possíveis, tanto 
os estabelecidos em planejamento, como os potenciais”. 
 O Manual de Recuperação de Áreas Degradadas pela 
Mineração do IBAMA (1990), define que “a degradação de uma área ocorre 
quando a vegetação nativa e a fauna forem destruídas, removidas ou 
3 
 
expulsas; a camada fértil do solo for perdida, removida ou enterrada; e a 
qualidade e o regime de vazão do sistema hídrico forem alterados. A 
degradação ambiental ocorre quando há perda de adaptação às 
características físicas, químicas e biológicas e é inviabilizado o 
desenvolvimento sócio-econômico”. 
Segundo Botelho (2007) um ecossistema degradado é aquele 
que perde a regeneração biótica da vegetação, após distúrbios, seu retorno 
ao estado anterior pode ser bastante lento ou não ocorrer. Neste caso o 
autor cita a necessidade da ação antrópica para sua regeneração em curto 
prazo 
Áreas no país que estão sendo degradadas vêm aumentando 
cada vez mais. Segundo a Fao (2005), 16% aproximadamente da área total 
do Brasil apresenta algum estado de degradação do solo causada por 
atividades antrópicas. Gonçalves (2000) cita que as causas da degradação 
dos solos brasileiros estão estreitamente associadas aos métodos de 
desmatamento e cultivo do solo. A queima da floresta e dos resíduos 
vegetais durante os cultivos pode ser apontada como uma das principais 
causas da degradação. 
 Uma forma de degradação bastante comum é a erosão que 
nada mais é que o desgaste superficial do solo pela ação principalmente 
da água e do vento. Em termos mais específicos, pode-se definir erosão 
como o processo físico de desagregação, transporte e deposição das 
partículas de solo pela ação dos agentes erosivos (BERTOL ET. AL., 2007). 
Em função do agente erosivo, são definidas as classes de 
erosão, sendo as principais a hídrica e a eólica. A erosão hídrica é aquela 
causada pela ação da água, enquanto a erosão eólica é aquela causada 
pela ação do vento. Segundo Pires (2003), a erosão hídrica se inicia com 
o impacto das gotas de chuva, principalmente em áreas sem cobertura 
vegetal, resultando no desprendimento e arraste das partículas do solo. 
A partir deste tipo de erosão podem ser formadas as voçorocas 
que para Galeti (1984) são produtos de águas superficiais que, correndo 
na superfície, provocam desgaste, desbarrancamentos, arrastamentos de 
solos etc., podendo também ser provocadas por águas profundas que, 
infiltrando-se no solo, caminham pelo perfil a dentro, mais ou menos 
4 
 
verticalmente, até encontrar uma camada impermeável ou menos 
permeável onde se acumulam e se deslocam no sentido horizontal, 
causando deslizamentos e desmoronamentos (desbarrancamentos). 
A erosão eólica também causa grandes problemas 
principalmente em região de locais com solo muito arenoso, ocorrendo 
perdas de solo e formando dunas (FAVARETTO et al., 2006). Lyles (1975) 
em seu estudo cita que a erosão do vento remove fisicamente os 
constituintes mais leves, menos densos do solo como matéria orgânica, 
argilas e siltes, assim, ele remove a parte mais fértil do solo e reduz a 
produtividade do solo. 
 
2.2 Principais atividades que geram degradação no Brasil 
 
Na agricultura e pastagem, a degradação vem através da 
retirada da vegetação nativa, implantação de pastagens com o uso 
inadequado de insumos onde o solo não fornece nutrientes suficientes para 
o desenvolvimento da vegetação, aliada a manutenção de cargas 
excessivas de animais e o manejo inadequado dos solos sem o uso de 
práticas conservacionistas (ABDO, 2006). 
Abdo (2006) aponta ainda uma dificuldade de recuperação 
destas áreas degradadas: A falta de diagnóstico precoce, pois a perda de 
solo com a ocorrência de erosão superficial e a perda de fertilidade demora 
a ser percebida pelos agricultores. Para que essa situação seja evitada a 
ciência do solo tem tentado associar a degradação à alteração dos 
parâmetros de qualidade do solo. Diversos autores têm apontado esses 
parâmetros e destacam que os valores de referência não devem ser fixos. 
Degradação das pastagens é definida por Macedo e Zimmer 
(1993), como sendo o processo evolutivo de perda de produtividade, de 
capacidade de recuperação natural desta área para sustentar os níveis de 
produção e qualidade exigida pelos animais, assim como, o de superar os 
efeitos nocivos de pragas, doenças e espécies invasoras, e em razão da 
falta de manejo adequado acarretando a degradação avançada de recursos 
naturais. 
5 
 
