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TIPOLOGIAS DE FUNDAÇÕES

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21
UNIVERSIDADE SALVADOR
ARQUITETURA E URBANISMO
CAMILA NASCIMENTO
MARIA CLARA CABRAL
MARILIA GRILO
RAFAEL CARVALHO
VICTOR MUIÑOS
SISTEMAS DE FUNDAÇÕES E PROJETO DE FUNDAÇÕES
SALVADOR – BA
2020
CAMILA NASCIMENTO
MARIA CLARA CABRAL
MARILIA GRILO
RAFAEL CARVALHO
VICTOR MUIÑOS
SISTEMAS DE FUNDAÇÕES E PROJETO DE FUNDAÇÕES
Apresentação de trabalho acadêmico que tem por finalidade descrever observação de um objeto de estudos dos Sistemas de Fundações e Projeto de Fundações apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFACS – Universidade Salvador, e ser utilizado como requisito de nota avaliativa pela Prof. Arq/Urb Alessandra Arduim.
SALVADOR – BA
2020
SUMÁRIO
Introdução..............................................................................................5
Classificação das fundações.................................................................6
Sapatas..................................................................................................7
Sapata Corrida.......................................................................................7
Sapata isolada.......................................................................................8
Sapata associada.................................................................................11
Sapata alavancada...............................................................................11
Dimensões e normas construtivas: sapata...........................................12
Blocos...................................................................................................14
Estaca de fundação..............................................................................16
Estaca de deslocamento......................................................................17
Estaca pré-moldada de concreto.........................................................18
Estaca metálica....................................................................................21
Estaca Franki.......................................................................................22
Estaca de madeira...............................................................................25
Estacas escavadas..............................................................................26
Estaca Strauss.....................................................................................26
Estaca trado rotativo............................................................................28
Estaca hélice contínua.........................................................................28
Estaca raiz...........................................................................................29
Tubulão................................................................................................29
Conclusão............................................................................................35	
 Referências.........................................................................................36
	INTRODUÇÃO 	
As fundações são responsáveis por distribuir as cargas da estrutura na superfície de contato, prevenindo, por exemplo, tensões que possam provocar ruptura do solo subjacente em questões de inclinações e recalques ao conjunto estrutural. 
Para que seja executado um processo de fundações é essencial que sejam feitos estudos do solo, por meio de pesquisas de base de dados em construções vizinhas ou através da sondagem do terreno, onde são responsáveis por identificar as camadas do solo, sua resistência e se há presença de lençóis freáticos. 
Os modelos para a execução dela variam de acordo com o porte da edificação, a sua funcionalidade, concepção estrutural e as qualidades do solo, podendo ser classificadas em superficiais (diretas ou rasas) ou profundas (indiretas). 
Esses dois modelos de fundação possuem suas peculiaridades, as fundações profundas são caracterizadas pelos mecanismos de ruptura da base e por ela ser inserida em uma profundidade duas vezes menor que sua dimensão e ter pelo menos 3 metros de profundidade. Já as rasas são caracterizadas por possuir carga da estrutura da edificação que são transmitidas para o solo através das pressões distribuídas pela base da fundação, assim a profundidade do assentamento em relação ao terreno vizinho é inferior, e sua dimensão é duas vezes menor. 
As fundações rasas possuem vantagens e desvantagens, pois elas possuem baixo custo de implantação, soluções comuns em recursos para a obra e não provocam grandes vibrações, porem possuem limitações de cargas, possuem baixo nível tecnológico e necessita de um número maior de mão de obra. 
As fundações profundas por sua vez necessitam de mão de obra mais especializada, seus custos são mais variáveis, não possuem tanta limitação quando as cargas da edificação que será implementada, além de provocam maiores vibrações que as das fundações rasas. Algumas características específicas das fundações profundas em relação às estacas de madeira, por exemplo, é que: seu preço é mais baixo, a facilidade de emenda e o fácil transporte e levantamento, entretanto este material é mais vulnerável a ação de fungos e insetos, limitação na sua carga e no seu comprimento.
Os critérios para diferenciar cada modelo e os processos de execução das fundações sejam elas rasas ou profundas, está presente na norma NBR 6122, usado como base para o desenvolvimento do trabalho acadêmico a fim de concretizar os conteúdos apresentados em sala de aula. 
· CLASSIFICAÇÃO DAS FUNDAÇÕES
	
FUNDAÇÕES:
	
CATEGORIAS
	MODELOS DE FUNDAÇÕES
	
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS
	
SAPATA
	CORRIDA
	
	
	ISOLADA
	
	
	ASSOCIADA
	
	
	ALAVANCADA
	
	 RADIERS
	FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS
	
TUBULÕES
	
À CÉU ABERTO
	
	
	
