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Imunização

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Resumo de Vacinas -AV1
 Leticia Becker -2020 
Imunização -SUS 4
- Eficácia de uma vacina: é a ação imunológica, é a capacidade de ação de um determinado agente (margem de proteção imunológica). Exemplo: Vacina antitetânica adulta é 100% eficaz; Vacina da Hepatite B é 90% eficaz (10% das pessoas não tem efeito). 
 - Eficiência de uma vacina: é o processo de trabalho, ou seja, é a organização do serviço, através do controle de PNI. 
Acumulação epidemiológica: tripla carga de doenças/agravos. 1)DIPS; 2)CAUSAS EXTERNAS; 3)DCD (DNT).
 Imunidade= sistema de defesa . Os imunobiológicos podem desencadear 2 tipos de imunização:
Imunidade Ativa O organismo recebe um corpo estranho, que é o antígeno, e ativamente produz uma defesa que não existe no organismo, é o primeiro contato. Pode ser adquirida de forma NATURAL ou ARTIFICIAL.
· Natural: através de uma infecção ou doença. – Infecção subclínica: não há sinais e sintomas ainda, não evoluiu na linha do limiar clinico. Quando evolui dessa linha, chamamos de doença. 
· Artificial: Através das vacinas. 
Imunidade Passiva O ser humano recebe pronta essa imunidade. 
· Natural: Através do leite materno e transplacentária. 
· Artificial: Soros (de origem equina) e imunoglobulinas (de origem humana, produzidas em menor numero).
Quando o organismo entra em contato c/ o antígeno, os macrófagos agem, são inespecíficos, apresentando o antígeno para os linfócitos. 
Linfócitos: T, B Diretamente envolvidos nas vacinas. – Linfocitos T: imunidade celular (células T, sup.) – Linfocitos B: imunidade humoral. (AC, imunoglobulinas).
Rede de frio : A conservação das vacinas é feita por meio deste sistema. Inclui o acondicionamento ,conservação e transporte de vacinas em condições adequadas de refrigeração desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada. A temperatura deve estar entre 2º a 8º C .
· Podem ser congeladas :freezer a -21ºC.
· Não podem congelar : ficam em refrigeradores industriais
Organização do refrigerador doméstico: acondicionando APENAS vacinas.
No congelador/evaporador armazenamento de gelo reciclável ou sacos com gelos.
Na primeira prateleira vacinas que podem ser submetidas a temperatura negativa, de modo geral, vacinas contra vírus (ex: poliomielite, SCR, febre amarela). 
Na segunda prateleiravacinas que não podem ser submetidas a temperatura negativa, de forma geral, vacinas contra bactérias (ex: DTP, tetravalente, hepatite B, BCG).
Na terceira prateleiracolocar as vacinas que ainda estejam na embalagem original, os diluentes e os soros.
Organização da caixa térmica: no fundo e laterais coloca bobinas de gelo. Se necessário, bobinas por cima da vacina. Essas vacinas não podem entrar em contato direto com o gelo, é preciso ter um recipiente. Nessa caixa de transporte deve ter termômetro digital. Antes das bobinas, coloca o termômetro, espera atingir a temperatura entre 2-8ºC , e aí depois ir até a casa do doente p/ fazer a vacina.
Vacinas isoladas ou combinadas, bactérias ou vírus vivos vírus inativados, bactérias mortas e toxóides. – ex: Vacina isolada: BCG – Dentro da ampola só há o componente da BCG que é o Mycobacterium bovis. – Ex de Vacina combinada: 3 agentes diferentes no mesmo frasco DPT: P – Bactéria morta , T – Toxóides 
Toxóide: fazem a vacina a partir da TOXINA liberada pelo organismo – EX: Difteria e tétano. É o produto da bactéria tratado, que sofre uma purificação e passa a ser um toxóide.
Vacina liofilizada: vem em forma de pó – pó: LIÓFILO. Precisam de diluentes (água ou soro fisiológico). 
Composição: Produto final: imunizante, proteínas, cultura de células: 
1- Líquido de suspensão: água destilada ou solução salina fisiológica. 
2- Conservantes, estabilizadores (nutrientes) e antibióticos
3- Adjuvante: são compostos de alumínio, que são colocados junto com o produto da vacina no frasco para reter por bastante tempo o produto no local de aplicação, para haver maior captação e maior produção de anticorpos.
Contra-indicações gerais: Vacinas de bactérias atenuadas (febre amarela, pólio, tríplice viral) ou vírus vivos atenuados em principio, não devem ser administradas a pessoas: com imunodeficiência congênita ou adquirida ,neoplasia maligna ,tratamento com corticoesteroides em dose alta(2mg/kg/dia ou mais em crianças e 20mg/kg/dia em adultos por mais de 2 semanas), em quimioterapia antineoplásica e radioterapia e, grávidas .
Adiamento da vacinação: Até 3 meses após o tratamento com imunodepressores ou com corticoesteróides em dose alta – componentes mortos ou inativados – inadequação da resposta. Administração de imunoglobulina ou de sangue-inadequação da resposta. Durante a evolução de doenças agudas ou febris graves.
Falsas contraindicações: Doenças alérgicas ou infecciosas do trato superior, tosse e coriza. – Diarréia leve ou moderada ,escabiose, lesões impetiginosas ,desnutrição ,antimicrobianos, vacinação contra raiva ,doença neurológica estável ,antecedente familiar de convulsão, corticoesteróides( curta duração ou doses baixas), alergias (exceto aos componentes vacinais), prematuridade ou baixo peso ao nascimento e internação hospitalar. Para a BCG a criança deve ter pelo menos 2kg.
Vias de administração
VIA ORAL: utilizada para administrar substâncias que são absorvidas no trato gastrointestinal com mais facilidade. Ex: pólio/rotavírus.
VIA INTRADÉRMICA: A solução é introduzida na camada superficial da pele (derme); EX: BCG (deve formar uma pápula) e pré exposição a raiva .
VIA SUBCUTANEA: A solução é introduzida na hipoderme, é apropriada para administração de solução não irritante que necessitam ser absorvidas lentamente. EX: Febre amarela e tríplice viral. 
VIA INTRAMUSCULAR: A solução é introduzida dentro do tecido muscular, apropriada para administrar soluções irritantes. Nos músculos vasto lateral da coxa, deltoide, glúteo. Ex: DTP, tetra, influenza, dT, hepatite B, raiva
 OBS: As unidades notificadoras de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) são as Unidades Básicas de Saúde/salas de vacinação, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), prontos-socorros e hospitais. No entanto qualquer unidade de saúde pública ou privada deve notificar a ocorrência de um EAPV. Após a identificação de um evento, a notificação deve ser iniciada prontamente, nos locais com acesso à internet, realizar a notificação no sistema SI-EAPV on-line, mediante login e perfil de acesso. Na impossibilidade de acesso ao SI-EAPV, os notificantes deverão contatar primeiramente à coordenação de imunização ou a vigilância epidemiológica local, Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (CIEVS) ou notificar ao Sistema Informação de Agravos de Notificação (SINAN) ou ainda ao Sistema de Informações em Vigilância Sanitária (Notivisa). 
OBS2: VACINA DADA É SEMPRE VACINA CONSIDERADA.
Intervalo básico entre vacinas
· Antígeno não vivo- não vivo: não precisa ter nenhum intervalo. Ex: Dupla adulto, Hepatite B e tríplice viral. Podem tomar juntas e no mesmo dia.
· Antígeno vivo atenuado- não vivo: não precisa de intervalo
· Antígeno atenuado-atenuado: intervalo de 30 dias vacina do sarampo, caxumba, rubéola (SCR) ou vacina sarampo, rubéola, caxumba e varicela anetuada (tetraviral) e vacina febre amarela NÃO DA P FAZER NO MESMO DIA!! – Vacina do sarampo, caxumba e rubéola e vacina isolada da varicela (atenuada) 30 dias. Vacina da febre amarela atenuada e vacina da varicela atenuada 30 dias.
Primovacinação: 1ª vez da vacina da criança não é permitido fazer tríplice viral e febre amarela isolada no mesmo dia. É prioridade fazer a tríplice viral devido ao sarampo.
Calendário Vacinal da Criança- até 6 anos.
Hepatite B-0,2,4 e 6.
· Administrada nas primeiras 12 horas após o nascimento; Desenvolvida por meio do antígeno de superfície (Hbs - cópia) – contém antígeno de superfície do vírus da hepatite B purificado, obtido por engenharia genética; Via intramuscular – em menores de dois anos, é aplicada no músculo vasto lateral da coxa e para maiores de dois anos, no músculo deltoide.Dose de 0,5ml (0 a 19 anos11 meses e 29 dias) e dose de 1,0ml (mais de 20 anos); Intervalo de 6 meses .Com conservação entre 2-8ºC.Contém o adjuvante; -Após aberta dura 4 semanas. Contraindicado em casos de reações anafiláticas após dose anterior; pode desenvolver uma reação chamada de púrpura trombocitopênica idiopática (até dois meses após administração da vacina), e nesses casos, é contraindicado o prosseguimento das demais doses da vacina, já que com a pentavalente, são um total de quatro doses de hepatite B; 