A mineração é uma atividade de exploração que ocasiona os 
maiores impactos ao meio ambiente, como alterações visuais da paisagem, 
do relevo, transtorno para a população do seu entorno e principalmente a 
degradação do solo local. As principais alterações ambientais causadas 
pela mineração são a supressão de áreas de vegetação, reconfiguração de 
superfícies topográficas, aceleração de processos erosivos, aumento da 
turbidez e assoreamento de corpos d’água, emissão de gases e partículas 
no ar, ruídos, além da propagação de vibrações no solo (BITAR, 1997). 
Segundo Silva (2007) a atividade do garimpo provoca impactos 
ambientais comuns a todas as áreas submetidas a esse tipo de extração 
rudimentar e predatória, principalmente a contaminação dos recursos 
hídricos. As atividades de mineração apresentam um grau de impacto 
ambiental de alta magnitude, devido as modificações físicas, químicas e 
bióticas provocadas nas áreas de influência direta e indireta do projeto. Por 
exigência da legislação, o empreendedor assim deve requerer as devidas 
licenças ambientais para operação do empreendimento (IBAMA, 1990). 
2.4 Recuperação de áreas degradadas 
 
Segundo a legislação federal brasileira o objetivo da 
recuperação é o “retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de 
acordo com um plano pré-estabelecido para o uso do solo, visando à 
obtenção de uma estabilidade do meio ambiente” (Decreto Federal 
97.632/89). Seguindo esta linha de raciocínio o IBAMA (1990), indica que 
a recuperação significa que o sítio degradado será retornado a uma forma 
e utilização de acordo com o plano pré-estabelecido para o uso do solo. 
 Técnicasde restauração, recuperação ou reabilitação podem 
ser realizadas para o processo de recomposição florística de um 
escossistema natural, que foi perturbado naturalmente ou por ação 
antrópica (ROGALSKI, 2009). Encontra- se algumas diferenças entre essas 
três definições, porém muitos autores julgam ainda como similares. 
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT (1992) classifica a 
restauração associada à ideia de reprodução das condições exatas do 
local, tais como eram antes de serem alteradas pela intervenção. A Lei 
6 
 
9.985 de 18/07/2000, art. 2º (BRASIL, 2000) diz que para os fins previstos 
nesta Lei, entende-se por restauração a “restituição de um ecossistema ou 
de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua 
condição original” a Recuperação ainda segundo o IPT (1992) associado à 
ideia de que o local alterado seja trabalhado de modo que as condições 
ambientais situem-se próximas às condições anteriores à intervenção, ou 
seja, trata-se de devolver ao local o equilíbrio dos processos ambientais ali 
atuantes. 
Segundo Martins (2007) recuperar entende-se por um conjunto 
de ações necessárias para que uma determinada área volte a ser apta para 
algum uso produtivo em condições de equilíbrio ambiental. Já para o IPT 
(1992) a Reabilitação, associado à ideia de que o local alterado deverá ser 
destinado a outra forma de uso do solo, de acordo com projeto prévio e em 
condições compatíveis com a ocupação circunvizinha, ou seja, trata-se de 
reaproveitar a área para outra finalidade (IPT, 1992). 
Engel e Parrota (2003) destaca que um Projeto de Recuperação 
se faz necessário quando um ecossistema sofre distúrbios em grandes 
proporções (grande escala, intensidade e frequência) e não consegue se 
recuperar, ou seja não voltando ao seu estado de equilíbrio dinâmico. Este 
autor cita também a importância de um estudo sobre a área a ser 
recuperada, como por exemplo, o tipo de vegetação presente, o fator de 
degradação, a situação atual da área entre muitas outras informações 
relevantes, pois a partir destas informações e de um conhecimento 
ecológico é possível determinar as ações que serão implantadas de forma 
sustentável na área. 
Ibama (1990) destaca a importância da revegetação de uma 
área degradada, para a formação de um novo solo, controle de erosões, 
evitar a contaminação da água e se caso o futuro uso da área for a 
manutenção da vida selvagem, promover o seu restabelecimento. 
 
