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TIPOS DE CONTRATOS DE TRABALHOS LINDICE

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Questão 1) TIPOS DE CONTRATOS DE TRABALHOS REGIDOS PELA CLT 
O Art. 442 da CLT define o contrato de trabalho como “acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.” Através do contrato de trabalho é que se concretiza a relação jurídica empregatícia, que pode assumir diferentes modalidades. 
A Doutrina Trabalhista entende que existem diversas modalidades de contrato de trabalho, classificados quanto à sua duração (por tempo determinado ou indeterminado); quanto à qualidade do trabalho (manual, intelectual ou técnico); quanto à finalidade (industrial, comercial, agrícola, doméstico ou marítimo); quanto aos sujeitos da relação (individual ou coletivo); quanto ao lugar do trabalho (em domicílio, a distância ou em local designado pelo empregador); quanto ao modo de remuneração (com salário fixo ou variável); quanto a forma (verbal ou por escrito); e, por fim, quanto à manifestação de vontade (tácito ou expresso).
CONTRATO DE TRABALHO COM PRAZO INDETERMINADO 
A duração indeterminada dos contratos de trabalho é a regra geral. Exatamente por isso, em qualquer contratação incide a presunção de que a relação de emprego foi pactuada sem determinação de prazo, salvo se existir prova em sentido contrário (Súmula 212, TST).
A indeterminação do prazo de duração do contrato de trabalho faz prevalecer, na prática e concretamente, o princípio da continuidade da relação de emprego e o princípio da norma mais favorável, tendo em vista que esta modalidade de contratação assegura ao trabalhador um conjunto mais amplo de direitos rescisórios. Assim, somente por exceção os contratos de trabalho são celebrados por prazo determinado.
CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO
Caracterizando-se como exceção à regra geral de contratação por prazo indeterminado, os contratos de trabalho por prazo determinado (ou contratos a termo) dependem de previsão legal para validade de sua pactuação, ou seja, somente podem ser celebrados regularmente nas hipóteses expressamente previstas em lei.
As hipóteses de pactuação do contrato por prazo determinado são previstas na CLT (art. 443) ou em legislação extravagante (contrato de safra e contrato rural por pequeno prazo — Lei n. 5.889/73; contrato de trabalho temporário — Lei n. 6.019/74; contrato de trabalho do atleta profissional de futebol — Lei n. 9.615/98 e Lei n. 12.395/2011; contrato de trabalho do artista — Lei n. 6.533/78; contrato por obra certa — Lei n. 2.959/56; contrato de trabalho de técnico estrangeiro — Decreto-lei n. 691/69; contrato por prazo determinado instituído por convenção coletiva ou por acordo coletivo de trabalho — Lei n. 9.601/98). Outra hipótese de contrato por prazo determinado é o denominado contrato por temporada.
Ocorrendo a contratação por prazo determinado fora das hipóteses autorizadas por lei, será irregular, considerando-se o contrato, neste caso, como sendo por prazo indeterminado.
Contrato por prazo determinado é aquele cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada (§ 1º).
O termo pode ser certo (quando é fixado por meio de data especificada, por exemplo, 23 de janeiro do próximo ano) ou incerto (quando não há fixação exata de data, embora seja certa sua ocorrência em futuro previsível, por exemplo, final da temporada de verão na praia ou final da temporada de inverno na serra).
A contratação por prazo determinado somente será válida nas seguintes hipóteses (§ 2º):
a) Quando a natureza ou a transitoriedade do serviço justifiquem a predeterminação do prazo
b) Nas atividades empresariais transitórias
c) Pactuação mediante contrato de experiência
Tendo em vista tratar-se de modalidade de contratação excepcional, o legislador estabelece diversas regras para os contratos por prazo determinado. O desrespeito a essas regras faz com que o contrato passe a reger-se pelas normas do contrato de trabalho por prazo indeterminado.
CONTRATO POR TEMPORADA
Também denominado contrato adventício, o contrato por temporada é aquele que tem por objeto a prestação de trabalho em períodos específicos, delimitados em razão da atividade empresarial, como, por exemplo, a contratação de empregado durante o verão para trabalhar em hotel localizado na praia, ou a contratação de empregado durante o inverno para trabalhar em restaurante localizado em cidade serrana.
