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ARGUMENTAÇÃO E ANÁLISE DE DISCURSO

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Av - Teoria da Argumentação Jurídica 
 Período: 30/03/2020 00:00 à 04/07/2020 23:59 
 Pontuação: 10000 
 
1) 
 No início dos estudos sobre a comunicação humana, defendia-se que a 
comunicação tinha como única função informar, transmitir uma intenção. 
Com a evolução desses trabalhos e,especificamente, com a articulação de 
diferentes campos de estudo, o entendimento sobre a função da comunicação 
foi ampliado e verificou-se que a comunicação, ou a linguagem, que é o 
código usado nesta atividade humana, tem variadas funções. Roman Jakobson 
foi um dos primeiros teóricos a se dedicar a elas. 
De acordo com Jakobson (2003), a linguagem tem seis funções. Quais são 
elas? 
 
Alternativas: 
 a) 
 Literária, informativa, acional, metalinguística, poética e referencial. 
 b) 
Denotativa, conotativa, metalinguística, metafórica, descritiva e 
figurativa. 
 c) 
 Objetiva, subjetiva, organizacional, comunicacional, informativa e 
poética. 
 d) 
Emotiva, referencial, conativa, poética, fática e metalinguística. 
Alternativa assinalada 
 e) 
 Emotiva, racional, lógica, denotativa, acional e fática. 
2) 
 O surgimento das teorias enunciativas afeta duas grandes áreas de 
conhecimento que envolvem a linguagem: a linguística e a comunicação. Uma 
dessas teorias é o sociointeracionismo. De acordo com ele, a linguagem seria 
uma prática social, pois é por meio dela que os indivíduos interagem nas 
diversas esferas de atividade humana. Nesse sentido, a linguagem deixa de ser 
vista como um instrumento de comunicação de uma intenção de uma fonte a 
um receptor e passa a ser vista como instrumento de interatividade. 
Esta novidade concebida pelo sociointeracionismo acaba por originar também 
outro conceito inovador no que diz respeito à comunicação entre os falantes. 
Que conceito é este? 
 
Alternativas: 
 a) 
Gêneros do discurso. 
 b) 
Atitude responsiva ativa. 
Alternativa assinalada 
 c) 
Formações imaginárias. 
 d) 
Condições de produção. 
 e) 
 Sujeito descentrado. 
3) 
Leia a seguir o trecho de uma reportagem: 
Quilombolas e indígenas estão em luta pelo território, camponeses em luta 
pela terra, e estão todos sendo exterminados, assassinados, despossessados. Os 
"condenados da terra", como escreveu Frantz Fanon, são as vítimas do 
trabalho escravo e da pistolagem, excluídos do acesso à terra, à água, ao 
espaço para viver e se reproduzir, que se concentra na mão de fazendeiros, 
banqueiros e das grandes mineradoras, protegidos por um Poder Judiciário 
injusto e por representantes políticos fiéis à oligarquia que os 
financia.(MILANEZ, F. A explosão da violência na luta pela terra e território. 
Carta Capital, 15 abr.2016. Sociedade. Disponível em: 
<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-explosao-da- violencia-na-luta-
pela-terra-e-territorio>. Acesso em: 17 abr. 2016.) 
Considerando o que você leu neste trecho, julgue as afirmativas a seguir: 
I. A presença de crase na ligação entre a palavra acesso e as palavras terra e 
água está correta, uma vez que essa palavra é regida pela preposição a. 
II. A ocorrência da preposição do logo após excluído está incorreta, uma vez 
que excluído é regido pela preposição por (pelo/pela). 
III. A palavra luta, na primeira linha, é corretamente seguida pela preposição 
pelo/pela, pois este substantivo, quando seguido de complemento, é regido 
pela preposição por (que se torna pelo/pela na fusão com os artigos definidos 
o/a). 
IV. A ocorrência de crase logo após a palavra fiéis está incorreta, pois este 
substantivo não é regido por nenhuma preposição. Estão corretas apenas as 
afirmativas: 
 
 
Alternativas: 
 a) 
I e III. 
Alternativa assinalada 
 b) 
 I e II. 
 c) 
 II e III. 
 d) 
III e IV. 
 e) 
 I e IV. 
4) 
As figuras de comunhão têm a finalidade de criar ou verificar a comunhão do 
orador com o seu auditório, o que pode ser feito de duas formas.Quais são as 
duas figuras de comunhão principais? 
 