COM AR COMPRIMIDO
	
FUNDAÇÕES INDIRETAS
	ESTACA DE CONCRETO MOLDADO
	BROCA
	
	
	ESCAVADA
	
	
ESTACAS PRÉ-FABRICADAS
	 CONCRETO PRÉ-MOLDADO
	
	
	ESTACA METÁLICA
	
	
	ESTACA DE MADEIRA
SAPATA
 As sapatas são indicadas para áreas de solo estável e de alta resistência em suas camadas superficiais, as sapatas são elementos da fundação executadas com concreto armado. Esse concreto recebe em seu interior barras de aço ou armaduras que resistem aos esforços de tração, flexão e torção. É a armadura, e não o concreto, que absorve as tensões e as transfere para o terreno. Dependendo do terreno e do tipo de construção as sapatas podem sofrer algumas variações nas suas formas ou na transferência de cargas para o solo. Podem ser: isoladas, corridas, alavancadas ou associadas.
 Quando projetadas de modo correto, as sapatas suportam cargas mais elevadas em comparação às vigas, blocos e radiers. Com baixo custo de produção, elas também são bem versáteis e pode ter uma base em planta quadrada, retangular ou trapezoidal, algo que facilita o apoio de pilares com formatos não convencionais. Além disso, são facilmente executadas, pois dispensam a presença de peças e equipamentos especiais de escavação no canteiro.
 As sapatas devem estar sempre niveladas, mas uma camada de concreto magro também tem de ser aplicada sobre a área escavada para evitar que a umidade do solo ataque a armadura e comprometa a estrutura. Algo que também ajuda nesse sentido é colocar uma camada de argamassa com impermeabilizante de manta asfáltica na fundação.
SAPATA CORRIDA
A sapata corrida é uma fundação superficial muito utilizada na construção de casas com vãos pequenos, muros, paredes de reservatórios e piscinas. A sapata corrida é uma estrutura contínua de concreto armado ou concreto ciclópico que fica abaixo das paredes, assim o peso da construção é distribuído linearmente para o solo. O topo da sapata corrida pode ser reto ou piramidal. E as estruturas de aço mais utilizadas são o radier e gaiola. Esse tipo de sapata é comum em construções de pequeno porte. Como exemplo, podem ser citadas casas e edificações de baixa altura, galpões, muros de divisa e de arrimo, paredes de reservatórios e piscinas, entre outros
 IMAGEM 1: Fotos do acervopessoal do Blogpraconstruir
.
 IMAGEM 2: Fotos do acervo do Blog Mapa de Obra 
SAPATA ISOLADA
Cada sapata é um cubo de concreto armado dimensionado para suportar a carga de uma coluna (ou pilar), ou seja, o peso da edificação (telhado, laje, caixa d’água ou vigas) é transmitido para as colunas, que por sua vez, transferem o peso para as sapatas que distribuem para o solo. Geralmente as sapatas isoladas têm a base quadrada ou retangular e o topo pode ser reto ou piramidal.
IMAGEM 3: Foto do acervo pessoal do Blogpraconstruir
Os dois tipos mais comuns de armações de aço para sapatas são o radier e gaiola. O radier ou grade ou sapata aberta é uma armação mais simples e muito utilizada em casas. A gaiola é utilizada quando efetuado o cálculo pelo método flexível de sapatas. Ela é de extremo risco em obras feitas sem acompanhamento, visto que pode ocorrer tensões negativas na sapata e gerar a ruptura instantânea.
 Os arranques são colunas de aço fixadas na armação da sapata antes da concretagem. Quando a sapata estiver pronta, partes destas estruturas de aço ficaram expostas. Essas barras de aço expostas servirão para a fixação das colunas ou pilares. 
 As sapatas geralmente não ficam isoladas, elas são conectadas pela viga baldrame ou viga de ligação/travamento. As vigas baldrame se posicionam acima das sapatas, possuem armações de aço e auxiliam na distribuição das cargas para o solo.
 Já as vigas de ligação ficam no mesmo nível das sapatas, conectando todas elas e auxiliando no travamento. As vigas de travamento são feitas somente de concreto, por isso elas não são consideradas um tipo de fundação. Esta falsa viga não ajuda na distribuição das cargas da construção para o solo, a viga de ligação apenas evita os deslocamentos laterais das sapatas e serve de base para o levantamento das paredes.
IMAGEM 4: Foto do acervo pessoal sapata isolada com viga baldrame
A imagem 4 é a construção de uma creche, projeto padrão tipo 2, programa de pró infância, modelo de padrão do FNDE no Bairro da Bolívia no município de Valença-BA. Um projeto tipo 2 tem capacidade de atendimento de até 188 crianças, em dois turnos (matutino e vespertino) em terreno retangular com medidas de 45m de largura por 35m de profundidade e declividade máxima de 3%.
IMAGEM 5: Foto do anexo de arquivo pessoal do Arq/Urb Philippe Ribeiro
Detalhamento de uma sapata para um totem de 5 metros de altura projetada para o Banco do Brasil pelo Arq/Urb Philippe Ribeiro na cidade de Salvador-BA no ano de 2020.
SAPATA ASSOCIADA
A sapata associada ou radier parcial é uma sapata comum a vários pilares. São normalmente empregadas quando a posição de duas sapatas isoladas ficarem muito próximas por falta de espaço ou opção estrutural. As bases das sapatas poderiam ficar sobrepostas ou influenciar na outra estruturalmente fazendo com que o uso de uma única sapata associada pudesse receber as cargas de dois ou mais pilares próximos. Para unir os pilares é feita uma viga que se denomina viga de rigidez.
IMAGEM 6: Foto do acervo pessoal do Blogpraconstruir
SAPATA ALAVANCADA