O contrato por temporada é celebrado, portanto, em razão de uma situação temporal específica, fora da qual não há necessidade de manter o empregado, pois não há volume de trabalho (porque, por exemplo, poucas pessoas frequentam as cidades praianas fora da temporada de verão) ou até nem há trabalho (porque, por exemplo, o restaurante fica fechado fora da temporada, somente reabrindo na próxima estação turística).
Trata-se, na verdade, de uma espécie de contrato por prazo determinado, com possibilidade, porém, de que a contratação do empregado seja repetida a cada temporada.
CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE
Contrato de trabalho intermitente é aquele no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador (art. 443, § 3º, CLT). Não se aplicam as regras do contrato de trabalho intermitente aos aeronautas, regidos por legislação própria.
O legislador confere disciplina própria a essa modalidade atípica do contrato de trabalho, regulamentando-o nos arts. 452-A a 452-H da CLT.
Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio d contrato de trabalho por prazo indeterminado que seja demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de 18 meses, contado da demissão (art. 452-G, CLT).
Referido contrato deve ser celebrado por escrito e registrado na CTPS, ainda que previsto em acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, devendo conter identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes, o valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e, ainda, o local e o prazo para o pagamento da remuneração (art. 452-A, CLT).
O valor da remuneração da hora ou do dia de trabalho não poderá ser inferior àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função (art. 452-A, § 12, CLT).
O legislador faculta às partes a possibilidade de convencionarem por meio do contrato intermitente a previsão dos locais de prestação de serviços, dos turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços, das formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de serviços, bem como do formato de reparação recíproca na hipótese de cancelamento de serviços previamente agendados (art. 452-B, CLT).
Durante o período de inatividade o empregado poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho (art. 452-C, § 1º, CLT).
Uma vez celebrado o contrato de trabalho, havendo serviço a ser prestado, com pelo menos três dias corridos de antecedência, o empregador, por qualquer meio de comunicação eficaz, convocará o empregado para essa prestação, informando qual será a jornada a ser cumprida (art. 452-A, § 1º, CLT).
Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de 24 horas para responder ao chamado (art. 452-A, § 2º, CLT), podendo o empregado: não responder à convocação, permanecendo em silêncio, o que faz com que se presuma a recusa (§ 2º);
 recusar a oferta, o que não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente (§ 3º); aceitar a oferta, executando os serviços determinados pelo empregador para o período.
Constatada a prestação dos serviços pelo empregado, estarão satisfeitos os prazos previstosnos §§ 1º e 2º do art. 452-A (3 dias corridos de antecedência para convocação pelo empregador e, pelo empregado, 24 horas para resposta ao chamado) – (art. 452-A, § 15, CLT).
CONTRATO DE TRABALHO DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO EXCLUSIVO
O profissional autônomo exclusivo é uma das novidades mais questionadas na Nova CLT, por ser a forma de trabalho com mais semelhanças com a relação típica de emprego. O artigo 3° da CLT (que não foi alterado na reforma) define como requisitos para um profissional ser considerado empregado: a habitualidade, subordinação e salário. Embora não esteja elencada entre os requisitos, a “exclusividade” do profissional também era uma das evidências aceitas pela Justiça como comprovação do vínculo empregatício. Com a reforma, as empresas podem contratar autônomos e, ainda que haja relação de exclusividade e continuidade, não precisará ocorrer a assinatura da Carteira de Trabalho, ficando assim desassistidos dos direitos previstos no artigo 7º da Constituição Federal. Agora o elemento “exclusividade” perderá força na hora da comprovação do vínculo empregatício judicialmente, de forma que outros critérios deverão ser usados, como a subordinação.
CONTRATO DE TRABALHO 12X26 
E, por fim, com a legalização da jornada de 12 por 36 horas, que na CLT de 1943 só é possível mediante convenção coletiva, e com base no que dispõe o artigo 59-A, passou a ser facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno.
Questão 2) A súmula 244 e a súmulas 378 ambas do TST, trazem a possibilidade da estabilidade provisória da gestante e daquele que tenha sofrido acidente de trabalho, tanto nos contratos por tempo indeterminado quanto nos contratos por tempo determinado. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
GOMES, Jamile Santos. Novas formas de contrato de trabalho após a Reforma Trabalhista. In: Ju.com.br, 2018. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/66816/novas-formas-de-contrato-de-trabalho-apos-a-reforma-trabalhista> Acesso em 07 de outubro de 2019. 
ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do trabalho esquematizado. – 5. ed.– São Paulo: Saraiva Educação, 2018. Pág. 276 a 300.

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