Alternativas: 
 a) 
Ironia e metáfora. 
 b) 
 Antítese e acumulação. 
 c) 
 Alusão e antítese. 
 d) 
Metáfora e apóstrofe. 
 e) 
Alusão e apóstrofe. 
Alternativa assinalada 
5) 
 Leia o trecho a seguir: 
Além de não ser uma escolha sustentável, ignorar os alimentos feinhos não é uma sábia 
decisão para sua saúde. Isso porque as frutas e legumes "fora dos padrões" são mais 
nutritivos. 
Para conseguir a aparência de maçã envenenada, vermelha e brilhante, a fórmula é 
simples: veneno. 
Alimentos orgânicos tendem a ter um aspecto menos perfeito, porque, sem agrotóxicos, 
estão menos 
protegidos contra pragas e fungos. 
Em 2014, a Universidade de Cambridge compilou 343 estudos que provaram que 
alimentos orgânicos 
tinham entre 20 e 40% mais antioxidantes que aqueles produzidos com pesticidas. Esses 
antioxidantes 
contêm componentes como flavonoides, ácido fenólicos, carotenoides e antocianinas - 
todos produzidos 
pelas plantas quando elas estão "estressadas". Ou seja, a maioria das pintas e cicatrizes 
na casca das 
frutas e vegetais é a marca delas tentando se defender das pestes e outras interferências 
externas. 
(CARBONARI, Pâmela. Frutas e legumes feios podem ser mais nutritivos. 
Superinteressante, 25 maio 
2016. Disponível em: 
nutritivos>. Acesso em: 28 maio 2016.) 
A partir da leitura, é possível identificar neste trecho: 
 
Alternativas: 
 a) 
A realização de um raciocínio indutivo, pois, a partir de uma amostra de 
legumes, chega-se a uma lei sobre eles, agregando conhecimento novo. 
Alternativa assinalada 
 b) 
A apresentação de um argumento falacioso, pois, apesar da forte afirmação de 
que os legumes "feios" são mais nutritivos, isso não foi provado. 
 c) 
A apresentação de uma proposição falsa, pois, é cientificamente provado que 
legumes e frutas bonitos, sem marcas, são mais nutritivos. 
 d) 
A realização de um raciocínio dedutivo, pois, os cientistas partem de uma ideia 
geral "legumes feios são mais nutritivos" para chegar a um fato particular 
"alimentos orgânicos têm 40% a mais de flavonoides". 
 e) 
A realização de um raciocínio dedutivo, pois, a partir de uma amostra de 
legumes, chega-se a uma lei sobre eles, agregando conhecimento novo. 
6) 
 Realmente, a doutrina e a jurisprudência possuem entendimentos e decisões 
que retratam hipóteses de responsabilização ou não do assessor jurídico que 
milita ofertando pareceres para a Administração Pública. Por um lado, existem 
aqueles que, alicerçados na natureza vinculativa do parecer, atestam a 
responsabilidade do parecerista excluindo até mesmo, em algumas situações,a 
responsabilidade do gestor. De outro lado, e em sentido totalmente oposto, 
surgem aqueles que defendem a natureza meramente opinativa do parecer, 
isentando seu emissor da responsabilidade, ressalvando-se os casos de culpa 
grave e dolo, por evidente. E um entendimento que vem se difundindo, como 
sendo aquele em que a responsabilidade do gestor nunca seria afastada, mas a 
análise da responsabilidade do parecerista seria feita conforme o caso 
concreto, verificando se o parecer estaria devidamente fundamentado, se 
defenderia tese aceitável ou se estava embasado em doutrina/jurisprudência, o 
que acarretaria responsabilidade solidária entre gestor e assessor jurídico, caso 
assim não verificado. (Disponível em: https://jus.com.br/artigos/23393/breve-
reflexao-sobre-o- alcance-do-paragrafo-unico-do-artigo-38-da-lei-n-8-666-
1993-a-luz-da-responsabilidade-do- advogado-parecerista-que-atua-em-
licitacoes/2. Acessado em 21/04/2016). 
Sobre os pareceres jurídicos, assinale a alternativa CORRETA: 
 
