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Av - Teoria da Argumentação Jurídica Período: 30/03/2020 00:00 à 04/07/2020 23:59 Pontuação: 10000 1) No início dos estudos sobre a comunicação humana, defendia-se que a comunicação tinha como única função informar, transmitir uma intenção. Com a evolução desses trabalhos e,especificamente, com a articulação de diferentes campos de estudo, o entendimento sobre a função da comunicação foi ampliado e verificou-se que a comunicação, ou a linguagem, que é o código usado nesta atividade humana, tem variadas funções. Roman Jakobson foi um dos primeiros teóricos a se dedicar a elas. De acordo com Jakobson (2003), a linguagem tem seis funções. Quais são elas? Alternativas: a) Literária, informativa, acional, metalinguística, poética e referencial. b) Denotativa, conotativa, metalinguística, metafórica, descritiva e figurativa. c) Objetiva, subjetiva, organizacional, comunicacional, informativa e poética. d) Emotiva, referencial, conativa, poética, fática e metalinguística. Alternativa assinalada e) Emotiva, racional, lógica, denotativa, acional e fática. 2) O surgimento das teorias enunciativas afeta duas grandes áreas de conhecimento que envolvem a linguagem: a linguística e a comunicação. Uma dessas teorias é o sociointeracionismo. De acordo com ele, a linguagem seria uma prática social, pois é por meio dela que os indivíduos interagem nas diversas esferas de atividade humana. Nesse sentido, a linguagem deixa de ser vista como um instrumento de comunicação de uma intenção de uma fonte a um receptor e passa a ser vista como instrumento de interatividade. Esta novidade concebida pelo sociointeracionismo acaba por originar também outro conceito inovador no que diz respeito à comunicação entre os falantes. Que conceito é este? Alternativas: a) Gêneros do discurso. b) Atitude responsiva ativa. Alternativa assinalada c) Formações imaginárias. d) Condições de produção. e) Sujeito descentrado. 3) Leia a seguir o trecho de uma reportagem: Quilombolas e indígenas estão em luta pelo território, camponeses em luta pela terra, e estão todos sendo exterminados, assassinados, despossessados. Os "condenados da terra", como escreveu Frantz Fanon, são as vítimas do trabalho escravo e da pistolagem, excluídos do acesso à terra, à água, ao espaço para viver e se reproduzir, que se concentra na mão de fazendeiros, banqueiros e das grandes mineradoras, protegidos por um Poder Judiciário injusto e por representantes políticos fiéis à oligarquia que os financia.(MILANEZ, F. A explosão da violência na luta pela terra e território. Carta Capital, 15 abr.2016. Sociedade. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-explosao-da- violencia-na-luta- pela-terra-e-territorio>. Acesso em: 17 abr. 2016.) Considerando o que você leu neste trecho, julgue as afirmativas a seguir: I. A presença de crase na ligação entre a palavra acesso e as palavras terra e água está correta, uma vez que essa palavra é regida pela preposição a. II. A ocorrência da preposição do logo após excluído está incorreta, uma vez que excluído é regido pela preposição por (pelo/pela). III. A palavra luta, na primeira linha, é corretamente seguida pela preposição pelo/pela, pois este substantivo, quando seguido de complemento, é regido pela preposição por (que se torna pelo/pela na fusão com os artigos definidos o/a). IV. A ocorrência de crase logo após a palavra fiéis está incorreta, pois este substantivo não é regido por nenhuma preposição. Estão corretas apenas as afirmativas: Alternativas: a) I e III. Alternativa assinalada b) I e II. c) II e III. d) III e IV. e) I e IV. 4) As figuras de comunhão têm a finalidade de criar ou verificar a comunhão do orador com o seu auditório, o que pode ser feito de duas formas.Quais são as duas figuras de comunhão principais? Alternativas: a) Ironia e metáfora. b) Antítese e acumulação. c) Alusão e antítese. d) Metáfora e apóstrofe. e) Alusão e apóstrofe. Alternativa assinalada 5) Leia o trecho a seguir: Além de não ser uma escolha sustentável, ignorar os alimentos feinhos não é uma sábia decisão para sua saúde. Isso porque as frutas e legumes "fora dos padrões" são mais nutritivos. Para conseguir a aparência de maçã envenenada, vermelha e brilhante, a fórmula é simples: veneno. Alimentos orgânicos tendem a ter um aspecto menos