Buscar

Projeto PIM I

Prévia do material em texto

UNIP-EAD
Projeto Integrado Multidisciplinar I
 CST Segurança da Informação
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I
Sistema Operacionais, Desmatamento e Internet Segura
OLINDA – PE
2020
UNIP-EAD
Projeto Integrado Multidisciplinar I
 CST Segurança da Informação
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I
Sistema Operacionais, desmatamento e Internet Segura
Marconi dos Santos Fiel da Costa RA – 2006681
Geraldo Henrique de Melo Monteiro, RA - 2046178
X
X
X
X
CST Segurança da Informação
1º Semestre
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I
SISTEMA OPERACIONAS, DESMATAMENTO E INTERNET SEGURA
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em (CST Segurança da Informação) apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Prof. Ricardo Sewaybriker
OLINDA – PE
2020
Resumo 
 Nesse documento iremos tratar dos temas, Sistemas Operacionais Internet segura e desmatamento referente aos anos de 2017, 2018 e 2019. Iremos ver também as vantagens, desvantagens e características de Sistema Operacionais, desmatamento e Internet Segura nos anos de 2019. 
Veremos também o histórico de desmatamento no Brasil, um levantamento do desmatamento no Brasil nos anos de 2017 à 2019, as principais causas e consequências do desmatamento tanto no Brasil quanto no estado e no Brasil como todo. 
Palavra-chave: Sistema Operacionais, desmatamento e Internet Segura 
Sumário:
A Mata Atlântica de Pernambuco 
Desmatamento do Brasil 
O Desmatamento em Goiás
Queimadas e incêndios
As ações contra o desmatamento
As consequências do desmatamento para o meio ambiente
Sustentabilidade
 
	
Introdução 
A necessidade de se pensar em um desenvolvimento sustentável surge a partir de profundas transformações por que passa a sociedade contemporânea em sua estrutura. 
Podemos identificar a globalização da economia como um elemento - chave para a elucidação de diversas questões. Através da globalização da economia, vemos uma completa reestruturação produtiva ocorrendo em níveis mundiais atingindo as diferentes culturas. Essas questões emergem quando o foco está na deterioração dos recursos ambientais e na discrepância, cada vez maior, entre as camadas sociais que utilizam o meio ambiente para implementar projetos de desenvolvimento visando o lucro imediato sem, contudo, atentar para os limites dos recursos ambientais utilizados. 
O impacto das ações humanas sobre o meio ambiente determinou diferenças relevantes entre os povos e consolidou a exploração daqueles que ainda se encontram em processo de desenvolvimento, uma vez que estes se apresentam em piores condições de negociação. O fato hoje é que o meio ambiente vem cobrar a sua parte, ou seja, a natureza vem demonstrando o abuso das ações humanas através de grandes catástrofes que ocorrem de tempos em tempos. 
O grande desafio atualmente é compatibilizar o desenvolvimento garantindo acesso aos recursos ambientais de forma a diminuir desigualdades sociais e culturais, gerando novas maneiras de se viver, mudanças de comportamento que visem atitudes ambientalmente compatíveis e socialmente responsáveis. 
O mundo hoje respira internet; e os computadores domésticos estão cada dia com preços mais acessíveis para a população. Em cada 10 residências, uma tem computador com acesso à internet, mas há residência que mesmo tendo um computador, não tem acesso nem acesso à web. As crianças têm, cada vez mais acesso em idades precoces, às novas tecnologias, já que principalmente as usam para chegar até recursos educativos de entretenimento. No entanto, deixar a criança sozinha com um tablet ou um smartphone sem as devidas medidas de segurança pode expô-las a certos perigos. 
A Mata Atlântica de Pernambuco
O termo Mata Atlântica é amplamente utilizado de forma popular, tão somente para designar as formações florestais localizadas ao longo da costa brasileira. 