Alternativas: 
 a) 
 Existem duas formas de redigir a ementa de um parecer: formulação de 
frases acerca do conteúdo do parecer e utilização de palavras-chave a 
respeito do conteúdo do parecer. 
Alternativa assinalada 
 b) 
O parecer é a opinião fundamentada de um especialista acerca de um 
assunto baseado emum caso em abstrato. 
 c) 
É dispensável que o parecerista fundamente as posições citadas 
baseando-se em doutrinas referências, lei seca, artigos científicos e 
jurisprudências. 
 d) 
Não há possibilidade de emissão de pareceres quando o processo 
estiver em andamento. 
 e) 
É desnecessário que o parecerista demonstre sua posição – favorável ou 
contrária – acerca do assunto objeto de questionamento. 
7) 
“É notório tanto que o uso do jargão é uma necessidade insuperável dos profissionais de 
certas áreas quanto que toda a profissão tem seus próprios termos técnicos. 
Quem atua em determinado campo do conhecimento lida com um tipo de linguagem a 
ele pertinente e que pretende "encurtar caminho", dizer e esclarecer com um termo 
aquilo para o qual, sem o termo técnico, necessitaríamos de uma frase inteira. 
Contudo, há excessos, sempre. No caso do ramo jurídico, em particular, o abuso é 
evidente. Não raro os chamados "operadores do Direito" (advogados, juízes, 
procuradores) fazem uso de uma terminologia que, embora não seja técnica - 
virtualmente, muitos desses termos poderiam ser aplicados a qualquer ramo do 
conhecimento - é muito singular, muito própria e muito estranha para quem não é "do 
ramo". 
Não se cuida do uso do jargão; trata-se de uma utilização que seria "normal" do idioma 
pátrio, porém, realizada de forma singular, muito particular, distanciada da linguagem 
usual. A questão é agravada quando se considera que poucas profissões precisam tanto 
da palavra escrita como aquelas ligadas ao Direito. 
Talvez por isso, a busca pela "originalidade", de parte, sobretudo, dos subscritores das 
petições, bem como o gosto pelos neologismos e por termos em desuso ainda encontrem 
lugar em nossos foros”. 
(Disponível em <http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-
ortografia/19/artigo159583-1.asp>. Acesso em: 3 jun. 2016.) 
 
http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/19/artigo159583-1.asp
http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/19/artigo159583-1.asp
Sobre a linguagem jurídica, assinale a alternativa CORRETA: 
 
Alternativas: 
 a) 
O vocabulário jurídico tem termos de polissemia interna, que são aqueles que 
têm um significado na linguagem corrente e outro na linguagem jurídica. 
 b) 
Os termos de polissemia externa são aqueles que têm mais de um significado na 
linguagem jurídica. 
 c) 
O discurso jurídico é o conjunto de expressões as quais o Direito atribui um 
significado distinto daquele empregado pela linguagem comum, bem como 
aqueles termos de pertinência jurídica exclusiva. 
 d) 
Os termos que só tem significado no âmbito do Direito são chamados de termos 
de pertinência jurídica exclusiva. 
Alternativa assinalada 
 e) 
O latim não pertence ao vocabulário jurídico. 
8) 
Cumpre destacar que o Poder Legislativo, por meio do exercício de sua função típica, é 
o responsável pela criação da lei. Ao redigir um projeto de lei, o legislador deve levar 
em consideração o impacto e as consequências que a edição da norma trará para a 
sociedade, ressaltando, para tanto, os seus prós e contras. Analisa-se, pois, o contexto e 
a finalidade do texto legal, bem como se há possibilidade de regulação da matéria. Caso 
a resposta para as questões apresentadas seja positiva, terá início a elaboração da lei. 
A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis e atos normativos regem-
se pela Lei Complementar nº 95/98. Consoante o art. 3º da LC nº 95, a lei será 
estruturada em três partes básicas, a saber: parte preliminar, parte normativa e parte 
final. 
Acerca da estruturada lei, assinale a alternativa CORRETA: 
 
