Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lição 01 Descoberta Inovação e Design Thinking Começar a aula 1. Introdução A metodologia que você está prestes a conhecer está muito mais presente nas nossas vidas do que imaginamos. Agora mesmo, ao manusear seu computador, talvez você esteja utilizando um mouse. Você sabia que o mouse de computador tem o formato que você conhece hoje, porque foi idealizado por meio da metodologia design thinking? Pois é, entre o final da década de 1980 e início de 1990, David Kelley, fundador de uma empresa de design, recebeu uma encomenda da Apple para conceber o design de um dispositivo para manuseio dos recursos do computador. Esta empresa se chama IDEO, uma das mais respeitadas do mundo quando se fala em design de produtos e negócios por meio da aplicação dametodologia design thinking. Também é necessário apresentarmos a você um dos maiores difusores do pensamento de design nos nossos dias, fundador e CEO da IDEO, Tim Brown, autor da obra: Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Brown (2010) afirma que a construção de mapas mentais, ou matriz mental, como este autor também intitula, pode ser considerada uma importante ferramenta para se ter uma boa ideia ‘do todo’ daquilo que se quer trabalha. Além disso, tal matriz mental ajuda estruturar a ideia como um processo, uma vez que a metodologia design thinking se apresenta de forma flexível e aberta a ideias. Veremos à frente como se dá este processo de construção dos mapas mentais e de utilização dos famosos post-its. Posto isso, você deve estar se perguntando: afinal, o que significa design thinking? Brown (2010) define como uma metodologia para solução problemas complexos, na qual, necessariamente, deve- se atuar de forma criativa e baseando-se nos princípios inspiração, ideação e implementação. A partir dessas premissas básicas (princípios), são realizadas etapas com objetivo de construir soluções de forma colaborativa, envolvidas por uma cultura de inovação centrada no ser humano e com objetivo de gerar resultados viáveis, práticos e que despertem o desejo das pessoas. “No exterior, o Design Thinking está gradualmente sendo ensinado nos MBA das grandes escolas e sendo adotado por grandes empresas internacionais como mais uma ferramenta para o executivo. Dentre as universidades que já o incluíram nos currículos de MBA, temos: Stanford, Berkeley, Northwestern, Harvard, MiT, etc.” (VIANNA et al., 2012, p. 08). Mapa mental que exemplifica a metodologia design thinking . Conheça melhor sobre as ferramentas de criação de mapas mentais. https://www.mapamental.org/mapas-mentais/7-aplicativos-para-criacao-de-mapa-mental/ É importante você também saber que, para aplicação da metodologia, devemos seguir algumas etapas, embora elas não sejam seguidas necessariamente nessa ordem. As etapas que adotaremos são: descoberta, imersão, interpretação, ideação, prototipagem, aplicação do MVP e padronização. Ainda sobre as etapas de aplicação da metodologia, Cavalcante e Filatro (2016) afirmam que diversas perspectivas, que têm surgido, discutem diferentes métodos de aplicação e, inclusive, a verdadeira origem do design thinking. Entretanto, no Brasil, a grande totalidade dos autores considera como precursora a IDEO. Etapas do design thinking atreladas aos princípios dessa metodologia segundo a IDEO. 2. Preparando o Terreno Podemos utilizar a tradução “pensamento de design” para nos referirmos ao design thinking, entendendo como design não apenas a estética ou forma, mas algo mais robusto, pois o sentido original dessa palavra incorpora também a ideia de propósito, algo que se baseia em um projeto, algo estruturado e bem desenhado. O Manual de Oslo (1997, p. 23) também retrata essa ambiguidade ao afirmar: “A palavra design, na língua inglesa, pode ter diferentes interpretações, [...]. Empregam-se, assim, além da palavra “design”, as palavras “concepção”, “desenho”, “delineamento” e “formulação” (N. T.)”