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7 aula_PESTICIDAS

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PESTICIDAS
TIPOS DE FORMULAÇÕES DE PRAGUICIDAS
A formulação de um composto praguicida compreende a
sua associação com componentes diversos para a obtenção de
um produto final útil e eficiente segundo seus propósitos de uso e
que, ao mesmo tempo, possibilite o seu emprego com o menor
risco possível de intoxicação ao ser humano.
OS TIPOS USUAIS DE FORMULAÇÕES DE PRAGUICIDAS
SÃO:
1- PÓ SECO: O composto ativo é simplesmente misturado
em um pó inerte, que deve apresentar uma série de
características, essencialmente seu valor de pH, que deve ser
quase sempre neutro.
2- PÓS MOLHÁVEIS: Os praguicidas são absorvidos em
pós inertes cuja característica essencial, além daquela relativa ao
seu pH, é a de possuir um elevado grau de adsorção para
permitir a formulação de concentrações elevadas do componente
ativo, juntamente com substância de natureza defloculante, isto é,
que estabilizem a suspensão do produto após a adição de água.
3- CONCENTRADO DE EMULSIONÁVEIS: Os praguicidas são
dissolvidos em solventes apropriados, geralmente em
concentrações elevadas, juntamente com compostos tensoativos.
O concentrado emulsionável é aplicado depois de diluído em
água obtendo-se então uma emulsão de aspecto leitoso.
4- SOLUÇÃO: É a mais simples de todas as formulações, sendo
obtida pela dissolução do praguicida em um solvente apropriado,
usualmente o xileno e em menor escala o álcool n-butírico, a
ciclohexanona, o etilenoglicol, propilenoglicol e outros. Os
chamados inseticidas domésticos são, na maioria dos casos,
apresentados sob este tipo de formulação, em embalagens
metálicas, na forma de spray. Para estes produtos, também
conhecidos por inseticidas domissanitários, somente são
permitidos o emprego de componentes ativos cuja DL50 aguda,
por via oral em ratos albinos machos, seja igual ou superior a
200mg/Kg para os compostos líquidos, ou 50mg/Kg para os
compostos sólidos, até as concentrações máximas constantes
das monografias publicadas pelo Ministério da Saúde.
5- GRANULADO: É uma formulação empregada principalmente
para o combate de pragas que vivem no solo ou quando da
necessidade da aplicação de compostos sistêmicos no solo. Este
tipo de formulação é também empregada como iscas atrativas
onde o composto praguicida é misturado com substância
açucaradas.
6- ULTRA-BAIXO-VOLUME: É uma formulação altamente
concentrada, obtida a partir de produtos de grau técnico
dissolvidos em óleo. É também conhecida pela sigla LVC (Low
Volume Concentrate).
7- ESPIRAL: O composto praguicida é misturado com substância
de combustão lenta. É utilizada no combate de insetos
domésticos.
8- COMPRIMIDOS: Contém sempre um composto praguicida de
ação sistêmica. Esta formulação é indicada no controle e na
prevenção das infestações de pulgas em cães e gatos (
lufenuron, Capstar).
9- PASTAS: Compreende a dissolução do praguicida em veículo
apropriado, inerte e de pH neutro. É uma formulação
normalmente utilizada no combate de ectoparasitas em animais
domésticos.
PESTICIDAS
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS: Termo genérico utilizado para
designar as substâncias empregadas para exterminar os
organismos daninhos ao homem e aos animais e as plantas que
lhes são úteis.
As intoxicações exógenas, vêm assumindo importância
crescente no índice de morbidade e mortalidade. Isto decorre,
entre outras fatos, do progresso tecnológico, como a introdução
cada vez mais freqüente de produtos químicos complexos e
potentes.
2. PESTICIDAS DE INTERECE TOXICOLÓGICOS.
a) Organofosforados
b) Carbamatos
c) Organoclorados
d) Piretróides
e) Compostos de flúor
f) Arsenicais
PESTICIDAS DE INTERESSE NA VETERINÁRIA
a) Organofosforados
b) Carbamatos
c) Organoclorados
d) Piretróides
ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS
• são anticolinesterásicos.
