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Fundamentos dos Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos 1 Professor: Tomás Barros Vasconcelos Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos 2 O que é um sistema hidráulico ou pneumático? Definição 3 Um Sistema Hidráulico é um sistema que utiliza um fluido normalmente no estado líquido. Definição 4 Um Sistema Pneumático é um sistema que utiliza um fluido normalmente no estado gasoso (ar comprimido). Aplicações 5 Aplicação 6 Controle aeronáutico realizado por um sistema hidráulico. Limitações 7 ❖ O movimento não uniforme de cilindros pneumáticos quando sujeitos a cargas externas variáveis, exigindo muitas vezes o uso de atuadores hidro-pneumáticos; ❖ O atraso na movimentação de um cilindro pneumático após o acionamento da válvula direcional; ❖ Os picos de pressão que ocorrem em circuitos hidráulicos; ❖ As oscilações no posicionamento de um cilindro hidráulico. Métodos de Utilização de Energia 8 Métodos de Utilização de Energia 9 Sistema de acionamento pneumático. Métodos de Utilização de Energia 10 Circuitos Pneumáticos 11 Representações esquemáticos de circuitos hidráulicos. Circuitos Pneumáticos 12 Exemplo de automação pneumática incluindo o diagrama trajeto-passo e o diagrama de circuito pneumático. Diferenças entre Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos 13 ❖ O Sistema Hidráulico utiliza óleo. ❖ Vantagens: • Mantém uma força alta e constante em diferentes velocidades e por muito tempo. • Permite precisão de operação, um pouco menor que o acionamento de motores elétricos, mas maior que os pistões pneumáticos. • O óleo ajuda a lubrificar as peças deslizantes. • O óleo evita a oxidação. ❖ Desvantagens: • Tende a ser um pouco mais lento que o sistema pneumático. • Requer uma fonte de energia cara. • Requer cara e extensiva manutenção. • As válvulas devem ser precisas e são caras. • Está sujeito a vazamentos de óleo do sistema. Diferenças entre Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos 14 ❖ O Sistema Pneumático utiliza ar comprimido. ❖ Vantagens: • Acionamento rápido. • Permite funcionamento em altas velocidades. • Pode manter uma força constante (menor do que o acionamento hidráulico). • Fácil manutenção. • Custo relativamente baixo. • Um dispositivo a ar nunca apresenta risco de faíscas em atmosfera explosiva. ❖ Desvantagens: • Precisão pouco apurada. • Força menor se comparada a um sistema hidráulico. • Está sujeito a vibrações momentâneas. • Deve ser utilizado em ambientes úmidos, para evitar o risco de choques elétricos. Fluido Hidráulico 15 ❖Mais de 75% das falhas em sistemas hidráulicos e de lubrificação são devidos ao excesso de contaminação. As partículas de sujeira podem fazer com que máquinas caras e grandes falhem. ❖ Excesso de contaminação causa: • Perda de produção; • Custo de reposição de componentes ; • Trocas constantes de fluido; • Custo no descarte do fluido; • Aumento geral dos custos de manutenção. Fluido Hidráulico 16 ❖ As quatro funções do fluido hidráulico num sistema: • Transmissão de energia; • Lubrificação das partes móveis internas; • Transferências de calor; • Vedação de folgas entre partes móveis. Condicionamento de Ar Comprimido 17 ❖ A geração de ar comprimido se inicia com a compressão. O ar comprimido flui através de toda uma série de componentes antes de atingir o dispositivo de consumo. O tipo de compressor e sua localização em um grau menor ou maior afeta a quantidade de partículas de sujeira, óleo e água, as quais adentram em um sistema pneumático. O equipamento a ser considerado na geração e preparação de ar inclui: ❖ Filtro de entrada; ❖ Compressor de ar; ❖ Reservatório de ar; ❖ Secador de ar; ❖ Filtro de ar, com separador de água; ❖ Regulador de pressão; ❖ Lubrificador de ar, conforme solicitado; ❖ Pontos de drenagem. Condicionamento de Ar Comprimido 18 ❖ Ar comprimido mal preparado irá inevitavelmente criar mau-funcionamento e pode se manifestar no sistema como se