. Dito isso, agora, você sabe então que a metodologia design thinking é aplicada dentro do escopo de um projeto, ou seja, todo envolvimento dos designs thinkers (nome dado aos profissionais que desenvolvem a metodologia) faz parte de um projeto específico. Assim, embora à primeira vista a metodologia aparente ser um tanto quanto caótica, pois mistura projeto e metodologia, no decorrer de sua implementação, as coisas começam a fazer sentido, afirma Brown (2010). Você sabia que o projeto é o veículo que transporta a aplicação da metodologia design thinking? Daí podemos também associar o sentido de design a projeto. “O fato de o design thinking ser expresso no contexto de um projeto nos força a articular uma meta clara desde o início. Ele cria prazos finais naturais que impõem disciplina e nos dão a oportunidade de avaliar o progresso, fazer correções no meio do caminho e redirecionar as atividades futuras. A clareza, o direcionamento e os limites de um projeto bem definido são vitais para sustentar um alto nível de energia criativa”. Acredito que, agora, você já consiga visualizar o tema de forma menos nebulosa, uma vez que trabalhar em um projeto é algo comum para profissionais de todas áreas. Portanto, você pode inferir que o design thinking é uma metodologia centrada no ser humano e aplicada em um contexto totalmente voltado para números, prazos e resultados (projeto). Essa é a ideia: tornar um processo racional e mecânico e em algo inspirador e transformador. Veja, na tabela abaixo, um comparativo entre um projeto baseado em design thinking e o projeto tradicional que conhecemos. Design thinking Projeto tradicional Foco Pessoas Prazos e entregas Abordagem Qualitativa Quantitativa Objetivo Entender culturas, experiências, pensamentos e comportamentos para inspirar a construção da solução do problema. Seguir as restrições apresentadas para atender aos requisitos dentro do escopo do projeto. Quadro 1 - Design thinking x projeto tradicional Também é importantíssimo situar você quanto ao briefing. Para você entender de forma rápida, veja este exemplo: você tem uma agência de design e recebe a proposta de um cliente para idealizar e implementar uma solução na área de marketing. Vocês marcam uma reunião e fecham o acordo para execução do projeto. No day one (primeiro dia) do projeto, o cliente vai até sua agência e fala para você e sua equipe de designers: eu quero um conjunto de ações de vendas, com tais características, forma, conteúdo, etc. Entende-se, então, que o briefing é este momento em que as exigências do cliente são passadas. Ambrose e Harris (2011) contextualizam este processo apresentando que o design compreende a transformação do briefing em uma solução ou produto acabado. A arte do briefing pode elevar os padrões e destacar as excelentes organizações daquelas moderadamente bem-sucedidas. A Procter & Gamble é um bom exemplo disso. Em 2002, a empresa embarcou em uma iniciativa para utilizar o design como fonte de inovação e crescimento. Sua meta não era produzir acréscimos incrementais a produtos e marcas existentes, mas inspirar a inovação para gerar crescimento significativo. Essa visão foi apresentada à IDEO com um briefing que era o mix de liberdade e restrições: reinventar a limpeza do banheiro com ênfase no que foi enigmaticamente chamado de “a limpeza do dia a dia”. Sem restringir demais o briefing, a empresa deu condições para a equipe definir um conjunto de metas realistas. Sem fazer com que se tornasse muito amplo, foi dado todo espaço para interpretar o conceito, explorar e descobrir (BROWN, 2010, p. 23-24). 3. Formação da Equipe Ao iniciar a fase da descoberta, os designers se jogam no objeto de estudo do projeto, ou seja, no conteúdo e contexto em que o projeto está inserido para, assim, entender as origens e os porquês dos problemas. Desse modo, a formação da equipe de designers thinkers é um ponto que se deve ter total atenção do líder do grupo. É essencial que a equipe seja multidisciplinar para que seus membros possam efetivamente agregar conhecimentos, uma vez que assimserá possível unir diversas habilidades de diferentes áreas em um mesmo grupo. Neste tipo de equipe, temos o profissional que chamamos de perfil “T”, ou seja, aquele que desenvolve competências específicas da sua área e aquelas competências