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Vacinas

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PROGRAMA NACIONAL DE 
IMUNIZAÇÃO - PNI
Profª Samila Torquato, Anne Fayma
Juliana Alencar e Rosilea Alves
 Descrever as particularidades de cada
imunobiológico;
 Identificar os principais eventos adversos e cuidados
de enfermagem.
Objetivos
Condições de Vida e Problemas de Saúde da 
População
Quais as doenças que são evitadas através da 
vacinação?
Os agentes causadores de doenças 
transmissíveis:
Para ocorrer uma doença transmissível é
necessário que um agente infeccioso penetre
no corpo de um indivíduo e se desenvolva.
IMUNIZAÇÃO
 É a capacidade do organismo 
reconhecer o agente causador da 
doença e produzir anticorpos a partir 
da doença adquirida ou por meio da 
vacinação. 
 Proteção: temporária ou 
permanentemente.
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Fundamentos imunológicos
VACINA
 Preparação contendo 
microorganismos vivos ou mortos 
ou frações destes, possuidora de 
propriedades antigênicas 
(capacidade de ativar linfócitos B, ou seja 
anticorpos). 
 As vacinas são empregadas para 
produzir em um indivíduo 
atividade específica contra um 
microorganismo.
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Fundamentos imunológicos
 Natureza
 A vacina é o imunobiológico que contém um ou mais agentes
imunizantes (vacina isolada ou combinada) sob diversas formas:
 Bactérias ou vírus vivos atenuados, vírus inativados, bactérias
mortas e componentes de agentes infecciosos purificados e/ou
modificados.
 Composição
 Agente Imunizante;
 Líquido de suspensão (água destilada ou solução salina fisiológica);
 Conservantes, estabilizadores e antibióticos;
 Adjuvantes (aumentam a ação – micro-organismos inativados).
Agentes imunizantes
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O que são VACINAS e SOROS?
 O que é uma vacina?
São substâncias sintetizadas a partir de organismos
vivos ou parte destes e que por sua vez são
administrados por forma injetável ou por via oral.
Têm o objetivo de manter alerta o sistema imunológico
das pessoas ou animais contra determinadas doenças.
 O que é um soro?
São anticorpos prontos, específicos, contra o antígeno
invasor. Eles estão presentes nos chamados "soros
terapêuticos", como o soro antitetânico e o soro
antidiftérico.
IMUNIZAÇÃO
 Conjunto de métodos terapêuticos
destinados a conferir ao organismo um
estado de resistência, ou seja, de imunidade
contra determinadas enfermidades;
 Estratégia de prevenção;
 Não é isenta de riscos.
Contraindicações gerais
 Hipersensibilidade confirmada após recebimento de 
dose anterior (reação anafilática);
 Hipersensibilidade a qualquer componente dos 
imunobiológicos.
ATENÇÃO:
- Ocorrência de febre acima de 38,5º após administração de uma 
vacina, NÃO constitui contraindicação
- Não indique uso de antitérmico antes ou imediatamente após a 
vacinação
ADIAMENTO DA VACINAÇÃO
 Usuário de dose imunossupressora de corticoide
(2mg/kg/dia crianças e 20mg/kg/dia adultos por 14 dias) –
vacina 90 dias após suspensão ou término do tratamento
 Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou
hemoderivados – não vacina com imunológicos de
agentes vivos atenuados nas 4 semanas que antecedem e
até 90 dias após o uso
 Doença febril grave – aguardar resolução do quadro
Falsas Contraindicações
 Doença aguda benigna sem febre;
 Prematuridade ou baixo peso (exceto BCG);
 Evento adverso em dose anterior (reação local);
 Diagnóstico prévio de doenças;
 Doença neurológica estável;
 Antecedente familiar de convulsão;
 Alergias (exceto ao componente da vacina)
 História de alergia não específica;
 História Familiar de evento adverso à vacinação;
Falsas Contraindicações
 Uso de antibióticos;
 Uso de corticosteroides em dias alternados e em 
doses não imunossupressoras;
 Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos;
 Contato domiciliar com gestante;
 Convalescença de doenças agudas;
 Profilaxia pós-exposição a vacina da raiva;
 Internação hospitalar;
 Mulheres no período de amamentação (adiar 
para febre amarela)
 Via oral
 Via parenteral
 Uso do álcool a 70% (recomendações) SN;
 Uso de luvas de procedimento SN;
 ID (Derme. Vol máximo de adm: 0,5ml / Seringa: 1ml)
 SC (Hipoderme. Vol máximo de adm: 1,5ml / Seringa: 1 e 2ml)
 IM (Músculo. Vol máximo de adm: 5,0ml / Seringa: 1, 3 ou 5ml)
Vias de administração
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Características das Vacinas
 Composição: bacilos vivos atenuados
 Forma liofilizada em ampolas com múltiplas doses 
com diluente próprio (1mL)
 Indicação: proteção de crianças < 5 anos das formas 
graves de Tuberculose
Vacina BCG
 Esquema:
· Administrar dose única, o mais precocemente possível,
preferencialmente nas primeiras 12 horas após o
nascimento.