BCG – bacilo de Calmette e Guerran
· Administrada a partir do nascimento; Vacina liofilizada – vacina em pó com diluente próprio; após ser diluída, só pode ser utilizada em um período de 6h, após isso, deve ser descartada; Ampola após ser preparada possui em seu interior 10 doses, sendo cada dose de 0,1 ml; Possui organismos vivos, sendo obtida pela atenuação do Mycobacterium bovis (não é responsável pela doença em humanos- Mycobacterium tuberculosis). A via é intradérmica, no braço direito, na inserção inferior do músculo deltoide .Proteção contra tuberculose, principalmente contra a tuberculose miliar e a tuberculose meningoencefálica; Não pode ser congelada. Contraindicada em casos de afecções dermatológicas extensas e em crianças com menos de 2Kg;Na reação , a pápula evolui inicialmente com um nódulo local, passando para uma situação de úlcera e crosta que dura de 6 a 10 semanas, gerando pequena cicatriz final;
· 2ª aplicação: a BCG pode ser aplicada em uma 2ª dose no caso de pessoas comunicantes de hanseníase, ou seja, que moram com quem tem a doença ou são profissionais da saúde em contato com esses pacientes. A 2ª dose de BCG, além de produzir imunidade contra tuberculose, produz imunidade contra Hanseníase, já que esta doença é causa pela Mycobacterium leprae (da mesma classe que a bactéria da tuberculose). 
Poliomielite
· substituição parcial da VOP pela VIP se da pela erradicação da doença e do vírus selvagem. VOP lança vírus vacinal no ambiente, através das fezes, para competir com vírus selvagem da poliomielite, que surgiu com o tempo. Porem começou a surgir doenças poliomieliticas associadas ao vírus da vacina, por isso agora o vírus é inativado, não tendo mais esse problema PFA (poliomielite flácida aguda) notificação compulsória imediata, para ver se não é um caso de poliomielite associada ao vírus vacinal.
A. VIP – vacina inativada contra a poliomielite-2,4 e 6.
· Vírus inativado, promovendo a erradicação do polivírus selvagem presente na VOP; A via de administração é intramuscular no músculo vasto lateral da coxa; Dose de 0,5ml para crianças; As três doses de VIP são denominadas de doses básicas (dois, quatro e seis meses) já que não garantem total proteção à criança, sendo necessários dois reforços de VOP .
B. VOP – vacina oral contra a poliomielite -15 meses e 4 anos. 
· Bivalente, sendo formada por dois reforços da VIP (trivalente), com 15 meses e quatro anos; Constituída por dois tipos de polivírus atenuados, do tipo 1 e 2; contém a forma selvagem do vírus; (VERO). Via de administração é oral, sendo necessário cuidado para não contaminar o conta-gotas; 1mL -2 gotas. Pode ser congelada .Contraindicada em casos de diarreias intensas /ou vômitos intensos; 
Pentavalente -2,4 e 6.
· Difteria toxina liberada pela bactéria da difteria foi tratada em laboratório gerando o toxóide diftérico usado na vacina;Tétano mesmo esquema que a da difteria, gerando o toxóide tetânico. Para se expor ao bacilo do tétano precisa ter uma porta de entrada (ferimentos, queimadura= forma de transmissão indireta);Pertussis bactéria morta da coqueluche (transmissão da doença por via respiratória); quando tem a doença, pessoa não conseguir inspirar e expirar, tem tosse sem fim;Hib proteínas de hemoglobina influenza B; causa otites, pneumonias, meningites;Hep B antígenos de superfície Hbs copiados geneticamente; doença considerada como IST, além de transfusão sanguínea que também pode transmitir.
· Vacina instramuscular (musculo vasto lateral da coxa), dose de 0,5 ml; não pode ser congelada; Componente pertussis só poderá ser administrado em crianças ate 6 anos 11 meses e 29 dias, pois conforme aumenta a idade, aumenta as chances de reações neurológicas( nessa situação, a vacina deve ser substituída pela vacina DTPa que é menos reatogênica). ; Idade mínima 2 meses (6 semanas). É recomendado que gestantes recebam o componente de pertusis devido a existência de surtos de casos de coqueluche em recém-nascidos; Intervalo de dois meses entre cada dose, e um intervalo mínimo de 30 dias; os dois reforços são somente da DTP, o primeiro reforço acontece com 15 meses e o segundo reforço com quatro anos. A aplicação dessa vacina pode acontecer simultânea a qualquer outra vacina; Eventos adversos graves associados temporalmente à vacina deverão ser notificados em ficha própria – manifestações neurológicas, episódio hipotônico e hiporresponsivo (EHH), manifestações purpúricas e reações imediatas de hipersensibilidade;
Rotavírus-2 e 4.
· Contra vírus que causa infecções gastrointestinais, principalmente em regiões de baixa precariedade; Administração oral, com consistência viscosa e sabor adocicado; Dose de 1,5ml que deve ser administrada lentamente; Vacina monovalente (isolada) com cepa humana do rotavírus vivo atenuado; Não pode ser congelada
Total de duas doses, podendo antecipar ou adiar em um intervalo mínimo de quatro semanas; 
· Primeira dose: mínimo de um mês e 15 dias e no máximo três meses e 15 dias; 
· Segunda dose: mínimo de três meses e 15 dias e máximo de 7 meses e 29 dias;
· Administração dessa vacina fora do intervalo adequado pode causar reações adversas, como invaginação de uma alça intestinal, podendo haver necrose; Caso seja perdida a primeira dose dessa vacina, não se pode administrar a segunda dose da vacina contra o rotavírus; não deve ser aplicada nova dose da vacina se houver regurgitação ou vomito após a mesma .Deve ser adiada em crianças com vômitos intensos e/ou diarreia grave; 
Pneumocócita 10 valente- 2 e 4.
· Composta por 10 sorotipos da bactéria streptococus pneumonial (somente partes da bactéria, proteínas e polissacarídeos) + toxóide diftérico + toxóide tetânico + fosfato de alumínio (adjuvante) – protege contra os 10 principais tipos de bactérias que causam pneumonia em crianças;
· Via de administração é intramuscular, no músculo vasto lateral da coxa esquerda; Unidose de 0,5ml; Não podendo ser congelada; Reforço com 12 meses; Podem haver eventos adversos com manifestações locais (dor, edema, eritema) e manifestações sistêmicas (febre, raramente convulsão febril); O uso de antitérmicos profiláticos como o paracetamol reduz a produção de anticorpos à vacina pneumo10; Monovalente e isolada . Conjugada de Streptococcus pneumonia
Meningocócica C-3 e 5.
· Constituída de oligossacarídeos do meningocócico C, conjugado com proteína CRM197 do C. diphteriae + hidróxido de alumínio (adjuvante); feita por proteínas e polissacarídeos, não possuindo a bactéria inteira na composição;
· Contra a meningocócica e meningocóccenia (atinge corrente sanguínea causando necrose em extremidades). Via intramuscular , no músculo vasto lateral da coxa direita; Reforço com 12 meses e um segundo reforço com 12 a 13 anos; Vacina unidose, liofilizada (acompanha diluente próprio) com cada dose de 0,5ml; após reconstituição, uso imediato; Não pode ser congelada . Eventos adversos locais, sendo dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade, além de eventos adversos sistêmicos como febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarreia e vômitos em crianças menores; 
Febre amarela – 9 e 4 anos.
· Vacina feita de vírus vivos atenuados (cultivados em ovos, assim, pessoas com alergias graves à ovo, com reação anafilática, não podem receber essa vacina); 
· Administrada em via subcutânea, em região posterior do braço; Vacina unidose de 0,5ml; Liofilizada (vacina em pó que necessita de diluente), que após ser preparada pode ser utilizada por um período de 6h (para frascos com 5 e 10 doses,já frascos com 50 doses devem ser usados por 4h), e após isso deve ser descartada; Pode ser congelada . Administrada a partir de seis meses de idade em regiões endêmicas, mas sendo recomendada, em situações normais, com nove meses; Portadores de HIV (com baixa taxa de CD4), gestantes (exceto em casos de residir em locais com surtos), imunodeprimidos e indivíduos com doença neurológica não podem receber essa vacina; Adultos acima de 60 anos sem nenhum registro devem ter imunidade analisada para saber se precisam ou não ser vacinados; Contraindicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando, devendo a vacinação ser adiada até a criança completar seis meses de idade – caso ocorra vacinação nessa fase, devem suspender a amamentação por 28 dias após a vacinação (mínimo de 15 dias); Vacina cultivada em ovos pessoas que tem alergias graves a ovos como corpo todo avermelhado, edemas, não pode receber essa vacina
Tríplice viral (SCR/TV/MMR)-12.