Alternativas: 
 a) 
A epígrafe, grafada em caracteres minúsculos, propiciará identificação numérica 
singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo 
número respectivo e pelo ano de promulgação. 
 b) 
Tratando-se de emendas à Constituição, a numeração será sequencial em 
continuidade às séries iniciadas em 1946. 
 c) 
O preâmbulo será grafado por meio de caracteres que o realcem e explicitará, de 
modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei. 
 d) 
A ementa indicará o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua 
base legal. 
 e) 
O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de 
aplicação. 
Alternativa assinalada 
9) 
“Os julgamentos dos órgãos colegiados são realizados oralmente, de forma que os votos 
dados por cada magistrado devem ser reduzidos a termo para que sejam publicados e 
juntados ao processo. Essa circunstância leva à ocorrência, nos Tribunais, de uma 
separação temporal entre o momento do julgamento e o momento da composição do 
acórdão. 
A extensão desse lapso não está relacionada, necessariamente, à extensão dos votos. São 
compostos mais rapidamente os acórdãos formados por votos que os Ministros já 
tenham levado escritos para a sessão de julgamento. É mais lenta, por sua vez, a 
composição daqueles que exijam a degravação da sessão de julgamento, porque o texto 
resultante deve ser revisto e aprovado pelos Ministros. 
Nos relatórios estatísticos, as decisões colegiadas equivalem ao julgamento em sessão 
colegiada, independentemente do tempo que se leve para compor e publicar o acórdão. 
Os processos instruídos pelo Relator são liberados para julgamento, por meio de 
inclusão do feito em pauta ou apresentação em mesa, nas hipóteses regimentais 
(independe de inclusão em pauta o julgamento de habeas corpus, mandados de 
segurança e recursos internos). 
Compete ao Presidente do órgão colegiado em que ocorrerá o julgamento selecionar, 
dentre os processos liberados, aqueles que serão julgados na sessão. Habeas corpus e 
mandados de segurança têm preferência sobre as demais classes na pauta de julgamento. 
Após a leitura do voto pelo Relator, o Presidente do órgão concede a palavra aos 
advogados que farão sustentação oral, se houver, e, posteriormente, ao Procurador-Geral 
da República, nas causas em que deva se manifestar. 
Proferido o voto do Relator, passa-se à votação do colegiado, que seguirá a ordem 
crescente de antiguidade no Tribunal. 
Qualquer Ministro, excetuando-se o Relator, pode pedir vista dos autos, para melhor 
análise da demanda. É possível que tal pedido ocorra a qualquer momento, 
independentemente da ordem de votação. 
O julgamento é suspenso até posterior liberação dos autos pelo Ministro que formulou o 
pedido e chamamento do feito, pelo Presidente do colegiado, em nova sessão”. 
(Disponível em: 
<http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=estatistica&pagina=entendadec
isoes>. Acesso em: 3 jun. 2016). 
 
Sobre a organização dos julgados nos Tribunais, assinale a alternativa CORRETA: 
 
Alternativas: 
 a) 
Os Tribunais Superiores podem atuar somente como revisores das decisões 
proferidas no 2º grau de jurisdição. 
 b) 
O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) são 
considerados Tribunais Superiores. 
Alternativa assinalada 
 c) 
O acórdão é o julgamento singular proferido pelos Tribunais. 
 d) 
Uma ação de competência originária ou um recurso interposto no Tribunal 
Superior somente poderá ser distribuído por sorteio. 
 e) 
O plenário do Supremo Tribunal Federal é composto por 33 Ministros. 
10) 
Analise os enunciados a seguir: 
I. Ficou ótimo o seu trabalho! Dá para ver que você se esforçou bastante. (A 
professora diz ao 
aluno, depois de corrigir o trabalho dele, que era uma cópia do trabalho de seu 
colega.) 
II. De grão em grão, a galinha enche o papo. 
As figuras argumentativas utilizadas nos enunciados I e II são, 
respectivamente: 
 
Alternativas: 
 a) 
Alusão e apóstrofe. 
 b) 
 Ironia e metáfora. 
Alternativa assinalada 
 c) 
 Antítese e clímax. 
 d) 
Ironia e acumulação. 
 e) 
Metáfora e antítese. 
Av - Análise do Discurso Período: 30/03/2020 00:00 à 04/07/2020 23:59 
 Pontuação: 10000 
 
1) 
O Direito não é apenas um dos três poderes representativos da República,mas também é 
um discurso que constitui as trocas simbólicas. 
 