 Dose: 0,1mL, via intradérmica
 Conservação: +2ºC e +8ºC
 Após aberta: validade de 6 horas
Vacina BCG
 Aplicação:
 Região do deltoide, nível da inserção
inferior, na face externa superior do braço
 Limpeza feita com água ou sabão
 Segurar firmemente com a mão o local,
distendendo a pele com o polegar e o
indicador
 Introduzir a agulha, paralelamente à pele,
com bisel voltado para cima, até que o
mesmo desapareça;
 Injetar a solução lentamente, com o polegar
na extremidade do êmbolo, até introduzir
toda a dose.
 Retirar o polegar da extremidade do êmbolo
e a agulha da pele
Vacina BCG:
 Particularidades:
 Crianças com peso inferior a 2kg: adiar a vacinação
 Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças
até 4 anos 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.
 Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não
apresentam cicatriz vacinal após 6 meses da administração da
vacina, revacinar apenas uma vez.
 Particularidades:
 Contatos prolongados de portadores de hanseníase: vacinação
seletiva, nas seguintes situações:
o Menores de 1 ano de idade:
- Não vacinados: administrar 1 dose de BCG.
- Comprovadamente vacinados: não administrar outra dose de
BCG.
- Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz
vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a última
dose.
o A partir de 1 ano de idade:
- Sem cicatriz: administrar uma dose
- Vacinados com uma dose: administrar outra dose de BCG,
com intervalo mínimo de seis meses após a dose anterior.
- Vacinados com duas doses: não administrar outra dose de
BCG.
 Indivíduos expostos ao HIV:
o Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o
mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;
o Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29
dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG
após sorologia negativa para HIV;
o A partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV
não devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem
sinais de imunodeficiência.
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Vacina BCG:
• Evolução
- 3 - 4 semanas: nódulo (caroço) no local;
- 4 – 5 semanas: nódulo evolui para pústula (ferida com pus);
- Em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta) – 4 a 10mm d
- 6 – 12 semanas: crosta (ferida com casca em processo de 
cicatrização)
Cuidados com a lesão;
- A úlcera não deve ser coberta;
- Não fazer compressas
- Manter o local limpo, sendo desnecessário 
colocar qualquer medicamento ou curativo;
Retornar ao Serviço de Saúde em caso de:
-A ferida não abrir até 6 meses após a 
vacinação, deverá ser revacinado;
- A úlcera for maior que 1 cm;
- Aparecimento de sinais de abscesso frio ou 
quente;
- Surgirem sinais de linfadenopatia (ínguas 
volumosas na região axilar, supra e 
infraclaviculares);.
Vacina BCG:
Vacina BCG:
Observar falhas na aplicação:
-Aplicação profunda (subcutânea), enquanto o correto é
aplicá-la na camada superficial (intradérmica);
- Dose com maior volume (dose exata 0,1 ml);
- Contaminação no processode preparo e aplicação.
O vacinador precisa:
-Valorizar a lavagem das mãos;
- Durante a reconstituição da vacina, evitar agitação
intensa, e homogeneizá-la com movimentos circulares;
- Introduzir o diluente vagarosamente, pela parede do
frasco;
- Conferir a dose (0,1 ml), o local da aplicação.