2.6 Indicadores de restauração ecológica 
 
7 
 
Identificar e caracterizar os processos de degradação atuantes 
em uma área onde se foi estabelecido um projeto de recuperação é 
fundamental para avaliar o grau de degradação (BITAR, 1997). Segundo 
Klumpp (2001) a avaliação de indicadores é fundamental para alguns 
fatores como comprovar o impacto de poluição de um ecossistema, 
fornecer informações adequadas sobre os efeitos da degradação da área, 
mostrar a distribuição espacial e temporal do impacto e fornecer dados 
sobre um possível risco para os vegetais, animais e a população humana 
no entorno. Muito utilizados para a avaliação de condições ambientais, o 
uso de indicadores ecológicos representa uma análise científica, com a 
categorização numérica ou descritiva de dados ambientais, e é 
frequentemente baseado em informações parciais que refletem o status de 
extensos ecossistemas (VAN STRAALEN, 1998; MANOLIADIS, 2002). 
 Manoliadis (2002) ressalta também que os indicadores devem, 
de modo geral, apresentarem uma relação bastante estreita com os 
objetivos do projeto e os problemas ambientais abordados. De acordo com 
o autor, os indicadores devem ser parte de um pequeno conjunto visando 
uma abordagem eficiente, necessitando serem claramente definidos, a fim 
de evitar confusões no seu desenvolvimento ou interpretação, além de 
serem práticos e realistas, o que supõe levar em consideração o seu custo 
de coleta, e, ainda, apresentarem uma alta qualidade e confiabilidade para 
serem usados nas escalas espacial e temporal adequadas. 
 Como avaliação do mecanismo de sucessão ecológica, 
D’alterio e Valcarcel (1996) destacam o uso da cobertura do solo como 
medida mitigadora dos impactos ambientais sendo uma opção coerente, 
prática e econômica, porém apresentando dificuldades de adaptações 
inerentes à declividade do terreno e a composição física e química do 
substrato. Potter (1986) em seu trabalho estabelece uma cobertura vegetal 
produtiva e protetora como objetivo principal de uma recuperação, 
consistindo predominantemente de espécies necessariamente adaptadas 
para as características da área. Para uma escolha de indicadores de 
qualidade/degradação do solo, Doran e Parkin (1996) sugerem alguns 
critérios, como correlacionar com os processos naturais do ecossistema 
(aspecto de funcionalidade), serem relativamente de fácil utilização em 
8 
 
campo, de modo que tanto especialistas como produtores possam usá-los 
para avaliar a qualidade do solo (aspecto de praticidade e facilidade nos 
processos de difusão de tecnologia e extensão rural), serem suscetíveis às 
variações climáticas e de manejo (devem ter um caráter dinâmico) e serem 
componente, quando possível, de uma base de dados. 
Outros Indicadores também são importantes no processo de 
recuperação, destacando-se a deposição de serapilheira. Segundo 
Carpanezzi, (1997) em todas as tipologias florestais, sabe-se que a 
produção de serapilheira representa o primeiro estágio de transferência de 
nutrientes e energia da vegetação para o solo, pois a maior parte dos 
nutrientes absorvidos pelas plantas retorna ao solo por meio da queda de 
serapilheira ou lavagem foliar. 
Um indicador fácil, prático e de grande importância é a presença 
da fauna dentro da área a ser restaurada. A reestruturação de uma área 
degradada para um ambiente recuperado deverá propiciar o surgimento de 
condições microclimáticas necessárias para a atração de fauna (MELO, 
2004). Este autor ressalta também em seu trabalho que o planejamento da 
recuperação não precisa necessariamente, prever grandes riquezas em 
espécie, mas é importante que preveja alta densidade de espécies 
atraentes a fauna. 
Analisar a composição florística é um importante indicador do 
processo de recuperação também. Para Senra (2000) é importante 
compreender melhor a composição florística e a estrutura fitossociológica 
dos fragmentos florestais, para um bom planejamento do uso do solo e para 
formular estratégias de recuperação e manutenção da diversidade 
biológica dos fragmentos. 
A fisionomia, a composição específica e a estrutura de uma 
formação vegetal são potencialmente influenciadas e decorrentes de 
importantes mudanças temporais e espaciais de qualquer condição 
ambiental (Rodrigues e Sheperd, 2000). 
 