TEIXEIRA DE JESUS, Fabiane, ADORNO, Guilherme. A não transparência do 
discurso. Material Didático, Kroton, 2018. 
 
O Direito é um discurso que constitui as trocas simbólicas entre interlocutores em que, 
além de sermos sujeitos de linguagem, ocupamos ainda a forma-sujeito de direito. 
 
PORQUE 
 
Somos significados pelos sentidos que compõem a forma-sujeito, isto é, como vimos, a 
liberdade, a igualdade, os direitos e deveres e a propriedade. Assim, como os sujeitos 
buscam reconhecimento social, eles lutam para que seus direitos sejam escutados. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
 
Alternativas: 
 a) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. 
 b) 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 c) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Alternativa assinalada 
 d) 
A asserção I é uma proposição falsa, mas II é uma proposição verdadeira. 
 e) 
A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. 
2) 
Para Foucault, as palavras e as coisas apresentam uma relação histórica, sendo esta 
relação repleta de construções, interpretações e perpassada por relações de poder. De 
acordo com o autor, o discurso não é compreendido apenas como um conteúdo 
representado por um sistema de signos, mas também como“[...] práticas que formam 
sistematicamente os objetos de que fala [...]” (FOUCAULT, 2012, p. 60). 
 
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 
2012. 
 
Considerando a relação de poder e discurso, analise as afirmativas a seguir: 
 
I - É na linguagem e por meio dela que lidamos com as tensões próprias ao modo de nos 
relacionarmos. 
II - A instituição, o poder e a hierarquia são determinações históricas que constituem as 
condições de produção de todo discurso. 
III - As relações de força fazem parte das disputas pelos sentidos, de fazer ouvir uma 
demanda e da luta para ser reconhecido. 
IV - Somos sujeitos de linguagem, na formação social, ocupamos a forma-sujeito de 
direito. Somos significados pelos sentidos que compõem a forma-sujeito. 
É correto o que se afirma em: 
 
Alternativas: 
 a) 
I, II e IV, apenas. 
 b) 
II, III e IV, apenas. 
 c) 
III e IV, apenas. 
 d) 
I, II, III e IV. 
Alternativa assinalada 
 e) 
I e IV, apenas. 
3) 
Por meio do imaginário “as sociedades definem suas identidades e objetivos, definem 
seus inimigos, organizam seu passado, presente e futuro...O imaginário social é 
constituído e se expressa por ideologias e utopias ...[e]...por símbolos, alegorias, rituais, 
mitos". 
Deste modo, o conceito de imaginário pode ser resumido como 
 
Alternativas: 
 a) 
uma atitude contemplativa que desconhece sua dependência em relação a 
realidade social ou um conjunto de crenças voltado para a ação. 
 b) 
um conjunto complexo de imagens que a sociedade tem sobre os objetos, os 
sujeitos, as práticas, em suma, sobre tudo aquilo que é passível de alguma 
simbolização. 
Alternativa assinalada 
 c) 
um processo cognitivo de cunho social, realizado pelos indivíduos, mas 
partilhado socialmente gerando a expressão “sociedade pensante”. 
 d) 
uma das manifestações do discurso, mas com o a característica da univocidade e 
sem a multivocidade. 
 e) 
parte integrante da natureza humana. Ele surge da necessidade de resolver 
questões tais como a oposição entre a natureza e a cultura. 
4) 
A atuação do símbolo e da imaginação forma o campo do imaginário. Compreendendo, 
deste modo, a cultura, padrões de conduta, códigos, normas, práticas científicas e 
técnicas, afetividade, vivência, imagens por si próprias, mitologia, onirismo 
coletivo, sonhos, práticas rituais e incerteza. 
 
