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RIP

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RIP(Routing Information
Protocol)
O protocolo RIP é uma direta implementação do roteamento
vetor-distância para redes locais. Em seu método de atuação ele
particiona as máquinas envolvidas em ativas e passivas(silenciosas).
Gateways ativos informam suas rotas para outros, as máquinas passivas
escutam e atualizam suas rotas baseadas nas informações, mas não
informam. Tipicamente, gateways rodam RIP em modo ativo, enquanto
hosts usam modo passivo.
onde cada par contém um endereço IP de rede e uma distância da rede.
RIP usa uma métrica de contagem de saltos para medir a distância ao
destino. Na métrica RIP um gateway é definido para contar de um salto
das redes conectadas diretamente, de dois das que são alcançaveis
através de outro gateway e assim por diante. O número de saltos
contados ao longo de um caminho da origem ao destino, refere-se aos
gateways encontrados neste.
Nem sempre o menor número de saltos significa a melhor rota, pode ser
que uma rota mais longa propicie melhor qualidade de linhas. Para
compensar esta diferença de tecnologia algumas implementações use
alta contagem artificial de saltos quando informados de conecções
lentas.
Participantes RIP, ativos ou passivos ouvem todas as mensagens
broadcast e atualizam suas tabelas de acordo com o algoritmo
vetor-distância
Rip v1
RIP v1 é considerado um IGP(Interior Gateway Protocol)
classfull;
É um protocolo vetor de distância(distance vector) usa a
contagem de saltos como métrica, sendo 15 o número
máximo de saltos.
Atualização através de broadcast enviando toda a tabela
de roteamento para cada roteador vizinho;
Tempo de atualização com intervalo padrão de 30
segundos.
RIP v1 tem as seguintes limitações:
 Ele não envia informações de máscaras de sub-redes
nas suas atualizações.
 Ele envia atualizações como broadcast em
255.255.255.255.
 Ele não suporta autenticação.
 Ele não pode suportar VLSM ou classless interdomain
routing (CIDR).
Rip v2
RIP v2 proporciona roteamento de prefixo, ou
suporta a utilização de roteamento classless no
qual diferentes sub-redes dentro da mesma rede
podem usar diferentes máscaras de sub-rede
(VLSM).
RIP v2 acomoda a autenticação nas suas
atualizações.
RIP v2 permite uma escolha do tipo de
autenticação que pode ser do tipo texto puro
(padrão) e criptografia Message-Digest 5
(MD5).
 RIP v2 envia atualizações de roteamento em
multicast usando o endereço Classe D 224.0.0.9,
que permite uma melhor eficiência.
RIP v1 / v2 ‒ Características
pt1
dougl
Carimbo
Rip v1/v2 ‒ Características pt2
Um protocolo vetor de distância que usa uma
métrica de contagem de saltos.
Utiliza 16 saltos como métrica para distância
infinita.
O algoritmo vetor distância usado pelo RIP cria
uma convergência vagarosa ou contagem ao
infinito, problema em que as inconsistências
surgem porque o roteamento atualiza as
mensagens propagadas vagarosamente através
da rede. A escolha de um pequeno limite (16)
atenua o limite de convergência mas não a
elimina. O problema de convergência vagarosa
pode ser resolvido de três maneiras:
Utiliza temporizadores holddown
Utiliza split-horizon
Utiliza Poison Reverse
Temporizadores holddown
Temporizadores holddown (retenção):
tempo em que não é aceito a
atualização relacionada a rotas
inácessíveis.
Usado para evitar loops de
roteamento, o padrão é de 180
segundos. Para alterar o valor do
temporizador use o comando basic
timers tempo segundos .
Para evitar anúncios de rotas usar o
comando passive-interface NºInterface
slot/porta.
Split-horizon
Utiliza split-horizon para evitar
loops de roteamento.
Split horizon não permite que a
origem das informações de rede
receba corretas seja influenciada
pelas inforatualizações sobre a
rede de um outro roteador. Isso
evita que a origem das
informações mações incorretas de
outro roteador.
Poison Reverse
A técnica de Poison Reverse
consiste em uma vez uma
conexão desaparecer, o
gateway informará das
conexões, para conservar as
entradas das conexões, com o
objetivo de manter atualizada
periodicamente e incluir um
infinito custo nos broadcast.
RIP v1 / v2 ‒ Configuração
Configuração do RIP v1 (classfull):
router(config)# router rip
router(config-router)# network
router(config-router)# end
Configuração do RIP v2
(classless):
 router(config)# router rip
 router(config-router)# version 2
 router(config-router)# network
router(config-router)# end
RIP v 2 e Rotas Padrão
Por default, os roteadores aprendem os caminhos para
os destinos de três formas diferentes:
Rotas estáticas - administrador do sistema define
manualmente as rotas estáticas como próximo salto para
um destino. As rotas estáticas são úteis para a
segurança e para reduzir o tráfego, já que não se
conhece outra rota.
Rotas padrão ‒ O administrador do sistema também
define manualmente as rotas padrão como o caminho a
ser seguido quando não houver rota conhecida para o
destino. As rotas padrão mantêm as tabelas de
roteamento mais curtas. Quando não existe uma entrada
para uma rede de destino em uma tabela de roteamento,
o pacote é enviado para a rede padrão.
Rotas dinâmicas ‒ O roteamento dinâmico significa que
o roteador aprende os caminhos para os destinos ao
receber atualizações periódicas de outros roteadores.

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