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Políticas públicas para minorias

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Políticas públicas para minorias 
Eu como mulher branca de classe média reconheço meu lugar de fala e os privilégios que 
tive ao longo de minha vida, por esse motivo acredito que posso me limitar a descrever 
sobre as experiências que vivi. Por essa linha de raciocínio, acredito que a principal forma 
de fortalecer todas as minorias e suas especificidades é o poder de fala. 
Afinal, como uma pessoa branca de classe média que vive no estado mais rico do país 
pode prever quais as melhores formas de dar dignidade a outros povos e culturas? 
Claro que não é preciso muita pesquisa para entender os principais problemas que quem 
vive à margem da sociedade enfrente, porém, somente eles com suas experiências podem 
definir as melhores políticas públicas para seu meio. 
No atual cenário que vivemos podemos entender melhor a necessidade do lugar de fala, 
afinal a ordem agora é ficar em casa, mas como fazer isso se muitas vezes se vive em um 
barraco feito de madeira de apenas um cômodo sem banheiro, energia e entretenimento? 
A preocupação com a alimentação muitas vezes se sobressai a preocupação com um 
possível doença que aflige os mais ricos. Muitas comunidades periféricas do Brasil nem 
sequer têm hospitais, para eles, a doença ainda está longe. 
Outro exemplo que podemos pontual é a questão da educação, enquanto o Ministério da 
Educação acredita que é possível manter uma educação a distância e mantém a realização 
do Enem, muitos estudantes e escolas públicas precisam se desdobrar em uma tentativa de 
manter o básico para os alunos, que muitas vezes não tem acesso ao material. 
Acredito assim, que a principal forma de conseguirmos diminuir essa desigualdade e 
promover a equidade do Estado e seus cidadãos, é dando a minoria formas de falarem e 
serem ouvidos, é permitido e fazendo mais acessível postos em cadeiras dos setores 
públicos e desmistificando várias crenças que a sociedade tem das diferentes culturas 
existentes no Brasil. 
A base do preconceito é a falta de conhecimento, e só com esse conhecimento, empatia e 
debates poderemos ver um país mais igualitários e justo.

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