gerais, conhecidas como habilidades transversais. Diferente do perfil “I”, que é o perfil do especialista que se concentra especificamente nas competências da sua área. As letras “T” e “I” são usadas para representar graficamente estes perfis. Equipe designers thinkers durante a fase de construção de ideias. Além disso, consequentemente, o designer thinker (líder do projeto) deverá apresentar um perfil com as mesmas características dos outros membros da equipe. Nessa linha, de acordo com Cavalcante e Filatro (2016), o líder não precisa ser necessariamente formado em design. Entretanto, é fundamental que ele seja uma pessoa com mente aberta às ideias, saiba trabalhar de formar a integrar as ideias e tenha capacidade para aplicar as estratégias da metodologia, principalmente, na fase da descoberta e imersão, quando se estrutura todo esqueleto das ideias que serão testadas à frente na fase de prototipação. Embora projetos de sucesso já tenham sido idealizados de forma solitária em garagens da região do Vale do Silício nos EUA (região onde foram concebidas empresas como HP, Microsoft, Google, dentre outras), as equipes multidisciplinares tendem a contribuir mais em um projeto, dadas complexidades que são apresentadas atualmente. Brown (2010) ratifica essa constatação ao afirmar que o design thinking é, de forma paradoxal, o inverso de pensar em grupo, mas ocorre em grupos. Por outro lado, este paradoxo também demonstra a preocupação do autor em separar a diferença entre as competências multidisciplinares e interdisciplinares, pois as especialidades técnicas (como ocorre nas equipes multidisciplinares) remetem ao sentido de todos se sentirem donos das ideias e assumirem a responsabilidade por elas (isto é interdisciplinaridade). É por isso que ele fala que é o contrário de pensar em grupo (multidisciplinar), mas que ocorre em grupos (interdisciplinares). Para ficar claro, Brown (2010, p.22) resume este processo ao afirmar que o design thinking permite criar uma “identidade de grupo”, que liberta o poder criativo dos membros e que “todos nós somos todos mais inteligentes do que qualquer um de nós”. Assim, quando uma equipe de designers otimistas, abertos ao pensamento criativo e talentosos se reúne, espera-se, então, ter uma equipe multidisciplinar e engajada. 4. Enfim, a Fase da Descoberta Iremos chamar de etapa da descoberta a etapa que inaugura a aplicação da metodologia design thinking em um projeto. Embora Brown (2010) denomine essa fase como empatia, adotamos o título “descoberta” entendendo que a empatia é um dos elementos essenciais dessa fase, considerando o princípio da inspiração como pano de fundo. Desse modo, a empatia é o meio para compreender questões do tipo: como eu pensaria se estivesse no lugar do usuário?. Em suma, se colocar na pele do outro. Além disso, na empatia, se busca conhecer, compreender e observar as pessoas que você quer servir. De acordo com Pinheiro e Alt (2011), outro elemento chave nessa fase é a geração de insights, gerados por meio desse primeiro contato através da empatia. Posto isso, sabemos que a metodologia design thinking se caracteriza por ser constituída por equipes de profissionais dotados de competências específicas e transversais, capazes de interagir e construir em conjunto, assumindo a responsabilidade coletiva por suas ideias. Em suma, equipes mais que multidisciplinares, de fato, interdisciplinares. Este fato é essencial para que se desenvolva a empatia. Stickdorn (2014) sugere o uso da metodologia ‘um dia na vida’. Para este autor, a equipe deve criar um cenário que possibilite o levantamento de informações e dados que contextualizam a experiência do usuário. Assim, quando entramos na essência dessa experiência, conseguimos ter os insights necessários para revelar possíveis soluções. Em suma, ‘um dia na vida’ nada mais é do que a própria empatia sendo colocada em prática. “A empatia é o hábito mental que nos leva a pensar nas pessoas como pessoas, e não como ratos de laboratórios ou desvio-padrão. Se formos ‘tomar emprestada’ a vida dos outros para inspirar novas ideias, precisaremos começar reconhecendo que seus comportamentos aparentemente inexplicáveis representam diferentes estratégias para lidar com o mundo confuso, complexo e contraditório no qual as pessoas vivem”. Agora que você tem as noções básicas sobre a fase da descoberta, você sabe também que a empatia é relevante, pois devemos partir dessa compreensão de que um problema só é entendido se vivenciarmos suas dores. Portanto, na descoberta, além de vivenciarmos o problema, devemos realizar perguntas chave, questionar os porquês de algo ser feito de um modo e não de outro e, a partir disso, buscar entender os detalhes e montar os processos e suas possíveis soluções. 