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Apostila-Modulo1-EDUCACAOFIN

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 EDUCAÇÃO FINANCEIRA 
EUFRÁSIO DA COSTA SOUZA FILHO 
1º MÓDULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULHO/2019 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Bem-vindo ao curso de Educação Financeira Para Educação Básica 
do Programa Qualificar ES da SECTI – Secretaria do Estado da 
Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional. 
 
Essa apostila possui informações que lhe orientará na utilização 
das suas finanças de forma adequada para que promova o bem 
estar pessoal e social. 
 
Diante de tantas mudanças acontecendo no mundo e na 
economia, bem como na sociedade, podemos afirmar que o 
desafio agora é eminente, educar com auxílio de mudanças de 
hábitos e comportamentos levam o indivíduo a repensar suas 
necessidades e desejos mediante a um ambiente favorável ao 
consumo por impulso. 
Portanto, adotar metodologias que favoreçam o controle 
emocional é primordial para se adaptar a uma nova realidade em 
prol da realização de sonhos que parecem distantes da sua 
realidade, mas que na verdade, falta apenas ajustes para que 
possam torná-los tangíveis. 
Espero que você aproveite ao máximo este curso e que tenha 
persistência para conclui-lo. Bons estudos! 
 
 
 
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Módulo I 
 
O QUE É EDUCAÇÃO FINANCEIRA, COMO MAXIMIZAR SEUS 
RECURSOS. 
 
A educação financeira não é um tema muito discutido nas escolas 
por aqui. No nosso país, ainda existe o velho hábito de não ensinar 
desde cedo como o dinheiro funciona e, principalmente, as formas 
mais indicadas de administrá-lo. 
Por isso, é muito comum que as pessoas cheguem à idade adulta 
sem saber exatamente como lidar com suas finanças. Entretanto, 
gestão financeira é uma habilidade que pode ser aprendida em 
qualquer fase da vida. 
Um ponto importante é que a educação financeira quando bem 
gerida, proporciona qualidade de vida e bem estar social, ou seja, 
uma vida financeiramente saudável, reflete positivamente em 
vários âmbitos no contexto pessoal e familiar. 
Dessa forma, aprender a se relacionar com o dinheiro faz-se 
necessário, tendo em vista que assegura tranquilidade e 
prosperidade, além de satisfação pessoal, consequentemente 
crescimento econômico. Consumidores conscientes favorecem o 
sistema financeiro que dependem do comportamento dos 
 
 
 
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consumidores para funcionar de forma mais equilibrada, pois um 
dos fatores relevantes neste contexto é justamente a demanda de 
cada indivíduo que gera a demanda de mercado e propulsiona a 
oferta de produtos conforme as suas escolhas e necessidades. 
Assim, os mercados tendem a serem mais competitivos 
desempenhando ativamente papel significativo no 
monitoramento do cenário econômico e potencializa as 
oportunidades para o consumo de acordo com o crescimento da 
economia atendendo as expectativas da sociedade como um 
todo. 
Portanto, é muito importante para a população aprender a utilizar 
da melhor forma possível o dinheiro a seu favor, para isso é 
necessário saber se planejar e utilizar as ferramentas que auxiliam 
para que você possa ter hábitos e comportamentos favoráveis 
para potencializar as possibilidades na realização dos sonhos e 
projetos que permeiam os desejos tanto pessoal, quanto familiar 
e social. 
 
 
 
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O QUE PLANEJAMENTO PESSOAL E FAMILIAR? 
Primeiramente, antes de falar sobre planejamento financeiro 
pessoal e familiar, é importante saber que há várias maneiras de 
abordar o tema, portanto, existe uma vasta literatura a respeito, 
para todo e qualquer assunto com a era tecnológica é comum uma 
explosão de informações. 
O planejamento financeiro é uma estratégia de gestão do dinheiro 
de uma pessoa ou grupo de indivíduos, por exemplo, mas também 
pode ser aplicado a uma empresa. 
 
