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Conceitos introdutórios na auditoria contábil

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AULA 1 
AUDITORIA CONTÁBIL 
Prof. Luis Fernando Conduta 
 
 
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CONVERSA INICIAL 
Conceitos introdutórios na auditoria contábil 
Esta nossa aula 1 tem como principal objetivo promover uma visualização 
geral a respeito da auditoria – como um todo – e também uma abordagem inicial 
da auditoria com um olhar para o universo contábil. 
Trataremos a respeito dos conceitos que embasam a auditoria, 
proporcionando um momento histórico além de contextualizar sua evolução como 
ferramenta de controle e averiguação de processos operacionais, mas 
principalmente contábeis. 
Também contextualizaremos a auditoria interna e a auditoria independente, 
trazendo à tona detalhes que permitem construir sua distinção, além disso 
apresentaremos uma discussão a respeito da independência do auditor 
independente perante o contexto brasileiro. 
E para fecharmos esta nossa primeira aula teremos uma discussão inicial 
a respeito das normas de auditoria vigentes no Brasil, apresentando quais são 
elas, como podemos encontrá-las e seus pontos principais de análise e 
acompanhamento. 
CONTEXTUALIZANDO 
A auditoria possui vasto campo de atuação e aplicação, além de possuir 
como premissa central a conferência das operações envolvidas com o negócio a 
ser analisado. 
Veremos na sequência que a auditoria como conhecemos hoje possui 
similaridades com suas origens, contudo, a espinha dorsal desse material é 
apresentar a auditoria relacionada diretamente com a contabilidade, ou seja, a 
auditoria e o auditor como meios para se detectar fraudes, corrigir processos e 
proporcionar que a informações contidas nas demonstrações contábeis possuam 
total lastro fidedigno e coerente com as legislações contábeis vigentes. 
Então vamos lá, construiremos nossas discussões pautados em fatos 
concretos (históricos) em um primeiro momento e logo na sequência iremos 
apresentando situações reais, encontradas no dia a dia dos auditores contábeis 
atuantes no território brasileiro. 
 
 
 
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TEMA 1 – CONCEITO E EVOLUÇÃO DA AUDITORIA CONTÁBIL 
1.1 Conceito e objetivo 
O processo de auditoria e a atividade do auditor remontam a muito anos 
atrás, ela é quase tão antiga quanto a contabilidade. Para solidificar isso, podemos 
olhar para o passado, logo ali, no Império Persa, onde, por exemplo, Dario I1, ao 
realizar a reforma político-administrativa, criou então a função de “olhos e ouvidos 
do rei” (Ibracon, 2007, p. 42). Os funcionários que exerciam essa função eram 
encarregados de vigiar a ação dos sátrapas, que eram as pessoas responsáveis 
por governar as províncias persas. Esses “olhos e ouvidos do rei” tinham como 
propósito garantir o cumprimento das ordens imperiais e fiscalizar a cobrança de 
impostos e o uso do tesouro real. 
As figuras da auditoria e do auditor também estiveram presentes durante o 
Império Romano, período em que os imperadores nomeavam altos funcionários 
com a função de supervisionar as operações financeiras dos gestores provinciais 
e então lhes prestar contas, de modo verbal. 
Quanto a utilização do termo “auditor”, essa foi no fim do século XIII, na 
Inglaterra, pelo rei Eduardo I, pois durante o seu reinado, deu lhe aos 
barões o poder de nomear representantes oficiais e então ordenou até 
mesmo a conferência das contas do testamento da esposa morta, e a 
aprovação do “auditor” era atestada por meio, de documentos que 
constituíram os primeiros relatórios de Auditoria, onde naquele período 
foram denominados de Probatur sobre as Contas. (Ibracon, 2007, p. 43) 
Já na Grã-Bretanha os primeiros passos da auditoria foram dados seguindo 
duas tipologias, a primeira relacionada a Auditoria de cidades e a segunda a 
Auditoria de vilas (O’Reilly et al., 1990), sendo que as auditorias em cidades e 
vilas eram realizadas publicamente, sob a presença de funcionários do Estado e 
de cidadãos, o processo era basicamente de ouvir as contas das cidades e vilas 
emanadas pelo tesoureiro. 
 
 
1 Dario I foi o responsável por governar e ampliar as fronteiras do Império Persa, de 521 a 486 a.C. 
Além disso, promoveu a reorganização da estrutura do Império Persa e a regularização das 
legislações. 
 