- Utilizar seringa e agulha para a técnica de aplicação
(intradérmica).
Vacina BCG:
Eventos 
adversos
Lesões locais e regionais mais frequentes
a) úlcera com diâmetro maior que 1cm;
b) abscesso subcutâneo frio;
c) abscesso subcutâneo quente;
d) linfadenopatia regional supurada;
e) cicatriz quelóide;
Obs.: Os eventos adversos locais e regionais são decorrentes,
na maioria dos casos, de técnica incorreta na aplicação da
vacina.
Vacina BCG:
Eventos 
adversos
Lesões resultantes de disseminação
Podem ser localizadas ou generalizadas e sua incidência é
bastante rara.
a) lesões localizadas
• em pele;
• osteoarticulares;
• em linfonodos;
• em um único órgão.
b) lesões generalizadas, acometendo mais de um órgão.
Ressalta-se que esses eventos são raros e quando 
ocorrem:
-Devem ser sempre notificados. Exigem 
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA.
- Devem ser tratados pelo médico e acompanhados em 
sua evolução até sua regressão.
 Composição: Antígeno Recombinante HBsAg
 Apresenta-se na forma líquida em frasco de múltiplas doses
 Conservação:
- Local: +2 a +8 C
- Após aberta a validade depende do fabricante
Vacina contra Hepatite B (recombinante)
 Esquema:
 Para recém-nascidos: administrar 1 (uma) dose ao nascer, o
mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas,
preferencialmente nas primeiras 12 horas.
o Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o
nascimento.
o Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a
combinada vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus
influenzae B (conjugada), aos 2, 4 e 6 meses de idade.
Vacina contra Hepatite B (recombinante)
 Esquema:
 Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de
idade até 4 anos 11 meses e 29 dias: administrar 3 doses da
vacina penta com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo
de 30 dias.
 Para indivíduos de 5 a 49 anos:
o Sem comprovação vacinal: administrar 3 doses da vacina
hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a
segunda doses e de 6 meses entre a primeira e a terceira
doses (0, 1 e 6).
o Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o
esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada.
 Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional:
administrar 3 doses da vacina hepatite B, considerando o
histórico de vacinação anterior.
 Cont. Esquema:
 Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis,
independe da faixa etária ou comprovação da condição de
vulnerabilidade:
administrar 3 doses com intervalo de 30 dias entre a primeira
e a segunda doses e de 6 meses entre a primeira e a terceira
doses. Considerar a história vacinal anterior.
• Trabalhadores da saúde • Bombeiros • Policiais 
• Caminhoneiros • Carcereiros • coletores de lixo • agentes funerários 
• comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB
• doadores de sangue • homens e mulheres que mantêm relações sexuais 
com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM) • lésbicas, gays, bissexuais, 
travestis e transexuais (LGBT); 
• pessoas reclusas (presídios, hospitaispsiquiátricos, instituições de 
adolescentes privados de liberdade, forças armadas, entreoutras);
• manicures, pedicures e podólogos 
• populações de assentamentos e acampamentos 
• potenciais receptores de transfusões de sangue ou politransfundido;
• profissionais do sexo/prostitutas 
• usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
• portadores de DST • população indígena
 Dose: 
0,5 mL até os 19 anos de idade e 1mL a partir de 
20 anos, via intramuscular.
 Contra-indicação: Reação anafilática anterior.
 Aplicação: 
 < 2 anos: IM em vasto lateral da coxa, no terço 
médio, medido entre joelho e trocanter maior 
(agulha 20x5,5)
 A partir dos 2 anos: IM em deltóide (agulha 25x7)
Vacina contra Hepatite B (recombinante)
 Particularidades:
-Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B: 
administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite
B, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a 
imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 dias de 
vida.
 Eventos adversos: 
 Local: dor
 Sistêmico: febre baixa, mal-estar, cefaleia, fadiga
Vacina contra Hepatite B (recombinante)
 Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B
(recombinante) e Haemophilus influenzae tipo b (conjugada)
 Esquema:
· Administrar 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com
intervalo de 60 dias entre as doses.