 
 
 
 
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Basicamente, ele analisa e ajuda a fazer um controle de gastos e 
ganhos em um determinado período, além de possibilitar definir 
algumas previsões de custos no futuro. 
 
Esse conceito voltado para o lado pessoal ou familiar, ou seja, 
aplicado às pessoas de modo geral, pode ser entendido como uma 
estratégia para organizar suas finanças, despesas e receitas. Além 
disso, é possível traçar metas para daqui algumas semanas, meses 
e até anos. 
Dessa forma, a pessoa que faz um planejamento financeiro para 
gerir seu próprio dinheiro, além de evitar ficar com o orçamento 
apertado no fim do mês, também o protege contra situações 
negativas, como as temidas dívidas. 
Um erro bem comum é acreditar que a gestão financeira pessoal 
é algo voltado apenas para pessoas que têm uma renda mais alta, 
como empresários, celebridades ou outras pessoas que ganham 
salários altíssimos. 
Na verdade, qualquer pessoa, independentemente do nível 
salarial ou profissão que exerce, pode e deve aprender sobre 
educação financeira pessoal e, principalmente, aplicá-la em seu 
dia a dia. 
 
 
 
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Afinal, o mundo financeiro está cada vez mais complexo, dada a 
facilidade de crédito dos tempos atuais se comparado com 
décadas anteriores, e a decisão do indivíduo de pegar crédito se o 
planejamento não for bem estruturado leva ao endividamento 
consumindo parte ou grande parte de sua renda a pagamento de 
prestações e dívidas que minimizam seu poder de compras para 
as coisas realmente necessárias ou que trariam maior benefício. 
As pessoas lamentavelmente não tem costume de buscar 
informações, ainda que simples ou rasas sobre uma boa educação 
financeira. Este fato talvez se dar por acharmos que sabemos a 
melhor maneira de gastar o nosso dinheiro ou simplesmente 
satisfazer nossos desejo momentâneos. 
 
 
 
 
 
 
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QUAL A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO? 
 
O planejamento financeiro sempre traz benefícios quando usado 
de forma correta e contínua, como o próprio nome diz, planejar é 
projetar, prospectar, prever, antecipar e com isso, favorece o 
controle das despesas e receitas. 
Para isso é preciso disciplina e bons hábitos de consumo, uma vez 
que vivemos num mundo capitalista, informações a respeito de 
investimentos, contenção de gastos, aquisição de bens, apenas 
desejos atendidos, entre outras formas que envolve dinheiro, o 
planejamento financeiro auxilia para que você possa utilizá-lo da 
melhor maneira possível com o intuito de maximizar seus 
recursos. 
O planejamento financeiro pessoal é muito mais que 
simplesmente saber se você tem dinheiro suficiente para pagar 
um determinado valor ou, somente, economizar e ter uma conta 
bancária positiva. Ele vai muito além disso. Ele te permite ter 
qualidade de vida e também abre caminho para você conquistar a 
independência financeira e a realizar seus sonhos, mas tudo 
depende do seu comportamento e atitude mediante as tentações 
que o mercado oferece. 
 
 
 
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A maior parte dos problemas financeiros existentes na vida de 
uma pessoa ou família ocorre pelo simples fato de não saber 
exatamente quanto ganha e quanto gasta. Existem muitas 
despesas que são ignoradas devido ao valor bem baixo, mas que, 
quando ocorrem com muita frequência, acabam atrapalhando (e 
muito) o equilíbrio das suas finanças. 
Ao conhecer exatamente o que entra e sai da sua conta todos os 
meses, você pode recuperar as rédeas da sua vida financeira e 
poderá ter mais segurança no futuro. Esse controle vai te permitir 
ter uma visão melhor das suas finanças e se preparar para realizar 
investimentos, fazer aquela viagem dos sonhos, comprar um 
apartamento ou qualquer outra coisa que desejar. 
Muitas vezes você ignora o seu potencial financeiro por falta de 
conhecimento nesta área. As pessoas erroneamente imaginam 
que para poupar ou fazer algum tipo de investimento é necessário 
ter uma quantia razoável de dinheiro, mas não totalmente 
verdade, existem vários tipos de produtos financeiros no mercado 
dependendo do tipo de perfil do consumidor. 
Quando falamos a palavra consumidorem finanças, ela remete a 
serviços prestados por bancos, sejam eles privados ou estatais, 
entre outros tipos, como financeiras, banco de desenvolvimento, 
por exemplo. Quando um cliente vai até um banco e decide aplicar 
 