A sapata alavancada ou com viga de equilíbrio é utilizada quando a base da sapata não coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a alguma divisa ou outro obstáculo. Deste modo, é criado uma viga entre duas sapatas de maneira a suportar o momento fletor gerado pela excentricidade.
IMAGEM 7: Foto do acervo pessoal do Blog Escola e Engenharia
· IMPORTÂNCIA DE UMA SAPATA NA OBRA
1. Baixo custo;
1. Rapidez de execução;
1. Capacidade de construção sem equipamentos;
1. Capacidade de construção sem ferramentas especiais;
· DIMENSÕES E NORMAS CONSTRUTIVAS:
1. Dimensão Mínima: Em planta, as sapatas ou os blocos não devem ter dimensão inferior a 60 cm.
1. Profundidade mínima: A base de uma fundação deve ser assente a uma profundidade tal que garanta que o solo de apoio não seja influenciado pelos agentes atmosféricos e fluxos d’água. Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente sobre rocha, tal profundidade não deve ser inferior a 1,5 m. Em casos de obras cujas sapatas ou blocos estejam majoritariamente previstas com dimensões inferiores a 1,0 m, essa profundidade mínima pode ser reduzida. A superfície de topo da sapata deve ter um plano horizontal (mesa) maior que a seção transversal do pilar, com pelo menos 2.5 ou 3 cm, que facilita a montagem e apoio da fôrma do pilar.
1. Fundações em terrenos acidentados: Nos terrenos com topografia acidentada, a implantação de qualquer obra e de suas fundações deve ser feita de maneira a não impedir a utilização satisfatória dos terrenos vizinhos.
1. Distribuição de tensões no solo: A tensão ou pressão de apoio que a área da base de uma sapata exerce no solo é o fator mais importante relativo à interface base-solo. Diversos estudos analíticos e de campo indicaram que a pressão exercida no solo não é necessariamente distribuída uniformemente, e depende de vários fatores, como existência de excentricidade do carregamento aplicado, rigidez da fundação, propriedades do solo, rugosidade da base da fundação e existência de excentricidade do carregamento aplicado.
1. Impermeabilização de fundações: Impermeabilizar a fundação é muito importante. A água proveniente do solo afeta o concreto, sua armação, o revestimento das paredes e até a tinta. Além disso, contribui para tornar o ambiente insalubre com umidade, fungos e mofo, diminuindo a vida útil da construção. Uma boa impermeabilização das fundações tem custo inferior a 2% da obra. Corrigir problemas causados por umidade posteriormente podem custar muito mais do que isso. Normalmente utiliza-se material a base petróleo (pixe) para a impermeabilização.
1. Espessuras das ferragens: A espessura dos ferros das fundações e sapatas são definidas, normalmente, em função da quantidade de pavimentos da obra. Quanto mais andares tiver a casa, mais grossos os ferros.
1. De modo geral devem ser evitadas em casos como:
1. Aterros não compactados;
1. Argila mole;
1. Areia fofa e muito fofa;
1. Solos colapsáveis;
1. Existência do lençol freático e o rebaixamento do mesmo não é viável economicamente.
1. Em sapatas com cotas diferentes, a de cota mais baixas deve ser executada primeiro, para evitar riscos de desmoronamento.
BLOCOS
 Bloco é um elemento da fundação rasa ou superficial, feita de concreto e que geralmente tem a sua base em planta quadrada ou retangular. De acordo com a NBR 6122/2010, os blocos de fundação são dimensionados sem a necessidade de utilização de armadura, pois as tensões de tração atuantes nesses elementos podem ser resistidas pelo concreto devido às dimensões do bloco.
 O bloco é uma fundação rasa recomendada para pequenas obras em solos com boa capacidade de suporte. Podem ser realizados com concreto simples, usinado ou ciclópico.
 Como os blocos são elementos de transmissão de carga praticamente pontual, é necessário que se verifique no momento de sua execução, se a locação de obra foi feita corretamente para não haver excentricidade.
· MÉTODO DE EXECUÇÃO:
 De acordo com a NBR 6122, os blocos de fundação não devem ter dimensão menor do que 60 cm. Os blocos devem ser dimensionados por meio de cálculo estrutural e geométrico.
· Escavação do terreno: o primeiro passo é a abertura da vala para a execução do bloco. Deve-se realizar a escavação de acordo com as cotas e dimensões estabelecidas em projeto.
· Execução das formas: Após a verificação das cotas de apoio e as marcações dos pilares, faz-se a montagem das formas para que seja feita a concretagem posteriormente.
· Lastro: Se o bloco não for assentado diretamente em rocha, é necessária a realização de uma camada de concreto simples de no mínimo 5 cm que ocupe toda a extensão do bloco para proteger o elemento da umidade do solo.
· Concretagem: neste tipo de fundação não se faz necessária a utilização de armaduras.
IMAGEM 8: Foto do acervo pessoal da internet
IMAGEM 9: Foto do acervo pessoal da internet
· VANTAGENS DOS BLOCOS
Dentre as vantagens dos blocos de fundação,destaca-se a rapidez na sua execução, o baixo custo (se comparado com outros tipos de fundação) e a sua boa capacidade de suporte para obras de pequeno porte. Como é uma fundação não armada, é possível economizar na sua execução pela não necessidade de compra de barras de aço.
Para um melhor desempenho dos blocos de fundação é preciso observar a qualidade do concreto utilizado e sua resistência, suas dimensões e sua profundidade.