Em verdade, a sua precisa definição tem sido tratada em diversas discussões entre pesquisadores, técnicos e conservacionistas. A primeira tentativa de se obter um consenso científico acerca desse termo foi feita no ano de 1990, pela Fundação SOS Mata Atlântica num workshop (Câmara, 2005). 
A partir daí, com base em elementos botânicos, fito fisionômicos, geológicos e geográficos, além de questões relativas à conservação ambiental, foi possível atingir uma definição latu senso de Mata Atlântica, englobando a floresta litorânea, matas de araucária, florestas deciduais e semideciduais interioranas, bem como manguezais, restingas, brejos de altitude, florestas costeiras e cerrados.
Notória é a sua importância, que decorrente de sua diversidade e seu elevado número de espécies endêmicas da fauna e da flora, “a Mata Atlântica. 
Pernambuco é um dos estados em que é possível encontrar uma parcela considerável desse ecossistema. Contudo, para que se possa falar a respeito deste, faz-se necessário que se remonte ao seu contexto histórico de exploração, iniciado com o descobrimento do Brasil. Antes da chegada dos portugueses em solo nacional, o litoral pernambucano era ocupado predominantemente pela Mata Atlântica, também chamada de Floresta Tropical Atlântica, que adentrava por entre os territórios, formando um imenso “mar verde”. De forma secundária, em áreas estuarinas, era possível se encontrar vegetação de manguezais. 
O Nordeste brasileiro é uma das regiões onde é possível encontrar fragmentos desse bioma. Entretanto, as áreas remanescentes dessa floresta encontram-se contornadas por vastas plantações de cana de açúcar ou, ainda, por áreas urbanas, reduzindo nitidamente a extensão de áreas com matas de grande porte. Decorrente dos fatos que suprimiram drasticamente a extensão da cobertura vegetal da Mata Atlântica, em Pernambuco, hoje é possível encontrar parte desses fragmentos em alguns Municípios litorâneos, adentrando pela Zona da Mata Norte e Sul, e, ainda em algumas áreas da Região Metropolitana do Recife. 
Desmatamento no Brasil
 O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos. 
 Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.
 O Desmatamento em Goiás
 O cerrado é um dos principais biomas do país, ocupa cerca de 22% de todo o território nacional, mas sofre com a ameaça constante de extinção, essa previsão pessimista é proveniente do atual quadro ambiental em que se encontra o cerrado, no qual, aproximadamente 80% da biodiversidade já sofreu alterações na fauna e flora, em Goiás a situação é mais agravante pois estimativas revelam que cerca de 90% de todo bioma já se encontra alterado.
Pesquisas realizadas pela organização não-governamental International Conservancy (CI - Conservação Internacional), o Cerrado brasileiro ocupava, originalmente, 204 milhões de hectares. Conforme um estudo realizado pela CI, enquanto a Mata Atlântica perde o equivalente a um campo de futebol a cada 4 minutos, o Cerrado perde 2,6 campos a cada minuto, o que implica numa expectativa de completo desaparecimento dos 43% restantes até 2030.
A vegetação de Goiás é dominada pelo Cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas por pelos e raízes muito profundas. Originalmente, cobria em torno de 70% do território goiano. O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e da Américado Sul, depois da Amazônia e concentra nada menos que 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais. É considerada a mais rica savana do mundo e estima-se que entre 4.000 a 7.000 espécies habitam esta região.
 Os parques de preservação representam apenas 1% de todo cerrado goiano, enquanto que em outros estados a média é de 2,5%, esses dados estão muito abaixo das metas internacionais que é de 10%, esse percentual deveria ser revertido em reservas ambientais em Goiás. Segundo dados da WWF (World Wide Foundation), cerca de 60% do cerrado goiano já foi retirado, dando lugar a pastagens, 6% foram destinados à agricultura, 14% destinados à ocupação urbana e construção de estradas, somente 19% se encontram conservados. A devastação ambiental no cerrado por falta de manejo florestal e outras medidas desenvolvem a preocupação do risco de a recomposição se tornar irreversível.