 
 
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seu dinheiro, isso quer dizer que está consumindo um tipo de 
produto conforme a sua realidade naquele período de tempo. 
Para isso, é importante que saiba por quanto tempo pode deixar 
o seu dinheiro investido para não precisar resgatar antes e perder 
os juros. Então, planejamento permite que você tenha vantagens 
em relação aos que não o fazem, já que ajuda a te direcionar a 
poupar ou investir de forma correta para te proporcionar uma 
certa tranquilidade financeira e bem estar pessoal e social. 
Quem tem uma boa gestão financeira vive com mais tranquilidade 
e segurança, sem aquela velha preocupação de saber se a conta 
bancária vai fechar no vermelho ou se sobrará algum dinheiro no 
final do mês. Sem contar que, quando as finanças estão em 
ordem, é possível criar uma reserva para começar a investir. 
Portanto, o entendimento sobre os investimentos disponíveis no 
mercado pode ser um dos primeiros passos para conquistar uma 
vida financeira mais tranquila, e futuramente até conseguir 
alcançar os seus sonhos. 
 
 
 
 
 
 
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COMO COMEÇAR O PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL E 
FAMILIAR? 
Iniciar um planejamento financeiro nem sempre é simples, mas 
basta um “click” de conscientização para que tudo aconteça de 
forma natural, pois como tudo na vida, os hábitos nos fazem bons 
em alguma coisa, e com a educação financeira não é diferente. 
Dada a decisão de querer mudar os velhos costumes, a primeira é 
a condição comportamental, em você realmente almeja realizar 
sonhos, ter uma vida mais tranquila e harmoniosa, ter benefícios 
a longo prazo, não ser imediatista. Planejar requer disciplina, é 
preciso um esforço interino empreendido. A segunda é sobre as 
técnicas que tem como objetivo influenciar no comportamento do 
controle do orçamento doméstico. 
Portanto, o controle emocional juntamente com o conhecimento 
sobre finanças pessoais e familiar são fundamentais para que o 
planejamento financeiro seja bem sucedido e irá permitir que 
você tenha realizações pessoais que necessitam de dinheiro para 
serem concretizados. 
 
 
 
 
 
 
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RELAÇÃO COM O DINHEIRO 
Para ter um bom relacionamento entre você e seus recursos 
financeiros é importante fazer escolhas ótimas e cada vez mais 
consciente. 
Outro ponto preponderante é sempre manter foco nos seus 
sonhos, eles propulsionam para o bom planejamento financeiro 
para torná-los realidade. 
Estimar se as suas aquisições são realmente necessárias ou apenas 
desejos, pois as suas escolhas podem comprometer a sua 
qualidade de vida a curto ou a longo prazo. 
 
 
 
 
 
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SONHOS E PROJETOS 
Seus sonhos e projetos dependem muito das suas atitudes, 
hábitos e comportamento, por isso, aprender sobre educação 
financeira e ter em mente que o planejamento é imprescindível 
para a realização das suas aspirações é um grande passo para 
alcançar o êxito. 
Existem vários benefícios que a educação financeira proporciona, 
dentre eles, equilíbrio financeiro pessoal, familiar e social, evita 
imprevistos financeiros, prepara para a aposentadoria, prepara o 
cidadão para utilizar da melhor forma possível os produtos 
oferecidos no mercado financeiro, minimiza as probabilidades do 
indivíduo ser vítima de fraudes, entre outras vantagens. Mas, o 
que tem a ver com sonhos e projetos? É o dinheiro que norteia 
nossas realizações e projetos, e é por meio deles que sabemos 
aonde queremos chegar. 
Alguns sonhos não necessariamente irá precisar de dinheiro para 
serem realizados, como por exemplo, sonhar com um mundo 
melhor, porém, existem os que requerem dinheiro para se 
tornarem reais, como uma viagem, a compra de um imóvel. 
Então, você já parou para pensar quantos sonhos você possuiu? 
Melhor que isso, quais as ações que tem feito para concretizá-los? 
 
