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SUMÁRIO AGRADECIMENTOS 3 RESUMO 4 ABSTRACT 4 LISTA DE FIGURAS 7 LISTA LINHAS DO TEMPO 9 LISTA DE MAPAS 10 INTRODUÇÃO 11 1. EDIFÍCIOS MISTOS 12 CONTEXTO HISTÓRICO, CONCEITUAÇÃO E SURGIMENTO DOS “EDIFÍCIOS MISTOS” 12 SERVIÇOS 14 Processos históricos e edifícios de escritórios no Brasil 14 COMÉRCIO 19 PRIMEIROS SINAIS DE COMÉRCIO 19 SURGIMENTO DOS SHOPPINGS CENTERS 20 O COMÉRCIO NO BRASIL 23 2. ARRANHA-CÉUS 23 O PRIMEIRO ARRANHA-CÉU 24 ESCOLA DE CHICAGO 25 CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA DE CHICAGO 26 3. ASPECTOS DE EFICIÊNCIA AMBIENTAL 26 O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE 26 A SUSTENTABILIDADE NA ARQUITETURA 28 O PROJETO SUSTENTÁVEL 29 CERTIFICAÇÕES 30 LEED 31 8 BREEAM 31 PROCEL EDIFICA 32 4. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 33 EASTGATE BUILDING HARARE, ZIMBÁBUE 33 LEEZA SOHO, CHINA 35 OPUS, DUBAI 38 HABITAÇÃO O6A LOT, PARIS 40 5. LOCAL E CONTEXTO URBANO 43 LOCALIZAÇÃO 43 ANÁLISE DA PAISAGEM URBANA 44 O TERRENO 46 O ENTORNO 46 MAPAS 47 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 47 GABARITOS 48 LOCALIZAÇÃO DAS RUAS 49 MAPA ZONEAMENTO 50 MAPA SISTEMA VIÁRIO 51 TOPOGRAFIA 52 FIGURA FUNDO – VIAS 53 FIGURA FUNDO – ESPAÇOS 54 ANÁLISE BIOCLIMÁTICA 55 6. CONCEITO E PARTIDO 57 7. PROGRAMAÇÃO 58 ÁREA ADMINISTRATIVA E DE SERVIÇOS 58 RESIDENCIAL 58 9 LISTA DE FIGURAS LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Edifício Lakeside 13 Figura 2 - Chicago Building 25 Figura 3 - Pilares da Sustentabilidade 27 Figura 4 - Certificação Leed 31 Figura 5 - Certificação BREEAM 31 Figura 6 - Certificação Procel Edifica 32 Figura 7 - Certificação FSC 32 Figura 8 - Edifício Eastgate Building Harare 33 Figura 9 - Detalhe Fachada do edifício 33 Figura 10 - Estudos Realizados em Cupinzeiro 34 Figura 11 - Técnologia de conforto térmico 35 no projetoFigura 12 - Técnologia de conforto térmico 35 Figura 13 - Estudo de cupinzeiro aplicado no projetoFigura 14 - Técnologia de conforto térmico 35 Figura 15 - Estudo de cupinzeiro aplicado no projeto 35 Figura 16 - Setorização e Volumetria 35 Figura 17 - Detalhes do átrio central 36 Figura 18 - Átrio central 36 Figura 19 - Detalhe Passarela 36 Figura 20 – Edifício Leeza Soho 37 Figura 21 - Detalhe do Painel de vidro 37 Figura 22 - Edifício Opus 38 Figura 23 - Detalhe da ponte suspensa 39 Figura 24 - Forma do edifício 39 11 Figura 25 - Imagem Interna do Edifício 40 Figura 26 - Imagem interna do edifício 40 Figura 27 - Vista para o Playground 41 Figura 28 - Habitação O6A 41 Figura 29 - Paredes de Concreto 42 Figura 30 - Planta técnica 42 Figura 31 - Imagem interna do Edifício 42 Figura 32 - Bairro da área do projeto 43 Figura 33 - Localização área do projeto 43 Figura 34 - Área do projeto 43 Figura 35 - Estado da área do projeto 43 Figura 36 - Perfil Viário Av. Nicomedes Alves dos Santos e Alameda Rodolfo Moraes 45 Figura 37 - Perfil Viário Alameda Saúl Afonso da Silva e Alameda Luís Suzigani 45 Figura 38 - Carta Solar Face A 55 Figura 39 - Carta Solar Face B 55 Figura 40 - Carta Solar Face C 56 Figura 41 - Carta Solar Face D 56 Figura 42 - Ilustração Vitalidade 57 12 LISTA DE LINHAS DO TEMPO LISTA LINHAS DO TEMPO Linha do Tempo 1 - edifícios de escritórios no mundo 14 Linha do Tempo 2 - Edifícios de escritórios no Brasil 16 Linha do Tempo 3 - Evolução dos Shoppings Centers 20 Linha do Tempo 4 - Arranha-céus 22 Linha do Tempo 5 - Surgimento das Certificações 29 14 LISTA DE MAPAS LISTA DE MAPAS Mapa 1 - Uso e Ocupação do Solo 44 Mapa 2 - Gabaritos 45 Mapa 3 - Localização de Ruas 46 Mapa 4 - Zoneamento 47 Mapa 5 - Sistema Viário 48 Mapa 6 - Topografia 49 Mapa 7 - Figura Fundo - Vias 50 Mapa 8 - Figura Fundo - Espaços 51 16 INTRODUÇÃO O uso dos edifícios mistos está cada vez maior, uma vez que eles facilitam a vida de grande parte da população, além de movimentar a economia. A geração de empregos nesse ramo consegue criar possibilidades de desenvolvimento e potencializar o entorno de onde será locado. O projeto do edifício atenderá na cidade de Uberlândia, no bairro Karaíba, localizado na zona sul da cidade. Com áreas predominantemente residenciais que crescem comercialmente, a edificação chega como um potencializador do crescimento econômico com postos de trabalho e a criação de áreas comuns, que estão em falta no local. O primeiro capítulo retrata sobre os edifícios mistos, desde o surgimento até os dias atuais, falando dos usos comerciais, de serviços e residenciais, desde o seu surgimento até os dias de hoje. Nos capítulos em diante o trabalho irá falar sobre os aspectos de eficiência energética na arquitetura. Seus usos, conceitos, certificações e o projeto sustentável. Há também o capítulo sobre o estudo da área onde será locado o projeto arquitetônico, com a história do bairro, análise do entorno do terreno, os mapas e as cartas solares. Para o desenvolvimento do presente estudo, foram feitas pesquisas em sites referentes ao tema, livros e artigos. Foi necessário um profundo conhecimento a respeito dos edifícios mistos e cada uso que será utilizado no projeto separadamente, além de estudos sobre a sustentabilidade. 17 1. EDIFÍCIOS MISTOS CONTEXTO HISTÓRICO, CONCEITUAÇÃO E SURGIMENTO DOS “EDIFÍCIOS MISTOS” Os edifícios mistos são organismos com diversos usos conectados, prontos para atender as atividades necessárias como aquelas inesperadas da cidade. A mistura desses diferentes usos é um sistema que estimula essas atividades mais fracas, para que cada parte obtenha seu lucro. Os edifícios híbridos são projetados para produzir uma mistura entre as atividades públicas e privadas que ocorrem dentro dele. “a interligação não existe, nem o enxerto de atividades. Os relacionamentos não têm como objetivo aumentar o contato ou a troca pessoal. O volume resultante é obtido pela adição de recipientes simples que, sem controle, ocupam terras e são atraídos entre si exclusivamente pela cor do dinheiro.” (HOLL, HÍBRIDOS, p.21) Eles devem ser instalados em áreas de alta densidade, com limitações para a ocupação do solo. O esquema de misto propõe ambientes onde diferentes tipos de atividades se misturam, melhorando as condições do habitat e revitalizando as áreas circundantes. Geralmente, esses edifícios tendem a ser super edifícios com mega estruturas que requerem uma alta infraestrutura. A relação entre forma e função pode ser explicita ou implícita. No primeiro caso, é por fragmentação, enquanto no segundo é por integração. O edifício misto não possui uma morfologia definida que responda aos seus usos, mas tenta responder a uma forma de contêiner, criando um habitat igual onde todos os diferentes usos podem ser combinados. 