Buscar

PRATICA DE MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

7
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FEA - ADM
A PRÁTICA DO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
Sistema Financeiro Nacional: o que é e como funciona o SFN
Lucineide Freitas Lanfrede
RA00143494
 Prof. Luís Antônio Volpato
São Paulo
2020-1
 SUMÁRIO 
3
1 INTRODUÇÃO 
4
2 estruturas do sistema financeiro brasileiro 
2.1 CONSELHO NACIONAL MONETARIO .......................................................................5
2.2 SECRETARIA CMN.........................................................................................................5
2.3 COMO FUNCIONA CMN................................................................................................5
2.4 COMISSÃO TECNICA DA MOEDA E DO CREDITO (Comoc)...................................5
2.5 MEMBROS DA COMOC..................................................................................................5
5
3 BANCO CENTRAL .
3.1 PRINCIPAIS FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL ...................................6
3.2 SEVIÇOS OFERECIDO PELO BANCO..........................................................................7
4 BOLSA DE VALORES......................................................................................................... 9
4.1 COMO FUNCION A BOLSA DE VALORES.................................. ...........................10
4.2 O QUE SÃO AÇOES.....................................................................................................10
4.3 RISCOS DE INVESTIMENTOS NA BOLSA..............................................................11
4.4 QUANDO SURGIO A BOLSA.....................................................................................11
4.5 O QUE E O INDICE BOVESPA...................................................................................12
4.6 PRINCIPAIS INDICESE BOLSAS NO MUNDO........................................................13
5 CONCLUSÃO............ .........................................................................................................14
6 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO 
O Sistema Financeiro Nacional é toda rede de instituições e entidades presentes no governo que permitem o controle e a integração de tudo que diz respeito ao mercado financeiro como um todo. Para facilitar a menção, muitas vezes utiliza-se apenas as inicias SFN.
O objetivo, além de obviamente integrar o mercado financeiro com a economia como um todo, é realizar todo o controle, regulamentação e fiscalização necessários para que tudo funcione de maneira adequada dentro do sistema nacional.
Por se tratar de uma rede extremamente complexa, a ideia deste texto não é esgotar o tema. Vamos apenas mencionar brevemente quais são as principais entidades que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional para que você tenha uma noção de como tudo funciona.
2. Estruturas do Sistema Financeiro Brasileiro
O sistema financeiro nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições financeiras voltadas para a gestão da política monetária do governo federal. É composto por entidades normativas, supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos normativos, o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC).
Podemos afirmar que a estrutura do SFN pode ser dividida em órgãos normativos, entidades supervisoras e entidades operadoras, sendo estas públicas e privadas.
I. Órgãos Normativos
• Conselho Monetário Nacional – CMN
• Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP
• Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC
II. Entidades Supervisoras (Fiscalizadoras)
• Banco Central do Brasil – BACEN
• Comissão de Valores Mobiliários – CVM
• Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
• Superintendência Nacional de Previdência Complementar – SNPC
III. Entidades Operadoras
• Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista (Instituições monetárias ou bancárias)
• Bancos Múltiplos com carteira comercial
• Bancos Comerciais
• Caixa Econômica Federal
• Cooperativas de Crédito
• Demais instituições financeiras (instituições não monetárias ou não bancárias)
• Agências de Fomento
• Associações de Poupança e Empréstimo
• Bancos de Câmbio
• Bancos de Desenvolvimento
• Bancos de Investimento
• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
• Companhias Hipotecárias
• Cooperativas de Crédito
• Cooperativas Centrais de Crédito
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento
• Sociedades de Crédito Imobiliário
• Sociedades de Crédito ao Micro empreendedor
• Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros
• Administradoras de Consórcio
• Sociedades de Arrendamento Mercantil
• Sociedades Corretoras de Câmbio
• Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
• Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
• Bolsas de mercadorias e futuros
• Bolsas de valores
• Resseguradoras
• Instituto de Resseguros do Brasil – IRB Brasil Re
• Sociedades seguradoras
• Sociedades de capitalização
• Entidades abertas de previdência complementar
• Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)
2.1Conselho Monetário Nacional
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País.
2.2.Secretáriado CMN
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
2.3.Como funciona o CMN
Os membros do CMN reúnem-se uma vez por mês para deliberar sobre assuntos como adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; e coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.
Em casos extraordinários, pode acontecer mais de uma reunião por mês. As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções divulgadas no Diário Oficial da União (DOU) e na página de normas do Conselho e do Banco Central (BC).
2.4.Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc)
Junto ao CMN funciona a Comoc, que atua como órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do Brasil. A Comoc manifesta-se previamente sobre assuntos de competência do CMN.