• Geralmente os sinais são observados dentro de
minutos até uma hora após a exposição.
• Os animais podem absorver o composto após
lambedura das patas, focinhos, pelagem em
geral.
• OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:
• salivação, lacrimejamento, micção e defecação.
• As fasciculações são evidentes e as pupilas
estão em estenose (miose).
• Pode-se observar convulsões em casos graves,
depressão, fraqueza e paralisia.
• Broncoconstrição, congestão pulmonar e edema
contribuem para a angústia respiratória.
• A morte sobrevem muitas vezes em decorrência
da paralisia da respiração e do edema pulmonar,
acompanhados de choque circulatório.
ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS
• DIAGNÓSTICO – história de exposição, sinais
patognomônicos e a resposta ao tratamento dão
sustentação ao diagnóstico.
• confirmação laboratorial dos níveis plasmáticos de
colinesterase.
• Em casos de óbito, colher conteúdo gástrico, fígado,
urina e pêlo/pele para análise química por cromatografia
gasosa (CG).
ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS
• TRATAMENTO – uma resposta à atropina, AGE0NTE BLOQUEADOR
MUSCARÍNICO sustenta o diagnóstico.
• Animais gravemente envenenados podem necessitar de oxigenação
suplementar antes da atropinização.
• A ATROPINA deve ser lentamente administrada na dose de 0,2 a 0,4
mg/Kg I.V. lentamente durante cinco minutos.
• Em alguns casos, fazer dose adicional de atropina, sempre monitorando os
batimentos cardíacos.
• A resposta à atropina pode ser observada dentro de 3 a 5 minutos, com
visível alívio do broncoespasmo e ressecamento das membranas mucosas
orais.
• Em geral, na intoxicação por CARBAMATOS, inibidor REVERSÍVEL da
COLINESTERASE, o uso do sulfato de atropina é eficaz como antídoto, e o
tratamento de suporte garante a eliminação sistêmica do agente tóxico.
ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS
ORGANOCLORADOS
•Os organoclorados interferem com o fluxo de
cátions através das membranas das células
nervosas excitabilidade neuronal.
•contrações mioclônicas, envolvendo pálpebras,
orelhas e membros.
•Os sinais podem persistir durante dias,
principalmente se o animal for manipulado
constantemente.
•A temperatura corporal pode estar mais elevada
que o esperado.
INSETICIDAS PIRETRÓIDES
• Exemplos - deltametrina, cipermetrina, outros
• TOXICIDADE E SINAIS CLÍNICOS – são neurotóxicos,
sendo que a gravidade dependerá sempre da dose de
exposição. OS SINAIS SÃO TREMORES, AUMENTO DA
SALIVAÇÃO, ATAXIA, DEPRESSÃO,EXCITABILIDADE,
HIPERATIVIDADE, CONVULSÃO, DISPNÉIA E MORTE.
• DIAGNÓSTICO – observar a história de exposição, 
ocorrência dos sinais clínicos, análise química de 
amostras de sangue e conteúdo gástrico, principalmente. 
• TRATAMENTO – controlar as convulsões ou hiperatividade. 
Remover o pesticiad da pele e trato digestivo, proporcionando 
os cuidados auxiliares. Em geral os animais recuperam-se 
dentro de 72 horas.
2.1.ORGANOFOSFORADOS
1- INTRODUÇÃO:
Os organofosforados foram originalmente introduzidos como
pesticidas pelos cientistas alemães antes e durante a Segunda
Guerra Mundial; entretanto, houve considerável especulação, por
muitos cientistas, sobre o uso dessas substâncias altamente
tóxicas na guerra química. Subseqüentemente, uma grande
variedade de compostos organofosforados foi sintetizada e
amplamente investigada.
O Diisopropilfosforoflouriabato (DFP) é o protótipo do agente
anticolinesterásico organofosforados.
C3H7O
C3H7O
P
O
HF
Estes pesticidas têm substituído os compostos organoclorados
proibidos subseqüentemente têm se tornado a principal causa de
intoxicação animal. Em geral, eles oferecem uma vantagem
distinta por não produzirem nenhum resíduo ambiental ou
tecidual.