19 Figura 1 - Edifício Lakeside Fonte - Internet Esses novos edifícios tem o potencial de se transformar em condensadores sociais para novas comunidades, capazes de definir o espaço público e produzir habitação, trabalho, lazer e atividades culturais para a população. Como resultado, é mais importante a seção do híbrido do que sua planta de piso. O novo desafio agora é a consolidação do edifício com a nova experiencia espacial. O termo edifício misto é usado há muito tempo, seu conceito é baseado na concentração do espaço público, a interação do usuário e o arranjo espacial, todos conectados entre si. Segundo Joseph Fenton no seu primeiro estudo sobre edifícios híbridos, ele constatou que eles surgiram no início do século 19 como uma tentativa de revitalizar as cidades americanas e otimizar os usos dela. Ele afirma também que esses edifícios nunca foram catalogados. A combinação de diversas funções em uma única estrutura é um costume que vem se repetindo ao longo da história, como por exemplo, as termas romanas, que juntavam a higiene corporal e a terapia pela água e os 20 sobrados, que é a junção de um comércio na parte de baixo com uma residência na parte de cima. Contudo, tais edifícios eles se diferenciavam dos outros em escala e forma. A escala dependia da dimensão da cidade, onde ele será locado e o entorno. A forma variavacom as inovações do final do século XIX como a fiação elétrica, aquecimento, sistemas de ventilação, telefone, entre outras. Com o surgimento da revolução industrial, houve o aumento da mobilidade da população e consequentemente aumentou a população nos centros urbanos, com isso, esses tipos de edifícios foram uma resposta ao aumento da população, aumento do preço da terra e à restrição da malha urbana, pois como a malha urbana não tinha opção de crescer para os lados acaba-se verticalizando a cidade. Sendo assim, os edifícios mistos surgiram, e em um curto período já envolveram as instituições que faziam parte das cidades do século XIX: residências, comércios, tribunais, indústrias, pontes, terminais. Desde o seu surgimento em 1880, o edifício híbrido teve um grande desenvolvimento até a crise de 29. Quando a crise passa surge um conceito de que a melhor opção era a separação de habitação, trabalho e lazer. No pós segunda guerra com a necessidade de reconstrução dos centros urbanos o uso desses edifícios caiu mais ainda. SERVIÇOS Processos históricos e edifícios de escritórios no Brasil O trabalho de escritório sempre foi associado à produção administrativa e intelectual. O tratamento de informações mais oportunas e a busca por uma produtividade cada vez maior levaram a mudanças no espaço de trabalho ao longo dos séculos. O escritório inicialmente foi isolado. Desde então os locais de trabalho tornaram-se mais funcionais, produtivos, mas também eram locais de interação e socialização. 21 A Roma antiga tinha seu próprio distrito comercial e um vasto império para controlar, ou seja, a ordem e a organização eram essenciais. No coração de cada cidade romana ficava o fórum, uma grande praça, cercada por lojas, escritórios e escritórios do governo. Após o colapso do império romano, os trabalhos de escritório eram realizados em casa, com muitos donos de lojas morando acima de suas lojas e empregavam funcionários que moravam na região para ajudarem com as contas, papelada e as tarefas domésticas diárias. Em 1726, surge o primeiro prédio comercial da Grã-Bretanha o chamado Ripley Building, nome dado em homenagem ao arquiteto Thomas Ripley. Em uma estrutura em forma de “U” foi construído para a Marinha Real e continha a sala de diretoria do Almirantado, salas do Estado, escritórios e apartamentos para os senhores do Almirantado. Nos dias atuais, é ocupado pelo Departamento de Desenvolvimento Internacional. Em 1729, na Índia foi inaugurado o segundo prédio de escritórios do país. O edifício abrigava a Companhia das Índias Orientais, que precisava de uma sede para milhares de funcionários que tinham o trabalho de lidar com a complexa burocracia que possuía em seus negócios com a Ásia. 22 Em 1906, Frank Lloyd Wright criou o conceito de escritórios de plano aberto. Esse conceito consistia em um escritório como uma fábrica de plano aberto, com poucas paredes. O escritório criado naquele momento era organizado, com trabalhadores sentados em filas de mesas e gerentes nos escritórios ao lado. O ar condicionado e a iluminação fluorescente significavam que os novos prédios tinham pouca necessidade de luz natural e ventilação o que acabava cortando os trabalhadores do ambiente a fora. Na década de 1980, paredes modulares baratas e eficazes levaram a uma longa extensão de cubículos surgindo em escritórios no mundo todo. Eles chegaram quando o crescimento econômico criou um aumento no número de gerentes, pois estes eram trabalhadores importantes para receberem sua mesa própria, porém não eram importantes suficientes para receberem seu próprio escritório. À medida que a tecnologia avançava, os trabalhadores se tornavam mais móveis. Laptops, telefones celulares, WiFi - sem necessidade de cabos. O plano aberto então volta, permitindo que os trabalhadores saíssem do isolamento de cubículos, interagissem e colaborassem mais livremente no local de trabalho. Atualmente, o hot- desk – escritórios que usam uma única estação de trabalho para todos os funcionários - e o trabalho em equipe cresceram, pois, um aumento no número de freelancers vê um aumento na demanda por tempo parcial, espaço de escritório flexível e colaboração criativa Linha do tempo 1 – Edifícios de escritórios no mundo Fonte – Elaborado pelo autor 23 Linha do tempo 1 – Edifícios de escritórios no mundo Fonte – Elaborado pelo autor 24 Os edifícios de escritórios no Brasil surgiram no início do século XX, na região central do Rio de Janeiro e São Paulo. Mais precisamente nos anos de 1920 e 1930 foram os anos que estas edificações obtiveram impulso, sendo atrativos para empresas multinacionais. Essa localidade dos edifícios estava entre as principais vias das cidades, onde passavam os principais meios de transporte, ou seja, o fluxo de pessoas naquela região era bem alto. Entretanto, o maior avanço que ocorreu na história dos edifícios de escritórios no Brasil foi na década de 1970, onde o crescimento de multinacionais no país e a expansão do setor de serviços aumentaram. “Fruto da revolução industrial, é o prédio comercial para escritórios. No brasil, ele domina o mercado há uns 30 anos, tendo surgido em todos os pontos, como cogumelos, arranha-céus de vinte, trinta ou até mais andares modificando totalmente a fisionomia das principais cidades”. (BRUAND, 2003, p.21) O símbolo dos edifícios comerciais em São Paulo foi o arquiteto Carlos Bratke, com seus edifícios em concreto aparente, cores e materiais diferentes. Contudo em 1980, começaram a surgir os edifícios com alta tecnologia que vieram dos EUA o que acabou influenciando os edifícios brasileiros. Em São Paulo, eles alcançaram um padrão construtivo elevado, com o uso de materiais sofisticados e tecnológicos. Lajes maiores, edifícios mais altos, acabamento em granito, fachada em vidro, automatização, foyer, pé-direito duplo, central de ar-condicionado e segurança eram algumas das tecnologias implementadas da época. Porém, com o rápido crescimento desse tipo de edifício, construtoras acabaram projetando esse tipo de edificação para locação ou venda, o que gerou uma ausência de ligação entre o usuário e o projeto. Atualmente o aspecto construtivo avançou, os acabamentos são os de melhor qualidade, os pisos são mais resistentes e com conforto acústico e luminárias anti-reflexos, mostrando a preocupação com os usuários. É nítido os avanços no Brasil, entretanto, existem questões importantes que necessitam maior atenção, como a análise climática, condicionantes naturais, para que os projetos sejam mais eficientes. 