segue: ❖ Rápido desgaste das vedações e partículas em movimento nos cilindros e válvulas; ❖ Válvulas lubrificadas; ❖ Silenciadores contaminados; ❖ Corrosão nos canos, válvulas, cilindros e outros componentes; ❖ Jato de lubrificação dos componentes que se movem; ❖ No caso de vazamento, o ar comprimido que escapa pode. Fluido Pneumático 19 Circuito de produção, distribuição e condicionamento de ar comprimido Grandezas na Hidráulica e Pneumática 20 ❖ Pressão; ❖ Trabalho; ❖ Potência; ❖ Vazão. Pressão 21 ❖ Pressão é definida como uma força aplicada uniformemente sobre uma superfície (área) Pressão 22 Unidades de pressão mais utilizadas na engenharia. ❖ Pressão é definida como uma força aplicada uniformemente sobre uma superfície (área) Pressão 23 Conversão de unidades de pressão. Medição de Pressão 24 O Manômetro mede a pressão através da utilização do tubo de Bourdon. Que consiste de uma escala calibrada em unidades de pressão e de um ponteiro ligado, através de um mecanismo, a um tubo oval, em forma de "C". Esse tubo é ligado à pressão a ser medida. Pressão 25 Princípios de Pascal. Trabalho 26 Compressores 27 Bombas a Fluido 28 Classificação das bombas. Bombas a Fluido 29 Em bombas do tipo hidrodinâmicas a ação envolve variações de velocidade. Enquanto nas máquinas do tipo hidrostáticas a ação é desenvolvida pela variação volumétrica, ou ação de deslocamento. Bomba de Engrenagem 30 Vista interna da bomba de engrenagem. Bomba de Engrenagem 31 Vista explodida. Bomba de Engrenagem 32 Funcionamento de uma bomba de engrenagem. Bomba de Engrenagem 33 ❖ Eficiente, projeto simples; ❖ Excepcionalmente compacta e leve para sua capacidade; ❖ Eficiente à alta pressão de operação; ❖ Resistente aos efeitos de cavitação; ❖ Alta tolerância à contaminação dos sistemas; ❖ Resistente em operações à baixas temperaturas; ❖ Construída com mancal de apoio no eixo; ❖ Compatibilidade com vários fluidos. Bomba de Palheta 34 As bombas de palheta produzem uma ação de bombeamento fazendo com que as palhetas acompanhem o contorno de um anel ou carcaça. Bomba de Palheta 35 Mecanismo de bombeamento de uma bomba de palheta consiste de: rotor, palhetas, anel e uma placa de orifício com aberturas de entrada e saída. Motores a Fluido 36 Motor de engrenagem. Ao contrário da bomba, este utiliza a energia hidráulica para transformar em energia mecânica. Atuadores 37 Os atuadores hidráulicos convertem a energia de trabalho em energia mecânica. Eles constituem os pontos onde toda a atividade visível ocorre, e são uma das principais coisas a serem consideradas no projeto da máquina. Atuadores 38 Cilindro de Simples Ação/Retorno Por Mola 39 Um cilindro no qual uma mola recua o conjunto do pistão. Cilindro de Simples Ação/Retorno pela Força da Carga 40 Cilindro no qual uma força externa recua o conjunto do pistão. Cilindro de Dupla Ação 41 Um cilindro no qual a pressão do fluido é aplicada ao elemento móvel em qualquer uma das direções. Cilindro de Dupla Ação com Amortecimento de Fim de Curso 42 Para proteger os cilindros contra choques excessivos, os mesmos podem ser protegidos por amortecimentos. O amortecimento diminui o movimento do cilindro antes que chegue ao fim do curso. Os amortecimentos podem ser instalados em ambos os lados de um cilindro. Um amortecimento consiste de uma válvula de agulha de controle de fluxo e de um plugue ligado ao pistão. Atuadores 43 Força de Avanço Teórico e Volume do Fluido Deslocado. Cavitação 44 ❖ Cavitação é a evaporação de óleo a baixa pressão na linha de sucção. 1. Interfere na lubrificação. 