 
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Figura 1 – Apresentação inicial da auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Indypendenz/Shutterstock. 
1.2 Evolução da auditoria contábil 
Assim como afirma Paulo Adolpho Santi, o primeiro auditor contábil 
provavelmente foi um guarda-livros competente, isso em torno do século XV ou 
XVI, e a auditoria provavelmente se fixou como profissão no momento em que o 
especialista em escriturações contábeis deixou de praticar a atividade contábil 
para um usuário único e passou a prestar assessoria aos demais especialistas e 
mercadores (Ibracon, 2007). 
Ao final do século XVII e com a ascensão da Revolução Industrial no século 
seguinte houve uma propulsão no crescimento das empresas e a consequente 
expansão dos mercados, então começaram a emergir as necessidades de 
financiamentos e o mercado de capitais iniciou sua formação. Com isso se tornou 
relevante a divulgação de informações contábeis e financeiras das companhias 
envolvidas, e a partir desse momento o papel do auditor contábil foi tomando ainda 
mais forma e contornos, pois a necessidade de controle e de averiguação das 
informações disponíveis nas demonstrações contábeis tornou-se ainda mais 
relevante. 
E em 1845 a Railway Companies Consolidation Act instituiu a verificação 
anual de todos os seus balanços (Ibracon, 2007), e essa tarefa foi realizada por 
auditores contábeis. Com isso, pode-se dizer que a moderna auditoria cresceu na 
Inglaterra e foi exportada, junto com seus investimentos, a uma série de outros 
países. 
 
 
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Com a crise de 1929, nos Estados Unidos, a auditoria contábil tomou novas 
formas. Foram criados grupos de trabalho para construir regras para as 
companhias listadas na bolsa de valores, tornando obrigatória a auditoria contábil 
em suas demonstrações. Os EUA foram um exemplo de aplicação da auditoria, 
mas possuímos a imensidão de outras contextualizações que contribuirão com a 
evolução da auditoria no mundo e no Brasil, tudo isso para moldar e proporcionar 
as ferramentas disponíveis atualmente. 
Para fechar a discussão a respeito da evolução da auditoria contábil, cabe 
enfatizar o papel desempenhado pela Junta de Normas Internacionais de 
Contabilidade, ou em inglês IASB (International Accounting Standards Board), 
órgão responsável pela criação do IFAC, que é a autoridade máxima no 
estabelecimento de normas internacionais de auditoria, de contabilidade para o 
setor público, de ética e de educação contábil. 
TEMA 2 – ÓRGÃOS E ENTIDADES RELACIONADAS 
2.1 Comissão de Valores Imobiliários – CVM 
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), segundo Almeida (2008, p. 44): 
foi criada em 1976 e instituída pela Lei n. 6.385. A CVM é uma entidade 
autárquica e está vinculada ao Ministério da Fazenda, sendo que seu 
objetivo é fiscalizar o mercado de capitais no Brasil, evitando possíveis 
distorções nas informações fornecidas aos usuários das demonstrações 
contábeis. Além disso, esse órgão fiscaliza os auditores externos, pois, 
para exercer essa atividade no Brasil eles são submetidos a um registro 
específico, lembrando que, a atividade de auditor externo só poderá ser 
executada por um contador, devidamente registrado junto ao Conselho 
Regional de Contabilidade (CRC) de sua jurisdição, conforme emanado 
pela Instrução n. 04/1978 da CVM. 
A Comissão de Valores Mobiliários ainda estabelece determinadas regras 
aos auditores externos, também chamados de auditores independentes, bem 
como normas de contabilidade, que deverão ser seguidas pelas organizações 
com atividades no Brasil. 
Saiba mais 
E para conhecer mais sobre essa entidade, acesse sua página na web e 
fique por dentro de todas as novidades e história da CVM. Disponível em: 
<http://www.cvm.gov.br/>.Acesso em: 13 jun. 2018. 
 