2.5.Membros da Comoc
Presidente do Banco Central - coordenador
Presidente da Comissão de Valores Mobiliários 
Secretário-Executivo do Ministério da Economia 
Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia
Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Economia
Diretores do Banco Central do Brasil*
* Segundo o regimento interno da Comoc, são "quatro diretores do Banco Central do Brasil, indicados pelo seu Presidente". Como esta indicação é alterada de acordo com a pauta das reuniões, todos os diretores do BC tornam-se membros potenciais da Comoc.
Banco Central
 Banco Central é uma autarquia autônoma, ou seja, uma entidade que exerce suas funções com autonomia, sem subordinação a outro órgão do poder público. Criado em 1964, o Bacen é a instituição responsável por garantir a estabilidade econômica do país, por meio da manutenção do poder de compra da moeda e da regulação do sistema financeiro.
Qualquer instituição financeira depende da autorização do BCB para funcionar e está sujeita às suas fiscalizações. 
Sem essa atuação forte no sistema financeiro,seria inviável estabelecer relações econômicas equilibradas. Por exemplo, os bancos comerciais estão sujeitos a algumas regras. É claro que eles têm liberdade para estabelecer condições de oferta de produtos. Entretanto, estão limitados pelas determinações do Banco Central, que são adotadas para assegurar direitos aos cidadãos, além de uma concorrência justa entre as empresas do setor.
Assim, alguns serviços bancários devem ser gratuitos aos correntistas, como o fornecimento de cartão de débito, compensação de cheques, entre outros. Esse é só um exemplo da importância da regulação do sistema financeiro no nosso dia a dia.
Instituições financeiras especializadas em investimento, as conhecidas corretoras de valores, também precisam ser autorizadas e fiscalizadas pelo Banco Central. É por isso que investir nessas instituições, muitas vezes, envolvem as mesmas garantias de segurança do que qualquer banco.
3.1.Principais funções do Banco Central do Brasil
Outras atividades do Bacen também geram reflexo no nosso bolso, só que nem sempre percebemos isso de forma tão evidente. Você sabia que uma das principais funções do Banco Central é controlar a inflação? Pois é, vamos explicar melhor como isso funciona a seguir.
O Banco Central do Brasil (BCB) é responsável por regular e supervisionar todo o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Essa é uma responsabilidade enorme e que tem reflexos imediatos nas nossas vidas, influenciando em fatores como preços, crédito e negociações em moedas estrangeiras.
Segundo o Bacen, sua missão é: assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.
O BCB atua fortemente no controle da inflação. Isso é possível graças à regulação na quantidade de dinheiro que circula no país. A lógica é a de que muito dinheiro na economia estimula o consumo, o que, por sua vez, eleva os preços, já que a demanda para compras pode superar a produção.
Entra em jogo, portanto, a tal da lei da oferta e da procura. Quando há mais pessoas dispostas a comprar, mas a quantidade ofertada é baixa, os preços sobem. Do contrário, quando a oferta é muito superior à demanda de consumo, os preços caem.
Vale lembrar também que quando há uma elevação significativa na cotação do dólar, que é a principal moeda estrangeira negociada no Brasil, pode haver reflexos no preço de produtos e insumos importados. É por isso que a condução das políticas monetária, cambial e de crédito ficam sob responsabilidade do Banco Central.
Além disso, há uma série de outras atribuições que a instituição deve cumprir, como:
Controlar o mercado de crédito.
Habilitar e fiscalizar instituições financeiras.
Emitir papel-moeda e moeda metálica.
3.2.Serviços oferecidos pelo Banco Central
O Banco Central atua, ainda, como uma importante fonte de informação. Por meio dos levantamentos feitos pelo órgão, é possível conferir dados de mercado, como a cotação do dólar e a taxa de juros praticada pelos bancos e instituições financeiras, bem como as tarifas bancárias. Veja quais são os dados fornecidos:
Taxas de câmbio
A área “taxas de câmbio”, no site do BC, oferece os seguintes serviços:
Conversão de moeda: nessa área, o usuário pode converter valores entre moedas do mundo todo, considerando a cotação de uma data específica.
Cotações e boletins: fornece cotações e boletins informativos de diferentes moedas de acordo com o período que se quer pesquisar.
Dólar Americano: apresenta a cotação de fechamento do dólar americano, para compra e para venda na data da consulta.
Paridades em relação ao euro: expõe a paridade do euro em relação às moedas europeias.
Tabela de moedas: reúne informações sobre moedas de diferentes países.
Todas as moedas: permite consultar a cotação diária de todas as moedas.