2. Destrói a superfície dos metais. ❖ No lado de sucção da bomba, as bolhas se formam por todo o líquido. Isso resulta num grau reduzido de lubrificação e num consequente aumento de desgaste. ❖Conforme essas cavidades são expostas à alta pressão na saída da bomba, as paredes das cavidades se rompem e geram toneladas de força por centímetroquadrado. O desprendimento da energia gerada pelo colapso das cavidades desgasta as superfícies do metal. Indicações de Cavitação 45 ❖A melhor indicação de que a cavitação está ocorrendo é o ruído. ❖O colapso simultâneo das cavidades causa vibrações de alta amplitude e são transmitidas por todo o sistema provocando ruídos estridentes gerados na bomba. ❖Durante a cavitação ocorre também uma diminuição na taxa de fluxo da bomba, porque as câmaras da bomba não ficam completamente cheias de líquido e a pressão do sistema se desequilibra. Causas de Cavitação 46 ❖ Dimensionamento incorreto da tubulação de sucção; ❖ Filtro ou linha de sucção obstruídos; ❖ Reservatórios "despressurizados"; ❖ Filtro de ar obstruído ou dimensionamento incorreto; ❖ Óleo hidráulico de baixa qualidade; ❖ Procedimentos incorretos na partida a frio; ❖ Óleo de alta viscosidade; ❖ Excessiva rotação da bomba; ❖ Conexão de entrada da bomba muito alta em relação ao nível de óleo no reservatório. Válvulas de Controle de Pressão 47 ❖Essas válvulas são utilizadas para: ❖ Limitar a pressão máxima de um sistema; ❖ Regular a pressão reduzida em certas partes dos circuitos; ❖ Outras atividades que envolvem mudanças na pressão de operação. Válvulas de Controle Direcional 48 As válvulas de controle direcional consistem de um corpo com passagens internas que são conectadas e desconectadas por uma parte móvel. Nas válvulas direcionais, e na maior parte das válvulas hidráulicas industriais, a parte móvel é o carretel. As válvulas de carretel são os tipos mais comuns de válvulas direcionais usados em hidráulica industrial. Válvulas de Controle Direcional 49 Diferentes tipos de atuadores. Válvulas de Controle Direcional 50 Diferentes tipos de atuadores. Válvulas de Retenção 51 O fluido passa pela válvula somente em uma direção. Quando a pressão do sistema na entrada da válvula é muito alta, o suficiente para vencer a mola que segura o assento, este é deslocado para trás. O fluxo passa através da vávula. Isso é conhecido como fluxo direcional livre da válvula de retenção. Se o fluido for impelido a entrar pela via de saída o assento é empurrado contra a sua sede. O fluxo estanca. Válvulas Controladora do Fluxo/Vazão 52 A função da válvula controladora de vazão é a de reduzir o fluxo da bomba em uma linha do circuito. Ela desempenha a sua função por ser uma restrição maior que a normal no sistema. Válvulas Controladora Vazão Unidirecional 53 Válvulas do Tipo “Ou” 54 A válvula tipo “ou” permite a passagem de fluxo apenas com uma das vias atuantes. Válvulas do Tipo “E” 55 A válvula tipo “e” exige ambos os fluxo simultaneamente para a sua abertura. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 56 Movimentar. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 57 Prender. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 58 Formar. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 59 Movimentar. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 60 Prender. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 61 Formar. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 62 Movimentar. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 63 Prender. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 64 Formar. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 65 Acionar acoplamentos mecânicos. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 66 Cesto transportador. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 67 abrir e fechar fornos. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 68 Alimentador automático de peças. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 69 Movimentar materiais em uma esteira. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 70 Fixação de peças. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 71 Prensagem. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 72 Furação. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 73 Converter uma prensa manual em pneumática. Aplicações de Sistemas Pneumáticos 74 FIM 75
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