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CONCLUIDO - Exercício 4 1

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FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE – FJN
BACHARELADO EM DIREITO
PEDRO YAN ARAÚJO SILVA
EXERCÍCIO 04
Origem da sociedade
JUAZEIRO DO NORTE – CE
	2020
1ª. Ao buscar um conceito para o termo sociedade, é possível, intuitivamente, imaginar seu significado. Descreva-o. 
Imediatamente se imagina duas ou mais pessoas que se unem a fim de obter um determinado fim.
2ª. Alguns doutrinadores definem sociedade de forma mais genérica, outros, que não há sociedade. Explique! 
Os de forma genérica defendem que a sociedade é todo o complexo de relação do homem com o seu semelhante. Outros doutrinadores defendem que não existe sociedade, mas sim “sociedades”, uma pluralidade de grupos da mais diversa espécie e coesão. Outros acreditam que vivemos em uma sociedade de sociedades de indivíduos.
3ª. Quais as teorias acerca da origem da sociedade? Conceitue-as. 
NATURALISTA: o homem é um animal social, um ser social por natureza, por isso não é possível conceber a existência do homem sem viver em contato com outros homens. CONTRATUALISTA: Parte-se do princípio de que a sociedade foi constituída a partir de um contrato firmado entre as pessoas (contrato social). É a afirmação que somente a vontade humana justifica a existência da sociedade.
4ª. O naturalismo surge na Grécia antiga. O maior expositor dessa teoria é Aristóteles com o livro, “A Política”. Comente. 
Para Aristóteles, (século IV a.c.) “o homem é naturalmente um animal político”, segundo ele, “os agrupamentos irracionais ocorrem tão somente pelo instinto, pois, entre os animais, somente o homem possui a razão, tendo noções de bem e mal, justo e injusto”. Aristóteles defendia que só era possível aos dois extremos do ser-humano a escolha pessoal pela vida reclusa e sem contato com outros homens: pela vileza, pela barbárie e ignorância total diante dos fatos da vida ou – no outro extremo – pela pureza do ser, pelo desapego incondicional em um estado de quase santidade ou divindade do ser-humano.
5ª. Para Santo Tomás de Aquino, a vida solitária é exceção, existindo em três situações: excellentia naturae, corruptio naturae e mala fortuna. Explique-as. 
Excellentia naturae: quando se tratar de indivíduo notavelmente virtuoso, que vive em comunhão com a própria divindade, como ocorria com os santos eremitas;
Corruptio naturae: referente aos casos de anomalia mental;
Mal afortuna: quando só por acidente, como no caso de naufrágio ou de alguém que se perdesse numa floresta, o indivíduo passa a viver em isolamento;
6ª. As teorias contratualistas são aquelas segundo as quais “os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil." 
São considerados filósofos contratualistas: 
a) Hobbes, Locke e Rousseau. 
b) Platão, Aristóteles e Sêneca. 
c) Maquiavel, Agostinho e Descartes. 
d) Nietzsche, Horkheimer, Comte. 
7ª. “Tudo aquilo que se infere de um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, infere-se também do tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida pela sua própria força e pela sua própria invenção. Numa tal condição (...) não há sociedade; e o que é pior do que tudo, um medo contínuo e perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, miserável, sórdida, brutal e curta. 
De acordo com o texto e o pensamento de Hobbes, é correto afirmar que: 
a) a única saída para defesa da sociedade é a guerra de todos contra todos, embora a vida se torne com isso insustentável e curta. 
b) faz-se necessário o estado político, com o que a sociedade se preserva e garante a justiça, isso estabelecido por contrato. 
c) o homem tem de ser por natureza um animal político, pois no Estado Civil a política é um erro, o contrato insuficiente para inibir a guerra de todos contra todos. 
d) o homem está fadado irreversivelmente ao extermínio, mesmo delegando poder de representação da garantia de seu direito à vida a um soberano estabelecendo o contrato. 
 8ª. Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a): 
a) condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta. 
b) organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.
c) capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil. 
d) situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original. 
e) estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.
9ª. O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano: 
a) era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência. 
b) vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje. 
c) era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social. 
d) era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais. 
10ª. Thomas Hobbes acreditava que o “homem era o lobo do homem”. O que Hobbes queria dizer com isso? 
a) Que o homem, assim como os lobos, relacionava-se em alcateias, formando uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento. 
b) Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica. 
c) Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo e mal quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza. 
d) Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem em uma alcateia. 
11ª. John Locke acreditava que o homem era uma criatura naturalmente “racional e social”, com inclinação para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social? 
a) O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente “bom”. O amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de mediação de conflitos. 
b) O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas. 
c) O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia. 
d) A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado de natureza. 
12ª. Com relação ao filósofo contratualista e a forma de governo sugerida por ele, complete: sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por.................................................................. Sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. Essa argumentação em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de uma monarquia ..................................................................................................... 
13ª. A importância do argumento de Hobbes está em parte no fato de que ele se ampara em suposições bastante plausíveis sobre as condições normais da vida humana. Para exemplificar: o argumento não supõe que todos sejam de fato movidos por orgulho e vaidade para buscar o domínio sobre os outros; essa seria uma suposição discutível que possibilitaria a conclusão pretendida por Hobbes, mas de modo fácil demais. Oque torna o argumento assustador e lhe atribui importância e força dramática é que ele acredita que pessoas normais, até mesmo as mais agradáveis, podem ser inadvertidamente lançadas nesse tipo de situação, que resvalará, então, em um estado de guerra. 
O texto apresenta uma concepção de filosofia política conhecida como: 
a) alienação ideológica. 
b) microfísica do poder. 
c) estado de natureza. 
d) contrato social. 
e) vontade geral. 
14ª. A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar. 
Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles: 
a) entravam em conflito. 
b) recorriam aos clérigos. 
c) consultavam os anciãos. 
d) apelavam aos governantes. 
e) exerciam a solidariedade. 
15ª. “Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. […] E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis da natureza (que cada um respeita quando tem vontade de respeitá-las e quando pode fazê-lo com segurança), se não for instituído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar apenas em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos”. Hobbes. Considerando o texto citado e o pensamento político de Hobbes, seguem as afirmativas abaixo: 
I.A situação dos homens, sem um poder comum que os mantenha em respeito, é de anarquia, geradora de insegurança, angústia e medo, pois os interesses egoísticos são predominantes, e o homem é lobo para o homem. 
II. As consequências desse estado de guerra generalizada são as de que, no estado de natureza, não há lugar para a indústria, para a agricultura nem navegação, e há prejuízo para a ciência e para o conforto dos homens. 
III. O medo da morte violenta e o desejo de paz com segurança levam os indivíduos a estabelecerem entre si um pacto de submissão para a instituição do estado civil, abdicando de seus direitos naturais em favor do soberano, cujo poder é limitado e revogável por causa do direito à resistência que tem vigência no estado civil assim instituído. 
IV. Apesar das leis da natureza, por não haver um poder comum que mantenha a todos em respeito, garantindo a paz e a segurança, o estado de natureza é um estado de permanente temor e perigo da morte violenta, e “a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”. 
V. O poder soberano instituído mediante o pacto de submissão é um poder limitado, restrito e revogável, pois no estado civil permanecem em vigor os direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade, bem como o direito à resistência ao poder soberano. 
Das afirmativas feitas acima: 
a) somente a afirmação I está correta. 
b) as afirmações I e III estão corretas. 
c) as afirmações II e IV estão incorretas. 
d) as afirmações III e V estão incorretas. 
e) as afirmações II, III e IV estão corretas.

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