IMAGEM 10: Foto do acervo pessoal da internet
ESTACAS DE FUNDAÇÃO
 São elementos da fundação profunda que são usadas em equipamentos e ferramentas, podendo ser cravadas ou perfuradas e caracterizadas por grandes comprimentos e seções transversais pequenas, não havendo a necessidade da descida de um operário. As estacas podem ser feitas de madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado ou misto. Existem dois tipos de execução das estacas, por deslocamento ou escavadas.
IMAGEM 11: Foto do acervo pessoal da internet
ESTACAS DE DESLOCAMENTO
 Estacas de deslocamento são introduzidas no terreno por meio de algum processo que não retire material. São moldadas no local que será feito e se caracteriza pelo deslocamento lateral do solo, compactado na parede do furo até atingir a profundidade do projeto. A concretagem ocorre juntamente com a retirada do equipamento utilizado para o furo, e a armadura pode ser colocada após o bombeamento do concreto. 
 Existem alguns tipos de estacas que são colocadas por deslocamento, podendo ser pré-moldadas de concreto, metálicas, de madeira ou do tipo Franki.
· Vantagens das estacas de deslocamento 
· Alta produtividade
· Monitoração das estacas
· Baixíssima remoção de solo
· Dispensa o uso de máquinas auxiliares
· Aumento das tensões laterais, melhorando as condições de atrito
· Redução do volume de concreto das estacas
ESTACA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO
 Essas estacas podem ser de concreto armado ou concreto protendido e são utilizadas em fôrmas horizontais e ou verticais. São colocadas por percussão, prensagem ou vibração e esta escolha deve ser feita de acordo com a dimensão da estaca, características do solo e condições da vizinhança.
 Por ser produzido em fábricas apropriadas e fiscalizado por laboratórios específicos, o concreto costuma ter uma boa qualidade o que lhes dá uma boa capacidade de carga e boa resistência ao desgaste. Por outro lado geram grande vibração no solo durante a sua colocação, no qual deve ser realizada com um martelo de material elástico para não danificar a cabeça da estaca e não ultrapassar as camadas mais resistentes do solo. Essas estacas são mais pesadas, o que limita as seções e comprimentos em função do transporte.
Nas estacas de concreto pré-moldadas ou pré-fabricadas, o dimensionamento estrutural deve ser feito utilizando-se as ABNT NBR 6118 e 9062, limitando o fck a 40 mpa. Nas duas extremidades da estaca, deve ser feito um reforço de armadura transversal, para levar em conta as tensões de cravação.
IMAGEM 12: Foto do acervo pessoal da internet
IMAGEM 13: Imagem retirada de trabalho dos alunos do IFBA.
O equipamento utilizado para cravação é composto por uma torre montada sobre plataforma onde cabos de aço acionados por um guincho mecânico erguem o martelo. Este guincho é dotado de dois tambores onde o segundo tambor é responsável pela movimentação e carregamento das estacas, e é conhecido como “bate-estaca”. O peso do martelo não pode ser inferior a 2 toneladas. O peso mínimo do martelo deve ser igual a 75% do peso total da estaca projetada.
 Nas estacas de concreto pré-moldadas ou pré-fabricadas, o dimensionamento estrutural deve ser feito utilizando-se as ABNT NBR 6118 e 9062, limitando o fck a 40 mpa. Nas duas extremidades da estaca, deve ser feito um reforço de armadura transversal, para levar em conta as tensões de cravação
· METODOLOGIA EXECUTIVA:
1. Armazenamento e manejo
 Ver com o fabricante da estaca as especificações
2. Locação das estacas no canteiro
 A locação é feita com um furo no diâmetro da estaca e preenchido com areia. Este furo servirá de guia para a cravação do primeiro elemento de estaca
3. Içamento e posicionamento
São feitos pelo cabo auxiliar do guincho trazendo para junto da torre, colocando-a na posição vertical e assentada no local. Obedecendo à seguinte ordem: primeiro, a torre do bate-estaca é aprumada, em seguida, apruma-se a estaca. Os prumos das faces frontal e lateral devem ser verificados. A folga entre o martelo e o capacete é estabelecida por norma, não devendo ser superior a 3,0 cm em relação às guias do equipamento. O capacete deve conter superfície plana e se adequar com a seção da estaca, contendo encaixes que possuam folga inferior a 3 cm.
4. Emendas
 Podem ser emendadas desde que resistam ao que ocorrer durante o manejo, cravação e a utilização da estaca, devem ser através de anéis soldados ou de outro dispositivo que permita a transferência dos esforços de compressão, tração e flexão. A utilização da luva de encaixe que não deve possuir geometria diferente dos segmentos de estacas, sua folga entre esses elementos não podem ser superior a 10mm. Estas luvas devem possuir altura total de 2x o diâmetro da estaca, garantindo pelo menos 50 cm. A chapa deve ter espessura maior que 60avos do diâmetro da estaca e mínimo de 5 mm, respeitando a espessura da corrosão. Somente será aceita se realizada uma única emenda por estaca e não haja tração ou flexão tanto na cravação quanto na utilização de estacas.
5. Cravação