Taxas de juros
Na área “taxas de juros”, é possível fazer uma série de pesquisas sobre as práticas do mercado de crédito. Para pessoas físicas, estão disponíveis dados sobre taxas prefixadas relativas a operações envolvendo:
Aquisição de bens e veículos
Cartão de crédito
Cheque especial
Crédito pessoal
Crédito pessoal consignado
Desconto de cheques
Financiamento imobiliário
Leasing de veículos
Em relação as taxas pós-fixadas, também são disponibilizadas as taxas praticadas para pessoas físicas no financiamento imobiliário pós-fixado.
Para pessoas jurídicas, os dados abrangem, tanto para taxas pré e pós-fixadas, sobretudo: antecipação de recebíveis, capital de giro, cheque especial, desconto de cheques e de duplicatas.
As definições de taxa de juros do BCB afetam diretamente o desempenho de diversos investimentos. Se você deseja aproveitar o mercado de renda fixa, é preciso ter atenção nesse ponto. 
Tarifas bancárias
Quanto às tarifas bancárias, o Bacen orienta quais são os serviços que obrigatoriamente devem ser oferecidos pelos bancos, considerando os seguintes critérios:
Serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços.
Valores mínimos, máximos e médios por tarifa bancária.
Instituições e respectivas tarifas bancárias.
Relação das tarifas em ordem decrescente de valores.
Dados sobre tarifas bancárias.
Calculadora do Cidadão
Outro serviço prático para o dia a dia de qualquer pessoa é a Calculadora do Cidadão. Para os usuários, a ferramenta, que é muito conhecida como a calculadora da Poupança ou simulador de Poupança, realiza uma série de outros cálculos, como:
Resultado de aplicação com depósitos regulares: quando você aplica mensalmente uma quantia de dinheiro, sendo que irá render uma determinada taxa de juros.
Valor futuro de capital: quando você quer saber o valor futuro de uma única aplicação, considerando uma certa taxa de juros.
Correção de valores: quando você quer saber a correção de um valor por determinada taxa, como Poupança, TR, SELIC, CDI ou algum índice de preço (IGPM, IPCA e etc).
Simulação de financiamento com prestações fixas: quando você quer saber quantos meses serão necessários para quitar o financiamento, ou qual o melhor valor de prestação a pagar, para determinada de taxa de juros e valor financiado.
Cartão de crédito: quando você quer saber qual o melhor jeito de quitar sua dívida de cartão de crédito, através do parcelamento da fatura ou adquirindo outro tipo de crédito para paga-la na totalidade.
4.Bolsa de Valores
A bolsa de valores é um ambiente de negociação no qual investidores podem comprar ou vender seus títulos emitidos por empresas, sejam elas com capitais públicos, mistos ou privados. Esse processo é intermediado com auxílio de correspondentes de negociações através de corretoras.
Para ter uma ideia mais clara do que é a bolsa, é possível fazer uma analogia. Imagine uma feira, onde produtores expõem seus produtos para a clientela comprar. A bolsa de valores opera de forma semelhante: se você decide vender uma ação e outro investidor tem interesse em comprá-la, ela será o ponto de encontro entre vocês.
O objetivo principal é configurar um ambiente seguro e organizado para essas negociações. Dessa forma, garantir que os investidores recebam as ações compradas de maneira eficiente e segura e que as transações sejam rápidas e práticas.
4.1.Como funciona a bolsa de valores.
Para quem não sabe como funciona a bolsa de valores, é simples de entender. Através dela, uma empresa decide abrir seu capital e disponibilizar ações em troca de verba. Então, os interessados podem se tornar “sócios” da empresa comprando pequenas “fatias” do negócio.
A partir do IPO (Initial Public Offering, em inglês; Oferta Pública Inicial, em português) da empresa, as ações começam a ser negociadas, e o investidores fazem ofertas de compra e venda. Esse movimento configura o mercado primário, que ajuda a delimitar uma relação de oferta e demanda pelos títulos.
O investidor primário, por exemplo, pode querer vender suas ações por achar que o preço delas vai cair (ou simplesmente porque precisa do dinheiro), enquanto outro investidor pode optar por comprá-las, na crença de que seu valor vai aumentar.
Se assim ocorrer, o investidor primário vai lançar uma ordem de venda para suas ações, esO sistemada corretora, então, envia uma ordem de venda para a bolsa de valores. Enquanto isso, aquele segundo investidor interessado em comprar uma ação pode enviar uma ordem de compra (no valor que está disposto a investir). Ele assim o faz por meio de sua corretora, que também entrará no sistema automaticamente.