perfeito, porque, sem agrotóxicos, estão menos protegidos contra pragas e fungos. Em 2014, a Universidade de Cambridge compilou 343 estudos que provaram que alimentos orgânicos tinham entre 20 e 40% mais antioxidantes que aqueles produzidos com pesticidas. Esses antioxidantes contêm componentes como flavonoides, ácido fenólicos, carotenoides e antocianinas - todos produzidos pelas plantas quando elas estão "estressadas". Ou seja, a maioria das pintas e cicatrizes na casca das frutas e vegetais é a marca delas tentando se defender das pestes e outras interferências externas. (CARBONARI, Pâmela. Frutas e legumes feios podem ser mais nutritivos. Superinteressante, 25 maio 2016. Disponível em: nutritivos>. Acesso em: 28 maio 2016.) A partir da leitura, é possível identificar neste trecho: Alternativas: a) A realização de um raciocínio indutivo, pois, a partir de uma amostra de legumes, chega-se a uma lei sobre eles, agregando conhecimento novo. Alternativa assinalada b) A apresentação de um argumento falacioso, pois, apesar da forte afirmação de que os legumes "feios" são mais nutritivos, isso não foi provado. c) A apresentação de uma proposição falsa, pois, é cientificamente provado que legumes e frutas bonitos, sem marcas, são mais nutritivos. d) A realização de um raciocínio dedutivo, pois, os cientistas partem de uma ideia geral "legumes feios são mais nutritivos" para chegar a um fato particular "alimentos orgânicos têm 40% a mais de flavonoides". e) A realização de um raciocínio dedutivo, pois, a partir de uma amostra de legumes, chega-se a uma lei sobre eles, agregando conhecimento novo. 6) Realmente, a doutrina e a jurisprudência possuem entendimentos e decisões que retratam hipóteses de responsabilização ou não do assessor jurídico que milita ofertando pareceres para a Administração Pública. Por um lado, existem aqueles que, alicerçados na natureza vinculativa do parecer, atestam a responsabilidade do parecerista excluindo até mesmo, em algumas situações,a responsabilidade do gestor. De outro lado, e em sentido totalmente oposto, surgem aqueles que defendem a natureza meramente opinativa do parecer, isentando seu emissor da responsabilidade, ressalvando-se os casos de culpa grave e dolo, por evidente. E um entendimento que vem se difundindo, como sendo aquele em que a responsabilidade do gestor nunca seria afastada, mas a análise da responsabilidade do parecerista seria feita conforme o caso concreto, verificando se o parecer estaria devidamente fundamentado, se defenderia tese aceitável ou se estava embasado em doutrina/jurisprudência, o que acarretaria responsabilidade solidária entre gestor e assessor jurídico, caso assim não verificado. (Disponível em: https://jus.com.br/artigos/23393/breve- reflexao-sobre-o- alcance-do-paragrafo-unico-do-artigo-38-da-lei-n-8-666- 1993-a-luz-da-responsabilidade-do- advogado-parecerista-que-atua-em- licitacoes/2. Acessado em 21/04/2016). Sobre os pareceres jurídicos, assinale a alternativa CORRETA: Alternativas: a) Existem duas formas de redigir a ementa de um parecer: formulação de frases acerca do conteúdo do parecer e utilização de palavras-chave a respeito do conteúdo do parecer. Alternativa assinalada b) O parecer é a opinião fundamentada de um especialista acerca de um assunto baseado emum caso em abstrato. c) É dispensável que o parecerista fundamente as posições citadas baseando-se em doutrinas referências, lei seca, artigos científicos e jurisprudências. d) Não há possibilidade de emissão de pareceres quando o processo estiver em andamento. e) É desnecessário que o parecerista demonstre sua posição – favorável ou contrária – acerca do assunto objeto de questionamento. 7) “É notório tanto que o uso do jargão é uma necessidade insuperável dos profissionais de certas áreas quanto que toda a profissão tem seus próprios termos técnicos. Quem atua em determinado campo do conhecimento lida com um tipo de linguagem a ele pertinente e que pretende "encurtar caminho", dizer e esclarecer com um termo aquilo para o qual, sem o termo técnico, necessitaríamos de uma frase inteira. Contudo, há excessos, sempre. No caso do ramo jurídico, em particular, o abuso é evidente. Não raro os chamados "operadores do Direito" (advogados, juízes, procuradores) fazem uso de uma terminologia que, embora não seja técnica - virtualmente, muitos desses