· Protege contra sarampo, caxumba e rubéola; vacina combinada possui os três tipos de vírus vivos atenuados em sua composição; 
· Via de administração subcutânea com dose única de 0,5ml; Vacina liofilizada (possui diluente próprio) que após ser preparada pode ser utilizada por 8h, período que ainda se mantém potente; Pode ser congelada; Contraindicada em pacientes com histórico de reações anafiláticas, indivíduos com uso de imunoglobulinas e de sangue e derivados previamente à vacinação ou nos 15 dias posteriores; mulheres vacinadas devem evitar a gravidez por pelo menos 1 mês após a aplicação; 
Tetraviral-15.
· Mesmo componentes da tríplice viral - sarampo, caxumba e rubéola -, acrescentando a varicela; composta por vírus vivos atenuados; Vacina esta em falta , pode substituir por tríplice viral+varicela
· Vacina apresentada sob a forma liofilizada, com dose de 0,5ml; Administração por via subcutânea, sendo de preferência, no músculo deltoide, na face externa superior do braço; Indicada para crianças com 15 meses de idade, que tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral; Contraindicada em casos de reação anafilática após dose anterior, e em usuários om imunodeficiência clinica ou laboratorial grave; Os salicilatos (AAS) devem ser evitados por seis semanas após a vacinação; 
Varicela-4 anos.
· Vacina isolada, monovalente e unidose; Formada por um reforço aos quatro anos após a administração da tetraviral com 15 me
Influenza
 Vacina fragmentada e inativada.Crianças de 6 meses dose de 0,25 mL , após 0,5mL. Não pode ser congelada. Depois de aberta dura 7 dias. A doença pode ser casada pelo vírus influenza A, B e C. Administração via intramuscular (subcutânea em casos especiais).Um frasco contem 1 Grupos prioritários: 60 anos ou mais, crianças (6m até 6anos11m29dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis – bronquite, asma, hipertensão, diabetes, doenças neurológicas, transplantados; adolescentes sob medidas socioeducativas – 12 a 21 anos; população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional. 
Previne uma doença respiratória infecciosa de origem viral que pode agravar e levar a óbito. Grupos mais vulneráveis: crianças menores de 5 anos, gestantes, maiores de 60 anos, doenças crônicas não transmissíveis e condições clínicas especiais (precisa do laudo justificando o problema de saúde). Tem alta patogenicidade e alta virulência . Contraindicação: crianças menores de 6 meses de idade. disponível na rede publica em períodos de campanha.
Vacina DTP-2,4 e 6.
· Vacina tríplice, contra difteria, tétano e coqueluche; constituída por toxóide diftérico, toxóide tetânico e pela bactéria Bordetella pertussis inativada; Recomendada de dois meses a seis anos 11 meses e 29 dias; Intervalo de 60 dias; seguida do primeiro reforço com 15 meses e o segundo reforço com 4 anos;Via intramuscular, na região glútea ou no vasto lateral da coxa (menores de dois anos); Não pode ser congelada; 
Calendário da criança e do adolescente 7-19 anos
Primovacinação é quando o indivíduo perdeu a carteirinha ou mesmo nunca teve, por exemplo, em casos de abandono de crianças.
Vacina dT/DT
· Vacina para proteção contra difteria e tétano, sendo formada por toxóides diftérico e tetânico; A vacina DT corresponde a dupla infantil, enquanto a dT corresponde a dupla adulto; Via de administração intramuscular profunda, na região do deltoide do vasto lateral da coxa ou do glúteo; 0,5 mL. Não pode ser congelada; validade de 15 dias; 
· A dupla infantil é indicada em crianças até seis anos 11 meses e 29 dias que tenham contraindicações medica formal a receber o componente de pertussis da DTP; 3 doses
· A dupla adulto é indicada a partir de sete anos de idade para imunização contra tétano e difteria; formada por duas doses com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias) e uma terceira dose com intervalo de quatro a seis meses da primeira e reforço a cada dez anos; 
Hepatite A-15.
· Não é formada por vírus vivo e possui o adjuvante hidróxido de alumínio (intensifica a ação da vacina); 
· Dose de 0,5ml;Via de administração intramuscular, abaixo de dois anos, no músculo vasto lateral da coxa, e acima dessa idade, é utilizado o músculo deltoide; 15 meses até 4 anos de idade; Contraindicada na presença de histórico de reação anafilática aos componentes da vacina; 
HPV-Papiloma vírus humano
· A vacina quadrivalente recombinante é inativada constituída por proteínas L1 do HPV dos sorotipos 6,11,16 e 18.Tem potencial de modificar o núcleo celular e estão, algumas vezes, associados a casos de câncer, como por exemplo, câncer vaginal.Doença que causa verrugas
· Vacina via intramuscular(preferencialmente no deltoide, ou na região anterolateral superior da coxa), dose de 0,5ml, administrado em meninas de 9 a 14 anos ( até 26 anos) e meninos de 12 a 13 anos (estão estendendo essa faixa para meninos a partir de 9 anos). É administrada tanto na vacinação normal quanto na primovacinação, são 3 doses: 0-6-60 meses de distancia. Contraindicação: evitar gravidez durante o esquema, e não é indicada para gestante. Pode ser administrada junto a outras vacinas.
Caso a mae não tenha como provar a proteção (perda de carteirinha ):
· A BCG, se tiver uma cicatriz, poderá ser validada. Caso contrário receberá novamente.
· Hepatite B: 3 doses; 0, 2, 4 – 6 meses da primeira.
· A dT: 3 doses; 0, 2, 4 – 6 meses da primeira.
· VIP: é indicado que tome essa vacina; 3 doses, sendo no intervalo de 0, 2, 4 – 6 meses da primeira dose.
· HPV: tem que verificar a idade, primeira dose na primeira visita e 6 meses depois a segunda dose.
· Triplice viral: 2 doses; 0, 2 meses após da primeira dose.
· Febre amarela: é feita só depois porque não pode ser feita no mesmo dia. 
Calendário vacinal da gestante/puérpera
· dT: com 3 doses.
É o que ela precisa ter.
0, 2 meses, 2-4 meses: intervalos de dose.
· DTPa: obrigatória. A partir da vigésima semana gestacional.
· Hepatite B: com 3 doses
Se não apresentou, administrar 3 doses.
Se apresentou, completar as doses.
0, 2meses, 2 – 4 meses após a primeira dose: intervalos de dose.
· Influenza: é importante que receba porque a gestante é um grupo extremamente vulnerável a desenvolver casos graves quando submetidas a H1N1. EM QUALQUER FASE DA GESTAÇÃO. Normalmente no período de sazonalidade (abril, maio, junho, julho).
· Tríplice viral: no puerpério (depois que a criança já nasceu) se a mãe não tem tríplice viral, ou ela tem até 29 anos de idade (teria que ter duas doses, mas não tem), pode administrar uma dose.
· Puerperas até 29 anos anos recomenda-se que tenham duas doses de SCR, com intervalo de 4 semanas. Se for mais que 30 anos tem que ter pelo menos uma dose.
Vacina DTPa
· Vacina formada por toxóide diftérico, toxóide tetânico e pelo componente de Pertussis acelular; Substituir a vacina DTP, que se encontra também na pentavalente, em casos de contraindicações; Indicada para gestantes para induzir a produção de altos títulos de anticorpos contra a coqueluche, emcasos de situação epidemiológica da coqueluche a partir da vigésima semana de gestação, até 36º semana, independente do número de doses previas de dT ou se a mulher recebeu DTPa em outras gestações;
· Gestantes não vacinadas previamente: administrar três doses de vacinas contendo toxóides tetânico e diftérico, com intervalo de 60 dias entre as doses, sendo as duas primeiras doses de dT e a ultima dose de DTPa; Reforço de dT a cada 10 anos.
· Gestantes vacinadas com uma dose de dT: administrar uma doe de dT e uma dose de DTPa entre a vigésima (20) semana e preferencialmente a 36º semana de gestação, com intervalo de 60 dias antes as doses e no mínimo 30 dias; Depois reforço de dT a cada 10 anos
· Gestantes previamente vacinadas com duas doses de dT: administrar uma dose de DTPa entre a vigésima e a 36º semana, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias; Reforço de dT a cada 10 anos
· Gestantes vacinadas previamente com três doses de dT e om dose de reforço a mais de cinco anos : verifica quando foi feita a ultima dose de dT. Se foi feita com menos de 5 anos não é indicado dose de reforço porque não fez 5 anos de prazo ( em gestantes e ferimentos o prazo cai para 5 anos e não para 10), mas toma uma dose de dTPa. Se foi feita a mais de 5 anos administrar uma dose de dTpa entre a 20ª. e preferencialmente a 36ª. semana de gestação com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Calendário vacinal do adulto-entre 20 e 59 anos
Se não apresentar um comprovante, ou apresentar um comprovante incompleto:
· dT: pelo menos 3 doses completas para estar imunizado. Se não tiver nenhuma documentação, fara o esquema da dupla adulto.
· Hepatite B: 3doses. 
· Tríplice viral: até 29 anos 2 doses, se chegou com 30 anos sem nenhuma administrada, aplicas 1 dose. Profissional da saúde 2 doses mesmo após 30 anos.
· Febre amarela: dose única e não faremos no mesmo dia da tríplice viral.
Calendário vacinal do idoso-60 anos ou mais 
· As mesmas coisas precisam ter. 
· A tríplice viral não é recomendada.
· 3 doses de dT.
· 3 doses de Hepatite B.
· Febre amarela: se for a primeira não se indica a vacinação, é preciso procurar o médico. Que indicará ou não, cuidado nisso, avaliar risco beneficio dessa imunização.
· Influenza: anualmente, geralmente nos meses que a vacina chega.
· Tríplica viral não é recomendado nessa faixa etária
Estratégia de Vacinação contra Sarampo
· 6m a 11m29dias – 1ª dose (dose 0- não válida para rotina)-> Triplice viral
· 1ano a 29 anos – 2 doses (válida)
· >30 anos – 1 dose (válida)
· Trabalhadores da área da saúde devem ter 2 doses independente da idade.
· Deve ser realizada até 72 horas bloqueio em que todos que tiveram contato com o suspeito . Só se vacina se a pessoa não tiver registros. A notificação deve ser feita até 24 horas para ser realizado bloqueio preventivo e busca ativa na comunidade.
· O período de transmissibilidade é de 6 dias antes e 4 dias depois do início do exantema .Transmissão por contato direto através de gotículas.
 Conduta Antitetanica -2,4 e 6.
· Tétano : Doença infecciosa não contagiosa, causada pelo Clostridium tetani, bactéria onde seu habitat é terra e locais com fezes de equinos e bovinos, onde ela se agrupa na forma esporulada. É necessário que a bactéria seja inoculada através de um ferimento, principalmente pontiagudo e profundo, pois, a bactéria precisa de um ambiente anaeróbico. Após sua inoculação em um ambiente anaeróbico, ela adota a fórmula vegetativa, fórmula ativa da bactéria. Libera uma neurotoxina chamada espasmina. A espasmina se liga nas vias motoras na coluna vertebral em todas as regiões (cervicais, torácicas, lombares e sacrais), gerando contrações extremamente intensas que chegam a romper as fibras musculares, principalmente, na musculatura do pescoço e glossofaríngea, o que impede a deglutição. A sua incubação é de 7 dias. 
· Profilaxia do tétano: 15 meses o primeiro reforço (DTP), depois de 4 anos, o segundo reforço e a cada 10 anos, reforço. No adulto virgem de vacina, ou incerto, o esquema é três doses no intervalo de 2 meses entre cada uma dela e depois agendar reforço a cada 10 anos.
· Dicas do professor Manoel: 
1. Vacina dada é vacina considerada, pois fica na memória
1. Nunca reiniciar esquema
1. Nunca prescrever soro em quem tem esquema
1. Nunca dar soro para acidente com lesão limpa, apenas regularizar a vacina
1. Em outros ferimentos o intervalo vacinal cai para 5 anos
1. Dar soro quando o acidente é outros, mas além disso, não pode ter esquema anterior
1. Lesão limpa: ferimento cirúrgico ,arranhaduras superficiais ou ferimento superficial. 
1. Outros ferimentos: múltiplos, profundos ou pontiagudo em coisas sujas (terra,fezes..)
Manifestações da vacina:
Úlcera: menor que 1 cm (6 meses) : no loção da aplicação da vacina ocorre ulcera maior que 1cm, ate 6 meses da aplicação, ou de 13 semanas até 6 meses ulcera no local da aplicação da vacina de qualquer tamanho, geralmente profunda nas duas situações. Esse evento ocorre pois mycobacterium bovis vivo esta causando tuberculose cutânea no local da aplicação da vacina.Conduta: notificar, investigar, acompanhar, tratar isonizida (10mg/kg/dia, no Max 400mg/dia), não aplicar pomadas, nem antibióticos locais ou antisséptico. Tratamento: até cicatrizar a ferida. 
Abscesso frio: no local da aplicação da vacina, abscesso coleção líquida circunscrita, sem sinais inflamatórios: sem edema, dor, calor, e rubor. Esse evento ocorre devido erro técnico da aplicação da vacina, ao invés de administrar por via intradermica foi administrado por via subcutânea, devido a via subcutânea ter uma resposta imunológica bem mais lenta, o mycobacterium bovis se proliferou causando abscesso. Conduta: notificar, investigar, acompanhar, tratamento com isoniazida 10mg/kg/dia, Max 400mg/dia, até regressão total do abscesso. 
Abscesso quente: até 15 dias. Ocorre no lugar da aplicação da vacina, coleção liquida circunscrita, com edemas, dor, calor, e rubor, podendo fisturizar, ocorre devido a contaminação por germes piogenico: estreptococos, estafilococos, pseudonomas. Conduta: notificar, investigar, acompanhar. Tratamento com antimicrobianos inespecífico para pele: Cefalexina 500mg , 1 comprimido a cada 6 horas de 7 a 3 dias. Penicilia G Benzatina (bezetacil), 1200.000 UI, intramuscular profunda no glúteo, diluir em 4 ml). Não é necessária realização do teste, administrar em locais de urgência e emergência. 
 Linfadenopatia regional não suporada: 3 meses: linfonodos hipertrofiados maior que 3 cm na região da BCG, satélites a a aplicação da vacina (axilar, supraclavicular, infaclavicular) não há sinais de dor, calor, rubor e edemas. Geralmente não ocorre fisturização. Esse evento ocorre devido a resposta imunológica local que aumenta os linfonodos, ou a bactéria mycobacterium bovis causa tuberculose ganglionar. Conduta: solicitar pulsão com agulha fina e pesquisa da BAAR (bacilo álcool acido resistente) caso o exame venha positivo trata com isoniazida 10mg/kg/dia dose Max 400mg/dia. Caso venha negativo, observar pois é uma reação imunológica, todos os casos devem ser investigados, notificados, e acompanhados. OBS: não pulsionar e nem drenar. 
 Linfadenopatia regional suporada: 3 meses: linfonodos hipertrofiados maior que 3cm com sinais de inflamação: dor, calor, rubor, e edema, podendo fisturizar. Conduta: notificar, investigar e acompanhar. Tratamento com Isoniazida 10mg/kg/dia dose Max 400mg/dia. Causa: tuberculose. 
Cicatriz Quelóide: ocorre após a cicatrização completa da vacina, é simplesmente uma cicatriz hipertrofiada, não é doença, não há relação com a vacina, mas sim com a cicatrização da pessoa. Conduta: expectante.
Reação Lupóide: tardio: ocorre devido o mycobacterium bovis cair na corrente sanguinea disseminando, causando reação sistêmica, com placas hiperemiadas de variável intensidade disseminadas pelo corpo, quando expostos ao sol as manchas tendem a aumentar. Conduta: notificar, investigar e acompanhar. Tratamento: 2 meses de RIE e 4 meses de RI. 
R ( rifampicina 10mg/kg/dia,Max 500mg/dia.
I (Isoniazida 10mg/kg/dia dose Max 400mg/dia)
E: (etambutol 25mg/dia/kg dose Max 250mg/dia) 
OBS: pirazinamida (antibiótico), para tratamento de tuberculose, porem não deve ser usado para tratamento de eventos adversos da BCG, pois o mycobcterium bovis é resistente a ele.
Tuberculose cutânea: 3 meses a 30 anos: ulcera qualquer local do corpo, que não cicatriza ao tratamento usual. De coloração violácea, deve ser solicita cultura com investigação de BAAR. Conduta: notificar, investigar, acompanhar. Tratamento: 2 meses com RIE e 4 meses com RI.
Tuberculose osteoarticular: tuberculose óssea caracterizada por lesões cavernosas que podem acometer qualquer osso, com maior freqüência as vértebras da ossos longos, periósteo, epífise e metáfase. Local afetado apresenta: edema e limitação do movimento. A forma extra pulmonar é mais comum em crianças. Conduta: notificar, investigar e acompanhar. Tratamento: 2 meses com RIE e 4 meses com RI, avaliação imunológica do paciente, biopsia, cultura, mielocultura bacteriológica. 
Linfadenopatia com acometimento de 1 órgão: linfonodos hipertrofiados maior do que 3 cm em qualquer região do corpo mais tuberculose renal, ou pleural, ou pericárdica. Conduta: notificar , investigar e acompanhar. Tratamento: 2 meses de RIE e 4 meses de RI, avaliação imunológica do paciente, biopsia, cultura, mielocultura bacteriológica, cultura, hemocultura. Se vier negativa é esse evento, se positiva avaliar possibilidade do próximo evento. 
Linfadenopatia com acomentimento de + de 1 órgão (miliar): linfonodos hipertrofiados disseminados pelo corpo,ao exame físico paciente apresenta hepatomegalia, esplenomegalia com deteriorização rápida de caso clinico. Esse evento esta associado a imunodeficiência linfócito TCD4. A BCG (cicatriz) após total cicatrização volta a ficar hiperemiada, coçar, e pode ainda voltar a ferida, sinal de imunodeficiência.
Conduta: notificar, investigar, e acompanhar. Tratamento: 2 meses de RIE e 4 meses de RI. Exames: avaliação imunológica, biopsia, cultura, hemocultura (vai dar positivo para bovis).
	