 
 
9 
 
 
3.0 METODOLOGIA 
 
 
3.1 Localização e Caracterização da área de estudo 
 
A área de estudo está localizada dentro do perímetro urbano do 
município de Cuiabá, no bairro Parque Cuiabá, nas coordenadas S – 15º 
38’39,25’’; W -56º03’05,00’’. Trata-se de uma área de preservação 
permanente (APP) a beira do córrego São Gonçalo (Figura 1). Sua 
extensão é de aproximadamente 500m² e está ao fundo de uma empresa 
de Cimento e Tubulações, um empreendimento com aproximadamente 
26.000 km². 
 
 
FIGURA 1 – VISTA AÉREA DA ÁREA DE ESTUDO. 
Fonte: Google Hearth 
 
 
 
 
 
10 
 
A vegetação predominante no município é a do Cerrado, desde 
suas variantes mais arbustivas até as matas mais densas à beira dos 
cursos d’agua (CUIABÁ, 2007). As áreas verdes da capital são formadas 
principalmente por vegetação remanescente, localizadas em áreas não 
construídas, margens de córregos, riachos e rios, parques, praças e 
vegetação viária (GUARIM NETO, 1990). A temperatura média em Cuiabá 
gira em torno dos 32ºC e as chuvas se concentram de setembro a maio, 
enquanto que no resto do ano as massas de ar seco inibem as formaçõeschuvosas. 
Antes da instalação do projeto de recuperação de área 
degradada (PRAD) a área deste estudo encontrava-se com alguns pontos 
de erosão e dominada por Brachiaria sp., embora com a presença de 
plântulas de espécies nativas. Depois de diagnosticada a degradação foi 
elaborado e implantado o PRAD. 
 
3.1.1 Etapas do Projeto de Recuperação de Área Degradada 
O Projeto de Recuperação de Área Degradada teve como 
objetivo atender a legislação ambiental, bem como propor a recuperação 
desta área em questão. A área foi isolada da linha de produção da empresa, 
por meio de estacas de madeiras e placas indicativas, por apresentar área 
com ocupação urbana no entorno. 
Após isolada, recebeu primeiramente obras físicas de drenagem 
e contenção de erosões. Foi montada uma equipe com funcionários da 
empresa e acompanhamento de um engenheiro florestal responsável. 
Como medida de recuperação foi adotada a condução da regeneração 
natural, no entanto, visto que esta não alcançou o efeito esperado, realizou-
se o plantio de espécies arbóreas nativas (regeneração artificial). As mudas 
foram plantadas em covas com as medidas de 30cmx30cm e espaçamento 
de 3mx3m, sendo utilizadas 117 mudas já considerando 5% de 
mortandade, após 60 dias foi realizado o replantio com mudas do mesmo 
grupo ecológico. 
 
3.2 - COLETA DOS DADOS 
 
11 
 
3.2.1 - Cobertura do Solo 
 
Para análise da cobertura do solo foi utilizada a metodologia 
implantada pela SEMA-MT que usa como base o Protocolo de 
Monitoramento de Projetos de Restauração Ecológica do Distrito Federal, 
(2017). 
Este protocolo é parte dos esforços da Aliança Cerrado em 
regulamentar a legislação ambiental que trata de projetos de recomposição 
da vegetação nativa para atender a lei nº 12.651/2012 e a compensação 
florestal. 
O indicador ecológico, cobertura do solo, foi aplicado em duas 
parcelas dentro da área em recuperação. Para cada parcela, esticou-se 
uma trena de 25 metros no centro, presa por estacas nas duas 
extremidades, depois verificou-se em 2 metros de cada lado os 
regenerantes presentes. Os dados foram coletados a cada metro da trena, 
totalizando 26 pontos de coleta. 
Nas planilhas de campo foram coletadas as informações sobre 
as espécies arbóreas do local, dividindo-as em: 
1. Sem cobertura; 
2. Espécies nativas; 
3. Espécies exóticas; e 
4. Cobertura total, para o caso de aparecer os dois tipos de 
espécies (nativas e exóticas). 
O cálculo de cobertura do solo foi feito para cada uma das 
categorias de cobertura. Primeiramente feito a média, incluindo as duas 
parcelas e em seguida transformando em porcentagem. Foram utilizadas 
as seguintes equações matemáticas: 
 
