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O princípio do mínimo existencial diz respeito ao conteúdo mínimo dos direitos que deve ser protegido visando consignar

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O princípio do mínimo existencial diz respeito ao conteúdo mínimo dos direitos que deve ser protegido visando consignar-se o suficiente para a manutenção da dignidade da pessoa humana.
A reserva do possível que teve sua origem no Direito Alemão, por sua vez, diz respeito a limitação financeira do Estado, que nem sempre pode dispor de recursos para garantir os direitos fundamentais que por ele devem ser concretizados.
Os princípios do mínimo existencial e da reserva do possível estão intrinsecamente ligados, e atuam como uma balança em situações concretas, nas quais o Estado tem o dever de garantir o mínimo necessário para manter o que é considerado fundamental para coletividade (como a saúde, por exemplo), e, em contrapartida, não há recursos suficientes destinados a esse fim, resultando em desigualdade na distribuição de renda e uma diferença acentuada nas referidas classes sociais.
Para uma tributação justa, John Rawls apud Eduardo de Abreu Moraes 11 salienta que, a tributação não poderá impedir ou não dificultar exageradamente as liberdades individuais ou o gozo de certos direitos, além de fazer com que as diferenças econômicas e sociais entre contribuintes sejam benéficas à sociedade como um todo, ou melhor, tragam ganhos para os que se encontram em pior situação.
Clama-se assim por investimentos e atitudes do governo para coibir tais diferenças, já que não segue tal crescimento com politicas públicas sociais (saúde e educação) adequadas para tanto, e por isso, os excluídos não possuem a garantia de uma vida digna, ou seja, a dignidade da pessoa humana, eixo basilar dos direitos humanos fundamental.

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