termos poderiam ser aplicados a qualquer ramo do conhecimento - é muito singular, muito própria e muito estranha para quem não é "do ramo". Não se cuida do uso do jargão; trata-se de uma utilização que seria "normal" do idioma pátrio, porém, realizada de forma singular, muito particular, distanciada da linguagem usual. A questão é agravada quando se considera que poucas profissões precisam tanto da palavra escrita como aquelas ligadas ao Direito. Talvez por isso, a busca pela "originalidade", de parte, sobretudo, dos subscritores das petições, bem como o gosto pelos neologismos e por termos em desuso ainda encontrem lugar em nossos foros”. (Disponível em <http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica- ortografia/19/artigo159583-1.asp>. Acesso em: 3 jun. 2016.) http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/19/artigo159583-1.asp http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/19/artigo159583-1.asp Sobre a linguagem jurídica, assinale a alternativa CORRETA: Alternativas: a) O vocabulário jurídico tem termos de polissemia interna, que são aqueles que têm um significado na linguagem corrente e outro na linguagem jurídica. b) Os termos de polissemia externa são aqueles que têm mais de um significado na linguagem jurídica. c) O discurso jurídico é o conjunto de expressões as quais o Direito atribui um significado distinto daquele empregado pela linguagem comum, bem como aqueles termos de pertinência jurídica exclusiva. d) Os termos que só tem significado no âmbito do Direito são chamados de termos de pertinência jurídica exclusiva. Alternativa assinalada e) O latim não pertence ao vocabulário jurídico. 8) Cumpre destacar que o Poder Legislativo, por meio do exercício de sua função típica, é o responsável pela criação da lei. Ao redigir um projeto de lei, o legislador deve levar em consideração o impacto e as consequências que a edição da norma trará para a sociedade, ressaltando, para tanto, os seus prós e contras. Analisa-se, pois, o contexto e a finalidade do texto legal, bem como se há possibilidade de regulação da matéria. Caso a resposta para as questões apresentadas seja positiva, terá início a elaboração da lei. A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis e atos normativos regem- se pela Lei Complementar nº 95/98. Consoante o art. 3º da LC nº 95, a lei será estruturada em três partes básicas, a saber: parte preliminar, parte normativa e parte final. Acerca da estruturada lei, assinale a alternativa CORRETA: Alternativas: a) A epígrafe, grafada em caracteres minúsculos, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação. b) Tratando-se de emendas à Constituição, a numeração será sequencial em continuidade às séries iniciadas em 1946. c) O preâmbulo será grafado por meio de caracteres que o realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei. d) A ementa indicará o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal. e) O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplicação. Alternativa assinalada 9) “Os julgamentos dos órgãos colegiados são realizados oralmente, de forma que os votos dados por cada magistrado devem ser reduzidos a termo para que sejam publicados e juntados ao processo. Essa circunstância leva à ocorrência, nos Tribunais, de uma separação temporal entre o momento do julgamento e o momento da composição do acórdão. A extensão desse lapso não está relacionada, necessariamente, à extensão dos votos. São compostos mais rapidamente os acórdãos formados por votos que os Ministros já tenham levado escritos para a sessão de julgamento. É mais lenta, por sua vez, a composição daqueles que exijam a degravação da sessão de julgamento, porque o texto resultante deve ser revisto e aprovado pelos Ministros. Nos relatórios estatísticos, as decisões colegiadas equivalem ao julgamento em sessão colegiada, independentemente do tempo que se leve para compor e publicar o acórdão. Os processos instruídos pelo Relator são liberados para julgamento, por meio de inclusão do feito em pauta ou apresentação em mesa, nas hipóteses regimentais (independe de inclusão em pauta o julgamento de habeas corpus, mandados de segurança e recursos internos). Compete ao Presidente do órgão colegiado em que ocorrerá o julgamento selecionar, dentre os processos liberados, aqueles que serão julgados na sessão. Habeas