Vacina Pentavalente
 Dose:
- A vacina combinada é inteiramente líquida na forma de
suspensão injetável apresentada em frasco contendo 1 dose
de 0,5mL, via intramuscular.
- Os dois reforços serão realizados com a vacina DTP (difteria,
tétano e pertussis):
- O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo reforço aos 4
anos.
- A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11 meses
e 29 dias.
Vacina Pentavalente
 Particularidades:
 Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses 
apenas para as crianças acima de 6 meses de idade.
 Na rotina dos serviços, em crianças de até 4 anos 11 meses e 
29 dias, que vão iniciar esquema vacinal, administrar 3 doses 
com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
 Conservação:
- Local: +2 a +8 C
- Após aberta a validade depende do fabricante
Vacina Pentavalente
 Eventos adversos: 
 Locais: dor, rubor, edema, enduração
 Sistêmicos: febre, perda de apetite, choro persistente, mal-
estar, irritabilidade, sonolência, choro incontrolável e
prolongado
 Contraindicações:
 Convulsão (até 72 h);
 Síndrome hipotônico-hiporresponsiva (até 48 h);
 Encefalopatia (dentro de 7 dias);
 Crianças a partir de 7 anos de idade
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Vacina Pentavalente
 Composição: vacina adsorvida difteria, tétano e
pertussis, forma líquida e multidose.
Vacina adsorvida difteria, tétano, 
pertussis (DTP)
 Dose: 
0,5mL, via intramuscular.
• < 2 anos: no vasto lateral da coxa
• A partir dos 2 anos: deltóide
 Conservação:
- Local: +2 a +8 C
- Após aberta a validade depende do fabricante
 Reforço:
Administrar 2 reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o 
segundo aos 4 anos de idade.
 Particularidades:
 Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6
meses após a última dose do esquema básico (três doses);
intervalo mínimo de 6 meses entre os reforços;
 Crianças entre 4 anos de idade e 6 anos 11 meses e 29 dias,
sem nenhum reforço: administrar apenas 1 reforço.
 Crianças entre 5 anos de idade até 6 anos 11 meses e 29 dias,
sem histórico de vacinação: devem receber 3 doses com
intervalos de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias.
Vacina adsorvida difteria, tétano, 
pertussis (DTP)
 Eventos adversos: 
 Locais: dor, rubor, edema, enduração
 Sistêmicos: febre, perda de apetite, choro persistente, mal-
estar, irritabilidade, sonolência, choro incontrolável e
prolongado
 Contraindicações:
 Convulsão (até 72 h);
 Síndrome hipotônico-hiporresponsiva (até 48 h);
 Encefalopatia (dentro de 7 dias);
 Crianças a partir de 7 anos de idade
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Vacina DTP
 Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - VIP
 Esquema:
 Administrar 3 doses, aos 2, 4 2 6 meses de idade, com
intervalo de 60 dias.
*Em situação epidemiológica de risco, o intervalo mínimo
pode ser de 30 dias.
 Completar o esquema de vacinação com a vacina
poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) (VOP) nos reforços.
 Este esquema sequencial está indicado para as crianças até
4 anos 11 meses e 29 dias. Dose: 0,5mL, via intramuscular.
Esquema Sequencial VIP-VOP
 Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) – VOP
 Esquema: somente administrada nos REFORÇOS
 Reforço:
 Administrar 1 reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
 Dose: duas gotas
Esquema Sequencial VIP-VOP
IDADE VACINA
2 meses Vacina inativada poliomielite VIP
4 meses VIP
6 meses VIP
15 meses VOP
4 anos VOP
Administração da VOP
 Apresentação: sob a forma líquida, em frasco multidoses.
 Conservação: entre +2 ºC e +8 ºC, sendo ideal +5 ºC.
 Via de administração: oral.
 Manter o frasco plástico na posição obliqua (45º)
 OBS: Aplicar nova dose se houver regurgitação ou vômito 
imediato com a vacina
 Particularidades:
 Indivíduos com 5 anos de idade ou mais:
o Sem comprovação vacinal: administrar 3 doses da VOP, com
intervalo de 60 dias entre elas, mínimo de 30 dias;
o Com esquema incompleto: completar esquema com a VOP;
o Nesta faixa etária não há necessidade de reforço.