 
 
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Muitas vezes a falta de conhecimento impede o percurso entre 
sonho e realidade. Para que haja a ponte que possa unir ambos, é 
preciso se posicionar ativamente para tornar os sonhos em 
projetos. 
De acordo com o Caderno de Educação Financeira do Banco 
Central do Brasil, p.12 
Os projetos se caracterizam pelos 
seguintes aspectos: (1) são 
temporários – têm início e fim 
definidos; (2) são planejados, 
executados e controlados; (3) 
geram produtos, serviços ou 
resultados exclusivos; (4) são 
desenvolvidos em etapas que se 
sucedem em uma sequência 
progressiva; (5) são realizados e 
gerenciados por pessoas; e (6) são 
executados com recursos limitados. 
Desse modo, o projeto é uma ação 
que viabiliza a realização dos 
sonhos, retirando-os do imaginário 
e trazendo-os ao mundo real. 
Existem alguns passos simples que, 
uma vez seguidos, podem lhe 
ajudar a transformar, com 
facilidade, seus sonhos em 
projetos, aproximando-os de sua 
realização. 
 
 
 
 
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O projeto é que vai auxiliar na concretização do sonho, ele é posto 
em prática para que você possa visualizar o caminho que tem que 
percorrer até chegar ao seu objetivo. 
 
Existem algumas orientações para que os sonhos tornem-se 
projetos, como alguns passos bem simples, quais sejam: 
-Saber com precisão aonde você quer chegar: 
Tudo fica bem mais claro quando sabemos o ponto de partida e o 
de chegada, portanto, por se tratar de algo totalmente abstrato, 
o sonho, deve ser transformado num projeto, este vai te ajudar a 
chegar no ponto de chegada. 
Quanto mais detalhado seu projeto for, maiores as chances de 
acertar o alvo. Por exemplo, você pode sonhar em fazer uma 
 
viagem, mas isso é muito superficial. É preciso definir para aonde 
você quer ir? Quais lugares você pretende visitar? Os melhores 
pontos turísticos? Quanto você pretende gastar e para quando 
será a viagem? Estes detalhes são importantes para saber 
 
 
 
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exatamente do que será necessário para que tudo ocorra em 
perfeita harmonia e seus sonhos não se frustrem. 
-Instituir objetivos claros e realizáveis: 
Nesta fase, especificar como pretende atingir seu objetivo. O 
planejamento deve ser descrito e acompanhado com rigor em 
cada etapa para garantir que você alcançará o seu sonho. Por 
exemplo, se deseja viajar para o exterior e pretende passar 30 
dias, e o custo será de R$ 25 mil, uma boa opção é poupar 
mensalmente R$1mil para pagar a viagem, e com o valor da 
aplicação que irá render todo mês (pode ser a poupança), em 23 
meses você terá a oportunidade de concretizar o seu sonho. 
 
 
 
-Disciplina na realização do projeto: 
Manter o foco no seu objetivo final irá favorecer no caminho a ser 
percorrido. A motivação pelo prêmio final deve estar sempre 
 
 
 