5. Fazendo as Perguntas Certas De acordo com Ambrose e Harris (2011), na descoberta, temos o momento de coleta de informações. Assim, feito o briefing e acordados todos os pontos de trabalho, os designers se lançam ao objeto de estudo para levantamento dos dados e informações, lembrando que transcrições de entrevistas também devem ser consideradas dados, conhecidos como dados qualitativos. Os dados qualitativos, via de regra, são obtidos por meio de pesquisas primárias (entrevistas, grupos focais, etnografias). Já os dados quantitativos são expressos em números, percentuais, manuseados por análises estatísticas. Eles podem ser obtidos por meio de pesquisas em fontes primárias, mas, mais comumente, em secundárias. Brown (2010), por sua vez, afirma que as técnicas usuais de entrevistas, tais como grupo focal e/ou entrevistas que perguntam às pessoas aquilo que elas querem, dificilmente levará a insights interessantes. Assim, é importante considerar que as entrevistas são muito úteis, mas você deve refletir antes de elaborar as perguntas e deve A pergunta não deve ser direcionada a respostas sim ou não, mas aos “porquês”. https://cead.uvv.br/conteudo/wp-content/uploads/2020/01/aula_inothi_top01_img04-768x512.jpg aprender como e o que perguntar. É um processo que se constrói com envolvimento no momento da entrevista, se colocando no lugar do outro constantemente para imaginar como você faria naquela situação. Essa forma de pensar é o que condiciona você, entrevistador, a realizar as perguntas adequadas e oportunas. Ao contrário desse modelo muito usual, o emissor da pergunta deve se colocar na pele no outro, sentir as dores e, além disso, saber fazer as perguntas certas na hora certa para gerar ideias novas. Em suma, deve haver um processo mutuamente complementar por meio da empatia, observação e geração de insights. Brown (2010) destaca que, neste processo, deve-se observar o que as pessoas não fazem e escutá-las mesmo que não estejam dizendo, ou seja, enxergar e escutar com a mente. Além dos métodos citados anteriormente, também não podemos deixar de mencionar a etnografia como um dos mais importantes meios de coleta de dados na fase da descoberta ao executar a metodologia design thinking. Podemos dizer que os elementos de observação e empatia são perfeitamente identificados na etnografia. Stickdorn e Schneider (2014) apresentam o design etnográfico como meio para entender os futuros usuários de um projeto. Em outras palavras, trata- se de um processo que se estrutura para compreender em profundidade o cotidiano e as experiências a quem a metodologia destina-se propor as soluções. Os estudos que utilizam o grupo focal demonstram ser esse um espaço de discussão e de troca de experiências em torno de determinada temática. Além disso, o grupo estimula o debate entre os participantes, permitindo que os temas abordados sejam mais problematizados do que em uma situação de entrevista individual. A técnica de coleta de dados por meio de grupo focal vem sendo utilizada paraexplorar as concepções e experiências dos participantes, podendo ser usada para examinar não somente o que as pessoas pensam, mas como elas pensam e por que pensam assim (BACKES et al., 2011, p. 439). Desse modo, Brown (2010) afirma que definir qual método de pesquisa aplicar e conseguir levantar conclusões efetivas a partir de observações e entrevistas não é algo simples. Por isso, os antropólogos asseguram que a observação se baseia na qualidade das informações, ou seja, os desdobramentos, os