 Esta vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas,
contato de pessoa HIV positivo ou com Aids, bem como que
tenham histórico de paralisia flácida associada à dose
anterior da VOP.
Esquema Sequencial VIP-VOP
 Essa vacina protege as crianças de bactérias tipo
pneumococo, que causam doenças graves como meningite,
pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia.
 A vacina pneumocócica 10-valente é constituída por 10 (dez)
sorotipos de pneumococos (1,4,5,6B,7F,9V, 14, 18C, 19F, 23F)
e conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae.
 Conservação:
- Local: +2 a +8 C
- Após aberta a validade
depende do fabricante
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) -
Pneumo10v
 Esquema:
 Administrar 2 doses aos 2 e 4 meses de idade, com intervalo
de 60 dias entre as doses, em crianças menores de 1 ano de
idade.
 Reforço:
 Administrar 1 reforço aos 12 meses, considerando o intervalo
de 6 meses após o esquema básico.
 Administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após
a última dose em crianças que iniciam o esquema básico
após 6 meses de idade.
 Dose: 0,5mL, via intramuscular.
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) -
Pneumo10v
 Particularidades:
 Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação 
vacinal: administrar dose única.
 Pode ser administrada simultaneamente, ou com qualquer 
intervalo, com outras vacinas do calendário.
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) -
Pneumo10v
 Indicação: prevenção de gastroenterite por rotavírus em
crianças < 1 ano
 Esquema:
 Administrar 2 doses, aos 2 e 4 meses de idade.
- A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15
dias até 3 meses e 15 dias.
- A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 meses e
15 dias até 7 meses e 29 dias.
Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) -
VORH
 Dose: 1,5mL - administrar todo o 
conteúdo da seringa exclusivamente por via oral
ATENÇÃO: Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a 
vacinação, não repetir a dose.
Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) -
VORH
 Contraindicação:
 Alergia grave aos componentes da vacina
 Imunodeficiência
 História prévia de invaginação intestinal
 Doença gastrointestinal ou malformação congênita 
do trato digestivo
 Terapêutica imunossupressora
Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) -
VORH
Previne de doença sistêmica causada pela Neisseria
meningitidis
 Esquema:
 Administrar 2 doses, aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo de 
60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias
 Adolescentes de 12 a 13 anos.
 Reforço:
 Administrar 1 reforço aos 12 meses de idade
 Dose: 0,5mL, via intramuscular
 Conservação:
 Local: +2 a +8 C
 Após aberta a validade
depende do fabricante
Vacina meningocócica C (conjugada) -
Meningo C
Embalagem unidose, contendo dois frascos:
um com o pó liofilizado branco ou esbranquiçado (antígeno) e
 outro com 0,8 ml de um líquido branco opaco (diluente).
Reconstituição
1) agitar suavemente o frasco de diluente (líquido branco opaco).
2) aspirar o diluente e injetar no frasco do pó liofilizado (antígeno)
3) agitar o frasco com o produto até que o pó esteja totalmente
dissolvido.
4) aspirar 0,5 ml do produto reconstituído e aplicar.
Vacina meningocócica C (conjugada) -
Meningo C
 Particularidades:
 Crianças que iniciam o esquema básico após 5 meses de
idade:
- considerar o intervalo mínimo entre as doses e administrar
a dose de reforço com intervalo de 60 dias após a última
dose.
 Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação
vacinal: administrar dose única.
 Reações: após a aplicação pode ocorrer como dor no local e
febre.
Vacina meningocócica C (conjugada) -
Meningo C
Vacina meningocócica C 
(conjugada) - Meningo C
 Composição: cepa atenuada de vírus vivos da febre amarela
 Apresentação: Liofilizada em frasco-ampola de múltiplas
doses, acompanhando ampola diluente.
Vacina contra febre amarela (atenuada) 
 Esquema:
 Administrar 1 dose a partir dos 9 meses de idade;
 Reforço aos 4 anos;
 Administrar 1 dose a cada 10 anos
 Indicada para residentes ou viajantes para as áreas com 
recomendação da vacina (pelo menos 10 dias anteriores da 
data da viagem).