corpus e mandados de segurança têm preferência sobre as demais classes na pauta de julgamento. Após a leitura do voto pelo Relator, o Presidente do órgão concede a palavra aos advogados que farão sustentação oral, se houver, e, posteriormente, ao Procurador-Geral da República, nas causas em que deva se manifestar. Proferido o voto do Relator, passa-se à votação do colegiado, que seguirá a ordem crescente de antiguidade no Tribunal. Qualquer Ministro, excetuando-se o Relator, pode pedir vista dos autos, para melhor análise da demanda. É possível que tal pedido ocorra a qualquer momento, independentemente da ordem de votação. O julgamento é suspenso até posterior liberação dos autos pelo Ministro que formulou o pedido e chamamento do feito, pelo Presidente do colegiado, em nova sessão”. (Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=estatistica&pagina=entendadec isoes>. Acesso em: 3 jun. 2016). Sobre a organização dos julgados nos Tribunais, assinale a alternativa CORRETA: Alternativas: a) Os Tribunais Superiores podem atuar somente como revisores das decisões proferidas no 2º grau de jurisdição. b) O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) são considerados Tribunais Superiores. Alternativa assinalada c) O acórdão é o julgamento singular proferido pelos Tribunais. d) Uma ação de competência originária ou um recurso interposto no Tribunal Superior somente poderá ser distribuído por sorteio. e) O plenário do Supremo Tribunal Federal é composto por 33 Ministros. 10) Analise os enunciados a seguir: I. Ficou ótimo o seu trabalho! Dá para ver que você se esforçou bastante. (A professora diz ao aluno, depois de corrigir o trabalho dele, que era uma cópia do trabalho de seu colega.) II. De grão em grão, a galinha enche o papo. As figuras argumentativas utilizadas nos enunciados I e II são, respectivamente: Alternativas: a) Alusão e apóstrofe. b) Ironia e metáfora. Alternativa assinalada c) Antítese e clímax. d) Ironia e acumulação. e) Metáfora e antítese. Av - Análise do Discurso Período: 30/03/2020 00:00 à 04/07/2020 23:59 Pontuação: 10000 1) O Direito não é apenas um dos três poderes representativos da República,mas também é um discurso que constitui as trocas simbólicas. TEIXEIRA DE JESUS, Fabiane, ADORNO, Guilherme. A não transparência do discurso. Material Didático, Kroton, 2018. O Direito é um discurso que constitui as trocas simbólicas entre interlocutores em que, além de sermos sujeitos de linguagem, ocupamos ainda a forma-sujeito de direito. PORQUE Somos significados pelos sentidos que compõem a forma-sujeito, isto é, como vimos, a liberdade, a igualdade, os direitos e deveres e a propriedade. Assim, como os sujeitos buscam reconhecimento social, eles lutam para que seus direitos sejam escutados. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. b) As asserções I e II são proposições falsas. c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Alternativa assinalada d) A asserção I é uma proposição falsa, mas II é uma proposição verdadeira. e) A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. 2) Para Foucault, as palavras e as coisas apresentam uma relação histórica, sendo esta relação repleta de construções, interpretações e perpassada por relações de poder. De acordo com o autor, o discurso não é compreendido apenas como um conteúdo representado por um sistema de signos, mas também como“[...] práticas que formam sistematicamente os objetos de que fala [...]” (FOUCAULT, 2012, p. 60). FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012. Considerando a relação de poder e discurso, analise as afirmativas a seguir: I - É na linguagem e por meio dela que lidamos com as tensões próprias ao modo de nos relacionarmos. II - A instituição, o poder e a hierarquia são determinações históricas que constituem as condições de produção de todo discurso. III - As relações de força fazem parte das disputas pelos sentidos, de fazer ouvir uma demanda e da luta para ser reconhecido. IV - Somos sujeitos de linguagem, na formação social, ocupamos a forma-sujeito de direito. Somos significados pelos sentidos que compõem a forma-sujeito. É correto o que se afirma em: Alternativas: a) I, II e IV, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) III e IV, apenas. d) I, II, III e IV. Alternativa assinalada e) I e IV, apenas. 