O que deve ser feito na região é a realização da aplicação de medidas de preservação e conservação, repensando o modelo de desenvolvimento e criando políticas econômicas que conciliam prosperidade, crescimento financeiro e preservação (desenvolvimento sustentável) A ação antrópica (ação ou interferência humana) é o agente modificador das paisagens do cerrado, a constante destruição do bioma provoca a extinção de animais, plantas e crescimento do número de erosões. A principal ação é a agricultura que a cada ano abre mais áreas de cultivo, retirando a cobertura do cerrado, eliminando aos poucos o bioma.
O cerrado é um bioma extremamente rico em fauna, flora, além de apresentar potencial hídrico, muitas espécies de animais e plantas ainda não são conhecidas ou não foram catalogadas, no entanto, sabe-se que são identificadas 837 espécies de aves, 197 de mamíferos, 180 de répteis, 113 de anfíbios e uma infinidade de insetos diferentes. O cerrado também é divisor de águas, possui uma grande quantidade de água de superfície e subterrânea.
Figura 1 – Desmatamento anual no bioma Cerrado de 2001 a 2018
Comparativo gráfico do desmatamento no Bioma Cerrado por ano
Desmatamento na Amazônia cresce 13,7% entre 2017 e 2018, dizem ministérios
Área perdida de floresta é de 7.900 km², contra 6.947 km² desmatados no mesmo período analisado anteriormente.
Por Carolina Dantas, G1: 
O desmatamento na Amazônia cresceu 13,7% entre agosto de 2017 e julho de 2018, de acordo com nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (23) pelos ministérios do Meio Ambiente e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A área desmatada é de 7.900 km², contra 6.947 km² perdidos no mesmo período dos anos anteriores.
A taxa preliminar foi obtida pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ela é criada por meio de imagens de satélite que registram e quantificam as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares. O levantamento usa apenas dados de quando há remoção completa da cobertura florestal por corte raso.
O desmatamento registrado é o maior desde 2008, quando a área desmatada de floresta foi de 12.911 km². Veja no gráfico abaixo:
Queimadas e incêndios 
 Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
As ações contra o desmatamento
 Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.
 
Vale lembrar que desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.
Com as contínuas queimadas da Amazônia, esses resultados são um mau presságio. Os dados mais recentes, anunciados nesta semana, revelam que, só neste ano, já se destruiu uma área equivalente a 12 vezes o tamanho da cidade de Nova York.
As consequências do desmatamento para o meio ambiente
O processo de desaparecimento de matas, florestas, espécies nativas de determinadas regiões é um dos principais problemas ambientais causados pela atividade humana. No Brasil existem três fatores principais que envolvem o desmatamento: maior obtenção de solo para a agropecuária, uso das árvores na indústria madeireira e a especulação imobiliária. Entretanto a prática intensa e continuada da eliminação das florestas brasileiras está ligada à falta de fiscalização do governo quanto ao cumprimento das leis, e quando isso ocorre, a justiça não pune os responsáveis pela prática.
A consequência dos desmatamentos são prejuízos ambientais e socioeconômicos muito significativos. Com relação ao ecossistema, podemos citar:
•Perda de biodiversidade da fauna e flora nativas;
•Degradação de mananciais ao remover a proteção das nascentes e prejudicar a impermeabilização do solo em torno da água;
• Aterramento de rios e lagos devido à erosão ao retirar a cobertura vegetal, comprometendo a vazão dos rios;
• Diminuição das chuvas devido à alteração das áreas de mata e do clima, causando grandes períodos de estiagem;
Foto: alagoasbusiness
•Com a ausência da vida vegetal e o tratamento inadequado do solo, outra grande consequência é a desertificação do ambiente.