25 Linha do Tempo 2 - Edifícios de escritórios no Brasil Fonte – Elaborado pelo autor 26 COMÉRCIO PRIMEIROS SINAIS DE COMÉRCIO Os comércios são os pontos de maior aglomeração de pessoas. Nas sociedades primitivas, apenas os eventos religiosos reuniam pessoas de maneira comparável. Basicamente, comércio significa troca de bens, serviços ou ambos. Ele existe por várias razões, mas a especialização e a divisão do trabalho foram os pioneiros para o surgimento dele. O comércio se originou em tempos pré históricos, quando as trocas eram realizadas entre bens e serviços e nem se imaginava no dinheiro propriamente dito. Acredita-se que o comercio tenha ocorrido ao longo de grande parte da história humana registrada. Os vikings e varangianos, povos Escandinávos, negociaram do século VIII até o século XI. Os vikings seguiam seu caminho para a Europa ocidental enquanto os varangianos foram para a Rússia. Em 1498, Vasco da Gama volta com o comércio de especiarias europeias. Antes de navegar pela África, o fluxo de especiarias na Europa era controlado pelas potências Islâmicas, principalmente o Egito. Esse comércio de especiarias foi de grande importância econômica e ajudou a incentivar a Era da Exploração. O comércio por sistemas de troca começa a ser substituído no século XVI e XVIII quando chega. Foi nesse período que Adam Smith afirma que há a importânciada especialização em produção e coloca o comércio internacional em outro patamar. Na mesma época o economista David Ricardo surge com o princípio da vantagem comparativa, que consistia em cada nação produzir aquilo que tinha mais vocação. Com a chegada da Primeira Guerra Mundial muda-se todo o cenário do comércio mundial e os países fecham as fronteiras entre si para controlar a mesma. O grande colapso foi quando a crise de 1929 chega. Houve um grande revés no comércio e em outros indicadores econômicos durante esse período. 27 Somente durante a Segunda Guerra Mundial que essa economia voltaria a se estabilizar. SURGIMENTO DOS SHOPPINGS CENTERS O shopping center é a adaptação moderna do mercado histórico, é uma coleção de lojas de varejo, serviços, área de estacionamento, podendo conter também restaurantes, bancos, teatros, escritórios etc. Os centros comerciais existem desde as eras gregas e romana. Na Grécia antiga, a área comercial central de uma cidade era chamada ágora e consistia em uma grande área aberta na qual os comerciantes podiam exibir e vender seus produtos. O primeiro shopping estabelecido foi construído pelo imperador Trajanoem, quase 2.000 anos antes do moderno shopping center. Esse mercado foi construído no fórum de Trajano e consistia em um edifício semicircular com um grande salão abobadado, parecendo uma basílica, no topo. O primeiro shopping center foi tecnicamente uma praça comercial aberta em 1922 em Kansas City. No entanto, o primeiro shopping que espelhava a forma como pensamos nos shoppings hoje foi inaugurado em 1956 em Edina, Minnesota. Os shoppings eram frequentemente ancorados por uma grande loja de departamentos com um aglomerado de outras lojas ao redor. O crescimento desses shopping centers foi correlacionado com o crescimento dos automóveis. Com os carros disponíveis para as massas, mais pessoas estavam saindo das cidades e viajando diariamente dos subúrbios. O shopping foi concebido como um centro cultural e social onde as pessoas podiam se reunir e não apenas fazer suas compras, mas também fazer uma atividade. 1920-1940 O shopping center moderno, surgiu na década de 1920. Na Califórnia, os supermercados serviriam de apoio para uma porção pequena de lojas vizinhas. Os shoppings centers nos EUA começaram em 1907, em um bairro em Baltimore, onde um grupo de lojas criou um estacionamento para seus clientes. 28 Em 1922, o “Nichol’s Country Club Plaza” foi construído como o distrito comercial de um empreendimento residencial em larga escala. Esse plaza apresentava uma arquitetura planejada e unificada, um estacionamento pavimentado e uma variedade de lojas que eram gerenciadas e mantidas como uma única unidade. Em 1928, foi inaugurado o Grandview Avenue Shopping Center, em Columbus, Ohio. Este grande centro incluía cerca de 300 lojas e um estacionamento que podia acomodar cerca de 400 carros. 1940-1970 O final das décadas de 1930 e 1940 testemunhou o estabelecimento e a expansão das redes comerciais Sears Roebuck & Co. e Montgomery Ward. Essas lojas estavam localizadas longe das grandes cidades, acompanhadas de estacionamentos com amplo espaço. No início dos anos 50, Northgate, em Seattle, apresentava filiais das principais lojas de departamento do centro, cercadas por pequenas lojas comerciais. Logo depois, o Shoppers World em Framingham, Massachusetts, foi o primeiro centro de dois níveis nos Estados Unidos e foi estabelecido em 1951. Mais tarde, em 1954, o Northland Center em Detroit, Michigan, utilizou um único departamento de loja no centro e uma coleção de lojas menores ao seu redor. As características importantes de Northland incluíam estacionamentos ao redor e ar-condicionado e aquecimento centrais. Nos anos imediatamente após a Segunda Guerra Mundial, a expansão do desenvolvimento suburbano e do crescimento populacional criou a necessidade de opções adicionais de moradia e compras no varejo mais convenientes. Em 1976, a Rouse Company desenvolveu o Faneuil Hall Marketplace em Boston, Massachusetts, que revolucionou a história do shopping. Este mercado foi o primeiro mercado de festivais construído nos Estados Unidos. Os mercados dos festivais geralmente se concentram em itens alimentares e de varejo. Outros mercados similares foram seguidos em locais como Baltimore, Nova York e Miami. Com a inauguração do Water Tower Place em Chicago, Illinois, no final dos anos 70, o setor de shopping centers havia retornado a um local mais urbano. 29 1980-2008 Mais de 16.000 centros foram construídos entre 1980 e 1990. Esta década foi caracterizada pelo aumento de shopping centers super-regionais, que eram shoppings com mais de 240000 metros quadrados. Os centros de lojas tornaram-se cada vez mais populares ao longo dos anos 90. Os shoppings oferecem aos fabricantes a oportunidade de vender seus próprios produtos a preços promocionais. Além das lojas, os centros de entretenimento tiveram um papel crucial ao longo dos anos 90. Procurando incorporar formas de entretenimento, os shopping centers começaram a oferecer uma variedade de atividades, como áreas de recreação infantil, música ao vivo, filmes em cinemas grandes e multiplex, praças de alimentação, parques de diversões, técnicas de merchandising, exposições de animais robóticos e outras demonstrações interativas. 