Os organofosforados são apresentados das mais variadas
formas: líquidos, oleosos, viscosos, pouco densos, de cor e
cheiro variados, sólidos ou pós cristalinos ou não, incolores ou
coloridos, são empregados em tipos de formulações e em
concentrações variadas.
2- PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICA
• São insolúveis em água e solúveis na maioria dos solventes
orgânicos e consequentemente em lipídios, o que justifica a
penetração ser cutânea.
•Sua volatilidade é alta o que permite a inalação destes produtos,
ocorrendouma considerável intoxicação por esta via.
•A característica química essencial é a pouca estabilidade por
serem facilmente hidrolisados por este motivo a persistência é
moderada no ambiente e organismo.
3- CLASSIFICAÇÃO
FÓRMULA GERAL
R1
R2
P
O ou
X
S 
3.1- DERIVADOS DO ÁCIDO FOSFÓRICO
*Diclorvós (bezerros: 10mg/Kg; eqüinos 25mg/Kg)
*Fosfomidon (ratos: 7mg/Kg)
*Mevinfós (ratos: 3mg/Kg)
*Monocrotofós (ratos: 14mg/Kg)
Tetraclorovinfós (1.125mg/kg)
• Dicrotofós
•Naled
O
O
P
O
O
Diclorvós: DDVP, Vapona
CH3O
CH3O
P O CH CCl2
O
PM: 220,98
É um líquido de coloração que vai do incolor ao amarelo, com
densidade de 1,142 (25oC) e ponto de ebulição de 74oC.
Hidrolisa-se com facilidade e é rapidamente decomposto em
meio básico.
MEVINFÓS: phosdrin, fosdrin.
CH3O
CH3O
P O C C
O
PM: 224,16
CH3
C CH3
O
O produto puro é um líquido claro, levemente amarelado, com 
ponto de ebulição de 106-107 oC e uma densidade de 1,25 pouco 
solúvel em água e solúvel em solventes orgânicos. É um composto 
dotado de elevada toxicidade aguda, oral e dérmica, sendo, em 
razão disso, pouco utilizado.
MONOCROTOFÓS: Nuvaron, alacran, azodrin.
CH3O
CH3O
P O C C
O
CH3
C NHCH3
O
•O produto puro apresenta-se na forma de cristais com ponto 
de fusão de 53-54oC. O produto de grau técnico é de coloração 
marrom-amarelada. É solúvel em água e cetona.
NALED: Dibrom, bromex
CH3O
CH3O
P O C CH
O
PM: 380,78
Br
C Cl
Br
Cl
• O produto puro é um sólido cristalino, com ponto de fusão que oscila 
de 26,5 a 27,5oC.
DICROTOFÓS: bidrin, carbicron
CH3O
CH3O
P O C CH
O
PM: 237,21
CH3
C N(CH3)2
O
• O produto puro é um líquido de coloração cinza, com o ponto de 
ebulição de 400oC. Sendo solúvel em acetona, etanol e em outros 
solventes orgânicos. O produto técnico contêm não mais do que 85% do 
produto puro.
3.2- DERIVADOS DO ÁCIDO TIOFOSFÓRICO
*Clorpirifós (ratos: 97mg/Kg)
*Diazinon (bezerros: 0,44mg/Kg; adulto:22mg/Kg)
*Paration (ovinos: 22mg/Kg; bezerros: 0,44mg/Kg; adultos:
44mg/Kg)
*Pirimifós (rato: 2018mg/Kg)
*Fention (bovinos: 50mg/Kg fatal)
*Vamidotion (rato: 103mg/Kg)
O
O
P
S
O
CLORPIRIFÓS: ETIL-CLORPIRIFÓS
CH3O
CH3O
P O
S
PM: 322,51
N
Cl
Cl
Cl
•Sólido cristalino, com PF= 45 a 46oC, muito pouco solúvel na água 
e solúvel nos solventes orgânicos. Decompõem-se facilmente em 
meio alcalino.