Quando a ordem de compra e venda chega à bolsa com o mesmo valor, o negócio é fechado. Isso é o que se chama de mercado secundário.
Esse processo, ao contrário do que pode parecer, não é lento. Esqueça aquela gritaria ao telefone que você viu em filmes como O Lobo de Wall Street. Atualmente, as principais bolsas do mundo negociam online, pelo computador
4.2.O que são ações?
Ações são papéis que representam pequenas fatias de uma empresa. Ao comprá-los, na bolsa de valores, o investidor torna-se “sócio” de uma parte ínfima da companhia em questão. Assim, pode até ter direito a dividendos, dependendo da ação.
Em termos mais práticos, as ações são papéis que representam uma parte do capital social da empresa. Ao comprá-las, você se torna uma espécie de sócio. Assim, vai correr os riscos do empreendimento – e também colher os louros do negócio. Ou seja, você pode lucrar caso a ação se valorize ou perder dinheiro em caso de depreciação.
E o movimento das ações se dá de acordo com as ofertas de compra e venda dos investidores. Normalmente, quanto mais pessoas se interessam em comprar um ativo, mais ele se valoriza.
É importante entender que essa valorização ou depreciação das ações não é um reflexo imediato ou direto da saúde financeira da empresa. Por exemplo: a ação de uma empresa com as contas em dia e faturamento em alta pode estar mais barata do que uma ação de uma empresa altamente endividada.
Mas sempre há uma explicação. Nesse caso, é possível que a empresa altamente endividada esteja prestes a receber uma oferta de aquisição de uma companhia maior e bem avaliada pelo mercado.
Dessa forma, os investidores especulam que aquela empresa vai se valorizar e correm para comprar uma participação no negócio. E diante da concorrência, as ações ficam mais caras.
4.3.Riscos de investir na bolsa
Há dois principais riscos envolvidos na bolsa de valores. O primeiro deles é o chamado risco de liquidez. Ele é, basicamente, o risco de você não conseguir vender suas ações, caso compre títulos de empresas que são pouco negociadas na bolsa. Por isso, é sempre bom estar atento às tendências e movimentações no mercado antes de investir.
Outro risco é o da desvalorização do ativo: você compra uma ação, a empresa vai mal, as ações caem e você não recupera o investimento.
Quer um exemplo? No ano 2015, no ápice da crise política e econômica, antes do impeachment, Petrobras e Vale, duas das maiores empresas brasileiras, se desvalorizaram muito.
No fim de 2016, puxaram uma alta incrível (ambas as ações preferenciais voando a mais de 120%) e impulsionaram a retomada da Bovespa. Assim, quem tinha ações preferenciais da Petrobras e as vendeu em seu pior momento, quando estavam cotadas a R$ 5, perdeu muito dinheiro (dependendo do momento de entrada no papel).
O fato é o seguinte: quando o assunto é investimento em renda variável, o risco sempre vai existir.
Quem poderia prever que os acontecimentos políticos e econômicos derrubariam as ações da Petrobrás, que há seis anos estavam entre as mais valorizadas do Brasil? O que você pode fazer, no máximo, é tentar diminuir os possíveis prejuízos.
Para não sair perdendo na bolsa, ainda de acordo com o analista financeiro André Bona, vale a pena montar uma carteira de ações diversificada. “Distribua o dinheiro entre muitas companhias. Isso dilui o risco envolvido no investimento em cada empresa”.
Outra recomendação para minimizar os riscos é esquecer aquela ideia fantasiosa de que você vai enriquecer do dia para a noite investindo na bolsa de valores.
De acordo com o especialista, esse pensamento conduz a um comportamento inseguro e propenso a perdas. “Empresas com bons fundamentos costumam trazer bons resultados em longo prazo”, sintetiza ele.
4.4.Quando surgiu a bolsa de valores
A primeira bolsa de valores surgiu na Bélgica, na Antuérpia, em 1531. Comerciantes se encontravam em um local para negociar cartas de crédito e notas promissórias de empresas, governos e indivíduos. Depois, a ideia se expandiu, e foram criadas as grandes “stock exchanges”.
Demorou um pouquinho até que as mais importantes bolsas do mundo fossem estabelecidas: a de Londres, em 1690, e a de Nova York, em 1792. Até hoje, Wall Street representa a maior bolsa de valores do globo, em termos de capitalização das empresas participantes. No Brasil, a primeira a surgir foi a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 1845.
Com o passar dos anos, porém, as bolsas espalhadas pelo Brasil perderam espaço para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), criada em 1890, e acabaram sendo incorporadas a ela.
A partir dessa série de fusões, a principal bolsa de valores brasileira se tornou a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa).
