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O fascismo na Itália

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O fascismo na Itália
 O Fascismo, movimento político iniciado na Itália após a Primeira Guerra Mundial, defendia o nacionalismo, a militarização e o corporativismo.
 A Itália no pós-guerra
 Após a Primeira Guerra Mundial, o cenário político era crítico em muitos países da Europa. Grande parte da população estava frustrada, poiso fim da guerra não havia melhorado suas condições de vida. A ideologia do fascismo adquiriu adeptos, atraindo desempregados, estudantes e a classe média, formada por funcionários públicos, profissionais liberais, militares e pequenos proprietários de terras, de fábricas e de estabelecimentos comerciais. Também recebeu apoio de grupos paramilitares nacionalistas e da burguesia, temerosa pelo crescimento do socialismo. Na Itália, o principal líder fascista era Benito Mussolini.
 A ideologia fascista
O fascismo surgiu na Itália com base nas ideias difundidas por Benito Mussolini, que em 1921 fundou o Partido fascista. Depois de combater na Primeira Guerra Mundial e escrever para jornais socialistas. De acordo com essa proposta, a solução para os problemas sociais dos países seria a adoção de alguns princípios básicos, como: a militarização, com um governo autoritário e expansionista; e o corporativismo sistema em que os sindicatos de trabalhadores são substituídos por corporações submetidas ao controle do Estado.
 A ascensão do fascismo
 Os italianos, por terem lutado na guerra ao lado dos Aliados, acreditavam que receberiam compensações territoriais com o término dos conflitos, entretanto, o Tratado de Versalhes não favoreceu a Itália conforme esperado, contribuindo para o aumento do sentimento de frustração naquele país.
 Em 1922, Mussolini organizou e liberou uma passeata fascista em Roma, denominada Marcha sobre Roma, que contou com a participação de milhares de pessoas. Após essa manifestação de poder, o rei italiano Vitor Emanuel III concedeu o cargo de primeiro-ministro a Mussolini que, a partir de então, aumentou a perseguição às pessoas contrárias às suas ideias. Mussolini aboliu o Poder Legislativo e os demais partidos, concentrando o poder do Estado no Partido Fascista. Com essas medidas centralizadoras, Mussolini tornou-se ditador da Itália.
 O nazismo na Alemanha
O nazismo promoveu a centralização do poder na Alemanha e a perseguição a diversos grupos sociais.
 A Alemanha no fim da Grande Guerra 
No período final da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha passava por uma grande instabilidade política e econômica. Soldados, marinheiros e operários fundaram conselhos, exigindo o fim do regime monárquico e a implantação de um governo republicano.
 
 A república de Weimar
 Em 1918, com a iminente derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, o Kaiser (imperador)alemão Guilherme II abdicou do trono. Com isso, foi organizado um governo republicano, que assumiu as negociações com os Aliados pelo fim da guerra. Os republicanos elaboraram uma Constituição federalista. Que determinou a criação de uma república democrática parlamentar na Alemanha, mais tarde conhecida como república de Weimar. A constituição de 1919 estabeleceu também alguns direitos sociais, como o acesso á educação, a cultura e ao trabalho.
 Desde sua criação, a República de Weimar enfrentou forte oposição, principalmente por parte de grupos socialistas radicais, entre eles a Liga espartaquista. Os espartaquistas lutavam pela criação de uma república socialista na Alemanha.
 A ascensão do nazismo na Alemanha 
 No início da década de 1920, a Alemanha atravessava uma profunda crise econômica e sofria com crescente inflação. A dívida do Estado alemão era agravada pela alta indenização que, de acordo com o Tratado de Versalhes, o governo se comprometera a pagar aos Aliados. Nessa situação crítica, foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães ou Partido Nazista. 
 O nazismo, ideologia daquele partido, apresentava princípios semelhantes aos do fascismo, porém dava ênfase ao racismo e ao antissemitismo, além de reprovar a democracia liberal da República de Weimar. O grande líder do Partido Nazista era Adolf Hitler.
 Em 1923, Hitler liderou outros nazistas em um golpe para tentar tomar o poder na cidade de Munique, na região alemã de Baviera. A tentativa de golpe foi rapidamente sufocada pela polícia e Hitler foi preso com outros nazistas. Na prisão, Hitler escreveu a obra Mein Kampf (Minha Luta), definindo alguns princípios da ideologia nazista, entre eles, a necessidade de a “raça” ariana se constituir como nação, o culto á personalidade do líder e a destruição da democracia.
 Hitler e os nazistas no poder
 No ano de 1925, Hitler já estava solto e retomou suas ações para chegar ao poder na Alemanha. No entanto, ele mudou de estratégia, abandonando as tentativas de golpe e tentando chegar ao poder pelas vias burocráticas e eleitorais. Em 1933, Hitler foi nomeado primeiro-ministro da Alemanha e, em 1934, com a morte do então presidente Hindenburg, assumiu o comando do país.
 Hitler era muito autoritário, ele acabou com o federalismo, centralizando o poder do Estado em suas mãos, e adquiriu poderes de ditador, autoproclamando-se fuhrer (líder, em alemão). Além disso intensificou a censura e aboliu os sindicatos, substituindo-os por corporações nacionais. Hitler também financiou a formação de uma milícia as suas ordens, a Schutzstaffel (ou SS), que perseguia membros de grupos sociais considerados “inferiores”, principalmente judeus, ciganos, eslavos e homossexuais, bem como comunistas e demais adversários políticos.

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