Média de Sem Cobertura — μ(SC) 
𝜇(𝑆𝐶) = (𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝑆𝐶)𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 + 𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝑆𝐶) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 2. . . 𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝑆𝐶) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑛) 
 
 
12 
 
Cobertura em porcentagem de Sem Copas — Cob%SC 
𝐶𝑜𝑏%𝑆𝐶 = 𝜇(𝑆𝐶) × 100 
 
Média de cobertura de Nativas — μ(N) 
𝜇(𝑁) = (𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝑁) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 1 + 𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝑁) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 2. . . 𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝑁) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑛) 
 
Cobertura em porcentagem de Nativas — Cob%N 
𝐶𝑜𝑏%𝑁 = 𝜇(𝑁) × 100 
 
Média de cobertura de Exóticas — μ(E) 
𝜇(𝐸) = (𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝐸) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 1 + 𝐶𝑜𝑏 𝜇 𝐸) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 2. . . 𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝐸) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑛) 
 
Cobertura em porcentagem de Exóticas — Cob%E 
𝐶𝑜𝑏%𝐸 = 𝜇(𝐸) × 100 
 
Média de Cobertura Total — μ(CT) 
 𝜇(𝐶𝑇) = (𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝐶𝑇)𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎1 
+ 𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝐶𝑇) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 2. . . 𝐶𝑜𝑏 𝜇(𝐶𝑇) 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑛) 
 
Cobertura Total de copas em porcentagem — Cob%CT 
 𝐶𝑜𝑏%𝐶𝑇 = 𝜇(𝐶𝑇) × 100 
 
Os dados, coletados em campo, podem ser observados nas 
tabelas 1 e 2 a seguir. 
 
 
13 
 
 
TABELA 1 – DADOS DE COBERTURA DO SOLO COLETADOS NA 
PARCELA 1 
Parcela Ponto Sem Copa Nativa Exótica Cobertura Total 
(nativa ou exótica) 
1 1 X x X 
1 2 X x X 
1 3 X x X 
1 4 X x X 
1 5 X x X 
1 6 X X 
1 7 X X 
1 8 X X 
1 9 X X 
1 10 X X 
1 11 X X 
1 12 X 
1 13 X 
1 14 X 
1 15 X X 
1 16 X X 
1 17 X x X 
1 18 X X 
1 19 X x X 
1 20 X X 
1 21 X x X 
1 22 X x X 
1 23 X X 
1 24 X X 
1 25 X X 
1 26 X X 
SOMA (Ʃ) 1 20 12 25 
MÉDIA (μ) 0,0385 0,7692 0,4615 0,9615 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
TABELA2 – DADOS DE COBERTURA DO SOLO DA PARCELA 2 
Parcela Pontos Sem Copa Nativa Exótica Cobertura Total 
 (Nativa ou Exótica) 
2 1 x x X 
2 2 x x X 
2 3 x x X 
2 4 x X 
2 5 x X 
2 6 X 
2 7 X 
2 8 X 
2 9 X 
2 10 x 
2 11 x 
2 12 X 
2 13 X 
2 14 x x 
2 15 X 
2 16 x x 
2 17 x x 
2 18 x x 
2 19 X 
2 20 x x 
2 21 x x x 
2 22 x x x 
2 23 x x x 
2 24 x x x 
2 25 x x 
2 26 x x 
SOMA(Ʃ) 4 13 10 22 
MÉDIA(μ) 0,1538 0,5 0,3846 0,8462 
 
3.2.2 - Composição Florística 
 
Foi realizado um censo das espécies do local, sendo coletado 
nome científico, ou realizada coleta botânica para posterior identificação, e 
quantificado o número de indivíduos por espécie. A grafia correta dos 
nomes científicos foi conferida no site Flora Brasil. 
Para a análise da diversidade florística da área, foi calculado 
Shannon-Wiener (H’), índice que representa a diversidade das espécies de 
uma determinada comunidade, considerando o número total de espécies e 
sua distribuição espacial. Segundo Magurran (1988), este índice considera 
15 
 
que os indivíduos são amostrados ao acaso a partir de uma população 
efetivamente infinita, assumindo que todas as espécies existentes estejam 
representadas na amostra. 
 