3) Por meio do imaginário “as sociedades definem suas identidades e objetivos, definem seus inimigos, organizam seu passado, presente e futuro...O imaginário social é constituído e se expressa por ideologias e utopias ...[e]...por símbolos, alegorias, rituais, mitos". Deste modo, o conceito de imaginário pode ser resumido como Alternativas: a) uma atitude contemplativa que desconhece sua dependência em relação a realidade social ou um conjunto de crenças voltado para a ação. b) um conjunto complexo de imagens que a sociedade tem sobre os objetos, os sujeitos, as práticas, em suma, sobre tudo aquilo que é passível de alguma simbolização. Alternativa assinalada c) um processo cognitivo de cunho social, realizado pelos indivíduos, mas partilhado socialmente gerando a expressão “sociedade pensante”. d) uma das manifestações do discurso, mas com o a característica da univocidade e sem a multivocidade. e) parte integrante da natureza humana. Ele surge da necessidade de resolver questões tais como a oposição entre a natureza e a cultura. 4) A atuação do símbolo e da imaginação forma o campo do imaginário. Compreendendo, deste modo, a cultura, padrões de conduta, códigos, normas, práticas científicas e técnicas, afetividade, vivência, imagens por si próprias, mitologia, onirismo coletivo, sonhos, práticas rituais e incerteza. SERBENA, Carlos Augusto. Imaginário, ideologia e representação social, 2003. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/viewFile/1944/4434>. Acesso em: 17 nov. 2018. Considerando a relação de entre imaginário e discurso, analise as afirmativas a seguir: I - Formações imaginárias autorizam que certos discursos circulem mais do que outros. II - É também pelo imaginário que nos identificamos como sujeitos, entre outros constituintes. III - O imaginário possui uma função social e aspectos políticos, pois existe uma mobilização afetiva. IV - O imaginário é heterogêneo, as imagens dominantes mantém o funcionamento das subordinadas ou resistentes É correto o que se afirma em: Alternativas: a) I e III, apenas. b) I, II, III e IV. Alternativa assinalada c) I, III e IV, apenas. d) I e IV, apenas. e) III e IV, apenas. 5) Nas condições de produção, há uma tensão entre restringir e movimentar, mas, independentemente de estabilizar ou produzir o novo, todo discurso funciona apenas pela relação com suas condições de produção. Não há discurso sem o suporte de suas condições e também de outros discursos com os quais se relaciona. TEIXEIRA DE JESUS, Fabiane. A não transparência do discurso. Material Didático, Kroton, 2018. A Análise de Discurso compreende que, em meio à situação comunicacional, há também muita não-comunicação concebida como constitutiva de toda e qualquer situação de linguagem. PORQUE A não-comunicação é produzida em meio à comunicação, já que nem sempre os interlocutores compartilham os mesmos sentidos, os mesmos posicionamentos históricos. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. b) As asserções I e II são proposições falsas. c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Alternativa assinalada d) A asserção I é uma proposição falsa, mas II é uma proposição verdadeira. e) A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. 6) As palavras não têm um sentido fixo, ou seja, seus significados variam conforme a posição ocupada por quem as enunciam/interpretam. O pré-construído e/ou o discurso transverso explicam porque o sentido não está na palavra, mas sim nas posições que o sujeito ocupa ao enunciar, nas formações discursivas. GOMES, Marquiana de Freitas Vilas Boas Danny, NASCIMENTO, Jessé Falkembach. Discurso da Mídia ou Interdiscurso? A memória discursiva em pauta. XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó -SC – 31/05 a 02/06/2012 Com base no contexto, analise as asserções a seguir e a relação entre elas: I - Para Pêcheux, o pré-construído corresponde ao que é lembrado no momento da interpelação ideológica, que fornece o sentido sob a forma da universalidade. PORQUE II - O pré-construído está encadeado à estrutura do interdiscurso e este ao efeito de articulação de enunciados. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Alternativa assinalada c) As asserções I e II são proposições falsas. d) A asserção I é uma proposição falsa, mas II é uma proposição verdadeira. e) A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. 