 
 
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Figura 2 – Apresentação do trabalho de auditoria 
 
Fonte: Create Jobs 51/Shutterstock. 
2.2 Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – Ibracon 
O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) foi constituído 
em 13 de dezembro de 1971. Essa entidade, pessoa jurídica de direito privado 
que não possui fins lucrativos, surgiu a partir 
[...] da união de dois institutos que congregavam contadores que 
trabalhavam com auditoria independente: o Instituto dos Contadores 
Públicos do Brasil (ICPB) e o Instituto Brasileiro de Auditores 
Independentes (Ibai), que se uniram para a obtenção de uma melhor 
estrutura e representatividade em benefício da profissão. Assim foi 
criado o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IAIB) [...] 
(Ibracon, 2017) 
Entre os objetivos do Ibracon estão: 
• Fixar princípios de contabilidade; 
• Elaborar normas e procedimentos relacionados com auditoria (externa e 
interna) e perícias contábeis. (Ibracon, 2015) 
Saiba mais 
Para conhecer mais sobre o Ibracon acesse sua página na web. Disponível 
em: <http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
2.3 Conselho Federal de Contabilidade – CFC e o Conselho Regional de 
Contabilidade – CRC 
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de 
Contabilidade (CRC’s) são os órgãos responsáveis por regular e fiscalizar a 
atividade profissional dos contadores, tanto em nível federal (CFC) quanto em 
 
 
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nível estadual (CRC), além de ambos serem entidades sem fins lucrativos e 
constituídos por decretos. 
Saiba mais 
Para conhecer mais sobre o Conselho Federal de Contabilidade e os 
Conselhos Regionais, acesse a página: <http://cfc.org.br/>. Acesso em 13 jun. 
2018. 
Figura 3 – Acompanhamento dos órgãos ligados a auditoria no Brasil 
 
Fonte: Vladwel/Shutterstock. 
TEMA 3 – AUDITORIA INTERNA E AUDITORIA INDEPENDENTE 
A auditoria interna nas organizações surgiu em razão da grande expansão 
que o mundo dos negócios sofreu. Com isso surgiu a necessidade de priorizar 
determinados processos e procedimentos internos, tudo com o propósito de 
melhorar as atividades internas da organização, mas, para que esses 
procedimentos e processos funcionassem corretamente, era necessário um 
acompanhamento mais de perto e essa é a atividade da auditoria interna, 
determinado colaborador supervisiona a implantação e gestão dessas novas 
atividades. 
Foi com base nessa nova necessidade de gestão que surgiu a figura do 
auditor interno, atividade que pode ser considerada um desdobramento da 
 
 
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auditoria externa e por consequência do contador. A diferença básica entre o 
auditor interno e o externo é que o interno é um colaborador efetivo da empresa, 
já o externo não possui vínculo empregatício com a organização auditada. 
Outro ponto interessante é que o auditor interno geralmente se encontra 
apenas abaixo da presidência da companhia – em um organograma – o que 
facilita o trabalho do auditor, pois ele não está subordinado a nenhum 
departamento específico, ou seja, ele possui autonomia para desenvolver suas 
averiguações e apontamentos. 
Figura 4 – Comparativo: auditor interno x independente 
 
Fonte: Almeida, 2008, p. 30. 
Ainda a respeito da auditoria interna, o CFC por meio da Resolução n. 
986/03 declara que: 
A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, 
levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para 
a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e 
economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de 
controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, 
com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de 
seus objetivos. A atividade de Auditoria Interna está estruturada em 
procedimentos, com enfoque técnico, objetivo sistemático e disciplinado, 
e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, 
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da 
gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções 
para as não conformidades apontadas nos relatórios. 
 
 
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Cabe enfatizar que a auditoria interna não trata apenas dos aspectos 
contábeis de uma companhia, então deve ser realizada, prioritariamente, por uma 
equipe com uma série de profissionais e de diversas áreas, ou seja, uma equipe 
interdisciplinar, pois dessa forma os resultados serão ainda mais potencializados. 
TEMA 4 – A INDEPENDÊNCIA DO AUDITOR EXTERNO 
4.1 A auditoria externa 
No tema anterior foi iniciada uma discussão a respeito do trabalho do 
auditor independente, também denominado auditor externo. Também tratamos 
que a independência remete à imunidade no contexto de autonomia para realizar 
averiguações nas demonstrações contábeis e nos processos. A independência 
dos trabalhos está relacionada às condições que ameaçam a capacidade de 
conduzir as atividades de auditoria independente de maneira imparcial. 
Além disso, o auditor independente (externo) tem que ter a capacidade de 
formar uma opinião (com ou sem ressalva), de modo que não sofra interferências 
que poderiam comprometer tal opinião emanada. 
O fator independência provoca uma melhora na capacidade do auditor de 
atuar com total integridade, objetividade, competência profissional, zelo, sigilo 
profissional e comportamento profissional sobre todas as atividades executadas, 
assim como esclarece a NBC PG 100. 
Figura 5 – Análise de todos os detalhes 
 
Fonte: Create Jobs 51 /Shutterstock. 
 