𝐻′ =
[ 𝑙𝑛(𝑁) − ∑ 𝑛𝑖𝑠𝑖=1 𝑙𝑛(𝑛𝑖)]
𝑁
 
em que: 
H’ = Índice de Shannon-Weaver 
ni=Número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie. 
N=número total de indivíduos amostrados. 
S=número total de espécies amostradas. 
ln=logaritmo de base neperiana. 
 
Para o cálculo de similaridade florística, utilizou-se o Índice de 
Similaridade de Jaccard (ISJ) (MUELLER-DUMBOIS e ELLENBERG, 
1974). A expressão do Índice de Jaccard está apresentada na equação 
abaixo: 
𝐼𝑆𝐽 = 
𝑐
𝑎 + 𝑏 − 𝑐
 
em que: 
c = número de espécies comuns, 
a = número de espécies exclusivas da área A, 
b = número de espécies exclusivas da área B. 
 
Este índice foi empregado para fazer a comparação da 
composição de espécies encontradas na área deste estudo (A) com outra 
área de ecossistema semelhante que servirá de base para comparação (B). 
A área de comparação é uma mata ciliar que se encontra dentro 
do domínio do bioma Cerrado, localizada no município de Poxoréu – MT, 
as margens do córrego Rico, é uma área que está em estágio avançado de 
conservação. 
 
 
16 
 
4.0 Resultado e Discussões 
 
 
4.1 Cobertura do Solo 
 
Para o indicador de cobertura do solo foram obtidos os 
resultados apresentados na tabela 3. 
 
TABELA 3 – RESULTADOS REFERENTE A COBERTURA DO SOLO 
UTILIZANDO A METODOLOGIA DO PROTOCOLO DE 
MONITORAMENTO DE PROJETOS DE RESTAURAÇÕES 
ECOLÓGICAS DO DF. 
Parcela Cob p SC Cob p N Cob p E Cob p CT 
1 0,03846154 0,769231 0,461538 0,96153846 
2 0,153846 0,5 0,384615 0,846154 
Soma total 0,19230754 1,269231 0,846153 1,80769246 
Média total 0,09615377 0,6346155 0,4230765 0,90384623 
Cobertura em % 9,6153769 63,46155 42,30765 90,384623 
 
 
Os dados obtidos em porcentagem foram: cobertura para sem 
copas: 9,6%; cobertura para nativas 63,4%; cobertura para exóticas 42,3% 
e cobertura total de 90,38%, o que demonstra que, de acordo com a 
metodologia aplicada, que a área se encontra em um estágio avançado de 
recuperação. 
No entanto, as visitas realizadas à campo e os registros 
fotográficos obtidos, demonstram que não é esta a situação real da área. 
Seguindo a metodologia esticou-se a trena no centro da parcela e 
avaliaram-se os 26 pontos, em cada ponto foi registrada a presença de 
espécies arbóreas (figura 2). Houve poucos pontos em que foi registrada 
alguma espécie, porém namaioria o solo estava exposto. Ainda seguindo 
a metodologia, ao efetuar os cálculos, estes nos mostram resultados 
positivos quanto a recuperação da área, confrontando com o que se 
percebe ao visitar o local. 
 
 
 
17 
 
 
 
 
FIGURA2 – TRENA ETICADA PARA COLETA DE DADOS REFERENTE 
À COBERTURA DO SOLO. 
 
Um dos principais fatores degradantes observados foi a 
presença de pontos de erosão no terreno, conforme figura 04. Avaliar a 
cobertura do solo serve como o primeiro parâmetro a ser recuperado, pois 
o solo coberto evita o desprendimento e arraste de partículas e cessaria o, 
a erosão. Através de caminhamento na área e registros fotográficos pode 
se observar que a área não está no estágio de recuperação que os cálculos 
da metodologia indicam, pois ainda apresentam erosões, resíduos da 
empresa, lixo urbano, conforme as imagens tiradas em dezembro de 
2017(figuras 04 e 05). 
 