 Acontece pela deformação permanente do solo, por causa da energia aplicada na estaca pela queda livre do martelo e a cada novo golpe é percutido a uma nova profundidade no terreno. Para diminuir o desperdício das estacas é utilizado um elemento suplementar, chamado de prolonga ou suplemento, podendo ser fabricado de aço ou concreto, garantindo o bom posicionamento da estaca e a minimização da perda de eficiência do sistema de cravação, até que esteja concluída. A utilização desse recurso está limitada a 3 metros.
6. Diagrama de cravação, nega e repique
Em todas as estacas são feitas medições de negas e repiques. A nega é a penetração permanente da estaca no solo pela aplicação de um golpe do martelo e é geralmente medida para uma série de 10 golpes. A parcela elástica do deslocamento de uma seção da estaca decorrente da aplicação de um golpe do martelo é denominada, repique. O controle de repique é realizado no final da cravação para os últimos 10 golpes de cada estaca, por meio de um gráfico in loco no momento da cravação, medindo se o deslocamento vertical gerado pelo golpe através da parcela da nega (penetração efetiva da estaca no solo) e repique elástico (levantamento efetivo da estaca).
7. Preparo de cabeça e ligação com o bloco de coroamento
A armadura deve penetrar suficientemente no bloco a fim de transmitir a solicitação correspondente. Nas estacas com concreto danificado abaixo da cota de arrasamento, deve-se fazer a demolição na parte comprometida e recompô-la até à cota e essa demolição deve ser feita de modo a não causar danos à estaca. A utilização do material para recompor o topo da estaca, deve conter resistência superior ao concreto da estaca. 
ESTACA METÁLICA
 Podem ser de perfis laminados ou soldados, tubos de chapas dobradas, tubo sem costura e trilhos. Elas devem resistir à corrosão e devem ter um tratamento adequado para cada situação, mas dispensam tratamento se estiverem inteiramente enterradas em terreno natural e são cravadas com um martelo em queda livre chamado de ‘bate-estacas’.
 As estacas metálicas podem ser emendadas, possuem pouca vibração durante sua cravação e atravessam camadas resistentes do solo podendo atingir grandes profundidades. Apesar de ter um custo alto se comparadas com outros tipos de estacas, vem ganhando condições de concorrência com outros tipos no país.
IMAGEM 14: Foto do acervo pessoal da internet
IMAGEM 15: Foto do acervo pessoal da internet
ESTACA FRANKI
 A estaca Franki, indicada para quando as fundações são feitas em grande capacidade de carga e podendo alcançar grandesprofundidades variáveis, e no caso de terrenos que possuam pedregulhos ou matacões pequenos soltos, suporta cargas de 500 a 1700 KN. Para a execução do processo de fundação é utilizado bate estacas. Durante o processo um peso fica batendo em uma bucha, com brita e areia, até atingir a profundidade necessária. Após isto a bucha é solta e forma uma base alargada de concreto. 
· VANTAGENS DA ESTACA FRANKI
· Suportam grandes cargas. 
· Podem atingir grandes profundidades. 
· Apresentam grande resistência de ponta e lateral. 
· Várias combinações diferentes para o fuste das estacas. 
· Possibilidade de executar as estacas para inclinações de até 25º
· os materiais utilizados, em sua grande maioria podem ser facilmente encontrados (brita, areia, cimento, seixo, barra de aço)
· a concretagem se interrompe no momento exato em que a profundidade é atingida, o que gera economia de concreto e aradura, já que é usada somente quando há real necessidade. 
· A base alargada promove uma maior resistência ao solo, onde não corre o risco de se quebrar durante o processo de cravação. 
· DESVANTAGENS DA ESTACA FRANKI :
· Não é aconselhável utilizá-la em terrenos moles. 
· Não deve ser empregada em locais onde as vibrações e ruídos excessivos devam ser evitados.
· O canteiro de obras deve ser maior para utilização da estaca 
· Processo consideravelmente demorado 
· Limitação do comprimento, pela altura da torre dos bate estacas e do tubo, limitando o emprego de estaca. 
· Maiores custos com equipamentos e mão de obra.
· PROCESSO DE EXECUÇÃO:
 Para a execução desse tipo de fundação é necessário seguir a NBR 6122 que auxilia na execução desse tipo de fundação.
 O primeiro passo é: definir em que local ficará, onde esses dados devem ser elencados, como: posição das estacas até onde será sua profundidade, o diâmetro de armação e fck do concreto. 
 Após a escolha do local a estaca Franki será cravada no solo por golpes, onde, o pilão sobe até determinada altura e é arremessado no solo, este processo será feita repetidas vezes até atingir a profundidade necessária. O peso e o diâmetro do pilão são determinados de acordo com a profundidade que irá ser atingida. 
 O terceiro processo se dá com o bulbo, base alargada da estaca, onde o tubo é preso ao sistema de tração dos bate estacas e a bucha é expulsa.  Logo após a armadura é posicionada seu diâmetro pode variar de acordo com os cálculos feitos no primeiro passo e mesmo quando não há necessidade de coloca-la usa-se uma armadura mínima a fim de ajudar na sua resistência. 
 Por fim dos processos é empregada a concretagem onde é lançado o concreto em pequenas quantidades para que ele não se fragmente durante a execução, e compactação e retirada do tubo. 
 Por razão das pancadas do pilão no solo é que se dá a vibrações no mesmo e por este motivo ela não pode ser empregada em locais onde não pode haver essas vibrações pois elas podem causar fissuras nas edificações vizinhas. 