DIAZINON: Diazol, diazitol
CH3O
CH3O
P O
S
PM: 304,36
N
N
CH (CH3)2
O produto técnico é um líquido de coloração que varia do amarelo ao 
pardo e contém cerca de 95% do composto puro. Apresenta um ponto 
de ebulição de 83- 84oC.
Disponível no mercado como pó molhável ou concentrado 
emulsionável.
PARATION: etil-paration, benzefós, DNPP
C2H5O
C2H5O
P
S
O NO2
PM 291,30
Quando puro é um líquido amarelado. O produto técnico contêm
mais de 90% da substância ativa, possui forte cheiro de alho. E apresenta
como impureza uma pequena porção de p-nitrofenol. Pouco solúvel em
água (12 ppm) e solúvel na maioria dos solventes orgânicos.
FENTION: mercaptofós, beytex, tiguvon.
C2H5O
C2H5O
P
S
O SCH3
PM 378,33
CH3
É um líquido de cor parda , com leve odor de alho, apresenta um
ponto de ebulição de 87oC, e é praticamente insolúvel na água
(55mg/L) e solúvel na maioria dos solventes orgânicos.
VAMIDOTION : Kilval
C2H5O
C2H5O
P
S
O S
PM 279,35
(CH2)2
CH3
CH C NHCH3
Quando puro é um sólido branco. O produto de grau 
técnico tem aspecto de cera, de coloração amarelada, com ponto 
de fusão de 84-85oC. É praticamente insolúvel em água e 
solúvel em solventes orgânicos. 
3.3- DERIVADOS DO ÁCIDO DITIOFOSFÓRICO
DITIOFOSFATO
• Azinfós etílico (bezerros: 0,44mg/Kg; bovinos e caprinos
adultos 2,2mg/Kg; para ovinos 4,8mg/Kg)
• Dimetoato (bovinos: 2,2mg/Kg)
• Dissulfoton (bovinos: 2,2mg/Kg; ovino: 4,8mg/Kg)
• Forato (bovinos: 1mg/Kg; ovinos: 0,75mg/Kg)
• Malation (bovino: 100mg/Kg)
O
O
P
S
S
AZIFÓS ETÍLICO: Gusation, etil-gusation.
C2H5O
C2H5O
P
S
S S
PM 354,40
CH2 N
N
N
O
É um sólido cristalino , com o ponto de fusão de 53oC, insolúvel
em água e solúvel na maioria dos solventes orgânicos. É
disponível como pó molhável ou concentrado emulsionável.
CH3 O
P
S
S
PM 229,28
CH2
DIMETOATO : Trimetion, perfection, benzetion
C
O
N
CH3
H
É um sólido cirstalino branco com leve odor de cânfora.
Apresenta um ponto de ebulição de 51-52oC. É muito pouco
solúvel em água e no hexano e solúvel na maioria dos solventes
orgânicos.
CH3 O
FORATO: Thimex, Granutox
C2H5O
C2H5O
P
S
S
PM 260,40
CH2 S C2 H5
O produto puro é um líquido claro , com o ponto de 
ebulição de 118-120oC. O produto de grau técnico contém não 
mais de 90% do composto ativo e apresenta uma densidade de 
1, 167 a 25oC. É solúvel na maioria dos solventes orgânicos.
MALATION: Malatox, MLT.
CH3 O
P
S
S
PM 330,40
CH C COOC2 H5
CH3 O
CH2 COOC2 H5
Quando puro é um líquido âmbar, com ponto de ebulição de 156-
157oC e densidade de 1,23 a 25oC. É pouco solúvel em água 
(145ppm) e solúvel na maioria dos solventes orgânicos. Possui 
cheiro de alho. 
3.4- DERIVADOS O ÁCIDO FOSFÔNICO
• Triclorfon (Bovinos, eqüinos e ovinos: 88mg/Kg)
O
O
P
O
C
3.5- Outros
• Tetraetilpirofosfato
• Metamidofós (ratos: 30mg/Kg)
Na sua grande maioria, são compostos líquidos de alta pressão
de vapor, emitindo, portanto, vapores nas condições normais de
pressão e temperatura. São lipossolúveis, dissolvendo-se ou
misturando-se com solventes orgânicos, nos quais são
normalmente formulados.