SERBENA, Carlos Augusto. Imaginário, ideologia e representação social, 2003. 
Disponível em: 
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/viewFile/1944/4434>. 
Acesso em: 17 nov. 2018. 
 
Considerando a relação de entre imaginário e discurso, analise as afirmativas a seguir: 
 
I - Formações imaginárias autorizam que certos discursos circulem mais do que outros. 
II - É também pelo imaginário que nos identificamos como sujeitos, entre outros 
constituintes. 
III - O imaginário possui uma função social e aspectos políticos, pois existe uma 
mobilização afetiva. 
IV - O imaginário é heterogêneo, as imagens dominantes mantém o funcionamento das 
subordinadas ou resistentes 
É correto o que se afirma em: 
 
Alternativas: 
 a) 
I e III, apenas. 
 b) 
I, II, III e IV. 
Alternativa assinalada 
 c) 
I, III e IV, apenas. 
 d) 
I e IV, apenas. 
 e) 
III e IV, apenas. 
5) 
Nas condições de produção, há uma tensão entre restringir e movimentar, mas, 
independentemente de estabilizar ou produzir o novo, todo discurso funciona apenas 
pela relação com suas condições de produção. Não há discurso sem o suporte de suas 
condições e também de outros discursos com os quais se relaciona. 
 
TEIXEIRA DE JESUS, Fabiane. A não transparência do discurso. Material Didático, 
Kroton, 2018. 
 
A Análise de Discurso compreende que, em meio à situação comunicacional, há 
também muita não-comunicação concebida como constitutiva de toda e qualquer 
situação de linguagem. 
 
PORQUE 
 
A não-comunicação é produzida em meio à comunicação, já que nem sempre os 
interlocutores compartilham os mesmos sentidos, os mesmos posicionamentos 
históricos. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
 
Alternativas: 
 a) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. 
 b) 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 c) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Alternativa assinalada 
 d) 
A asserção I é uma proposição falsa, mas II é uma proposição verdadeira. 
 e) 
A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. 
6) 
As palavras não têm um sentido fixo, ou seja, seus significados variam conforme a 
posição ocupada por quem as enunciam/interpretam. O pré-construído e/ou o discurso 
transverso explicam porque o sentido não está na palavra, mas sim nas posições que o 
sujeito ocupa ao enunciar, nas formações discursivas. 
 
GOMES, Marquiana de Freitas Vilas Boas Danny, NASCIMENTO, Jessé Falkembach. 
Discurso da Mídia ou Interdiscurso? A memória discursiva em pauta. XIII Congresso de 
Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó -SC – 31/05 a 02/06/2012 
 
Com base no contexto, analise as asserções a seguir e a relação entre elas: 
 
I - Para Pêcheux, o pré-construído corresponde ao que é lembrado no momento da 
interpelação ideológica, que fornece o sentido sob a forma da universalidade. 
 
PORQUE 
 
II - O pré-construído está encadeado à estrutura do interdiscurso e este ao efeito de 
articulação de enunciados. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
 
Alternativas: 
 a) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. 
 b) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Alternativa assinalada 
 c) 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 d) 
A asserção I é uma proposição falsa, mas II é uma proposição verdadeira. 
 e) 
A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. 
7) 
O pré-construído e o discurso transverso são funcionamentos distintos do interdiscurso. 
O interdiscurso surge do envolvimento com o pré-construído. Assim, o interdiscurso 
surge da “objetividade material” isto é, sob a dominação do complexo das formações 
ideológicas. 
 
GOMES,Marquiana de Freitas Vilas Boas Danny, NASCIMENTO, Jessé Falkembach. 
Discurso da Mídia ou Interdiscurso? A memória discursiva em pauta. XIII Congresso de 
Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó -SC – 31/05 a 02/06/2012. 
 