30 Linha do Tempo 3 - Evolução dos Shoppings Centers Fonte – Elaborado pelo autor 31 O COMÉRCIO NO BRASIL Não se sabe ao certo quando se iniciou o comércio no Brasil. Com a chegada dos portugueses no Brasil, os índios não eram familiarizados com qualquer tipo de moeda. Foi daí que começaram os escambos, que eram as trocas de mercadorias. Com o surgimento das grandes lavouras, os proprietários de terra iam ao mercado da cidade trocar o excesso de sua produção por outras mercadorias, porém começaram os questionamentos sobre a diferença de valor para cada mercadoria. A partir disso, houve-se a necessidade de criar uma moeda, onde cada produto iria se basear. Sendo assim, as lojas e os mercados começaram a comprar direto dos produtores e revender aos consumidores finais. Segundo Alvin; Peirão (1985), citado por Cynthia Augusta (2005, p.39), “ao contrário – e isso vale, pelo menos, até o início dos anos 40 -, os interesses com comércio se confundem, primeiro com os da agricultura, depois com os da indústria. No caso dos primeiros anos do século, época da instalação do Mappin em São Paulo, o comércio floresce exatamente no mesmo quadro, e nas mesmas linhas gerais, em que se apoiava a agricultura. Ou seja: trata-se de um virtual subproduto das atividades dos grandes grupos estrangeiros que controlavam o negócio do café” 2. ARRANHA-CÉUS PROCESSOS HISTÓRICOS E ARRANHA-CÉUS NO BRASIL Os primeiros arranha-céus - altos edifícios comerciais com estruturas de ferro ou aço - surgiram no final do século XIX e início do século XX. O primeiro arranha-céu é considerado o Edifício de Seguros Residenciais em Chicago, embora tenha apenas 10 andares. Posteriormente, edifícios cada vez mais altos foram possíveis através de uma série de inovações arquitetônicas e de engenharia, incluindo a invenção do primeiro processo de produção em massa de aço. Hoje, os arranha-céus mais altos do mundo têm mais de 100 andares e alturas com mais de 2.000 pés. 32 ESCOLA DE CHICAGO O termo “Escola de Chicago” refere-se à arquitetura de arranha-céus desenvolvida na época de 1879-1910. Ela surgiu por conta de um incêndio ocorrido em 1871 o que gerou um “boom” na área de construção. Ao mesmo tempo, a população da cidade estava se expandindo rapidamente. Tudo isso acarretou um aumento do preço dos imóveis. Por conta disso, o único caminho viável era construir para cima, pois isso significava um aumento do espaço e, contudo, aumentava o lucro em cima dos aluguéis. CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA DE CHICAGO Fundações O terreno da cidade de Chicago é pantanoso, o que era impossível de suportar altos edifícios. Em 1873, FrederickBaumann havia sugerido que cada fundação vertical de um edifício permanecesse em um amplo bloco que distribuísse seu peso mais amplamente sobre a terra pantanosa, porém essa estrutura era capaz de suportar um edifício de até 10 andares, além de ocupar muito espaço no porão. Armações de aço Os primeiros prédios tinham paredes tradicionais de suporte de pedra e tijolo. Entretanto, eles não podiam suportar estruturas muito altas, o que estimulou os projetistas a criarem uma estrutura de metal, permitindo a construção de arranha- céus. Uma estrutura de metal era praticamente à prova de fogo e como as paredes não suportavam mais o peso da estrutura, pode-se usar umas paredes mais finas gerando mais espaço útil. Figura Building 2 - Chicago Fonte - Internet 33 Linha do Tempo 4 - Arranha-céus Fonte – Elaborado pelo autor 34 O PRIMEIRO ARRANHA-CÉU O primeiro edifício que poderia ser considerado um arranha-céu foi o Home Insurance Building, em Chicago, que foi concluído em 1885. O prédio tinha 10 andares e alcançava uma altura de 138 pés. Dois andares foram adicionados em 1891, elevando a altura a 180 pés. O prédio foi demolido em 1931 e substituído pelo Field Building, um arranha-céu ainda mais alto, com 45 andares. Embora os primeiros arranha-céus fossem relativamente pequenos para os padrões atuais, eles marcaram uma virada importante na construção e desenvolvimento urbanos. A construção de arranha-céus foi possível graças ao inglês Henry Bessemer , que inventou o primeiro processo de produção em massa de aço a baixo custo. Esse avanço na produção de aço abriu as portas para os construtores começarem a criar estruturas cada vez mais altas. Hoje, o aço moderno é fabricado usando ainda essa tecnologia. 35 “Em tempo de mudanças climáticas, aquecimento global e aumento no custo de energia é fundamental que haja uma mudança de paradigma no setor construtivo, para que possamos minimizar o impacto ambiental das obras, visando economia e a conservação dos recursos naturais.” (GILSON QUEIROZ, 2009, p.5) O termo sustentabilidade cresceu muito rápido nos anos 80, mas muitas das vezes foi utilizado sem o real significado. Nos dias de hoje, ao invés de se focar na sustentabilidade ambiental, esse termo tem se expandido e sido utilizado em diversas disciplinas e setores que na sua grande maioria não relaciona com seu significado original, isso faz com que as pessoas não percebam sua importância. Além desses abusos do conceito, essa discussão rapidamente se passou para a sustentabilidade econômica, social e ambiental mais conhecido como o “conceito dos três pilares” 1. Enquanto a sustentabilidade social depende da sustentabilidade econômica e vice-versa, ambos dependem fortemente da sustentabilidade ambiental, já que a dependência do meio ambiente para os outros conceitos é muito menor. Por isso, esse conceito embasado dos pilares da sustentabilidade não representa o papel fundamental do meio ambiente. 1 DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.LAGOAPARQUESEHOTEIS.COM.BR/BLOG/ENTENDA-OS-TRES- PILARES-DA-SUSTENTABILIDADE Figura 3 - Pilares da Sustentabilidade Fonte - Internet ASPECTOS DE EFICIÊNCIA AMBIENTAL O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE O conceito de sustentabilidade e ecoeficiência são recentes e conhecidos por um pequeno grupo de ambientalistas e economistas ambientais, porém o homem dependia das práticas sustentáveis para que haja um equilíbrio entre o consumo dos recursos naturais. Contudo, houve a necessidade de uma conscientização de um consumo desenfreado dos recursos naturais. Em 1972, foi colocada uma política internacional da ONU que marca o surgimento do desenvolvimento sustentável, que é a otimização e o equilíbrio dos recursos naturais, para que assim a produção dos mesmos não seja menor que o consumo. 37 http://WWW.LAGOAPARQUESEHOTEIS.COM.BR/BLOG/ENTENDA-OS-TRES- Com o surgimento da revolução industrial os inúmeros poluentes liberados no ar e o consumo exacerbado dos recursos naturais gerado pelo crescimento das indústrias, das cidades e da população começa a surgir um pensamento de que a economia baseada no consumo desenfreado dos recursos naturais para o desenvolvimento acaba por prejudicar mais a população que sofrerá as consequências caso esses recursos se esgotem. A SUSTENTABILIDADE NA ARQUITETURA Segundo Lovelock, citado por Richard Rogers (1995, p.27) “O planeta não é inanimado. É um organismo vivo. A terra, as rochas, oceanos, atmosfera e todos os seres vivos são um grande organismo. Um sistema de vida holístico e coerente e modifica a si mesmo”. A sustentabilidade na arquitetura aborda os impactos ambientais e sociais negativos dos edifícios, utilizando métodos de design, materiais, energia e espaços de desenvolvimento que não são prejudiciais para o ecossistema ou as comunidades vizinhas. O intuito é garantir que as ações adotadas hoje não tenham consequências negativas para as gerações futuras e cumpram os princípios de sustentabilidade social, econômica e ecológica. “O desenvolvimento sustentável exige uma revisão completa de todos os nossos processos de produção, realizada a partir do conhecimento profundo dos impactos socioambientais de todas as nossas atividades. Isso inclui a construção civil, responsável pela transformação do ambiente natural em um ambiente construído.” (BRUAND, 2003 p.21) Ela precisa levar em consideração os recursos e condições naturais do local, agregando-os ao projeto sempre que possível, utilizar materiais que minimizem o gasto ambiental da edificação, seja devido a processos de fabricação com uso intenso de energia ou longas distâncias de transportes. Deve-se, também, usar sistemas de reaproveitamento que reutilizam os materiais da maneira mais eficiente possível. Cada vez mais arquitetos estão percebendo que um design percebendo que um bom design melhora a qualidade de vida das pessoas e minimiza os impactos prejudiciais à nossa saúde. 