CH3 O
P
S
NH2
PM 141,12
CH3 O
4- ABSORÇÃO
• A alta solubilidade e moderada estabilidade química.
• Penetram por todas as vias de absorção: digestiva,
pulmonar e cutânea.
• A lipossolubilidade condiciona em parte a distribuição no
organismo e a afinidade dos organofosforados por tecidos ricos
em lipídios: o tecido nervoso, tecido adiposos e fígado.
C2H5O
C2H5O
P O 
S
NO2
[O]
C2H5O
C2H5O
P O 
O
NO2
MAIS 
LIPOSSOLÚVEL
MAIS TÓXICO
•estudos in vitro demonstram que a afinidade do paraoxon a
soroalbumina é cerca de 100 vezes menor que a afinidade do
paration.
MECANISMO DE AÇÃO
OLHO
OCULOMOTOR
G. CILIAR
FACIAL G. ESFENOPALATINO Glândula lacrinal
Glândula 
mandibular
G. mandibular
G. parótida
Glossofaríngeo
coração
vago
Pulmão, brônquios e 
bronquiolos
Estômago, esôfago,rúmen, 
retículo, omaso e abomaso
Pâncreas , intestino 
delgado
Fígado, vesícula biliar
Rim
Cólon proximal
s1
s2
s3
s4
Cólon distal
bexiga
Genitálias macho e 
fêmea
N. pélvico
CH3- N- CH2- CH2- OH
CH3
CH3
ATP ADP+Pi
CH3- N- CH2- CH2- OH + Acetil-CoA
CH3
CH3
Colinacetiltransferase
CH3- N- CH2- CH2- O- C
CH3
CH3
CH3
O
M
N
CH3- N- CH2- CH2- O-C
CH3
CH3
CH3
O
ACETILCOLINESTERASE
+
O
HO-C- CH3
O
AA
3Na+
2K+
Ca+2
SNC
SNC
SNC
SNC FIBRA MOTORA
Nm
ACh
ACh
ACh
ACh


MEDULAR DA 
ADRENAL
M1
M2
M3
M4
M5
N 
NA
ACh



GDP GTP
M1
M5
M3
Fosfolipase C PIP3
DAG IP3
Vesículas 
citoplasmática de 
cálcio
Ca+2
Ca+2 + Calmodulina
Calmodulinacinase NO sintase
Arginina + O2 
PKC
Proteína Proteína + PO4
ATP ADP + Pi
Ca+2
PO4
Gi



GDP
Adenililciclase
AMPc ATP 
Fosfodiesterase
Gq
M2
M4
NO



GDP GTP
K+
G0
Acetilcolina
2 K+
3Na+
Ca+2
N
Na +
Ca+2
M1
M3
M5
Células efetoras
Gi
AMPc
Gq
DAG
IP3
Ca+2
M2
M4
Acetilcolina
CH3 –N-CH2 -CH2-OH
CH3
CH3
+
ATP ADP +Pi
CH3 –N-CH2 -CH2-OH
CH3
CH3
+
COLINO 
ACETILTRANSFERASE +
ACETIL -CoA
CH3 –N-CH2 -CH2-O- C-CH3
CH3
CH3
+
3Na+
2K+
Ca+2
ACETILCOLINESTERASE
Gânglio, 
N2
N4
Na+
Ca+2
Acetilcolina
CH3 –N-CH2 -CH2-OH
CH3
CH3
+
ATP ADP +Pi
CH3 –N-CH2 -CH2-OH
CH3
CH3
+
COLINO 
ACETILTRANSFERASE +
ACETIL -CoA
CH3 –N-CH2 -CH2-O- C-CH3
CH3
CH3
+
3Na+
2K+
Ca+2
Mecanismo de ação
• FOSFORILAÇÃO DA ACETRILCOLINESTERASE
Aniônica 
Esterásica
HO-
P
C3H7O
C3H7O
O
F
+
Aniônica Esterásica
O-
P
C3H7O
C3H7OO
FH
TODA FOSPORILAÇÃO É IRREVERSÍVEL
Aniônica Esterásica
O-
P
C3H7O
C3H7O
O Envelhecimento
6.1- SISTEMA NERVOSO PARASSIMPATICO
6.1.1- MUSCARÍNICOS
A) DISTÚRBIOS CARDIOCIRCULATÓRIOS
• Diminuição da contratilidade cardíaca.