18 
 
 
 FIGURA 4- PONTOS DE EROSÃO REGISTRADOS NO LOCAL EM 
DEZEMBRO DE 2017. 
 
4.2 Composição Florística 
 
 A Composição florística apresentou um número total de 130 
indivíduos distribuídos em 10 famílias e 18 espécies. As famílias que 
apresentaram o maior número de espécies foram a Fabaceae (5) e 
Bignoniaceae (5), somadas essas duas famílias contribuem com quase 
60% das espécies encontradas. (MENDONÇA et al., 2008) lista em seu 
trabalho as 10 famílias mais ricas no bioma Cerrado que são: Fabaceae, 
Asteraceae, Orquidaceae, Poaceae, Rubiaceae, Melastomataceae, 
Myrtaceae, Euphorbiaceae, Malpighiaceae e Lythraceae. Quando 
comparado o resultado do número de famílias que foram observadas na 
área de estudo, com a mais rica do bioma Cerrado apresentadas pelo autor 
percebe-se que somente 3 famílias se encontram na área, o autor também 
em seu estudo reforça a importância dessas famílias para a formação do 
bioma. Somente a riqueza não serve como parâmetro de estudo da 
comunidade, pois a riqueza depende muito do tamanho da área amostrada, 
ou seja, auxilia na avaliação da composição florística, porém só este fator 
não pode ser determinante. 
19 
 
Para avaliação da diversidade valor do índice de Shannon-
Wiener encontrado foi de H’= 2,5 (tabela 4). Esse valor pode ser 
considerado baixo, quando comparando com a média encontrada para o 
Cerrado sensu stricto do Brasil Central, que varia de 3,16 a 3,73 (FELFILI 
et al., 1993, 1997; FELFILI e SILVA JÚNIOR, 2001; ASSUNÇÃO e FELFILI 
2004; VILANOVA, 2008). Na região de Cáceres- MT, bem próximo ao 
município de Cuiabá-MT, foi encontrado por Moura (2010) um índice de 
Shannon de H’= 3,48. Barbosa (2006) avaliou uma área no município de 
Barra do Garças, onde foi encontrado um índice de H’= 3,77. Portanto, a 
área deste estudo ainda está distante de recuperar sua composição de 
famílias botânicas, riqueza e diversidade florística. 
 
TABELA 4- LISTA FLORÍSTICA DAS ESPÉCIES ENCONTRADAS NA 
ÁREA DE ESTUDO, ORGANIZADAS EM ORDEM ALFABÉTICA E 
SEGUIDAS DE SUAS FAMÍLIAS BOTÂNICAS, NÚMEROS DE 
INDIVÍDUOS (NI) E DENSIDADE ABSOLUTA POR HA (DA). ALÉM DO 
ÍNDICE DE SHANNON (H’) E RIQUEZA TOTAL DA COMUNIDADE. 
NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA NI DA H' S 
Leucaena leucocephala 
(Lam.) de Wit 
Fabaceae 21 440 
 
Abebuia impetiginosa (Mart. 
ex DC.) Standl 
Bignoniaceae 19 380 2,5 18 
Trema micrantha (L.) Blume Cannabaceae 18 360 
Cecropia pachystachya 
Trécul 
Cecropiaceae 14 280 
 
Albizia lebbeck (L.) Benth. Fabaceae 10 200 
 Ricinus communis L. Euphorbiaceae 9 180 
Handroanthus chrysotrichus 
(Mart. ex DC.) Mattos 
 Bignoniaceae 8 160 
 
Pithecellobium hassleri 
Chodat 
Fabaceae 8 160 
 
Astronium fraxinifolium 
Schott 
Anacardiaceae 6 120 
 
 Guazuma ulmifolia Lam. Malvaceae 4 80 
 Tecoma stans (L.) Juss. ex 
Kunth 
Bignoniaceae 4 80 
 
Nga laurina (Sw.) Willd Fabaceae 2 40 
Abebuia roseoalba (Ridl.) 
Sandwith 
Bignoniaceae 1 20 
 
