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Antropologia Sinteses do livro Coleção-Primeiros-Passos-O-Que-é-Educação-Carlos-Rodrigues-Brandao

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – FAETERJ / Itaperuna
	
	Curso: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FAETERJI
	Disciplina: FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
	Graduando(a): Luana Navarro de Souza Lourenço
	Mediador(a):Míriam Vieira
	Turma: 202
	Período: 2º
	Turno: Noite
	Semestre: 2020/1
	
	
	
 Síntese sobre o livro Primeiros-Passos-O-Que -é –Educação da pagina 54 a 110!
· Educação: Isto e aquilo, E o contrario de tudo.
Podemos buscar compreender o que a educação é procurar vê o que dizes sobre ela pessoas como legisladores, pedagogos, professores, estudantes e outros sujeitos.
Nos dicionários encontramos as definições de educação: 
"Ação e efeito de educar, de desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais da criança e, em geral, do ser humano; disciplinamento, instrução, ensino”. (Dicionário Contemporâneo da Língua Portuquesa, Caldas Aulete) "Ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações jovens para adaptá-las à vida social; trabalho sistematizado, seletivo, orientador, pelo qual nos ajustamos à vida, de acordo com as necessidades ideais e propósitos dominantes' ato ou efeito de educar; aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas, polidez, cortesia.” (Pequeno Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Hollanda). E na lei temos uma explicação de educação idealizada, ou falam da educação através da ideologia.
Temos do outro lado, uma critica dos intelectuais, pois eles falam que a educação não funciona do jeito que deveria ser, pois que a pratica nega o que a teoria afirma. Eles não cumprem o que a lei ordena, que é uma educação igualitária para todos.
Brandão cita alguns estudiosos a fim de afirmar que a educação é o ato de guiar o homem, para que, no final, ele se torne uma pessoa humana. Ao traçar paralelos, ele nos dá a ideia de que o que ronda a educação não são apenas sua essência e seus fins, mas interesses políticos e econômicos. Esses interesses abrem uma ferida na educação determinando assim a que e a quem ela serve.
· Pessoas “versus” sociedade: um dilema que oculta outros.
“A educação é um meio pelo qual o homem (a pessoa, o ser humano, o individuo, a criança, etc.) desenvolve potencialidades biopsíquicas inatas, mas que não atingiram a sua perfeição.”
Brandão argumenta nesse capítulo para que serve a educação, diferente do outro capítulo que ele pergunta o que é educação. Ele nos lembra que a educação é uma pratica social, e que ela não tem um fim social, pois sua finalidade social é manter a sociedade.
Durkheim faz menção para o fato de que a educação também se constitui uma prática social que inclui tipos de saber e reproduz sujeitos mediante determinadas exigências, princípios e controles sociais. Ele explica o conceito de educação de uma maneira filosófica se ela é inata, vem de dentro da pessoa, ou se ela externa o meio que forma a pessoa, resolvendo esse dilema dizendo que a educação é uma construção social que foi pensada por uma pessoa ou instituição com o objetivo de atender uma necessidade do coletivo, para que individuo obtenha tudo
que precise para construir sua subjetividade. Ou seja, o intuito da Educação é formação integral desse ser humano. E volta a discussão que essência da educação é a humanização do ser para manutenção da comunidade como era feito na Grécia Antiga, e em Roma, e diz que a educação é uma parte real da vida de como esse ser humano deve existir. Brandão conclui que a educação humanística visa retornar o sentido de educação que era pensando pelos gregos e romanos, uma educação voltada para a comunidade.
· SOCIEDADE CONTRA ESTADO: CLASSE E EDUCAÇÃO
Brandão questiona a existência de uma educação universal. E que o desenvolvimento do homem, tem como objetivo a educação, Brandão ainda explica baseado na ideia de Durkheim, que a educação não será feita de uma só maneira, nem tão pouco haverá uma perfeita, pois esse ideal de perfeição é determinado por pequenos grupos sociais de acordo com sua sobrevivência, pois cada sociedade determina a função de seus membros. O autor relata ainda que a educação deve estar em constante mudança, pois a sociedade esta em constante mudança, e que as leis precisamser mudadas, como a sociedade muda, ou seja a educação deve acompanhar as transformações ocorridas no mundo.
O autor conclui ainda que a educação está em um processo de falsa democracia, pois a desigualdade gera isso. Atualmente ela é utilizada para manter a desigualdade, pois sem propriedade, o menos favorecido socialmente, aceita facilmente o que os livros didáticos impõem, sem ter assim um papel ativo nessa parte tão importante da vida do filho. E o mais favorecido, acaba acreditando que dando ao seu filho uma educação que poucos têm acesso, ele terá mais chances em sua vida.
No entanto, apesar de afirmar a democracia na educação na prática isso não ocorre, pois também na educação a desigualdade é cada vez maior.
· A ESPERANÇA NA EDUCAÇÃO
 O autor afirma que a educação existe em toda parte e que pertence a todos. Somente quando a educação aparece como propriedade é que passa a haver o controle e a educação é usada como instrumento político de poder. Segundo o autor onde há interesses divergentes há educações desiguais, mas as comunidades também reagem à sua maneira e criam alguma coisa de sua. Reivindicam seus direitos ignorados pelo governo. Criam sua própria aprendizagem popular e têm seus próprios mestres que surgem vindos do povo. Enquanto os professores tradicionais e os tecnocratas da pedagogia nada percebem não veem este movimentar-se do povo. O autor chega a conclusão então, que somente um educador deseducado pode ver a educação como ela é, algo que nasceu nas tribos e que, na maioria das vezes, é ignorada pelo Estado. A educação não é para amarrar poder entre o povo e sim compromissos. A educação não é para amarrar poder entre o povo e sim compromissos.
 Exercicios
1- O que é positivismo?
R: O positivismo foi uma corrente teórica criada pelo filósofo francês Auguste Comte (1798-1857) que defendia que a regra para o progresso social seriam a disciplina e a ordem, o que influenciou a teoria moral utilitarista de John Stuart Mill (1806-1873). Stuart Mill reformulou o primeiro utilitarismo fundado por seu professor, o filósofo e jurista Jerehmy Bentham.
 2-O que é a fenomenologia?
R: A fenomenologia surge na filosofia como ciência sobre a experiência que a consciência tem do mundo, a relação entre a consciência do saber humano e o mundo exterior a ela. Portanto, seu principal objetivo é investigar e descrever os fenômenos enquanto experiência consciente. Isso deve se dar de forma desvinculada de teorias sobre as explicações causais e o mais distante possível de preconceitos e pressuposições. Seu intuito é desnudar “o mistério do mundo e o mistério da razão”, como afirmou Merleau-Ponty, no prefácio da Fenomenologia da Percepção.
A tradição fenomenológica busca estudar as estruturas da consciência do ponto de vista da primeira pessoa. Ela tenta, portanto, desvendar quais são os limites do conhecimento sobre o fenômeno. É um estudo sistemático das figuras fenomenais, daquilo que pode ser percebido. É um tipo de análise que pretende compreender melhor as estruturas centrais da experiência e da intencionalidade humana, explicando como a mente direciona o pensamento a determinados objetos ou à realidade.
3- O que é dialética?
R: A dialética tem sua origem na Grécia antiga e significa o "caminho entre as ideias". Consiste em um método de busca pelo conhecimento baseado na arte do diálogo. É desenvolvida a partir de ideias e conceitos distintos e que tendem a convergir para um conhecimento seguro.
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