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internalizada e latente. Imagine-se em posse do seu sonho, e nos 
prazeres que irá te proporcionar. 
-Determinar etapas intermediárias: 
Todo projeto quando começa a sair do papel deve passar por 
etapas, e para que tudo ocorra como planejado é importante 
acompanhar criteriosamente cada fase, que são as etapas 
intermediárias, e caso haja necessidade de fazer algum ajuste no 
percurso você pode redirecionar alguma meta para que não perca 
o controle no alcance do objetivo final, sabendo que algumas 
intercorrências podem surgir ao longo do caminho, como por 
exemplo, uma despesa extra impreterível na família, onde será 
necessário redirecionar alguns detalhes, sem perder o foco. 
- Reconhecer cada etapa da caminhada: 
Existem projetos de curto e longo prazo, mas não importa, todos 
tem a sua relevância. O importante é reconhecer e comemorar 
cada etapa alcançada. Porém, há possibilidade que durante o 
caminho algo possa sair do controle e vir o desânimo em não 
finalizá-lo, por isso é interessante que você potencialize as etapas 
vencidas para que sua motivação nãoseja abalada por percalços 
que por ventura surgirem. 
Com base nestas orientações seus sonhos serão potencializados a 
se concretizarem. 
 
 
 
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 RESULTADO DAS NOSSAS ESCOLHAS: RAZÃO X EMOÇÃO 
Tudo na vida se baseia em escolhas, são elas as responsáveis pelos 
nossos sucessos e fracassos, permeiam nossas ações e decisões, 
ainda que conscientes ou inconscientes. Até mesmo quando você 
se esquiva de fazer uma escolha, você acabou de fazer uma. 
De acordo com o Caderno de Educação Financeira do Banco 
Central do Brasil, p.14 
O ser humano é o único que tem a 
capacidade de não se valer apenas 
dos instintos e das emoções para 
direcionar as suas escolhas. No 
entanto, há momentos em que 
tomamos atitudes ou efetuamos 
escolhas com base exclusivamente 
nas emoções. Não se pode dizer 
que isso, a princípio, seja bom ou 
ruim, mas, em regra, é 
importante. 
cuidar para que nossas escolhas 
equilibrem emoção com razão. 
Com base no estudo sobre educação financeira, muitos se perdem 
por desejos incontroláveis, que costumamos chamar de compra 
por impulso. Não que seja errado atender aos nossos caprichos, 
 
 
 
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mas devemos ficar atentos aos gastos excessivos e desnecessários 
que nos roubam a realização dos nossos sonhos. 
Uma vez que somos bombardeados a todo momento por 
propagandas e mensagens que procuram ativar nossas emoções 
e fazer com que consumamos produtos e serviços que na maioria 
das vezes nem precisamos, mas diante do apelo ao consumismo, 
simplesmente culminam numa aquisição não programada. 
Há ainda, situações em que o indivíduo se deixa levar cegamente 
pela emoção em busca do “status” e adquire bens e serviços pelo 
sentimento de imposição social, cujo produto não está dentro da 
sua realidade financeira e acaba minando suas posses. 
Por isso, é importante manter o equilíbrio entre razão e emoção 
para que consiga ter foco no seu objetivo e principalmente criar 
hábitos saudáveis para não prejudicar o bom andamento do 
planejamento financeiro. Não é necessário excluir as emoções no 
momento de fazer uma escolha, mas apenas atentar para não 
arruinar com suas prioridades. 
Escolhas equilibradas é a melhor opção para que não haja 
prejuízos, inclusive na sua qualidade de vida. 
Dessa forma, serão apresentados dois aspectos importantes para 
refletirmos sobre a troca intertemporal e a relação entre 
necessidade e desejo. 
 
 
 
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A troca intertemporal na linguagem financeira significa que se 
gastar muito no presente, você poderá ter escassez de recursos 
no futuro, e de forma contrária, se você poupar no presente, terá 
mais dinheiro posteriormente. Portanto, o nome advém da 
escolha que se faz no tempo. Em síntese, se poupar agora, terá 
amanhã, se não guardar nada agora, não terá reservas financeiras. 
Veja os exemplos a seguir: 
BCB, 2013 p.15 
Reflita sobre o que ocorre em cada 
parte do exemplo a seguir: Suponha que 
você deseje comprar um produto de 
informática no valor de R$1.000,00 e 
você possui apenas R$600,00, ou seja, 
faltam R$400,00 para que você possa 
comprá-lo. Você faz um estudo de seu 
 
orçamento para avaliar se é possível 
comprar esse produto e verifica que 
consegue poupar R$100,00 por mês. 
Seguindo esse planejamento, você 
levaria quatro meses para ter o dinheiro 
suficiente para adquirir o produto. Mas 
se você quiser comprar o produto 
imediatamente, há uma forma de 
“manipular” o tempo e adquirir o 
produto antecipadamente. Você pode 
 