Albizia rasslerichia Fabaceae 1 20 
Bauchinia sp. Fabaceae 1 20 
Cordia glabrifolia M.Stapf Boraginaceae 1 20 
20 
 
Dilodendron bipinnatum 
Radlk. 
Sapindaceae 1 20 
 
Genipa americana L. Rubiacea 1 20 
 Handroanthus avellanedae 
(Lorentz ex Griseb.) Mattos 
Bignoniaceae 1 20 
 
Para calcular o índice de similaridades de Jaccard, foi utilizado 
uma área de comparação bem próxima da área de estudo. A localização 
bem próxima é de grande importância pelo fato de que uma boa 
comparação deve ser feita no mesmo ecossistema com as características 
da região o mais próximo possível. 
O valor de similaridade encontrada foi de 0,13 e de acordo com 
Kent e Coker (1992), valores maiores ou iguais a 0,50 indicam que existe 
similaridade florística entre duas áreas. Desta forma, a similaridade 
florística observada entre a área de estudo e a de referência pode ser 
considerada muito baixa. Este resultado demonstra que a área de estudo 
ainda não atingiu um estado maduro e avançado de desenvolvimento. 
 
TABELA 5- LISTAGEM DAS ESPÉCIES DAS ÁREAS E SIMILARIDADE 
DE JACCARD. 
Espécies Exclusivas A Exclusivas B Comuns c IJC 
 Guazuma ulmifolia 1 0,13 
 Handroanthus avellanedae 1 
 Ricinus communis 1 
 Tecoma stans 1 
Agonandra Brasiliensis 1 
Albizia lebbeck 1 
Albizia saman 1 
Albizia rasslerichia 1 
Alibertia verrucosa 1 
Alibertia edulis 1 
Alibertia sessilis 1 
Anacardium nanum 1 
Andira cuyabensis 1 
Aspidosperma australe 1 
Astronium fraxinifolium 1 
Bauchinia sp. 1 
Brosimum gaudichaudii 1 
Buchenavia tomentosa 1 
Byrsonima sp 1 
Callisthene fasciculata 1 
21 
 
Cecropia pachystachya Trécul 1 
Connarus suberosus 1 
Cordia glabrifolia 1 
Curatella Americana 1 
Davilla elliptica 1 
Davilla grandiflora 1 
Dilodendron bipinnatum 1 
Dyospirus hispida 1 
Dyospirus Veludo 1 
Erythroxyllum 1 
Genipa americana L. 1 
Hancornia speciosa 1 
Handroanthus chrysotrichus 1 
Himatanthus obovatus 1 
Hymenea stigonocarpa 1 
Inga laurina 1 
Kielmeyera grandiflora 1 
Lafoensia Pacari 1 
Leucaena leucocephala 1 
Pipteryx alata 1 
Pithecellobium hassleri 1 
Plathymenia reticulata 1 
Pouteria ramiflora 1 
Pseudobombax longiflorum 1 
Qualea gandiflora 1 
Qualea Multiflora 1 
Qualea parviflora 1 
Sclerobium paniculatum 1 
sheelea phalerata 1 
Simarouba versicolor 1 
Stryphnodendron adstringens 1 
Tabebuia impetiginosa 1 
Tabebuia roseoalba 1 
Tabebuia serratifolia 1 
Terminalia argentea 1 
Trema micrantha 1 
Vismia sp 1 
Vochysia sp 1 
Xylopia aromática 1 
TOTAL 12 42 6 
 
 
 
22 
 
5.0 CONCLUSÃO 
 
 
A Cobertura do solo apresentou resultados indicando que 90% 
da área está coberta, porém a metodologia utilizada não foi eficiente quanto 
a avaliação do estágio de revegetação. Esta metodologia se enquadra para 
fins de fiscalização, por ser uma metodologia simples e fácil de ser aplicada 
no campo, porém para realizar estudos do estágio de restauração do 
ecossistema, a partir da revegetação da área, é indicado que se aplique 
outras metodologias. Quanto à composição florística obteve-se valores 
baixos de índice de Shannon H’=2,5 e índice de Jaccard IJC=0,13, 
comparados a uma área de comparação preservada. Conclui- se que esta 
área de estudo ainda não atingiu um estado avançado de recuperação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
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