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APS - Constitucional

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FMU - Campus Liberdade
Teoria da Constituição e dos Direitos Fundamentais – 1º Semestre
Aluna: Ana Karoline Vieira da Silva – RA: 8355879
Realizar uma manifestação na avenida principal da cidade é um direito do cidadão conforme está no Art 5.º inciso XVI da Constituição Federal que diz:
“Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”.
Em contra partida, as manifestações também violam o Art 6.º e os Artigos 196.º á 200.º e incisos que estão na Constituição Federal, que diz:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário ás ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
Partindo deste principio, nós teremos uma lei inconstitucional, pois fere dois direitos fundamentais que são garantidos pela Constituição Federal de 1988, sendo um deles, o direito as manifestações em locais abertos ao público, previstos no Art 5.º, inciso XVI. E o outro, o direito a redução de risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
O princípio da proporcionalidade tem por finalidade equilibrar os direitos individuais com os anseios da sociedade. E este princípio em sentido estrito, traz um real sistema de valoração, na medida em que, ao se garantir um direito, muitas vezes é preciso restringir-se outro. Em suma, impõe-se que a medida adotada traga vantagens que superem quaisquer desvantagens.
A pirâmide de Kelsen tem a Constituição no (topo), por está acima de todas as demais normas do sistema. Assim nenhuma norma do ordenamento jurídico pode se opor à Constituição, por isso mesmo, denominadas infraconstitucionais.
É, enfim, a lei suprema do Estado, pois é nela que se encontram a própria estruturação deste e a organização de seus órgãos; é nela que se acham as normas fundamentais de Estado, e só nisso se notará sua superioridade em relação às normas jurídicas.

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