38 Além da preocupação com o gasto energético das arquitetura sustentável envolve aspectos para que haja a degradação do meio ambiente, para isso ela utiliza de edificações, a diminuição da três principais características: materiais de construção ecológicos, que são aqueles que são reciclados ou renováveis, bem como aqueles que requerem menos energia para serem fabricados, eficiência energética, que são a utilização de fontes de energia renováveis, como eólica e solar e o uso eficiente do espaço que é quando a qualidade interna afeta o modo como um indivíduo se sente em um espaço, com ventilação adequada, controle de temperatura e uso de materiais que não emitem Um dos objetivos mais importantes para alcançar a sustentabilidade na arquitetura é a eficiência energética durante a vida útil de um edifício. Isso significa implementar técnicas passivas e ativas para reduzir as necessidades de energia do edifício e aprimorar sua capacidade de capturar ou até gerar sua própria energia. O posicionamento de um edifício é fundamental para minimizar o consumo de energia, criando uma arquitetura que funcione com o ambiente natural. O PROJETO SUSTENTÁVEL Os edifícios são bens de longa vida útil, construídos a partir da união de diversos materiais provindos de diferentes produtores, que precisam de uma mão-de-obra em grande escala. A necessidade de se produzir um edifício sustentável tem como objetivo acabar com os impactos sociais e ambientais. Para isso, é necessário tomar alguns cuidados em relação à esses aspectos para que os três pilares que compõem a sustentabilidade se mantenham estáveis, como por exemplo: • Qualidade da implantação • Controle do uso da água • Controle do uso de energia • Controle dos materiais e dos resíduos • Prevenção de poluição • Gestão ambiental 39 • Gestão da qualidade do ambiente interno • Qualidade dos serviços • Desempenho Econômico A grande maioria dos sistemas de sustentabilidade não consideram diversos aspectos sociais de uma construção, como por exemplo, a qualidade dos canteirosde obras, contratação de mão-de-obra formal e treinamentos dela. Esses aspectos apresentados se manifestam em todas as fases do ciclo de vida das edificações. Este que é dividido em cinco etapas, concepção, planejamento/projeto, construção/Implantação, requalificação/Desconstrução/Demolição. Mesmo assim, fases do projeto o impacto das mesmas sobre significativamente. 2 uso/Ocupação, com todas essas o ambiente varia As primeiras fases que são a de concepção e a de planejamento tem os menores custos e as maiores possibilidades de intervenção com foco na sustentabilidade. Já a fase de projeto tem um custo relativamente baixo comparado com as outras fases e um nível de intervenção menor que a primeira fase e maior que as outras. Na fase da construção o custo aumenta relativamente comparado às outras duas primeiras fases e a possibilidade de intervenção cai drasticamente. A fase mais cara é a de uso e manutenção onde a possibilidade de intervenção é quase inexistente. A última fase do ciclo de vida de uma construção não existe a possibilidade de intervenção com foco na sustentabilidade. “São poucos os prédios contemporâneos nas regiões tropicais capazes de prover conforto ambiental a seus ocupantes sem uma forte dependência da emergia convencional para ar-condicionado. O desenvolvimento de uma arquitetura fundamentalmente independente dela é um dos desafios que enfrenta a presente geração de arquitetos brasileiros.”3 2 MOACYR, VANDERLEY. GUIA DE SUSTENTABILIDADE 3 CORBELLA, OSCAR, EM BUSCA DE UMA ARQUITETURA SUSTENTÁVEL PARA OS TÓPICOS, P.2 40 A sustentabilidade do projeto deve ser um requisito, não uma caracteristica, e tem sido assim desde a construção das pirâmides do antigo Egito. Um edificio não é sustentavel apenas porque usa paineis solares, mesmo que isso torne menos impactante os gasto com energia, mas sustentabilidade é a soma de todas as suas partes, que incluem os processos sociais e econômicos. CERTIFICAÇÕES Os edifícios construídos consomem a maior parte da energia e recursos, com isso, é necessário a criação de projetos que implementem práticas construtivas que diminuam esse consumo. Essas certificações propõem o objetivo de que as empresas conciliem seu crescimento socioeconômico com as responsabilidades ambientais. As principais certificações são a LEED, BREEAM, PROCEL EDIFICA e a FSC LEED LEED (Leadership in Energy and Environmental Desing) é uma certificação criada e concedida pela USGBC (US. Grren Building Council) em resposta a uma necessidade percebida de que padrões específicos e a verificação de terceiros sejam necessários para que a estrutura seja considerada sustentável ou “verde”. Os edifícios com certificação LEED, quando bem conservados, produzem menos resíduos e são mais eficientes em termos energéticos do que seriam. O sistema de classificação pelo qual os edifícios podem obter a certificação, no entanto, tem sido objeto de críticas por conceder pontos que exigem pouco ou nenhum esforço do construtor. Os pontos básicos para itens da lista de verificação, como proximidade com transporte público ou localização em uma área densamente povoada, podem significar a diferença entre as certificações de prata, ouro ou platina. Figura 4 - Certificação Leed Fonte - Internet 41 BREEAM A BREEAM (Building Research Establishment Environmental Method) utiliza uma ferramenta de auto-avaliação e avaliação corporativa. Ela tem como foco os edifícios comerciais, porém certifica outras categorias, como residências, prédios, infraestrutura, reformas, entre outros. Essa certificação avalia a especificação e projeto das eficiências energéticas do edifício, a saúde e o bem-estar das pessoas dentro do edifício, desempenho e inovação exemplares, uso sustentável do solo e do material, prevenção e controle da poluição e escoamento das águas superficiais, opções de transporte sustentáveis, gerenciamento e reutilização de resíduos durante o ciclo de vida do edifício e redução do uso de água potável para atividades terceiras e eliminação de vazamentos de água. PROCEL EDIFICA A certificação PROCEL EDIFICA é voltada para a parte de energia elétrica e reconhece os edifícios com a melhor classificação de eficiência energética. Ele foi criado com o intuito de conservar e preservar os recursos naturais, além de que ele incentiva o uso eficiente deles, para conseguir essa certificação é necessário ter planejamento e eficiência desde o início da construção. Este selo possui duas diferentes classes para