 
 
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buscar dinheiro em outras fontes, 
tomar um empréstimo no valor de 
R$400,00 e, com isso, adquiri-lo hoje. 
Simples, não? Sim... quase... A situação 
não é tão simples quanto parece 
porque, em geral, a antecipação de 
consumo traz consigo um custo 
chamado “pagamento de juros” sobre o 
valor emprestado que lhe permitiu 
adquirir o produto no presente. Nesse 
caso, como você antecipou o seu 
consumo, terá de pagar prestações de 
valor maior do que R$100,00 por mês 
ou pagar um número maior de 
prestações de R$100,00 do que pagaria 
se tivesse decidido poupar primeiro 
para depois comprar o produto. Agora, 
imagine outra situação: Você deseja 
comprar o mesmo produto que custa 
 
R$1.000,00, verifica a sua conta e 
percebe que possui toda essa quantia. 
Nessa hipótese, você tem duas opções: 
comprar o produto hoje, gastando toda 
essa quantia, ou deixar para fazê-lo 
daqui a quatro meses. Se você escolhe 
deixar para comprar o produto daqui a 
quatro meses, você pode colocar o seu 
dinheiro na poupança ou em outro 
investimento e passar a receber um 
 
 
 
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prêmio por ter postergado o consumo. 
Ou seja, você poderá ser recompensado 
ao realizar uma troca intertemporal, 
abrindo mão de algo que poderia ter 
hoje. Daqui a quatro meses, você 
poderá comprar o produto e ainda lhe 
sobrará uma quantia. Nesse caso, a 
postergação do consumo traz consigo o 
recebimento de rendimentos. 
 
Perceba que neste caso não existe escolha certa e errada, tem que 
fazer uma análise da melhor opção para aquele momento. Não há 
um critério básico, mas sim avaliar cada situação e assumir com 
consciência que foi feito o que era necessário no tempo 
apropriado. 
 
 
 
 
 
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REALMENTE É NECESSÁRIO OU É SÓ UM DESEJO 
Saber distinguir desejo de necessidade é um aspecto muito 
importante na hora da aquisição de um produto. Podemos definir 
necessidade como todas as coisas indispensáveis a nossa 
sobrevivência, enquanto que desejo são coisas que adquirimos 
para atender nossos anseios, podem ser necessárias ou 
supérfluas. 
Portanto, é preciso ficar alerta para saber usufruir bem do 
dinheiro, na hora de adquirir algo devemos ponderar entre razão 
e emoção, necessidade e desejo, e sempre usar o bom senso. 
Não há problemas em atender nossos desejos, desde que estes 
não sejam problemas no futuro, quando ao invés de trazer 
benefício e prazer, surgem problemas como por exemplo, a 
situação começa a sair do controle e os gastos começam a ser 
superiores aos ganhos. Isto acontece quando atendemos os 
desejos além das nossas reais necessidades e tende ao 
endividamento excessivo e dessa forma, comprometimento da 
saúde financeira. 
Quando você tem consciência que a vida é feita de escolhas, e que 
no aspecto financeiro não é diferente, se faz necessário ponderar 
as possibilidades e manter o equilíbrio racional para que possa 
identificar entre necessidade e desejo. 
 