IMAGEM 16 e 17: Foto do acervo pessoal da internet
ESTACA DE MADEIRA
 Estacas de madeiras são cravadas no solo sem a necessidade de executar o processo de escavação, assim como as pré-fabricadas de concreto e as de perfis de aço. Porem a madeira pode variar de acordo com o modelo de fundação que será utilizada, por exemplo, em fundações que serão provisórias a madeira mais utilizada é o eucalipto, porem nas fundações definitivas são utilizadas madeiras como ipê, a peroba e a aroeira. Para a execução desse tipo de fundação é necessário seguir a NBR 6122 que auxilia na execução desse tipo de fundação
· VANTAGENS DA ESTACA DE MADEIRA:
· Em muitas localidades do Brasil, este tipo de material se destaca por ter um menor custo. 
· Leves e fáceis de transportar 
· Facilidade para fazer emendas, para atingir uma maior profundidade sem que comprometa o seu funcionamento estrutural. 
· Maior período de vida útil. 
· DESVANTAGENS DA ESTACA DE MADEIRA 
· Não podem ser utilizadas em locais onde o nível do lençol freático é variável, o que pode fazer com que apodreça e favoreça o surgimento de fungos. 
· Frágil durante o processo de cravação 
· PROCESSO DE EXECUÇÃO DA ESTACA DE MADEIRA 
 A qualidade dos equipamentos, boas condições e segurança das edificações do entorno e disponibilidade financeira da obra, define a escolha qual a maneira à estaca poderá ser cravada podendo ser de: percussão, prensagem ou até mesmo vibração. Por exemplo: cravadas a precursão, os elementos de madeira são cravados através do impulso por uma força de um peso, podendo ser estática ou dinâmica, na parte superior da estaca, já na extremidade inferior é utilizado uma ponteira de aço, responsável por proteger a ponta da estaca e ajudar no processo de penetração no solo. 
 Após esse processo, na parte superior é utilizada uma proteção provisória de aço como um anel de forma que evite que a parte superior acabe rompendo durante o processo de cravação. 
 A estaca de madeira deve possuir um diâmetro que seja variante de 15 cm na base e de 25 cm no topo, o que ajuda a preservar a estaca durante a cravação. 
ESTACAS ESCAVADAS
 Estacas escavadas são aquelas em que ocorre a retirada de material em sua perfuração no solo. São moldadas no local e podem ser realizadas com ou sem revestimento, com ou sem a utilização de fluido estabilizante. Podem ser estacas do tipo Strauss, trado rotativo, hélice contínua e estacas raiz.
 São indicadas para solos coesivos e sem a presença de lençol freático elevado. Podem ser executadas nos diâmetros de até 150 cm com profundidades de até 70m. Em solos com presença de água podem ser executadas com encamisamento do solo no trecho superior ou com utilização de lama bentonítica ou polímero para estabilização das paredes do fuste escavado.
· VANTAGENS DAS ESTACAS ESCAVADAS:
· Ausência de vibração no terreno: a escavação se faz por rotação, podendo ser executadas próximas a vizinhos sem haver riscos a estrutura
· Mediante a coleta de amostra do solo no momento da escavação, já há um conhecimento no momento sobre o tipo do solo 
· Grande mobilidade, versatilidade e produtividade.
· Atingem grandes profundidades e suportam grandes cargas.
· Capazes de serem executadas mesmo em presença de água com o uso de revestimento ou camisa metálica.
ESTACA STRAUSS
 São estacas escavadas, pois para serem inseridas no terreno é necessária remoção prévia do solo e se caracteriza por ser moldada in loco e são feitas enchendo de concreto as perfurações que foram escavadas.
Quando a perfuração é acima do nível da água a execução é considerada mais fácil. Por ter uma capacidade de carga baixa quando comparada a uma estaca pré-moldada de concreto, sua cravação em solo resistente é mais difícil e se estiver abaixo do nível de água gera muita lama. 
IMAGEM 18: Foto do acervo pessoal da internet
IMAGEM 19: Foto do acervo pessoal da internet
ESTACA TRADO ROTATIVO
 São executadas por meio de um torque. O solo é retirado quando o trado se enche e quando a cota de assentamento é atingida. A concretagem da estaca se inicia após a limpeza do furo e a compactação da base com brita e realizada de preferência com concreto auto adensável que tem uma excelente homogeneidade, resistência e durabilidade.
 O equipamento possibilita coletar amostras do solo escavado e atingir grandes profundidades sem produzir muita sujeira na obra. Contudo a resistência da ponta não contribui com a capacidade de carga da estaca e seu uso é indicado geralmente para solos coesos e acima do nível de água.
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
 Essas estacas são executadas com uma haste tubular, com uma hélice que é introduzida no terreno pela aplicação de um torque. Permite que se monitorem eletronicamente as etapas de execução como a profundidade atingida, velocidade e descida da estaca.
Pode alcançar grandes profundidades e como existe uma monitoração eletrônica, há um maior controle na qualidade. Um dos problemas desse tipo de estaca é o seu custo que ainda é bastante elevado. O terreno precisa estar plano e a central de concretagem não esteja distante do local.
IMAGEM 20: Foto do acervopessoal da internet
ESTACA RAIZ