7) O pré-construído e o discurso transverso são funcionamentos distintos do interdiscurso. O interdiscurso surge do envolvimento com o pré-construído. Assim, o interdiscurso surge da “objetividade material” isto é, sob a dominação do complexo das formações ideológicas. GOMES,Marquiana de Freitas Vilas Boas Danny, NASCIMENTO, Jessé Falkembach. Discurso da Mídia ou Interdiscurso? A memória discursiva em pauta. XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó -SC – 31/05 a 02/06/2012. Com base no contexto, analise as afirmativas a seguir: I - O pré-construído designa aquilo que remete a uma construção anterior e exterior. II - O pré-construído se opõe ao que é construído pelo enunciado, é o efeito do discurso. III - O discurso-transverso é formado pelo assujeitamento do sujeito ao pré-construído, sob a forma de articulação ao intradiscurso. IV - O interdiscurso enquanto discurso-transverso atravessa e põe em conexão entre si os elementos discursivos constituídos pelo interdiscurso. É correto o que se afirma em: Alternativas: a) I, II e III, apenas. b) III, apenas. c) I, II, III e IV. Alternativa assinalada d) I e II, apenas. e) II e III, apenas. 8) A Análise de Discurso está relacionada com a linguagem. Ao estabelecer o discurso como seu objeto, a Análise de Discurso relaciona a linguagem à sua exterioridade, uma vez que o discurso é a prática da linguagem e concebe-a como a intermediação entre o homem e a realidade. PIOVESAN, Ângela Maria Walesko, FORLIN, Carla Maria, et alli. A análise do discurso e questões sobre a linguagem. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistax/article/viewFile/5424/5222. Acesso:04 jan.2019. I - A comunicação e a Análise de Discurso entendem a linguagem de maneira diferenciada. A comunicação entende a linguagem como simples transmissão de mensagem de um emissor para um receptor PORQUE II - Para a Análise de Discurso a linguagem é entendida como mediação entre o homem e a realidade social. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Alternativa assinalada c) As asserções I e II são proposições falsas. d) A asserção I é uma proposição falsa, mas II é uma proposição verdadeira. e) A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. 9) A criatividade é um requisito básico não apenas para desenvolver profissionalmente, mas também para resolver situações do nosso cotidiano. Cada um possui uma maneira de desenvolvê-la e expressá-la. Mas, afinal o que é a criatividade? Para Predebon (1997), a criatividade pode se a capacidade de produzir coisas novas ou uma técnica utilizada para solucionar problemas. Já Orlandi(2007), como estudiosa da Análise de Discurso define criatividade como a capacidade de intervir o diferente, deslocar sentidos, fazendo irromper novos jeitos de significar. HANSEN, Fábio. A criatividade em jogo: paráfrase e polissemia no processo de produção do discurso publicitário. Rumores, número 18 , volume 9 , p.183-203, julho - dezembro 2015. Leia as assertivas a seguir a respeito da criatividade e Análise de Discurso: I - A criatividade ata o sujeito a um retorno aos já-ditos. II - A paráfrase representa a criatividade. III - A criatividade se efetiva na polissemia. É correto o que se afirma em: Alternativas: a) I e III, apenas. b) III, apenas. Alternativa assinalada c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 10) Hansen (2015) afirma que há medida que detectamos a criação do discurso como reprodução de sentido, compreende-se que o que se produz é o efeito de criatividade. Nas palavras do autor “A criatividade não é uma atividade livre do sujeito, pois a apropriação dos pré-construídos é determinada pela formação discursiva que o determina. Isso significa Alternativas: a) estabelecer que se o dizer tem história, na prática do processo criativo há sempre um novo sentido atribuído. Alternativa assinalada b) ser a ressonância de significação na verticalidade do discurso e se concretizar na horizontalidade. c) que o poder da criatividade se centra na capacidade de imobilizar o discurso- outro e de formulá-lo, significá-lo. d) que no processo criativo se renovam e se materializam ideias “criativas”, o que já é da ordem do repetido. e) que o processo de criatividade é um dizer, porém de modo a provocar um efeito de sentido diverso.
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