• Bradicardia.
• Vasodilatação (hipotensão arterial).
B) DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS
• Aumento dos movimentos peristálticos e do tônus
intestinal.
• Aumento das secreções digestivas.
• Diarréia, cólicas abdominais, vômitos.
C) DISTÚRBIOS DAS GLÂNDULAS EXÓCRINAS
• Sudorese.
• Sialorréia.
• Lacrimejamento.
D) DISTÚRBIOS OCULARES
• Miose bilateral puntiforme.
• Dor ocular.
• Diminuição da visão.
E) DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
• Rinorréia.
• Hiperemia da orofaringe.
• Broncoconstrição e hipersecreção brônquica.
6.1.2- SÍNDROME NICOTÍNICA
Tremores de língua, lábios, olhos e pálpebras espasmos e
tremores da musculatura esquelética, flacidez e paralisia
muscular, fasciculações musculares.
6.1.3. SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Inquietação, insônia, tremores, ataxia, convulsão e coma.
OBS: Os gatos que foram envolvidos com clorpirifós quase
sempre têm letargia ou fraqueza como sinais únicos. Os níveis
plasmáticos ou sangüíneos da colinesterase podem ser valiosos na
diferenciação da intoxicação com clorpirifósde outras causas de
letargia e fraqueza.
Para ruminantes geralmente animais jovens ou estressados
e privados de água e zebus e seus cruzamentos são as categorias
mais suscetíveis de bovinos.
7. DIAGNÓSTICO
• Avaliação da atividade da colinesterase: A depressão da
atividade da colinestrase no sangue indica exposição.
• A atividade da colinesterase no cérebro como um todo ou no
núcleo caudato é usada comumente para o diagnóstico post
mortem.
• O conteúdo gástrico ou rumenal pode ser usado para
confirmar a exposição se o inseticida for ingerido.
• Amostras de pêlo e pele são úteis quando a exposição for
dérmica.
• A urina pode conter metabólitos de organofosforados.
8. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Carbamatos, bufotoxina, piretróides.
LASÕES PATOLÓGICAS
•CONGESTÃO PULMONAR (COM EXCESSO DE SECREÇÃO 
NO PULMÃO)
•HEMORRAGIA GÁSTRICA
9. TRATAMENTO
9.1. MEDIDAS DE PRONTO SOCORRO
• Retirar o animal do local de intoxicação.
• Em caso de absorção dérmica o animal deve ser 
banhado e se possível tosado, para facilitar sua detoxicação.
Em casos de absorção gastrointestinal, deve-se:
• Provocar êmese (só carnívoros)
- Apomorfina: Dose de 0,04mg/Kg IV ou IM
- Xilazina: Dose 0,5mg/Kg IM (3 A 5 MINUTOS)
- Cloreto de sódio: Dar 1 a 3 colheres de chá (início 5 
minutos)
- Xarope de ipeca a 7%: Cães: 1 a 2ml/Kg VO, gatos: 
3,3ml/Kg VO (início 10 minutos)
Água oxigenada (solução a 3%): Dose 1 a 2ml/Kg VO, pode-se 
repetir uma vez (início de 10 minutos)
Proceder com a lavagem gástrica
Aplicação de substâncias adsorventes: O carvão ativado na 
dose de 1 a 4g/Kg de peso corporal, misturar com 10 a 20ml de 
Kao-pectate ou sulfato de bário (radiográfico) e acrescentar uma 
quantidade adequada de água para criar uma liga fluida.
9.2. TRATAMENTO ESPECÍFICO
- Sulfato de atropina: 0,5mg/Kg de peso vivo IV ou IM.
- Tintura de beladona: 1-2ml em água, a cada 30 minutos.