 São escavadas com equipamento de rotação com circulação de água, um estabilizante (lama bentonítica ou polímero) ou ar comprimido. A armadura é colocada depois da perfuração revestindo totalmente o furo. Só depois o furo é preenchido com argamassa com auxilio de um tubo de injeção, de baixo para cima. Podem perfurar qualquer tipo de terreno, como matacões, rochas, concreto, etc. Acessam locais de difícil acesso, utilizando pequeno espaço para a realização do serviço.
 Também tem um custo alto do que em outros tipos de fundações, há um desperdício de água e precisam de bastante cimento e ferragens.
IMAGEM 21: Foto do acervo pessoal da internet
TUBULÕES
 O tubulão é um tipo de fundação profunda de concreto. Porém, diferentemente da estaca que mantém sua dimensão ao longo de todo seu comprimento, no tubulão a base é alargada, isto é, o diâmetro da base é maior que o diâmetro do fuste. Deste modo, a maior parte de sua capacidade de carga provém do contato da base com o solo, enquanto que a estaca resiste aos esforços principalmente devido ao contato lateral com o solo.
· TIPOS DE TUBULÕES:
1. Tubulão a céu aberto;
1. Sem contenção lateral;
1. Com contenção lateral;
1. Com contenção lateral contínua;
1. Tubulão a ar comprimido;
· VANTAGENS DOS TUBULÕES
1. Baixo custo de mobilização de equipamentos;
2. O processo construtivo produz poucas vibrações e ruídos;
3. O engenheiro de fundações pode inspecionar o perfil de solo;
4. Pode-se modificar o diâmetro e comprimento durante a execução;
5. As escavações podem ultrapassar solos com matacões e pedras;
· DESVANTAGEM DOS TUBULÕES:
1. Elevado risco de vida durante a sua escavação e inspeção.
· EXECUÇÃO
Para a execução deste tipo de fundação deve-se primeiramente escavar, manual ou com auxílio mecânico, o fuste. Até aí o procedimento é similar ao de uma estaca escavada. Porém, para o alargamento da base, é necessário a descida de um operário até o fundo da escavação. Este funcionário, também chamado de "poceiro", será o responsável por abrir a base até a dimensão especificada em projeto.
Por ser necessário que se desça um poceiro até a base para a execução do tubulão, devem-se tomar alguns cuidados: para evitar desabamentos que possam colocar o operário em risco, deve-se, ainda na fase de projeto, observar a resistência do solo para garantir sua estabilidade. Outro aspecto importante é o nível da água no momento da fundação: Se houver uma grande quantidade de água no tubulão, é impossível realizar o alargamento da base de modo seguro e satisfatório.
Tubulão a céu aberto  é um elemento estrutural de fundação constituído concretando-se um poço aberto no terreno, geralmente dotado de uma base alargada. O tubulão a céu aberto trata-se de uma fundação profunda, escavada manual ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base.
 Este tipo de fundação é empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele, nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento. No caso de existir apenas carga vertical, o tubulão a céu aberto não é armado, colocando-se apenas uma ferragem de topo para ligação com o bloco de coroamento ou de capeamento.
 Os tubulões a ar comprimido são fundações profundas, escavadas de forma manual ou mecanizada, quando se pretende executar tubulões abaixo do nível de água. Caracteriza-se pelo uso de revestimento de aço ou de concreto para auxiliar na escavação do fuste. Neste tipo de tubulão podemos encontrar base alargada ou não, necessitando de pessoal para descida para executar o alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base.
· ETAPAS DE EXECUÇÃO DE TUBULÃO
IMAGEM 22: Foto do acervo pessoal da internet (Escavação de fuste)
IMAGEM 23 e 24: Foto do acervo pessoal Blog Engcivilfundacao (Escavação de base)
IMAGEM 25: Foto do acervo pessoal da internet (Desce a armação)
IMAGEM 26: Foto do acervo pessoal da internet (Concretagem dos tubulões).
IMAGEM 27: Foto do acervo pessoal da internet (Forma e armação)
IMAGEM 28: Foto do acervo pessoal da internet
IMAGEM 29: Foto do acervo pessoal da internet
CONCLUSÃO
Com o desenvolvimento do trabalho acadêmico sobre fundações, podemos afirmar que elas são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas da edificação para as camadas resistentes do solo de forma que não provoquem ruptura do terreno e que os tipos de fundação a ser utilizado em uma edificação variam de acordo com a função da intensidade da carga e dos fatores geológicos do terreno, pois através dos estudos do solo, sondagem, é possível verificar as camadas, rochas e se há lençol freático e a que distância ele está localizado. 
 As fundações são divididas em dois grupos, as superficiais, conhecidas também como fundações rasas e as profundas, um dos fatores nas quais as diferenciam são as profundidades em que estão localizadas. As superficiais, por exemplo, atingem uma profundidade menor que a sua largura e a profundidade máxima é normalmente de três metros. Este modelo de fundação espalha a carga da estrutura no solo lateralmente, são elas as sapatas, os radiers, vigas e blocos de fundação. As fundações, a profundidade e a largura da fundação são geralmente maiores que 4 a 5 m e suas cargas são distribuídas verticalmente no solo, como as: estacas, caixões e tubulões. 
 A fundação é um dos elementos mais importantes de um processo construtivo, e por isso é necessário contar com profissionais especializados durante este processo, seguindo as normas da ABNT para que a construção.
 