 Dose: 0,5mL, via subcutânea (agulha 13x4,5).
Vacina contra febre amarela (atenuada) 
 Precaução:
 Esta vacina não está indicada para:
• gestantes,
• mulheres que estejam amamentando crianças de até 6
meses de idade e
• indivíduos com 60 anos e mais que ainda não receberam a
vacina febre amarela e vai recebê-la a primeira vez.
• Em situação de risco de contrair a doença, o médico ou
enfermeiro deverá avaliar o benefício/risco da vacinação.
Vacina contra febre amarela (atenuada) 
 Particularidades:
 Esta vacina é contraindicada para crianças menores de 6
meses de idade.
 Em situação de surto, a dose inicial deve ser antecipada para
6 meses de idade e considerada como dose válida para
rotina.
 Administrar 1 dose a cada 10 anos.
 Em mulheres que estejam amamentando e receberam
inadvertidamente a vacina, o aleitamento materno deve ser
suspenso, preferencialmente por 28 dias após a vacinação e
no mínimo 15 dias.
 *Não administrar simultaneamente com a vacina tríplice
viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tetra viral (sarampo,
caxumba, rubéola e varicela), estabelecendo o intervalo
mínimo de 30 dias.
Vacina contra febre amarela (atenuada) 
 Eventos adversos: 
 Local: dor
 Sistêmico: cefaléia, febre e mialgia após 6º dia
 Reação imediata de hipersensibilidade e encefalite são raras
 Conservação: 
 Local: +2 a +8 C
 Após aberta a validade depende do fabricante
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Vacina contra febre amarela (atenuada) 
Previne contra Sarampo, Caxumba e Rubéola (SCR)
 Composição: combinação dos vírus vivos atenuados do
sarampo, caxumba e da rubéola
 Apresentação: forma liofilizada em frasco-ampola de
monodose ou multidoses, acompanhado de diluente.
 Conservação: 
 Local: +2 a +8 C
 Validade: 8horas 
Vacina Tríplice Viral
 Esquema:
 Para indivíduos de 12 meses a 29 anos de idade: administrar
2 doses, conforme situação vacinal encontrada.
 Administrar a 1ª dose aos 12 meses de idade com a vacina
tríplice viral e a 2ª dose, exclusivamente, aos 15 meses de
idade com a vacina tetra viral, para as crianças que já
tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral.
Vacina Tríplice Viral
 Esquema:
 Para as crianças acima de 15 meses de idade: administrar a
vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30
dias entre as doses.
(Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 doses de vacina com
componente sarampo, caxumba e rubéola).
Vacina Tríplice Viral
 A introduçãoda segunda dose para a população de 20 
a 29 anos de idade justifica-se em função da correção 
da falha vacinal neste grupo e também pela situação 
epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos 
surtos têm acometido, principalmente, adolescentes 
e adultos jovens nesta faixa etária.
Vacina Tríplice Viral
 Dose: 0,5mL, via subcutânea (agulha 13x4,5).
 Aplicação:
 SC, na região deltóide, na face externa superior do braço ou 
região glútea.
Vacina Tríplice Viral
 Particularidades:
 Esta vacina é contraindicada para gestantes e
imunodeprimidos.
 Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até 1 mês
após a vacinação.
 Em situação de bloqueio vacinal em crianças menores de 12
meses, administrar 1 dose entre 6 meses e 11 meses de idade e
manter o esquema vacinal.
 Não administrar simultaneamente com a vacina febre amarela
(atenuada), estabelecendo o intervalo mínimo de 30 dias.
 Eventos adversos: quando ocorrem são benignos: febre, 
discreto exantema, parotidite, artralgia e artrite.
Previne contra Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela
 Apresentação: A vacina combinada apresenta pó liofilizado
para reconstituição com diluente para administração.
 As embalagens contêm 10 frascos-ampola mais 10 seringas
preenchidas com diluente (0,5 mL) e 20 agulhas para a
reconstituição e administração da vacina.