avaliação, nos edifícios comerciais, de serviços e públicos são avaliados em envoltória, iluminação e condicionamento de ar, já nas unidades habitacionais, envoltória e sistema de água. FSC Figura 5 - Certificação BREEAM Fonte -Internet Figura 6 Certificação- Procel Edifica - FSC O FSC (Forest Stewardship Council) é uma organização sem fins lucrativos que estabelece certos padrões elevados para garantir que a silvicultura seja praticada de maneira ambientalmente responsável e socialmente benéfica. A certificação FSC é considerada a padrão ouro para madeira extraída das florestas que são manejadas com responsabilidade, socialmente benéficas, conscientes do meio ambiente economicamente viáveis , Fonte - Internet Fonte - Internet 42 Linha do Tempo 5 - Surgimento das Certificações Fonte – Elaborado pelo autor 43 3. REFERÊNCIAS PROJETUAIS No processo criativo de um projeto, a pesquisa é um instrumento de extrema importância, pois nesses estudos é possível analisar as estratégias de projetos que deram ou não certo, podendo ser aprimoradas ou não utilizadas, conforme as consequências apresentadas. Os estudos de caso a seguir, foram escolhidos pela importância que eles possuem em relação ao tema. São eles: Eastgate Building Harare, Leeza SOHO, Opus e Habitação O6A Loft. EASTGATE BUILDING HARARE, ZIMBÁBUE Localizado em Harare, no Zimbábue na África, este edifício foi inaugurado no ano de 1996, com 5.600 m² de área para lojas e 26.000 m² de área para escritórios. Esse edifício surge como uma expressão de duas arquiteturas: a de tijolo e pedra reconstruída e a do aço e vidro. Ele foge do padrão internacional da torre de vidro e parte em direção de um estilo regionalizado que responde à antiga arquitetura tradicional de pedra da região, porém com temperaturas variando entre 2º C á noite a 40º C durante o dia, o uso de aço e vidro seria ineficiente pela quantidade de energia gerada para refrigerar o edifício. Figura 9 - Detalhe Fachada do edifício Fonte - Internet Figura 8 - Edifício Eastgate Building Harare Fonte – Internet 45 A tecnologia adotada pelo Mick Pearce foi a mesma utilizada nos cupinzeiros da região, uma sofisticada rede de dutos que controlam a temperatura interna. Os cupins do Zimbábue constroem montes gigantescos nos quais cultivam um fungo que é sua principal fonte de alimento. O fungo deve ser mantido exatamente a, 30,5º C. Os cupins conseguem abrir e fechar constantemente uma série de aberturas de aquecimento e resfriamento ao longo do dia. Com um sistema de correntes de convecção, o ar é aspirado na parte inferior do cupinzeiro, em compartimentos com paredes enlameadas e subindo por um canal até o pico dele. Os cupins constantemente cavam novas aberturas e ligam as antigas para regular a temperatura também consiste em dois edifícios lado a lado, separados por um espaço aberto coberto por vidro e aberto à brisa local. 46 O Eastgate Canter utiliza menos de 10% da energia de um edifício convencional do seu tamanho. Essas eficiências se traduzem diretamente nos resultados: os proprietários da Eastgate economizaram US $ 3,5 milhões sozinhos por causa de um sistema de ar condicionado que não precisou ser implementado. Além de ecoeficientes e melhores para o meio ambiente, essas economias também chegam aos inquilinos cujos aluguéis são 20% menores que os dos ocupantes dos prédios vizinhos. Com 45 andares e projetado por Zaha Hadid, este edifício contém o seucom mais alta torção no centro, o prédio está localizado no distrito átrio Figura 15 - Estudo de cupinzeiro aplicado no projeto Figura 11 - Técnologia de conforto térmico Figura 16 - Setorização e Volumetria Fonte - Internet LEEZA SOHO, CHINA 47 Com essa posição sobre esse túnel, levou a arquiteta a dividir o edifício em duas partes, o que resultou na formação de um átrio no centro. Esse átrio percorre durante toda a altura do edifício, que a 194,15 metros o torna o mais alto do mundo. Figura 19 - Detalhe Passarela Fonte - Internet Figura 17 - Detalhes do átrio central Fonte - Internet Figura 18 – Átrio central Fonte - Internet À medida que aumenta, esse vazio torce 45 graus para parecer que os dois lados da torre estão se movendo juntos. Isso também alinha os níveis superiores da torre com as vistas de uma das principais ruas de Pequim. 48 A forma dinâmica do átrio cria aberturas convexas em ambos os lados da torre, que permitem a entrada de luz natural no interior e proporcionam vistas da cidade a partir de cada andar. O nível mais baixo do átrio foi projetado para funcionar como uma praça pública do distrito comercial, ligando todos os espaços dentro da torre e oferecendo vistas varidas por causa da sua forma contorcida, criando um espaço público para a cidade além de estar conectado á rede de transportes da cidade. Os dois edifícios são conectados por passarelas que estão dentro do edifício e se localizam em quatro pavimentos diferentes, enquanto externamente são conectadas por uma fachada de cortina de vidro. Tal fachada, possui isolamento duplo e é composta por vários painéis de vidro angulados para a auxiliar a ventilação. A intenção é ajudar a manter um clima interno confortável nas condições climáticas variáveis de Pequim. Na tentativa de melhorar o desempenho ambiental do edifício, a torre está equipada com recuperação de calor do ar de exaustão e bombas de alta eficiência, instalação de coleta de água, descarga de água cinza e um teto verde com painéis fotovoltaicos. Existem também 2.680 vagas para estacionamento de bicicletas com armários e chuveiros para incentivar os usuários a utilizarem a bicicleta como meio de transporte diminuindo a emissão de gases poluentes.4 4DISPONÍVEL EM HTTPS://WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/928985/LEEZA-SOHO- ZAHA-HADID-ARCHITECTS Figura 21 - Detalhe do Painel de vidro Fonte – Internet Figura 20 – Edifício Leeza Soho Fonte - Internet 49 http://WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/928985/LEEZA-SOHO- O Opus em Dubai, da Zaha Hadid Architects , um edifício de uso misto formado por torres conjuntas com um vazio irregular no meio, ainda não inaugurado, está situado em Burj Khalifa em Dubai e possui 84.345 m². O edifício irá abrigar 12 restaurantes e um bar na cobertura, além de escritórios, mas seu principal atrativo é o hotel ME Dubai que está sendo programado para inaugurar em 2020. O Opus é projetado como duas torres separadas que se encontram e formam uma única estrutura em formato de um cubo, que possui uma forma desconstrutiva criando um vazio central que é um volume importante dentro do edifício por si só - fornecendo vistas para o exterior a partir do centro do edifício. Além de possuir as duas torres envidraçadas, ele possui também um átrio de quatro andares que conecta as torres e uma ponte suspensa a 71 metros de altura. Figura 22 - Edifício Opus Fonte - Internet Figura 23 – Detalhe da ponte suspensa Fonte - Internet 50 No primeiro estudo sobre o projeto, a fachada de vidros transparentes era pretendida, porém com o clima e as condições do local onde o edifício se situa, não teriam sido cumpridas as leis de construção locais. A forma do edifício foi projetada a partir de um mergulho de um cubo de gelo em água fervente para criar um vazio irregular e curvado no meio do cubo. Devido à sua