REFERÊNCIAS
BLOG: http://blogpraconstruir.com.br/
ARQUIVO PDF: http://site.ufvjm.edu.br/icet/files/2016/07/AULA01-SISTEMAS-DE-FUNDACAO-E-O-PROJETO-DE-FUNDACOES.pdf
ARQUIVO PDF: http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto3/Sapatas.pdf
ARQUIVO PDF: https://www.tecnosilbr.com.br/o-que-sao-sapatas-e-qual-a-sua-funcao-em-uma-obra/
BLOG: https://entendaantes.com.br/sapatas/
NBR 6122: https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/nbr-06122-1996-projeto-e-execucao-de-fundacoes
Estacas metálicas: https://www.marteloshidraulicos.com.br/cravacao-de-estacas-metalicas
Estacas: https://sites.google.com/site/lanfundacoespesadasegeotecnia/home/119-estacas-cravadas
Estacas pré-moldadas: https://engenhariaconcreta.com/estacas-pre-moldadas-de-concreto-principais-caracteristicas-e-dicas/
Estacas para fundação: https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-estacas-para-fundacao/
Estaca Strauss: https://engenhariaconcreta.com/estaca-strauss-processo-executivo-e-dicas-importantes/
Estaca Strauss: https://www.totalconstrucao.com.br/estaca-strauss/
Tubulão ar comprimido: https://www.escolaengenharia.com.br/tubulao-a-ar-comprimido/
Tubulão céu aberto: https://www.escolaengenharia.com.br/tubulao-a-ceu-aberto/
Blocos de fundação: https://www.escolaengenharia.com.br/bloco-s--de-fundacao/
Radier: https://www.escolaengenharia.com.br/-radier-/
Estaca pré-moldada: https://www.apl.eng.br/artigos/2016-METODOLOGIA-ESTACA-PRE-MOLDADA.pdf
Estaca Franki: https://www.totalconstrucao.com.br/estaca-franki/
Execução da estaca: 
https://www.youtube.com/watch?v=mbDJ4MZavUs
https://www.youtube.com/watch?v=amdGKxkbjoQ
Estaca de Madeira: https://engenhariaconcreta.com/estacas-de-madeira/

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