	Ferimento limpo de superficial
	Outros (queimadura, lesão com pinça cirúrgica, perfuração)
	
	VACINA 
	SORO
	VACINA 
	SORO
	INCERTA OU MENOS QUE 3 DOSES
	
S
	
N
	
S
	
S
	3 DOSES OU + E MENOS QUE 5 ANOS
	
N
	
N
	
N
	
N
	3 DOSES OU + E DE 5- 10 ANOS
	
N
	
N
	
S
	
N
	3 DOSES OU + E MAIS QUE 10 ANOS
	
S
	
N
	
S
	
N
Conduta antirrabica
Produto da vacina: Lyssovirus da família 
Vírus morto inativado, não há hipóteses de ter raiva por causa da vacina
Doença infecciosa, contagiosa causada pelo vírus, sua transmissão é pela saliva de portadores, podendo ser por: mordedura, lambedura, arranhadura, doença exclusiva de mamíferos. No cao e no gato o período de encubação é de 2 a 5 dias, após o inicio do sintomas o animal começa transmitir. O cao e o gato vivem de 5 a 7 dias, animais silvestres não tem período de encubação padrão, por isso não se observa. Quiroptero podem ficar longos períodos sem adoecerem e mesmo assim transmitirem a doença, isso os torna os principais animais na propagação da raiva. No homem o período de encubação é em media 45 dias, sendo variável dependendo do acidente, em acidentes graves o período de encubação é maior.
Periodoprodromo: período no qual ocorre a infecção, ou seja, infectividade do agente, não é toda doença que tem. 
Reações clinicas: febre muito alta, convulsão, hiperreflexia glossofaríngea ao entrar em contato com a agua (hidrofobia), hiperreflexia a luz (fotofobia), atetosa, movimentos involuntários lentos, abilubilação, estupor (pré-coma), coma, 100% dos casos evoluem para óbito. É uma doença de notificação compulsória imediata, e isolamento de contato. 
Profilaxia pré-exposição ( intervalo 0, 7 e 28 dias )
· vírus inativo; via intramuscular ou intradérmica; 0,5ml OU 1ml (depende do laboratório).Menor 2 anos: vasto lateral da coxa e maior de 2 anos no deltoide. A vacina pode ser intradérmica: em serviços que atendem mais de 2 casos por dia. O frasco aberto dura 8 horas. Células em VERO.
· Via intramuscular – 0,5 ou 1 ml – dependendo do laboratório de fabricação – administração do frasco inteiro
· Menor que 2 anos – músculo vasto lateral da coxa 
· Maior que 2 anos – músculo deltoide 
· Via intradérmica – utilizada em serviços que atendem mais de 2 casos por dia. Administração de 2 doses de 0,1 ml com distância de 0,5 a 1 ml (Nunca administrar mais de 0,1 ml nessa via)
Contra indicações da via intradermica:
· Imunodeprimidos (pré e pós)
· Pessoas que fazem uso de cloroquina (trata malária)
- Grupo de Risco: veterinários, estudantes de veterinária, funcionários de pet shop, carteiros, profissionais que trabalham em laboratórios, exploradores de caverna (biólogos, geógrafos...), pessoas que trabalham em campanhas de vacinação contra a raiva 
· Profissionais de risco vacinação 0-7-28 realizar sorologia antirrábica a partir 10º dia (a partir do 28º dia) – < 0,5 U/I ml anticorpos antirrábico (REPETIR), dosando depois de 10 dias – > 0,5 U/I ml anticorpos antirrábico (IMUNE), dosando a cada 6 meses 
Em caso de acidente: previamente imune notificação compulsória imediata solicitar sorologia antirrábica – > 0,5 U/I ml anticorpo (ENCERRAR CASO) – < 0,5 ml anticorpo (ESQUEMA PÓS EXPOSIÇÃO)
Profilaxia pós-exposição antirrábica
Vacina com dose 0,5ml ou 1ml .Intramuscular 0-3-7-14 e intradérmica 0-7-14-28
1. Soro: 0,5 U/I por ml por kg – acima de 20kg são 20ml (dose máxima), ou seja, aplica 1ml por kg
2. Cão e gato: são os únicos mamíferos observáveis, pois sempre morrem em até 10 dias da infecção
3. Cão e gato com sinais de raiva: primeiramente, devemos avaliar a circunstância do acidente, há motivo para o ataque? Os sinais de raiva são hidrofobia, anorexia, fotofobia, irritabilidade e mudança no comportamento; quando a observação do animal é indicada, não devemos tirá-lo do seu habitat natural, não mudar a rotina do animal. 
4. Cão ou gato errante (sem dono/abandonado): não devem ser observados, a conduta depende do grau da lesão. NUNCA no local que se aplica o soro, aplicar a vacina. 
5. Lesão leve: espera a vacina funcionar; lesões são mordedura ou arranhadura em tronco ou membros (superficiais e única)
6. Lesão grave: mordedura ou arranhadura única e superficial em cabeça, face, pescoço, mãos e pés; lambedura de mucosa; lesão profunda ou múltiplas em tronco e membros
7. Esquema ID e IM: Intramuscular: 0-3-7-14 e intradérmica 0-3-7-28
8. Morcego: toda lesão por morcego é grave, SEMPRE soro e vacina. Ele acaba demorando para morrer, ou seja, sendo um transmissor por muito tempo. Como eles se lambem, eles transmitem o vírus entre eles
9. Animais silvestres: tamanduá, macaco, cachorro do mato, raposinha do mato, porco, javali, cavalo...; avaliar o tipo de lesão, a conduta será baseada nisso; se for leve/grave aplicar soro e vacina (esquema completo)
10. Notificação: todos os casos – compulsória e imediata
11. Animais de baixo risco: ratos, ratazana, porquinho da índia, coelho, 
· Acidente leve
Cão e gato sem sinais de raiva: observar animal por 10 dias, caso vivo, encerrar, se morto, vacina 0-3-7-14-28
Cão e gato com sinais de raiva: vacina 0-3-7. Animal vivo -> não fazer vacina e orientar até 10º dia, se morrer vacina; animal óbito -> soro e vacina 7-14
Animal silvestre: vacina 0-3-7-14-28
· Acidente grave:
Cão e gato sem sinais de raiva: mesmo esquema de cão e gato (doméstico) com sinal de raiva
Cão e gato com sinais de raiva e animais silvestres: soro e vacina 0-3-7-14-28
Soro é aplicado em uma agulha 13/4,5, uma seringa de 3 ou 5ml, aspiro, e infundir ao máximo que conseguir na lesão, encobrindo a lesão toda, a quantidade aplicada depende da lesão. Deltoide: máximo 2ml; criança menor que 10 anos não pode ser no vasto lateral, e em adultos, máximo 3ml de soro em cada. 
Técnica de Rochester: 5ml em cada lado
Glúteo: 4ml
Pode ser dado em até 3 dias
Evita-se repetir devido a reação anafilática 
Manifestações da vacina :