 Conservação:
 Local: +2 a +8 C
Vacina - Tetra Viral
 Esquema:
 Administrar 1 dose exclusivamente aos 15 meses de idade,
em crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina
tríplice viral (corresponde a uma dose de varicela e a 2ª dose
da tríplice viral).
 Dose: 0,5mL, subcutânea (agulha 13x4,5)
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela -
Tetra Viral
 Particularidades:
 O PNI não disponibilizará a vacina tetraviral para as crianças
que não receberam a primeira dose da tríplice viral entre 12
e 14 meses de idade e aquelas acima de 15 meses de idade.
 Eventos adversos:
Febre , exantema, convulsão febril, anafilaxia, herpes zoster
grave, encefalite, eritema multiforme, pneumonia,
trombocitopenia.
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela -
Tetra Viral
 O MS passa a disponibilizar uma dose da vacina 
varicela (atenuada) para crianças até 4 anos de idade.
Vacina sarampo, caxumba, 
rubéola e varicela - Tetra Viral
Previne Difteria e Tétano
 Composição: Associação dos toxóides diftérico e 
tetânico
 Apresentação: 2 tipos
 Vacina dupla do tipo infantil (DT) mesma 
quantidade de toxóide diftérico da DTP.
 Vacina dupla do tipo adulta (dT) menor 
quantidade do toxóide diftérico.
 Forma líquida em frasco de única dose ou múltiplas.
Vacina Dupla Bacteriana 
 Esquema:
 Indivíduos a partir de 7 anos, com esquema incompleto para
difteria e tétano:
completar esquema com um total de 3 doses, considerando as
doses anteriores, com intervalo de 60 dias entre as doses,
mínimo de 30 dias.
 Indivíduos sem comprovação vacinal para difteria e tétano:
administrar 3 doses com intervalo de 60 dias entre as doses,
mínimo de 30 dias.
Vacina Dupla Bacteriana (dT)
 Cont. Esquema:
 Mulheres grávidas: administrar a vacina considerando o
histórico vacinal para difteria e tétano.
o o Esta vacina pode ser administrada a partir da comprovação
da gravidez, em qualquer período gestacional.
o A última dose deve ser administrada pelo menos 20 dias
antes da data provável do parto com a dTpa.
Vacina Dupla Bacteriana (dT)
 Reforço:
 Indivíduos a partir de 7 anos de idade, com esquema vacinal
completo (3 doses) para difteria e tétano, administrar 1
(uma) dose a cada 10 anos.
 Em todos os casos após completar o esquema, administrar
reforço a cada 10 anos.
 Em casos de ferimentos graves, comunicantes de casos de
difteria ou gestação, antecipar a dose quando a última foi
administrada há mais de 5 anos.
Vacina Dupla Bacteriana (dT)
 Dose: 0,5mL, via intramuscular (Agulha 25x7)
- Músculo deltóide ou na região glútea, no quadrante superior
externo.
 Eventos adversos: dor, rubor e enduração no local da 
aplicação. Em alguns casos, pode ocorrer febre.
 Conservação: 
 Em todas as instâncias da rede de frios: + 2 a + 8 C
 Depois de aberta, pode ser utilizado até o final.
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Vacina Dupla Bacteriana (dT)
 Composição :
Vacina inativada constituída por proteínas do
Virus Papilomavírus Humano (Tipos 6, 11, 16 e 18)
 Apresentação :
Unidose, via Intramuscular
Cada dose possui volume de 0,5 ml.
 Conservação:
Local: +2 a +8 C
VACINA QUADRIVALENTE CONTRA HPV
 Idade para aplicação:
Meninas de 9 a 14 anos
Meninos de 12 a 13 anos
VACINA QUADRIVALENTE CONTRA HPV
 Esquema: 
1ª dose (D1): 0 
2ª dose (D2) 6 meses 
 Aplicação:
Via Intramuscular (agulhas 25 x 0,6 mm, 25 x 0,7 mm 
ou 25 x 0,8)
 Contraindicações:
Gestantes, Meninas com Hipersensibilidade ao Princípio Ativo
da Vacina (Sulfato De Hidroxifosfato De Alumínio Amorfo) E
Que Apresentarem Alguma Reação Alérgica Grave Após
Receberem A Primeira Dose
 Intervalo entre vacinas:
A vacina HPV pode ser administrada simultaneamente com
outras vacinas do PNI, sem interferências na resposta de
anticorpos a qualquer uma das vacinas.
