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Fundamentos da homeopatia e medicamentos homeopáticos Homeopatia História e fundamentos da Homeopatia A homeopatia é um sistema terapêutico desenvolvido primeiramente por Samuel Hahnemann Em 1810 editou seu livro básico “Organon da arte de curar” que expõe sua teoria e métodos terapêuticos Hahnemann atribui a desarmonia da energia vital do indivíduo como a geradora das diferentes doenças A homeopatia se baseia nos seguintes fundamentos principais: - Lei dos semelhantes - Experimentação do medicamento no homem são Medicamento diluído e dinamizado A lei dos semelhantes e experimentação no homem são Hipócrates, pai da medicina, já afirmava que uma doença podia ser combatida com substâncias que causavam sintomas parecidos. Semelhante cura semelhante. Em latim "Similia Similibus Curantur“ Hahnemann revive esta máxima que pode ser enunciada como: “Toda substância medicamentosa capaz de determinar no organismo aparentemente saudável um conjunto de distúrbios análogos existentes no organismo enfermo e que, administrada a este em dose adequada, leva-o ao restabelecimento da saúde.” Hahnemann iniciou o experimento no homem são, ingerindo ele mesmo diversas substâncias e posteriormente em voluntários. O conjunto de sintomas apresentados após a experimentação da substância é denominado patogenesia O conjunto das diversas patogenesias constituem a matéria médica homeopática, com relatos pormenorizados dos sintomas apresentados após a experimentação de cada medicamento O Medicamento Homeopático Medicamentos dinamizados homeopáticos: aqueles cuja indicação terapêutica seja definida com base nos fundamentos da Homeopatia e que sejam elaborados de acordo com a farmacotécnica homeopática. O medicamento homeopático é produzido através da diluição de um insumo ativo em um insumo inerte em proporção definida e constante, sofrendo agitação (no caso de líquidos) ou trituração (no caso de sólidos) depois de cada diluição. Este processo, chamado de dinamização, desperta as qualidades curativas sutis da substância medicamentosa. Em 2011, o Ministério da Saúde publicou a terceira edição da Farmacopeia Homeopática Brasileira. Importante ressaltar que o conteúdo das Farmacopeias visa orientar a produção de medicamentos e a regulamentação de setores farmacêuticos envolvidos na produção e controle de fármacos, insumos e especialidades farmacêuticas (BRASIL, 2011). Fonte: http://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/homeopatia.pdf Matérias-primas. Insumos ativos utilizados na preparação de medicamentos homeopáticos Matérias-primas derivadas de vegetais : tintura-mãe alcoólica obtida pelo processo de percolação ou maceração. Exemplos: Belladonna, Pulsatilla, Nux vomica e Arnica montana Matérias-primas derivadas de animais: podem ser utilizados inteiros, partes ou suas secreções. Exemplos: Sepia (secreção do molusco), Lachesis (veneno da cobra) e Apis mellifica (abelha). Matérias- primas minerais: substâncias quimicamente bem definidas. Exemplos: Platinum (metal), Natrum muriaticum (sal marinho) e Calcarea carbônica (carbonato de cálcio da casca da ostra) Outros: bioterápicos e isoterápicos Escolas homeopáticas Unicista: prescreve um único medicamento, à maneira de Hahnemann, com base na totalidade dos sintomas do doente – o simillimum; Alternista: também conhecida como pluralista. A prescrição é de dois ou mais medicamentos, para serem administrados em horas distintas, alternadamente, para que um complemente a ação do outro, atingindo, assim, a totalidade dos sintomas do paciente; Organicista: a prescrição do medicamento é direcionada aos órgãos doentes, considerando as queixas mais imediatas do paciente. Essa conduta aproxima-se da medicina alopática, que fragmenta o ser humano em órgãos e sistemas. Numa visão organicista, o clínico fixa-se apenas no problema local, não levando em conta os sintomas emocionais e mentais, que podem estar relacionados ao problema; Complexista: são prescritos dois ou mais medicamentos, para serem administrados simultaneamente ao paciente. Fonte: http://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/homeopatia.pdf
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