aparência e forma e por possuir sua fachada completa de vidro curvo escurecido que se enfrentam através do vazio do edifício, foi necessário usar uma tecnologia da indústria automobilista que fornecem esse vidro curvado duplo esférico. Figura 24 - Forma do edifício Fonte - Internet O edifício aproveita a disponibilidade da luz solar e possui um sistema de aquecimento solar de água e o uso inteligente do sistema de refrigeração do edifício fez com que a energia necessária para o resfriamento fosse reduzida. Figura 25 - Imagem Interna do Edifício Fonte - Internet Figura 25 - Imagem Interna do Edifício Fonte - Internet 51 HABITAÇÃO O6A LOT, PARIS O projeto de 9554 m² localizado em uma área de regeneração urbana do 17º distrito parisiense. O lugar apresenta os sinais históricos das atividades de transporte e logística, facilitada pela proximidade com a linha ferroviária. Logo, o projeto visa a construção de um ambiente denso e construído para esse bairro em específico. O principal objetivo do projeto é obter o máximo de espaço de sol possível para os playgrounds ao ar livre da escola e creche. Por isso, a densificação das áreas habitacionais, com apartamentos em dois edifícios com até 50 metros de altura, foi utilizada. As duas torres estão locadas de modo que permita a quantidade máxima de sol para os playgrounds. Figura 27 - Vista para o Playground Fonte - Internet Figura 28 - Habitação O6A Fonte - Internet O projeto coloca em conflito materiais estruturais e os materiais utilizados como acabamento, criando uma camada de ornamentação, mesmo está sendo de uma vida útil curta. Ele é focado em revelar a estrutura do edifício e cada função que os materiais que ali estão apresentam, o que acaba gerando uma certa economia. Os componentes do edifício são deixados visíveis para mostrar como ele é feito. As paredes de concreto são uma forma de chamar a atenção para seu impacto estrutural do edifício, demonstrando a simplicidade e elementos técnicos dele. A mesma ideia é tratada quando se fala da madeira do jardim de infância e da escola, essa estrutura pode ser percebida dentro e fora do edifício. Isso trata de projetar para que a construção possua uma vida longa útil sem produzir um desperdício inútil durante a sua existência. 52 Figura 30 - Planta técnica Figura 29 - Paredes de Concreto Fonte – Internet Fonte - Internet Figura 31 - Imagem interna do Edifício Fonte - Internet 53 4. LOCAL E CONTEXTO URBANO LOCALIZAÇÃO O terreno escolhido para o desenvolvimento deste projeto está localizado no estado de Minas Gerais, na zona sul da cidade, no bairro Karaíba. Localizado entre as vias Nicomedes Alves dos Santos (via estrutural) e as vias locais, Alameda Luís Suzigani, Alameda Saúl Afonso da Silva e a Alameda Rodolfo Moraes. Figura 33 - Localização área do projeto Fonte – Google Earth Figura 34 - Área do projeto Fonte – Google Earth Figura 32 – Bairro da área do projeto Fonte – Google Earth Figura 35 – Estado da área do projeto Fonte – Google Earth 55 A zona sul da cidade de Uberlândia é uma área nobre, com muitas residências, condomínios fechados, loteamentos, edifícios com um padrão mais elevado, shoppings. O bairro Karaíba, segundo a prefeitura de Uberlândia, teve sua maior preocupação com o desenvolvimento de um projeto urbanístico que oferecesse a classe média da época uma excelente qualidade de vida com preços acessíveis. Este objetivo foi atingido com a utilização de terrenos com metragens menores e com a definição de regras muito rígidas de ocupação para manter as características iniciais, como uso e ocupação do solo, afastamentos e arborização. Segundo a legislação da prefeitura do município, pela lei nº 525, de 14 de abril de 2011, a área designada é classificada como ZR1 (Zona residencial 1) e definida como ADE2 (Área de diretrizes Especiais 2), no percurso entre a Avenida Rondon Pacheco até a Avenida Vinhedos. Os lotes com testada para a Avenida possuem a taxa de ocupação de 70%, com o coeficiente de aproveitamento de 1,2 e afastamentos mínimos de 5,0m frontal e 1,5m lateral e fundo. ANÁLISE DA PAISAGEM URBANA A zonasul de Uberlândia possui diversos atrativos desde centros comerciais, como o Uberlândia Shopping, Galerias como Village Altamira, Gávea Sul Pátio Shopping e The Garden. Alguns supermercados como D’ville, Pão de Açúcar. Além de outros que surgirão a medida que o bairro for se desenvolvendo. Tendo isso em vista, essa região é residencial e os locais de trabalho dessas pessoas estão muito distantes, muitas vezes tendo que percorrer longas distâncias para chegar ao local de destino. Logo, o edifício chegaria para atender as necessidades dos moradores da região, diminuindo o fluxo de carros nas ruas da região. Com a análise da área e do entorno podemos observar um perfil viário na avenida Nicomedes Alves dos Santos com um canteiro central juntamente com três caixas de rolamento, entretanto já na Alameda Rodolfo Moraes é 56 perceptível apenas uma caixa de rolamento para duas pistas mais estacionamento. Na Alameda Luiz Suzigani, observamos uma caixa de rolamento para duas de estacionamento. Isso sugere um trânsito de velocidade alta na Avenida Nicomedes Alves dos Santos, com poucos pedestres atravessando a via e não possuindo a área de ciclovia. Nas alamedas que circundam o terreno o fluxo de carros é bem menor comparado ao da avenida e o trânsito de pedestres é pouco. Ao habitar e trabalhar no mesmo complexo, espera-se que os moradores usufruam mais a rua – bem como pretende-se oferecer uma praça para os trabalhadores dos pontos comerciais próximos para que eles possam se apropriar também do espaço público da rua. Em consequência disso, a arborização da região precisa ser melhorada e a construção de uma passarela ligando um lado ao outro na avenida ajudará ainda mais o pedestre Figura 36 - Perfil Viário Av. Nicomedes Alves dos Santos e Alameda Rodolfo Moraes Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 57 Figura 37 - Perfil Viário Alameda Saúl Afonso da Silva e Alameda Luís Suzigani Fonte – Elaborado por Caroline Rezende O TERRENO O terreno escolhido encontra-se em ótimas condições com vegetação rasteira e um árvore de grande porte localizada na lateral do lote. As vias que circundam o lote estão em ótimo estado, porém em apenas uma lateral do terreno possui calçada. No projeto em si, a árvore será mantida e integrada ao restante do paisagismo do programa, como a área não possui arborização ou área verde, apenas lotes ou construções, a árvore servirá como elemento integrador. 58 O ENTORNO A área do projeto possui grande fluxo de pessoas, tanto as que trabalham, estudam quanto as que moram na região, o que frisa ainda mais a escolha do terreno e reforçando a necessidade de se aproximar trabalho e estudo de habitação. As principais vias de acesso são: Avenida Nicomedes Alves dos Santos e Avenida Vinhedos, que são Avenidas que ligam a zona sul da cidade ao restante da cidade. No entorno são encontrados diversos setores de comércio e áreas com grande fluxo de pessoas. Fazendo com que o terreno seja uma ótima escolha para a implantação do edifício. A área onde está localizado o terreno é um local com bastantes habitações e que está em constante crescimento comercial, o edifício chega com o intuito de potencializar esse crescimento criando espaços de trabalho e lazer, além de possuir uma praça interna que pode ser utilizada por toda a população. 