 
Com base no contexto, analise as afirmativas a seguir: 
 
I - O pré-construído designa aquilo que remete a uma construção anterior e exterior. 
II - O pré-construído se opõe ao que é construído pelo enunciado, é o efeito do discurso. 
III - O discurso-transverso é formado pelo assujeitamento do sujeito ao pré-construído, 
sob a forma de articulação ao intradiscurso. 
IV - O interdiscurso enquanto discurso-transverso atravessa e põe em conexão entre si 
os elementos discursivos constituídos pelo interdiscurso. 
É correto o que se afirma em: 
 
Alternativas: 
 a) 
I, II e III, apenas. 
 b) 
III, apenas. 
 c) 
I, II, III e IV. 
Alternativa assinalada 
 d) 
I e II, apenas. 
 e) 
II e III, apenas. 
8) 
A Análise de Discurso está relacionada com a linguagem. Ao estabelecer o discurso 
como seu objeto, a Análise de Discurso relaciona a linguagem à sua exterioridade, uma 
vez que o discurso é a prática da linguagem e concebe-a como a intermediação entre o 
homem e a realidade. 
 
PIOVESAN, Ângela Maria Walesko, FORLIN, Carla Maria, et alli. A análise do 
discurso e questões sobre a linguagem. Disponível 
em: https://revistas.ufpr.br/revistax/article/viewFile/5424/5222. Acesso:04 jan.2019. 
 
I - A comunicação e a Análise de Discurso entendem a linguagem de maneira 
diferenciada. A comunicação entende a linguagem como simples transmissão de 
mensagem de um emissor para um receptor 
PORQUE 
 
II - Para a Análise de Discurso a linguagem é entendida como mediação entre o homem 
e a realidade social. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
 
Alternativas: 
 a) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. 
 b) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Alternativa assinalada 
 c) 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 d) 
A asserção I é uma proposição falsa, mas II é uma proposição verdadeira. 
 e) 
A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. 
9) 
A criatividade é um requisito básico não apenas para desenvolver profissionalmente, 
mas também para resolver situações do nosso cotidiano. Cada um possui uma maneira 
de desenvolvê-la e expressá-la. Mas, afinal o que é a criatividade? Para Predebon 
(1997), a criatividade pode se a capacidade de produzir coisas novas ou uma técnica 
utilizada para solucionar problemas. Já Orlandi(2007), como estudiosa da Análise de 
Discurso define criatividade como a capacidade de intervir o diferente, deslocar 
sentidos, fazendo irromper novos jeitos de significar. 
 
HANSEN, Fábio. A criatividade em jogo: paráfrase e polissemia no processo de 
produção do discurso publicitário. Rumores, número 18 , volume 9 , p.183-203, julho - 
dezembro 2015. 
 
Leia as assertivas a seguir a respeito da criatividade e Análise de Discurso: 
 
I - A criatividade ata o sujeito a um retorno aos já-ditos. 
II - A paráfrase representa a criatividade. 
III - A criatividade se efetiva na polissemia. 
É correto o que se afirma em: 
 
Alternativas: 
 a) 
I e III, apenas. 
 b) 
III, apenas. 
Alternativa assinalada 
 c) 
I e II, apenas. 
 d) 
II e III, apenas. 
 e) 
I, II e III. 
10) 
Hansen (2015) afirma que há medida que detectamos a criação do discurso como 
reprodução de sentido, compreende-se que o que se produz é o efeito de criatividade. 
Nas palavras do autor “A criatividade não é uma atividade livre do sujeito, pois a 
apropriação dos pré-construídos é determinada pela formação discursiva que o 
determina. Isso significa 
 
Alternativas: 
 a) 
estabelecer que se o dizer tem história, na prática do processo criativo há sempre 
um novo sentido atribuído. 
Alternativa assinalada 
 b) 
ser a ressonância de significação na verticalidade do discurso e se concretizar na 
horizontalidade. 
 c) 
que o poder da criatividade se centra na capacidade de imobilizar o discurso-
outro e de formulá-lo, significá-lo. 
 d) 
que no processo criativo se renovam e se materializam ideias “criativas”, o que 
já é da ordem do repetido. 
 e) 
que o processo de criatividade é um dizer, porém de modo a provocar um efeito 
de sentido diverso.

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