 
 
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NEUROECONOMIA: O CÉREBRO E A TOMADA DE DECISÕES 
Um dos desafios da economia que vem de anos, é entender e 
compreender os pensamentos e comportamentos, bem como os 
sentimentos das pessoas nas suas tomadas de decisões e 
escolhas. 
O aspecto que permeia a racionalidade é instigante nesta área do 
conhecimento, uma vez que se trata de algo subjetivo, elaborar 
um estudo sobre como e o que faz os indivíduos a decidirem, não 
é tarefa fácil. 
Com o intuito de potencializar o entendimento sobre um assunto 
tão complexo quanto avaliar atividades cerebrais, os especialistas 
optaram por analisar o cérebro por regiões, pois acreditam que 
cada uma delas é responsável por tomadas de decisões mediante 
o consumo. Partindo desse pressuposto, presume-se que toda a 
atividade econômica está relacionada ao uso do cérebro. 
Assim, esse novo ramo da ciências econômicas vem 
desenvolvendo estudos relacionados aos comportamentos 
cerebrais referente as decisões de consumo. 
Dessa forma, a neuroeconomia considera importante dois 
processos, são eles, os automáticos e os controlados. 
 
 
 
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Os processos automáticos são aqueles baseados em decisões 
rápidas e razoavelmente inflexíveis permeiam as compras por 
impulso. Já os controlados, são mais lentos e flexíveis, o 
processamento é mais racional, o que não favorece o consumo 
compulsivo. 
Dada a importância de uma boa educação financeira que reflete 
diretamente na qualidadede vida do indivíduo e sociedade, a 
ciência busca indícios do comportamento e atitudes das pessoas 
para entender melhor o que ocasiona o descontrole e compulsão 
por compras, que geralmente tende a afetar a saúde financeira 
como um todo, tanto no âmbito pessoal, quanto familiar, social e 
nação. 
 
 
 
 
 
 
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ORÇAMENTO PESSOAL E FAMILIAR 
Orçamento pode ser definido como um instrumento utilizado 
para planejar e organizar as finanças e tem como objetivo 
contribuir para o equilíbrio econômico, e é um facilitador para a 
concretização de sonhos e projetos. 
Porém, planejar não é tarefa tão simples, é preciso disciplina, foco 
e muita persistência, pois geralmente ele funciona a médio e 
longo prazo. Por isso, os seu propósito devem estar 
constantemente internalizados, devem ser claros e possíveis para 
que todas as etapas e metas durante o processo sejam cumpridas 
até a realização do seu objetivo. 
Portanto, para que você possa controlar bem suas finanças é 
importante que toda a movimentação seja registrada e 
organizada, incluindo qualquer gasto, receitas (rendas), despesas 
(gastos) e investimentos. 
Para começar a controlar melhor os seus recursos financeiros vale 
a seguinte reflexão: meu dinheiro vem de onde e para onde meu 
dinheiro está indo? 
Responder de onde vem a sua receita é tarefa fácil, 
provavelmente do seu trabalho (salários, comissões, pró-labore, 
diárias, recibo de pessoa autônoma –RPA, entre outros), ou algum 
investimento (aplicações financeiras, bolsa de valores, planos de 
 
 
 
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previdência social ou privada, entre outros) ou benefícios 
(previdenciários ou assistenciais de programas sociais do 
governo). 
Agora, vem a pergunta mais complexa, para onde vai o seu 
dinheiro? Você consegue responder rapidamente e com clareza 
como gasta seus proventos no mês? E, como seu comportamento 
este ano tem interferido na sua qualidade de vida? Para onde vai 
a maior parte do seu dinheiro? Você paga ou pagou juros este 
ano? Você se planeja para gastar, se sim, correu como 
programado? Possui alguma reserva ou poupança? 
Conhecer todas as etapas de um bom planejamento facilita nas 
respostas a todas as essas perguntas. Quanto antes começar a 
conhecer e acompanhar seu orçamento, mais rápido você chegará 
ao seu objetivo. Não importa o tamanho do seu sonho, o mais 
importante é um acompanhamento efetivo de qualquer 
movimentação financeira das receitas e das despesas, empregá-
las de forma efetiva e inteligente, a fim de chegar aonde você 
deseja no menor tempo possível a com custo mínimo. 
 