Reações locais: 6 a 8h após a vacina. Edema, dor, calor, rubor, placas urticariformes de variávelintensidade no local de aplicação da vacina. Notificar e investigar somente reações intensas ou surtos. Este evento ocorre devido a hipersensibilidade ao componente vacinal, trata-se de uma reação comum. Quando ocorre essa reação, o paciente deverá ser acompanhado, prescrito anti-histamínico, avaliar o risco e benefício de manter esquema vacinal. Está claro que se ela ocorrer até 2h após a vacina, não deve continuar com o esquema vacinal. Se ocorrer depois de 2h, é necessário continuar com o esquema. Normalmente, essa hipersensibilidade ocorrerá depois de 2h.
Reações sistêmicas:durante ou após sistêmica (1 semana após o esquema). Febre, tontura, fraqueza, mialgia, altragia, cefaleia, dores abdominais (trata-se de uma reação imunológica). Tratamento sintomático (dipirona ou loratadina)
Hipersensibilidade tardia/mediata>2h :pode ocorrer ate 2 semanas, ocorre pelo excesso de histamínico , não esta envolvido linfócitos de memoria, por isso não memoriza as reações. Sintomas: placas urticariformes de variável intensidade espalhadas pelo corpo pruriginosas. Conduta: notificar, investigar outras causas, acompanhar tratamento com loratadina, não contra-indicar outras doses da vacina(É uma reação hiper-imune não relacionada a produção de imunoglobulina E. Nem o linfócito CD4, portanto, sem demora, podendo não se repetir)
Hipersensibilidade anafilática / do tipo1 / imediata: Nos primeiros 30 minutos, ocorre devido a produção de imunoglobina E mediada por células de memoria, o que desencadeia em cada contato com uma reação mais grave, contra-indica a vacina. Placas urticariformes de variável intensidade pruriginosas e disseminadas pelo corpo. Respiratório: laringo espasmo, bronco espasmo, cibilos e edema de glote, dispneia e parada respiratória. Sistemicos: hipotensão arterial, menor quw90mmHG. Notificar e investigar, acompanhar e contra-indicar doses subsequentes.
Fraquezas ou parestesias: 7 a 21dias e 6 semanas. Perda de força ou formigamento em qualquer região do corpo, causa autoimune, tende a recuperar completamente. Conduta: notificar, investigar, tratamento especifico (encaminhar para neuro), avaliação clinica, neurológica e laboratorial (pesquisar sorologia para HIV, sitomegavirus, herpesterbar, HTLVU1 e 2, VSRL). Não contraindica doses subsequentes.
Neurite: 7dias a 21dias e 6 semanas. Febre, reação auto imune, paralisia facial, paralisia oculomotora, glossofaríngea e vagal. Notificar, investigar, tratamento especifico, investigação clinica, e neurológica e laboratorial. Cessa após 15 dias se for temporário. Não contraindica doses subsequentes.
Síndrome de Guillain Barret: 7dias a 21 dias e 6 semanas. Reação autoimune com produção de auto anticorpos contra bainha de mielina , iniciando nos membros inferiores com perca da força de forma simétrica , ascendente e homogênea,com dificuldade para manter posição ereta,dificuldade para andar e progressão dos pes para o tronco(centrípeta), podendo chegar a comprometer o diafragma e os músculos intercostais o que torna a doença grave, sua evolução é em media em 30 dias, assim como sua remissão, podendo ocorrer seqüelas. Conduta: notificar, investigar tratamento especifico, avaliação clinica, neurológica e laboratorial e internação .Contraindica doses subsequentes.
Encefalopatia: 7dias a 21 dias e 6 semanas: quadro autoimune, febre alta, convulsão(que geralmente dura mais que 5 minutos), atetose, obilubilação, estupor, confusão mental , protação, coma e morte. Ao exame físico apresenta alterações neurológicas. Conduta: notificar, investigar, tratamento especifico, avaliação clinica, neurológica e laboratorial.
 Reação tipo esclerose múltipla: 7dias a 21 dias e 6 semanas. Reação auto imune onde ocorre a criação de anticorpos contra determinados regiões do cérebro, cerebelo e medula espinal, as manifestações clinicas dependeram da região afetada podendo comprometer a parte sensitiva ou motora. Ex: diplopia da visão dupla, desvio de rima, perda da acuidade visual e auditiva, paladar, olfato, parestesias(sensibilidade) e emparesias (força),marcha claudegante, quando afeta parte motora é mais grave e incapacitante. Conduta: notificar, investigar tratamento especifico, avaliação clinica, neurológica e laboratorial e encaminhar para internação 
Meningo A/C:
Manifestaçoes clinicas: febre alta, meningismo, cefaléia intensa, vomito e rigidez de nuca. Sem tratamento e pode levar ao óbito em horas. É a forma mais grave da meningite. Quimioprofilaxia imediata para comunicantes em sistema de risco. Rifampiscina 10mg/dia até a dose máxima de 600mg/dia 2x ao dia. Bloqueio vacinal seletivo. Isolamento respiratório. Junto com a pneumo é a mais avançada. Produto: oligossacarídeo de superfície do meningococo, o poder imunogênico é baixíssimo e necessita de adjuvante. Não confere imunidade para difteria, porem em caso de reação anafilática, não poderá receber a vacina que contenha adjuvante. Meningococemia ou meningite: transmitida pela respiração, de notificação imediata, na suspeita. 
Eritema intenso: 1 dia. Vermelhidão no local da aplicação da vacina. >2,5cm. Conduta: notificar, investigar, compressa fria.
Febre: >38,5 graus: 1dia. Conduta: antitérmico.
Dor (no local da vacina): tratamento sintomático = dipirona. 
Dor e edema (no local da vacina): 1 dia.Tratamento sintomático = dipirona + compressa fria.
Sonolência ou hipoatividade: 1 dia: ocorre devido a resposta imunológica, aumento da histamina vasodilatação, diminui pressão arterial. Conduta: observação. 
Reação de hipersensibilidade <2horas: igual a qualquer reação anafilática. Conduta: investigar, acompanhar, contra indicar doses subseqüentes. 
Nova conduta
	Lesão
	Cão ou gato sem sintomas de raiva
	Cão ou gato com sintomas de raiva
	Animais silvestres/cão ou gato errante
	Morcego
	Roedores
	Leve
	Observar o animal por 10 dias. Se animal morreu → VACINA 0-3d7d-14d
	Observar o animal por 10 dias. Se animal morreu → VACINA 0-3d7d-14d
	VACINA → 03d-7d-14d
	SORO + VACINA → 0-3d-7d-14d
	Nada
	Grave
	Observar o animal por 10 dias. Se animal morreu → SORO + VACINA 0-3d7d-14d
	Observar o animal por 10 dias. Se animal morreu → SORO + VACINA 0-3d7d-14d
	