•Redução da umidade relativa do ar, pois com a remoção das folhagens há uma queda da regulação da temperatura ambiental, deixando-a mais alta e instável;
•Aumento do efeito estufa, pois na queimada das matas praticamente todo o carbono absorvido pelas plantas retorna à atmosfera;
•Baixa na qualidade da água devido à erosão, tornando-a muitas vezes mais turva e imprópria para o consumo;
E na sociedade as consequências do desmatamento também são visíveis e impactantes:
•O ecoturismo é um grande atrativo das cidades e regiões brasileiras, porém, com o desaparecimento das matas, esse potencial é perdido e pode trazer danos incalculáveis;
•Com sua grande diversidade biológica, o país é extremamente rico em potencial farmacêutico, já que poderia utilizar remédios e cosméticos com extratos de plantas nativas; entretanto isso não é observado, e muitas vezes perdem-se espécies ainda não conhecidas por causa do desmatamento;
•O Brasil é fortemente prejudicado com relação às suas reservas de água devido à degradação das nascentes e rios, já que hoje é considerado o país com maior reserva de água do mundo;
•O aumento da resistência a doenças e pragas na agricultura provém muitas vezes do cruzamento entre espécies nativas próximas, e com a extinção da fauna estes programas de melhoramento genético perdem grande potencial. A teoria do desenvolvimento sustentável, que defende o desenvolvimento econômico em parceria com políticas que visam à preservação do meio ambiente, é defendida tanto por ambientalistas como por pessoas do ramo empresarial que entendem as consequências da deterioração ambiental, principalmente nas relações diretas da queda do nível de qualidade de vida da população e da pobreza.
Sustentabilidade
A natureza tem um equilíbrio dinâmico, sua sustentabilidadeé fundamental e esgotável. Tomar consciência dessa realidade é imprescindível e urgente.
O meio ambiente ecologicamente equilibrado é direito de todos, cabe ao homem o dever de defendê-lo e preservá-lo para futuras gerações. 
Relacionar a Matemática ao estudo do meio ambiente proporciona, através dos números, mensurar prejuízos e projetar soluções, e torna a aprendizagem algo construtivo, podendo se constituir em um comportamento cotidiano ou uma práxis educativa para formar a consciência ecológica dentro de indicadores reais.
O mapa do desmatamento do bioma Caatinga foi elaborado a partir da classificação das imagens Landsat-8 de 2013/2014 da região semiárida dos Estados de Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. As informações estão em escala municipal, o que permitirá avaliar a mudança ambiental tanto no âmbito municipal quanto por microrregião, mesorregião e por estado.
Os dados estão disponíveis na página: www.geopro.crn2.inpe.br/desmatamento.htm
Além da geração de dados básicos para atender às demandas atuais relacionadas ao cálculo e modelagem de emissão e sequestro de gases de efeito estufa, pela dinâmica de uso da terra, os pesquisadores também querem entender o impacto que as políticas públicas de uso da terra promoveram no bioma Caatinga. Os estudos podem ajudar a compreender, por exemplo, qual a relação entre a legislação ambiental e os resultados do monitoramento do bioma Caatinga, como explica Guilherme Reis Pereira, do CRN/INPE.
O desenvolvimento inicial do monitoramento da Caatinga apresenta os seguintes resultados preliminares, utilizando os anos de 2013/2014 
	Caatinga Preservada
	Caatinga Degradada
	Solo exposto
	Lavoura
	Água
	Urbano
	39,98
	45,06
	7,24
	6,45
	0,76
	0,32
https://observatoriogeogoias.iesa.ufg.br/
https://brasilescola.uol.com.br/
http://www.caminhopolitico.com.br/
https://www.goiasmais20.com.br/
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2018/11/23/desmatamento-na-amazonia-cresce-137-entre-2017-e-2018-dizem-ministerios.ghtml
http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=3895
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2018/11/23/desmatamento-na-amazonia-cresce-137-entre-2017-e-2018-dizem-ministerios.ghtml
https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/bitstream/handle/set/692/PRISCILA%20ANUNCIADA%20ALVES%20MOREIRA%20RAMALHO.pdf?sequence=1
https://www.greenpeace.org/brasil/blog/como-o-desmatamento-tem-nos-deixado-mais-doentes/

Continue navegando