- Contrathion (Pralidoxima ou 2-PAM)
Pequenos animais 20-50mg/Kg, solução a 10%, via IV ou IM.
Grandes animais: 20-50mg/Kg, 20% via IV, em 6 minutos.
Cloreto de doxapran (Dropran, Doxapram)
Cães e gatos: 1,1-5,5mg/Kg IV
Eqüinos: 0,44-0,55mg/Kg IV
Ruminantes: 0,44-0,60mg/Kg IV
- Aminofilina: 10mg/Kg
- Furosemida:(Pode aumentar a acidose pois compete com a 
excreção do ácido úrico levando a hiperuricemia)
Equinos: 1mg/Kg IV
Ruminantes: 2,2-4,4mg/Kg IV
Cães e gatos: 2-4 mg/Kg IV ou IM
MANITOL 20%
APLICAR 2g:kg (diurese osmótica)
Difenidramina ou dimenidrinato (dramin):administre de 1 a 4 mg 
para cada quilo de peso via IM ou VO a cada 8 horas para avaliar os 
tremores musculares (sinais nicotínicos), comece com doses menores 
quando administrada IM. 
. CRITÉROS PARA ESPAÇAMENTO DAS DOSES DE
ATROPINA (de 10/10 minutos ou 15/15 minutos e de 30/30
minutos, de 1/1 hora, de 2/2 horas): Reversão do quadro e
sinais de intoxicação atropínica (secura na boca, rubor
facial, taquicardia, midríase, agitação psicomotora,
agressividade).
A atropinização deve ser suspensa quando o animal estiver
assintomático após algum tempo, com espaçamento de pelo
menos 2 horas, e nunca antes disso, pois pode haver efeito
rebote e reaparecimento do quadro muscarínico. A presença
de taquicardia e hipertensão não contra-indicam a
atropinização.
ANTIDOTISMO OU ANTAGONISMO QUÍMICO
•OBIDOXIMA 2-4 mg/kg IV (lento)
•PRALIDOXIMA 20 – 50 mg/kg IV (lento)
Aniônica Esterásica
O-
P
C3H7O
C3H7O
O
N
CH3
CH=N - OH
+
2-PAM
Aniônica Esterásica
O-
P
C3H7O
C3H7O
O
N
CH3
CH=N - O
+
-
P
C3H7O
C3H7O
O
N
CH3
CH=N - O
+
Aniônica 
Esterásica
HO-
10. DROGAS QUE POTENCIALIZAM A TOXICIDADE DOS 
ORGANOFOFORADOS
•a- Tranquilizantes Fenotiazínicos aumentam a toxicidade dos 
organofosforados e exacerbam o quadro convulsivo.
•b- Haloxona, Triclorfon, Diclorvós são anti-helmínticos 
organofosforados inibidores da colinesterase, que podem 
potencializar os efeitos de outros organofosforados.
•c- Levamisol, Tetramisol, são anti-helmínticos bloqueadores 
neuromuscular, semelhante à nicotina, pode aumentar os efeitos 
muscarínicos e nicotínicos dos organofosforados.
11. NEUROTOXICIDADE RETARDADA PROVOCADA POR 
ORGANOFOSFORADOS
- Observado em bovinos geralmente a partir do segundo ao décimo
quinto dia, após o contato com carrapaticida organofosforado.
Possivelmente tais produtos atuam como estimulantes antigênicos no
SNC, provocando uma reação tipo hipersensibilidade.
- Clinicamente, observa-se ataxia, paralisia progressiva acompanhada de
atrofia da massa muscular, opistótomo e morte. Nos exames
anatomopatológicos, observam-se atrofia da musculatura dos membros
posteriores congestão da substância branca do cérebro e cerebelo e
aumento do líquido cefalorraquidiano. Ao microscópio, vacuolização com
perda da mielina na substância branca, congestão vascular e glicose
perivascular. Na substância branca da medula espinhal, principalmente
na região lombossacra, dilatação e degeneração de axônios. Nos
músculos esqueléticos, perda de estrias transversais, hialinização de
miofibrilas e necrose celular, que se tornaram mais evidentes quando
coradas transversalmente.

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