SORO + VACINA → 03d-7d-14d
	
SORO + VACINA → 0-3d-7d-14d
	Nada
Da conduta antiga para esta só mudou cao e gato com ou sem sintomas da doença.
Antiga conduta
	Lesão
	Cão ou gato sem sintomas de raiva
	Cão ou gato com sintomas de raiva
	Animais silvestres /cao ou gato errante
	Morcego
	Roedores
	Leve
	Observar o animal por 10 dias. Se animal morreu → VACINA 0-3d-7d14d Se o animal está vivo → encerrar caso.
	Iniciar vacina 0-37-14 • 1ª dose (0), • 2ª dose (dia 3) Orientar caso o animal morra, procurar de imediato a UBS. • 3ª dose (dia 7) Se animal morreu → SORO + VACINA • 4ª dose (dia 14): se animal esta vivo: quer dizer que não tinha raiva. Se ele morreu até dia 10 SORO + VACINA
	
VACINA → 03d-7d-14d
	
SORO + VACINA → 03d-7d-14d
	Nada
	Grave
	Iniciar vacina 0-37-14 • 1ª dose (0), • 2ª dose (dia 3) Orientar caso o animal morra, procurar de imediato a UBS. • 3ª dose (dia 7) Se animal morreu → SORO + VACINA • 4ª dose (dia 14): se animal esta vivo: quer dizer que não tinha raiva. Se ele morreu até dia 10 SORO + VACINA
	Iniciar vacina 0-37-14 • 1ª dose (0), • 2ª dose (dia 3) Orientar caso o animal morra, procurar de imediato a UBS. • 3ª dose (dia 7) Se animal morreu → SORO + VACINA • 4ª dose (dia 14): se animal esta vivo: quer dizer que não tinha raiva. Se ele morreu até dia 10 SORO + VACINA
	SORO + VACINA → 03d-7d-14d
	SORO + VACINA → 03d-7d-14d
	Nada
Administra o soro no dia que o animal vir a morrer; O animal so vive 10 dias após após infectado; Respeitar os limites para a administração das doses: 1ª dose (3 dias) 2ª dose (4 dias) 3ª dose (7 dias)
Rastreamento – Caderno de Atenção Básica 29
-Fazer diagnóstico em pessoas que não apresentam sinais e sintomas de uma determinada doença, TENTAR EVITAR A DOENÇA
Multicausalidade: Leavell e Clark (1965)
1. Fatores socioeconômicos: desemprego, falta de renda
1. Sócio politico
1. Culturais 
1. Psíquico culturaisInteração entre o suscetível o que leva a um estímulo desencadeando uma reação
Ocorre alterações fisiológicas, como a presença de um vírus no organismo desencadeando todo o sistema imunológico para produção de anticorpos específicos para ele, esse processo pode ocorrer abaixo do horizonte clinico da doença (assintomáticas) – manifestação dos sinais e sintomas da doença-(a pessoa pode adquirir um agente etiológico, porem devido a reação do organismo pode não desenvolver a doença, pode dar febre
Ex: - fazer o exame do colón do útero ando a pessoa com quadro febril
Prevenção
-realização do teste de HIV, sem sinais e sintomas 
Diagnóstico precoce: faz exame nas pessoas que há o horizonte clinico (com sinais e sintomas da doença), diarreia, quadro febril- sintomas e sinais de HIV
· defeito/invalidez (cura+ incapacidade): a pessoa pode ficar com alguma sequela 
· morte: 
· recuperação/crônica: a doença pode se tornar crônica e continuar sem ter a cura do paciente 
· cura
Prevenção : promoção , proteção , diagnóstico ,tratamento , prevenção de incapacidades e reabilitação.
Período de pré-patogênico
· -Primária: A prevenção primaria é a ação tomada para remover causas e fatores de risco de um problema de saúde individual ou populacional antes do desenvolvimento de uma condição clínica. Inclui promoção da saúde e proteção específica(atividades que melhoram a qualidade de vida). Ex: imunização, orientação de atividade física para diminuir.
· Promoção a saúde: é toda atividade que esteja relacionada a qualidade de vida e não uma doença específica . A promoção de saúde são comportamentos individuais em busca de qualidade de vida. OTTAWA (primeira conferência internacional de promoção a saúde em 1986): definiu promoção de saúde como a capacidade da comunidade (grupo de pessoas) em identificar necessidades (diversas: empregos, alimentação, qualidade da água, entre outras) e modifica-las em busca da qualidade de vida. Envolve mobilização da comunidade.
 Melhorar a vida 
· Proteção específica: proteção especifica para a pessoa não desenvolver a doença 
-vacinas
-saúde ocupacional
-preservativos,
- prática contra acidentes (não reencapar agulhas)
Evitar doença
Período patogênese:
-Secundária: ação realizada para detectar um problema de saúde de um estágio inicial, muitas vezes em estágio subclínico, no indivíduo ou na população, facilitando o diagnóstico definitivo, o tratamento e reduzindo ou prevenindo sua disseminação e os efeitos de longo prazo. Ex: rastreamento, diagnóstico precoce.
Diagnóstico precoce: tratamento/diagnóstico precoce quando o paciente já apresenta sinais e sintomas
· Limitação/prevenção de incapacitado: voltada a pacientes já doentes, visa amenizar, como o uso de colchão de casca de ovo, fazer caminhada para quem é hipertenso 
Período pós-patogênico:
-Terciária: ação implementada para reduzir em um indivíduo ou população os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico, incluindo reabilitação. Ex: prevenir complicações do diabetes reabilitar paciente pós infarto – IAM ou acidente vascular cerebral. REABILITAÇÃO.
· Reabilitação: fisioterapia 
 -Quaternária: evitar excessos (como o controle de medicamentos) os quais podem levar a morte. Prevenção quaternária é toda ação /objetivo de evitar dano proveniente de iatrogenias médicas (erro). Ex: evitar fazer procedimentos e exames desnecessários.
A prevenção de doença compreende 3 categorias: 
-manutenção de baixo risco(amplitude populacional): objetivo de assegurar que as pessoas de baixo risco p problemas de saúde permaneçam com essa condição e encontrem meios de evitar doenças (alimentação saudável, exercícios). Melhorar a qualidade de vida , evitando a suscetibilidade. Grande impacto na população
-redução de risco( prevenção do grupo de alto risco): foca nas carac. q implicam risco moderado a alto, entre os indivíduos ou segmentos da pop e busca maneiras de controlar ou diminuir a prevalência da doença (pessoa obesa tentar perder peso pra n dar outrs problemas ). Identifica grupos de alto risco e convoca essas pessoas para achar maneiras de reduzir o risco. O lado bom é que as pessoas expostas se sentem motivadas e a adesão é grande , e o lado ruim é que a pessoa já tem o problema e tem pequeno impacto populacional.
-detecção precoce: estimula a conscientização dos sinais precoce de problemas de saúde, além de rastrear pessoas sob risco de modo a detectar um problema de saúde em sua fase inicial, trazendo benefícios aos indivíduos (campanhas =prevenção- exame de mama p evitar câncer). Descoberta inicial de uma doença .
RASTREAMENTO DETECÇÃO PRECOCE 
Estudo de Coorte: o estudo é utilizado para definir a intensidade dos riscos e de acordo com esta pode-se caracterizar o paciente no tipo de prevenção necessária. Podendo se enquadrar em prevenção primaria , secundaria , terciaria ou quaternária , de acordo com a priorização. Estudo quantitativo , feito com dado mensurável. Analisa os riscos (exposição) e o desenvolvimento das enfermidades em grupos da população. 