 
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Há requisitos éticos que se relacionam com o auditor externo, há também 
uma norma a respeito disso, a NBC TA 200 (Objetivos Gerais do Auditor 
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de 
Auditoria), que diz que o auditor externo deverá cumprir as mesmas exigências 
éticas que os demais profissionais da contabilidade, inclusive as relacionadas à 
independência. 
A NBC TA 200 trata com profundidade duas questões: 
• Ceticismo profissional: É relevante e indispensável para a avaliação 
crítica das evidências apontadas na auditoria. Além disso, o auditor poderá 
questionar evidências contraditórias e também a confiabilidade dos 
documentos que lhe foram apresentados. 
• Julgamento profissional: Faz-se necessária a interpretação de 
exigências éticas e profissionais, além de normas e decisões que não 
podem ser efetuadas sem aplicação de conhecimento e experiência. 
Sendo assim, a auditoria externa possui independência total em relação à 
companhia que está ou será auditada, diferente da auditoria interna, que possui 
relação empregatícia com a empresa, impossibilitando total imunidade sobre as 
questões apontadas e averiguadas. 
TEMA 5 – ABORDAGEM INICIAL A RESPEITO DAS NORMAS DE AUDITORIAS 
VIGENTES NO BRASIL 
O tema 5 dedica-se exclusivamente a apresentar as normas relacionadas 
a auditoria e que estão vigentes no Brasil. Cabe salientar que essa apresentação 
se dará de modo sintético, ou seja, teremos um panorama sobre a atual posição 
legal da atividade de auditoria. 
5.1 Normas de auditoria para os profissionais 
Na sequência apresentamos as normas de auditoria inerentes aos 
profissionais que executam tal atividade: 
• NBC P 1 – Normas profissionais de auditor independente – Resolução CFC 
n. 821/97; 
• NBC P 3 – Normas profissionais do auditor interno – Resolução CFC n. 
781/95; e 
 
 
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• NBC P 5 – Exame de qualificação técnica – Resolução CFC n. 1.109/07. 
A NBC P1 trata da competência técnico-profissional do auditor, suas 
responsabilidades quanto à execução do trabalho, os honorários para a execução 
dos serviços, a guarda de toda a documentação, a responsabilidade pela 
utilização do trabalho do auditor interno, das informações anuais prestadas aos 
conselhos regionais de contabilidade, o compromisso com a educação 
continuada, da manutenção dos líderes da equipe de auditoria. 
Já a NBC P3 discutea respeito do auditor interno, seus apontamentos são 
semelhantes ao do auditor independente, mas com determinadas peculiaridades. 
Inicialmente se apresenta a discussão em torno da competência técnico-
profissional, da autonomia do profissional, da responsabilidade do auditor interno 
perante a execução dos seus trabalhos, seu relacionamento com profissionais de 
outras áreas, o seu sigilo profissional, bem como sua cooperação com o auditor 
independente. 
E a NBC P5 apresenta a norma a respeito da realização do exame de 
qualificação técnica para registro no cadastro nacional de auditores 
independentes (CNAI), administrado pelo Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC). Nessa norma é apresentada a conceituação e os objetivos do exame, a 
administração do exame, a estrutura, controle e também a aplicação do exame, 
sua forma e conteúdo, a aprovação e sua respectiva periodicidade, a certidão de 
aprovação, os recursos, impedimentos, sua divulgação, as questões para as 
provas e demais critérios específicos. 
5.2 Normas de auditoria para as demonstrações contábeis 
Na sequência apresentamos a norma de auditoria inerente às 
demonstrações contábeis: 
• NBC T 11 – Normas de auditoria independente das demonstrações 
contábeis – Resolução CFC n. 820/97: Essa norma trata da conceituação 
e das disposições gerais do trabalho da auditoria independente sobre as 
demonstrações contábeis, das normas de execução dos trabalhos, das 
normas do parecer dos auditores independentes. Nessa norma também 
consta o modelo de parecer dos auditores independentes. 
 