59 MAPAS USO E OCUPAÇÃO DO SOLO O terreno escolhido para o projeto está localizado em uma área predominantemente residencial, mas há a presença de áreas comerciais e áreas verdes com a predominância dos mesmos na Avenida Nicomedes Alves dos Santos. Mapa 1 - Uso e Ocupação do Solo Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 60 GABARITOS No mapa de gabaritos da área escolhida, nota-se a predominância de construções com um ou dois pavimentos, porém existem apenas dois com três pavimentos ou mais. São eles a faculdade UNA e o centro empresarial Torre Sul. A nova construção é bem maior do que os padrões da região, a construção mais centralizada no terreno e as áreas comuns localizadas mais nas extremidades, não geram um desconforto. Mapa 2 - Gabaritos Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 61 LOCALIZAÇÃO DAS RUAS O terreno está locado entre as alamedas Saúl Afonso da Silva, Luiz Suzigani, Rodolfo Moraes, que são todas vias locais e da Avenida Nicomedes Alves dos Santos, que é uma via estrutural. Mapa 3 - Localização de Ruas Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 62 MAPA ZONEAMENTO Segundo a legislação da prefeitura do município, pela lei nº 525, de 14 de abril de 2011, a área designada é classificada como ZR1 (Zona residencial 1) e definida como ADE2 (Área de diretrizes Especiais 2), no percurso entre a Avenida Rondon Pacheco até a Avenida Vinhedos. Os lotes com testada para a Avenida possuem a taxa de ocupação de 70%, com o coeficiente de aproveitamento de 1,2 e afastamentos mínimos de 5,0m frontal e 1,5m lateral e fundo. Mapa 4 - Zoneamento Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 63 MAPA SISTEMA VIÁRIO A área do projeto está localizada entre uma via estrutural e três arteriais, permitindo fácil acesso, tanto para moradores quanto para terceiros. Todavia, o fluxo de carros é bem maior, enquanto o de pedestres é quase nulo, isso acontece pois há ausência de calçada em alguns pontos e as existentes possuem buracos, desníveis e ausência de arborização, o que desestimula o pedestre a se apropriar da área. Mapa 5 - Sistema Viário Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 64 TOPOGRAFIA O terreno apresenta uma declividade de 4 metros, o ponto mais alto está situado na Alameda Saúl Afonso da Silva, e o mais baixo na Alameda Rodolfo Moraes. Mapa 6 - Topografia Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 65 FIGURA FUNDO – VIAS O terreno escolhido está circundado por duas vias de acesso principais. A malha é ortogonal, com áreas abertas no condomínio. Mapa 7 - Figura Fundo - Vias Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 66 FIGURA FUNDO – ESPAÇOS O terreno está privados ou lotes vazios. locado em uma área com grandes espaços Mapa 8 - Figura Fundo - Espaços Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 67 Figura 39 - Carta Solar Face B ANÁLISE BIOCLIMÁTICA Partindo da análise da carta solar, a face A recebe mais insolação no período entre 22 de junho e 22 de dezembro, de manhã e à tarde. Na análise de insolação na face B, essa face recebe insolação forte entre 22 de junho a 22 de dezembro pela parte da manhã, o que a torna ideal para as áreas residenciais. Figura 38 - Carta Solar Face A Fonte – Elaborado por Caroline Rezende Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 68 A face C do terreno recebe insolação entre 16 de abril à 20 de outubro durante toda manhã e na parte da tarde a partir das 16h, isso torna essa face do terreno, juntamente com a face B, propícia em receber as residências. A face D recebe insolação entre 22 de junho à 22 de dezembro durante a tarde. Assim essa fachada necessita de maior atenção devido à grande incidência solar. Isso será resolvido com a utilização de brises e as fachadas duplas ventiladas. Figura 40 - Carta Solar Face C Figura 41 - Carta Solar Face D Fonte – Elaborado por Caroline Rezende Fonte – Elaborado por Caroline Rezende 69 5. CONCEITO E PARTIDO Quando se trata de um edifício de alto padrão e localizado onde está, seria necessário algo que acolha as pessoas e diferencie das demais edificações ao redor. O conceito “vitalidade” surge por conta da localidade do projeto, devido à sua diversidade dos perfis de moradores da região, tentando agregar todos em um único ambiente. Figura 42 - Ilustração Vitalidade Fonte – Elaborado pelo autor 71 6. PROGRAMAÇÃO O terreno no qual o Edifício será implantado possui uma área de 15.843,47 m². Uma parte do terreno será designada para gentileza urbana e o restante irá compor o programa a seguir. ÁREA ADMINISTRATIVA E DE SERVIÇOS Essas áreas são destinadas á prestação de serviços, á área comercial. Deste modo, essas áreas precisam ser em um ambientemais distante das áreas residenciais. • Lojas • Cafeteria • Auditório • Salão Multiuso • Salas de reunião • Depósitos • Salas comerciais • Banheiros RESIDENCIAL Esta área é exclusiva para moradores. Seu acesso será restrito aos proprietários. • Apartamentos de 30 m² • Apartamentos de 40 m² • Apartamentos de 80 m² • Apartamentos de 90 m² • Apartamentos de 110 m² 73 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SEGAWA, Hugo. Arquitetura no Brasil 1900-1990. São Paulo: EDUSP,1997. GALVÃO, Walter José Ferreira. COPAN/SP: A trajetória de um mega empreendimento da concepção ao uso. Estudo compreensivo do processo com base na Avaliação Pós- Ocupação. Dissertação (mestrado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2007. ISOLDI, Rosilaine André. TRADIÇÃO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: desafios e perspectivas do projeto sustentável em arquitetura e construção. Porto Alegre, 2007. Dissertação (Doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. GONÇALVES, Joana. ARQUITETURA SUSTENTÁVEL: UMA INTEGRAÇÃO ENTRE AMBIENTE, PROJETO E TECNOLOGIA EM EXPERIÊNCIAS DE PESQUISA, PRÁTICA E ENSINO. Universidade de São Paulo, 2006 ROGERS, Richard. CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA. ALEIXO, Cynthia. EDIFÍCIOS E GALERIAS COMERCIAIS – ARQUITETURA E COMÉRCIO NA CIDADE DE SÃO PAULO, ANOS 50 E 60. Dissertação (mestrado). São Carlos, 2005. MENKES, Monica. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, POLÍTICAS PÚBLICAS E SUSTENTABILIDADE. Dissertação ( Doutorado). Brasília, 2004. CORBELLA, Oscar. EM BUSCA DE UMA ARQUITETURA SUSTENTÁVEL PARA OS TRÓPICOS. PASSOS, Luiz Mauro. EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS. COLOSSO, Paolo. REM KOOLHAS NAS METRÓPOLES DELIRANTES: ENTRE A BIGNESS E O BIG BUSINESS CREA – MG, SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO. HOLL, Steven. ISSO É HÍBRIDO 74 LEEZA SOHO/ ZAHA HADID ARCHITECTS – DIPONÍVEL EM <HTTPS://WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/928985/LEEZA-SOHO-ZAHA-HADID- ARCHITECTS> OPUS/ ZAHA HADID ARCHITECTS – DISPONÍVEL EM <https://www.archdaily.com.br/br/924974/opus-zaha-hadid-architects> HABITAÇÃO O6A LOT, PARIS – DISPONÍVEL EM <https://www.archdaily.com.br/br/936136/edificio-de-uso-misto-o6a-lot- sam-architecture-plus-querkraft> EASTGATE CENTER – DISPONÍVEL EM <https://en.wikipedia.org/wiki/Eastgate_Centre,_Harare> 75
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