Abordagem de alto risco: refere-se à estratégia de classificar as pessoas e selecionar o grupo de alto risco para se aplicar uma medida preventiva, a intervenção é apropriada ao indivíduo, o sujeito tem uma forte motivação para adoção da intervenção, os profissionais também estão motivados e existe um uso racional do recurso (custo -efetividade). Encontrar um equilíbrio entre prevenção e tratamento é um desafio. O problema dessa abordagem é que do ponto de vista da saúde pública, o impacto de intervenção é pequeno, já que traz mais danos que benefícios. Entretanto são paliativas, temporárias e não radicais. Como elas não lidam com a causa, a suscetibilidade continuará presente, dessa forma, o programa deverá ser mantido por várias gerações indefinitivamente . A seleção de pessoas em grupos não age na causa, portanto precisa manter por um longo tempo
Estudo de caso controle: confirma a chance daquela doença e não o fator de risco. A pergunta é qual a chance do infarto ser causado pela hipertensão? Doença vem primeiro que o fator de risco. Sempre será retrospectivo. Monta o grupo de pessoas que infartaram e outro de pessoas que não infartaram. Não pode fazer risco relativo, é necessário calculas oddis ration (pega onde tem a doença e cruza, pega onde não tem a doença e cruza e / por 1000). Qual a chance do infarto ser causado por hipertensão? Resultado do oddis ration.
Estudo transversal: qual é a prevalência de tal doença na população?
Estudo ecológico: qual é a principal causa de morte no grupo populacional criança? Trabalha com grupo populacional e não população.
Abordagem populacional: é uma abordagem radical, porque trabalha com a tentativa de eliminação da suscetibilidade (risco/causa), possui grande alcance na população e é apropriada ao comportamento. Não trabalha apenas com grupos de risco.
· -identifica quais atitudes devem ser tomadas para prevenir a doença, sendo mais eficaz, mas o resultado é mínimo, já que a população de adere corretamente. Conclusão: conduz ao paradoxo da prevenção: a estratégia preventiva populacional que traz mais benefícios para a saúde da população oferece poucas vantagens para cada participante individualmente. 
Rastreamento oportunístico:
-ocorre quando a pessoa procura o serviço de saúde por algum outro motivo e o profissional de saúde aproveita o momento para rastrear alguma doença ou fator de risco, (a qual está assintomática)
Rastreamento organizados:
 -é mais efetivo pq há um domínio maior de informações e os passos ao longo dos níveis de atenção estão bem estabelecidos e pactuados, (exame de papa Nicolau, o agente de saúde faz um controle das mulheres que tem que fazer o exame, organizar a demanda e oferta dos exames= ter um controle, exame de HIV). O serviço organiza horário para atender o programa organizado , monitora o indicador e planeja. Rastreamento =exame.
Rastreamento4 pontos importantes:
-acesso universal
-agilidade
-melhores evidencias: só pode haver rastreamento quando há como levar a cura da doença rastreadano momento
-informação: o participante tem que saber todos os riscos, benefícios, além das peculiaridades do rastreamento, como no caso das vacinas tem q informar efeitos adversos.
Critérios para um programa de rastreamento:
1. A doença deve representar um importante problema de saúde pública que seja relevante para a população, levando em consideração os conceitos de magnitude, transcendência e vulnerabilidade
1. A história natural da doença ou do problema clínico deve ser bem conhecido
1. Deve existir estágio pré-clínico (assintomático) bem definido, durante o qual a doença possa ser diagnosticada 
1. O benefício da detecção e do tratamento precoce com o rastreamento deve ser maior do q se a condição fosse tratada no momento habitual de diagnóstico
1. Os exames que detectam a condição clínica no estágio assintomático devem estrar disponível, aceitáveis e confiáveis 
Ex teste de HIV
- TEM QUE TER ALTA ESPECIFICIDADE: não pode errar se a pessoa n tem a doença, sendo que tem E 
-ALTA SENSIBILIDADE :errar menos falando que tem a doença, dar positivo sendo q a pessoa n tem a doença
1. O custo do rastreamento e tratamento de uma condição clínica deve ser razoável com o orçamento destinado ao sistema de saúde como um todo- acessível
1. O rastreamento deve ser contínuo e sistemático 
Magnitude:
-É a avaliação da dimensão do problema/processo saúde-doença se leva em conta a frequência da ocorrência, a incidência, a prevalência, a morbidade e a mortalidade e, em planejamento e Vigilância Sanitária, a gravidade do efeito (consequência/dano) do evento. Para maiores detalhes de como se fazer a avaliação da magnitude e como se pode usar este conceito.
Transcendência:
-É a medida da relevância social, da importância DA DOENÇA DADA NA SOCIEDADE, do reconhecimento que determina população dá a um evento, do desejo da comunidade de resolver o problema. Esta é normalmente bastante influenciada também pele gravidade dos eventos. Este conceito também é muitas vezes chamado de Valor Social (PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO)
Vulnerabilidade:
-É a permeabilidade á intervenção, a condição de modificação do processo, do quadro, conforme a capacidade científica e técnica de intervenção- REDUZIR/ERRADICAR CERTAS DOENÇAS COM O USO DA CIENCIA 
Questões Éticas:
- A maioria dos profissionais da saúde, assim como o público leigo, deposita grande valor na detecção da doença num estágio precoce e assintomático, período esse em que o tratamento e a cura poderiam ser alcançados mais facilmente. Tanto assim que existe o ditado popular: prevenir é melhor do que remediar. Porém o diagnóstico precoce por si só ñ justifica um programa de rastreamento. A única justificativa é q o diagnóstico precoce resulte em melhorias mensuráveis desses resultados. A proposta principal do rastreamento é reduzir a morbidade, a mortalidade e melhorar a qualidade de vida. Se os resultados de tal benefício ñ podem ser demonstrados, perde-se a racionalidade para adoção de um programa de rastreamento.
Programa Nacional de Rastreamento
Sempre conferir a janela, sensibilidade e especificidade.
EXAME COVID 19 TEM SENSIBILIDADE 80% + E UMA ESPECIFIDADE DE 94% -.
POSITIVO + ------- OLHA A CHANCE DE VOCÊ ESTAR COM COVID 19 É DE 80%, OU SEJA, A CHANCE DE SER UM FALSO POSITIVO É DE 20%.
	Positivo (sensibilidade)
	Negativo (especificidade)
	Positivo real
	Negativo real
	Positivo falso
	Negativo falso (ou seja, +)
1000 (100 + = SENSIBILIDADE) 
900 NEGATIVO = ESPECIFICIDADE
FULANO COMPARECEU à UBS COM QUEIXA FEBRE, CORIZA E TOSSE, FEZ EXAME COVID 19. 
DIAGNÓSTICO PRECOCE. 
NEGATIVO 94% CHANCE SER – E 6% FALSO NEGATIVO.
14 DIAS PARA DAR TESTE. 
TESTE RÁPIDO DE HIV SENSIBILIDADE É DE 100% E ESPECIFICIDADE É DE 99,9%
BELTRANA SEM SINAIS E SINTOMAS HIV COMPARECE UBS TESTE RÁPIDO, RESULTADO FOI 
RASTREAMENTO
30 DIAS INFECÇÃO
POSITIVO
CONFIRMA, SOLICITA CARGA VIRAL.
BELTRANA TEVE RELAÇÃO SEXUAL ONTEM SEM PRESERVATIVO COM UM CONTATO RISCO E PROCURA UBS TESTE RÁPIDO HIV 
NEGATIVO ESSE EXAME 99,9% EFICAZ NO SEU RESULTADO NEGATIVO, PORÉM, NÃO POSSO USAR PARA ESSE CONTATO ESSE PERCENTUAL, ELE SÓ EXPRESSA UM MÊS PARA TRAZ.
PAPANICOLAOU SENSIBILIDADE 80% E ESPECIFICIDADE 80%.
CICLANA FEZ PAPANICOLAOU E EU + CANCER
???? 
NÃO FECHO DIAGNÓSTICO ---------- EXAME PADRÃO OURO
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ALTAMENTE ESPECÍFICO (100%) - BIÓPSIA
SABER SE A PESSOA NÃO TEM
NEGATIVO

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