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VACINA QUADRIVALENTE CONTRA HPV
 Eventos adversos:
Dor no local de aplicação, edema e eritema de
intensidade moderada, além de Cefaleia, Febre de 38ºC
ou mais e Síncope (ou desmaio)
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VACINA QUADRIVALENTE CONTRA HPV
 ATENÇÃO:
 A primeira dose da vacina HPV quadrivalente deverá ser
administrada, de acordo com a faixa etária recomendada em
cada ano.
 Ressalta-se a importância da vacinação antes do início da vida
sexual e a possível exposição ao HPV.
 Caso o adolescente ou jovem esteja em atraso com dose(s) de
seu esquema de vacinação, mesmo não estando mais dentro
da faixa etária recomendada, o esquema deverá ser
continuado.
VACINA QUADRIVALENTE 
CONTRA HPV
VACINA QUADRIVALENTE 
CONTRA HPV
Composição: Cepas inativadas do vírus Myxovirus influenzae
 Administração: Via: intramuscular ou subcutânea
Esquema:
Vacina influenza (fracionada, inativada) - Gripe
 Particularidades:
 Esta vacina é disponibilizada anualmente para crianças de 6
meses a menores de 2 anos de idade, gestantes, puérperas,
pessoas com 60 anos de idade e mais, trabalhadores de
saúde, população privada de liberdade, indivíduos com
comorbidades (de acordo com o informe técnico anual da
campanha) e povos indígenas.
Vacina influenza (fracionada, inativada) - Gripe
• Vírus inativado
• Via: IM deltóide ou vasto lateral.
• Dose: 1ml
• Agulhas: 20x5,5; 25x7; 25x6.
• Contraindicações: reações neuroparalíticas em vacina 
anterior
• Reações possíveis: Eritema, edema, prurido e em menor 
grau febre, cefaleia, artralgia ou adenomegalia
VACINA CONTRA RAIVA HUMANA
• Vírus inativado
• Via: IM deltóide ou vasto lateral.
• Dose: 0,5ml
• Contraindicações: reações neuroparalíticas em vacina 
anterior
• Reações possíveis: Eritema, edema, prurido e em menor 
grau febre, cefaleia, artralgia ou adenomegalia
VACINA CONTRA Hepatite A
 Dose: 0,5 ml
 Via: Intramuscular
 Administrar dose única aos 15 meses de idade. 
 Pode ser administrada até os 4 anos de idade.
 Contraindicada: reação alérgica a doses anteriores, ou se ela é
alérgica a qualquer componente da vacina
 Criança estiver com alguma doença crônica progressiva, infecção
aguda ou com febre, pois os sintomas da doença podem ser
confundidos com possíveis eventos adversos da vacina. Recomenda-se
adiar a vacinação.
VACINA CONTRA Hepatite A
 Esquema:
VACINA CONTRA Hepatite A
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis 
(acelular) tipo adulto – dTpa
• Indicação: uma dose a cada gestação
• Gestantes entre 20-36 semanas de gestação (20 diasantes do parto)
• Apresentação: Frasco Unidose Conservação: +2ºC a +8ºC 
• Dose: 0,5ml Via: IM deltóide
• Contraindicações:
• Anafilaxia e eventos neurológicos subsequentes à administração 
da dT e dTpa contraindicam novas doses;
Hipersensibilidade ao principio ativo da vacina
• Reações possíveis: dor, enduração, hiperemia,Temperatura axilar 
 40C, convulsões febris
 As mulheres que perderam a oportunidade de serem
vacinadas durante a gestação, devem receber uma
dose de dTpa no puerpério, o mais precoce possível.
 Só deve ser realizada como última opção, pois ao se
vacinar uma gestante após o parto, não haverá
transferência de anticorpos para o feto.
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis 
(acelular) tipo adulto – dTpa
 Esquema:
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis 
(acelular) tipo adulto – dTpa
OBRIGADA!!!Obrigada!

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