4.5 O que é o Índice Bovespa (Ibovespa)?
O Índice Bovespa é o indicador das ações mais negociadas da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA). Essa carteira teórica reúne papéis que representam 80% de todo o volume transacionado na bolsa e serve como parâmetro para o mercado nacional e internacional.
Você provavelmente já ouviu a seguinte frase: a bolsa hoje fechou em alta ou em queda. Mas tem ideia do que isso significa? Sabe por que o preço das ações varia?
Entender essa questão, além de ser importante para investidores, pode ajudar a compreender a relação da bolsa de valores com a economia brasileira.
Para início de conversa, é importante saber o que é o Índice Bovespa, um importante indicador dessas alterações na bolsa de valores. Ele tem por objetivo refletir o desempenho médio das cotações referentes às ações mais negociadas e mais representativas do mercado acionário brasileiro.
Quando dizemos que a bolsa subiu ou caiu, na verdade estamos nos referindo a esse índice – já que ele comporta as maiores ações do país.
De acordo com a própria definição do site da Bovespa, a finalidade básica do Ibovespa é a de “servir como indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, sua composição procura aproximar-se o máximo possível da real configuração das negociações à vista (lote-padrão) na BM&FBovespa”.
Em outros termos, o Ibovespa é um índice que reflete o que acontece na bolsa e aponta tendências de mercado.
Mas o que ocasiona as principais alterações nele? Bem, você lembra daquela analogia da feira? Aqui cabe retomá-la: se há muita gente querendo comprar os títulos, a tendência é que o preço aumente. Se há muita gente querendo vender, os preços recuam.
O que deixa muitas pessoas ansiosas para comprar ou vender suas ações são, justamente, as alterações de mercado.
São muitas as variáveis que influenciam no processo: a economia nacional e internacional, notícias divulgadas pela imprensa, tendências tecnológicas, divulgações de resultados operacionais, enfim… É difícil prever exatamente o impacto dos acontecimentos do dia a dia na bolsa.Problemas na economia do país geralmente afetam negativamente o preço das ações de empresas brasileiras, que acabam desvalorizadas.
Já quando o país está sólido, política e economicamente, os investidores ficam mais confiantes para arriscar e comprar ações, valorizando seu preço.
É por isso que o Ibovespa não é só um reflexo da bolsa, mas da própria força econômica do país.
4.6.Principais índices e bolsas do mundo
Ásia
Kospi na Bolsa da Coreia do Sul
SSE 180 na Bolsa de Valores de Xangai
Nikkei 225 na Bolsa de Valores de Tóquio
Américas
Dow Jones na Bolsa de Valores de Nova York
NASDAQ-100 index na NASDAQ (Estados Unidos)
IPSA na Bolsa de Valores do Chile
IPC na Bolsa de Valores do México
Europa
AEX na Euronext Amsterdam
BEL 20 na Euronext Bruxelas
CAC 40 na Euronext Paris
DAX-30 na Bolsa de Valores de Frankfurt
FTSE 100 na Bolsa de Valores de Londres
5 CONCLUSÃO 
Ao longo do trabalho sobre SFN, foi apresentado o conceito, a funçãoe a importância do conhecimento sobre o sistema financeiro nacional.
De que o Sistema Financeiro Nacional é composto por todas as instituições financeiras existentes no mercado, e dessa forma promove o relacionamento entre os participantes do mercado financeiro a partir de transferências entre os agentes econômicos superavitários para os deficitários, alem de proporcionar condições adequadas que garantam a manutenção do fluxo dos recursos em circulação e o desenvolvimento da economia no país.
Desta forma,com a apresentação do trabalho conhecemos melhor o Sistema Financeiro nacional, torna-se fácil a compreensão de que esse sistema deve buscar sempre reduzir o risco de ocorrerem crises financeiras, exigindo uma maior autodisciplina do mercado, a fim de garantir a segurança do setor financeiro do Brasil.
REFERÊNCIAS 
João Arthur Almeida:Profissional aprovado no exame CGA, Certificação de Gestores Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), para gestores de fundos de investimento. Também aprovado no exame (CEA), Certificado de Especialista em Investimentos pela mesma instituição.
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/cmn secretaria do Conselho Monetário Nacional
https://blog.toroinvestimentos.com.br/banco-central-do-brasil-bcb-bacen
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/tudo-sobre-bolsa-de-valores
Ações: Como investir na Bolsa de Valores - Site de Notícias do Brasil, mundo, clima, tecnologia, ciências, educação Jean Sobrinho
http://www.contrafcut.org.br/download/Arquivo/10723212153.ppt
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/sistema-financeiro-nacional/

Continue navegando