detalhes, as minúcias e não a quantidade e volume dos dados. Como dizem no ‘senso comum’ (popularmente): “quantidade não quer dizer qualidade”. Portanto, assim se fundamenta o processo de levantamento das necessidades, em outras palavras, na descoberta, você irá mergulhar no mundo das pessoas que convivem com o problema que você deve propor a solução por meio do design thinking. Assim, você estará apto para compreender com profundidade o contexto e, consequentemente, terá condições de fazer as perguntas certas, ter insights, identificar as necessidades e propor ideias para solução. Ressalvamos que a etnografia e grupo focal são técnicas muito utilizadas em coleta de dados de pesquisas acadêmicas das áreas sociais, as quais inspiraram outras técnicas de coleta muito utilizadas no contexto organizacional, tais como: pesquisa desk, exploratória, cadernos de sensibilização e sessões generativas. Entenda mais detalhes sobre o assunto nos sites: Outbound Marketing MJV Blog Qualidade e quantidade dos dados são mutuamente importantes. Vale lembrar que o velho e bom equilíbrio é sempre muito bem-vindo. 6. Conclusão Neste tópico, foi apresentada a você a etapa da descoberta ao implementar a metodologia design thinking em um projeto. Para isso, na introdução, mostramos o que é a metodologia em si, suas especificidades, seus princípios e principais premissas. https://outboundmarketing.com.br/design-thinking/ https://blog.mjv.com.br/ferramentas-de-design-thinking-pesquisa-exploratoria https://cead.uvv.br/conteudo/wp-content/uploads/2020/01/aula_inothi_top01_img05-768x458.jpg Seguindo, você pode compreender o terreno em que a metodologia está instalada, ou seja, o contexto de um projeto. Assim, podemos concluir que o design thinking trata a condução do projeto de forma mais completa, envolvendo etapas que estruturam as ideias, tendo o ser humano como centro das ações. Após isso, você viu como se formam equipes de designers thinkers, suas características, o perfil multidisciplinar, as competências mais desejadas, o famoso perfil “T” dos membros de uma equipe de designers. Na seção 4, chegamos, enfim, à discussão da fase da descoberta. Foi possível observar que a empatia é o elemento central da fase da descoberta. A partir disso, também é possível verificar como se desenvolvem, de forma criativa, as interpretações para geração de insights. Por fim, foram apresentadas a você as técnicas de coleta de dados dessa fase como forma de consolidar uma estrutura de informações que serão utilizadas, especialmente, nas próximas etapas que discutiremos nos próximos tópicos. 7. Referências AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Design thinking: ação ou prática de pensar o design. Tradução: Mariana Belloli; Revisão técnica: Antônio Roberto Oliveira. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Bookman, 2011. BACKES, Dirce Stein et al. Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados em pesquisas qualitativas. O mundo da saúde, v. 35, n. 4, p. 438-42, 2011. BROWN, Tim. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias; tradução Cristina Yamagami. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. CAVALCANTI, Carolina Costa, FILATRO, Andrea. Design thinking na educação presencial, a distância e corporativa. 1ª edição. – São Paulo: Saraiva, 2016. PINHEIRO, Tennyson; ALT, Luiz. Design Thinking Brasil: empatia, colaboração, experimentação. Rio de Janeiro: Campus, 2011. STICKDORN, Marc; SCHNEIDER, Jakob. Isto é design thinking de serviços: fundamentos, ferramentas, casos. Bookman Editora, 2014. VIANNA, Maurício et al. Design thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2012. Disponível em: <http://livrodesignthinking.com.br/>. YouTube. (2014, 10, 30). TEDx Talks. Design Thinking - Solucionando problemas complexos | Ricardo Ruffo | TED x Objetivo Sorocaba. 17min20. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7fcqb2a5_ok&feature=youtu.be&t=370>. YouTube. (2014, 04, 22). Portal Administradores. O que é Design Thinking - ADM Talks #45. 6min10. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=dkeB0ISFyt8&feature=youtu.be&t=126>.
Compartilhar