 
 
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5.3 A auditoria interna 
Na sequência apresentamos a norma de auditoria interna relacionada às 
demonstrações contábeis: 
• NBC T 12 – Da auditoria interna – Resolução CFC n. 986/03: Essa norma 
apresenta a construção da auditoria interna, seu objetivo de trabalho, 
descreve também os papéis de trabalho do auditor interno, o processo de 
fraude e erro, as normas de execução do trabalho do auditor interno. Nisso 
inclui o planejamento dos trabalhos, os riscos dessa auditoria, os 
procedimentos da auditoria interna e o processo de amostragem. Além 
disso, essa norma apresenta as normas relativas ao relatório da auditoria 
interna e descreve o conteúdo que deve compor esse relatório, como, por 
exemplo: a metodologia adotada, a descrição dos fatos constatados, os 
riscos associados a esses fatos e as conclusões e recomendações 
resultantes dos fatos constatados. 
Saiba mais 
O Conselho Federal de Contabilidade disponibiliza em seu portal eletrônico 
uma série de materiais e legislações inerentes a auditoria. Acesse este endereço 
e acompanhe: <http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-
content/uploads/2013/01/livro_auditoria-e-pericia.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
Figura 6 – Apontamento de todos os detalhes legais presentes nas auditorias 
 
Fonte: Nicoelnino/Shutterstock. 
 
 
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FINALIZANDO 
Caros alunos, concluímos nossa aula 1 na qual abordamos a conceituação 
e evolução da auditoria contábil no Brasil e no mundo, além de apresentar os 
órgãos relacionados direta e indiretamente à auditoria no Brasil, apresentamos 
também o trabalho do auditor independente e por fim as normas de auditoria 
vigentes no Brasil. 
Em resumo, em nossa aula 1 você teve a oportunidade de: 
• Identificar a construção e evolução da auditoria no mundo; 
• Conhecer os órgãos e as entidades relacionadas com a auditoria; 
• Conhecer o papel e o trabalho do auditor independente (externo); e 
• Identificar as principais normas de auditoria vigentes no Brasil. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
SILVA, S. P. Auditoria independente no Brasil: evolução de 1997 a 2008 e 
fatores que podem influenciar a escolha de um auditor pela empresa auditada. 
Disponível em: <www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-
13102010.../SimonePoviaSilva.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
A Seção 1 da respectiva dissertação aborda o histórico da auditoria contábil no 
Brasil, bem como as pesquisas recentes inerentes a essa temática. Além disso, o 
respectivo estudo apresenta uma análise a respeito dos principais fatores que 
implicam a escolha de uma empresa de auditoria independente componente de 
uma “Big Four”, cuja discussão se encontra nas seções 4, 5 e 6. 
Texto de abordagem prática 
DANTAS, J. A.; MEDEIROS, O. R. de. Determinantes de qualidade da auditoria 
independente em bancos. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/rcf/v26n67/pt_1808-057X-rcf-201400030.pdf>. Acesso 
em: 13 jun. 2018. 
Saiba mais 
Normas de auditoria – Ibracon – Módulo I 
 
 
14 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1rvxpeNxgeI>. Acesso em: 
13 jun. 2018. 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, M. C. Auditoria: um curso moderno e completo. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2008. 
BOYNTON, W. C.; JOHNSON, R. N.; KELL, W. G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 
2002. 
CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Instrução n. 308/99. Disponível em: 
<www.cvm.org.br>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Resolução n. 820/97. Disponível em: 
<www.cfc.org.br>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
_____. Resolução n. 821/97. Disponível em: <www.cfc.org.br>. Acesso em: 13 
jun. 2018. 
FRANCO, H.; MARRA, E. Auditoria contábil. São Paulo: Atlas, 2001. 
IBRACON − Instituto Brasileiro de Auditores Independentes. Auditoria: registros 
de uma profissão. IBRACON, 2007. 
_____. Institucional, 2017. Disponível em: 
<http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detInstitucional.php?cod=1>. 
Acesso em: 13 jun. 2017. 
IUDÍCIBUS, S. de; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R. Manual de contabilidade das 
sociedades por ações. 7.ed. rev. e atual. Adaptada à Legislação Societária. São 
Paulo: Atlas, 2009. 
O’REILLY, J. et al. Effects of time intervals and tone durations on auditory stream 
segregation. Percept. Psychophys., v. 62, n. 2, p. 626-636, 1990. 
SÁ, A. L. de. Curso de auditoria. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
 
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