 
 
 
 
 
 
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A IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO 
O orçamento é uma ferramenta que auxilia e oportuniza a 
avaliação das finanças pessoais e familiares e ajuda a definir as 
prioridades que irão impactar o seu desempenho econômico. Por 
meio do orçamento, você irá: 
● Acompanhar suas finanças; 
● Avaliar seus hábitos e costumes; 
● Definir quais são as prioridades; 
● Aprimorar seu consumo; 
● Optar por um projeto; 
● Aprender a planejar; 
● Identificar problemas e antecipar a correção; 
● Estabelecer metas; 
● Equilibrar receitas e despesas 
 
ELABORAR O ORÇAMENTO 
A primeira coisa que se deve ter em mente é que para um bom 
orçamento é preciso que as despesas sejam inferiores as 
receitas. Caso isso não aconteça, o seu orçamento e 
planejamento pode comprometer o alcance do seu sonho. O 
desejável é que as receitas sejam superiores as despesas para 
que este valor de superávit possa ser investido, poupado, para 
 
 
 
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quando houver possíveis emergências seus recursos sejam 
suficientes para saná-los, e não comprometer seu futuro. 
Resumindo, podemos dizer: 
Receitas – Despesas = Poupança 
 
 
 
COMO FAZER O ORÇAMENTO 
POR ONDE COMEÇAR? 
Primeiramente, você deve registrar todos os ganhos e despesas 
durante um determinado período de tempo, pode ser mensal 
ou anual. Para ficar mais sucinto, será falado sobre o 
orçamento pessoal, mas pode fazer da mesma forma para o 
familiar. 
É importante organizar e planejar todas as receitas e despesas, 
para que possa orientar nos gastos e o bom emprego do seu 
dinheiro, atendendo as suas necessidades, e priorizar o que 
realmente é importante. 
 
 
 
 
 
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ELABORANDO O ORÇAMENTO 
O orçamento pode ser elaborado de várias formas, porém, será 
sugerido um método que engloba quatro etapas, quais sejam: 
Etapa 1 - Planejamento 
É necessário estimar as despesas e as receitas por período. 
Caso, você ainda não tenha iniciado um orçamento, pode 
tomar como base o período anterior, para ter uma ideia do que 
e como você gastou e o que você teve de receita no mesmo 
período, dessa forma, terá uma ideia das suas movimentações 
financeiras para o próximo período. 
Para ficar mais claro, por exemplo, separe as receitas e 
despesas fixas das variáveis. O nome fixa é justamente para 
aquelas despesas que não variam, ou variam minimamente 
(aluguel, telefone, prestação de um financiamento, 
mensalidade escolar, entre outras), já as despesas variáveis, 
elas podem ser ter um valor diferenciado de um mês para o 
outro (conta de luz, água, condomínio que alteram de acordo 
com o consumo), ainda existem as despesas sazonais (tributos, 
matrícula escolar, material escolar, seguro, etc). Não podem 
ser esquecidos os créditos que lhes foram concedidos, como os 
cheques pré-datados, prestações que irão vencer, cartões de 
 
 
 
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crédito e demais compromissos já assumidos e precisam ser 
honrados, provavelmente todos tem data de débito. 
Etapa 2 - Registro 
A parte fundamental desta segunda etapa é o registro diário de 
todas as receitas e despesas, dessa forma, você estará 
atualizado e evita esquecer de anotar alguma movimentação 
durante o período. 
Outra sugestão é arquivar todas as notas fiscais, guardar recibo 
de todo e qualquer tipo de pagamento, conferir 
movimentações bancárias e as de cartões de crédito e débito. 
Avaliar a melhor forma de pagamento para cada compromisso, 
pode ser utilizado dinheiro, débito ou crédito. Você pode 
utilizar o excel, o celular ou até mesmo uma caderneta simples 
para fazer os registros, o importante é manter atualizado toda 
e qualquer informação financeira. 
Etapa 3 – Organização por semelhança 
Para facilitar a visualização e organização do seu orçamento, 
uma sugestão é aglomerar as anotações conforme sua 
similaridade. Por exemplo, você pode agrupá-las da seguinte 
forma: as despesas relacionadas com moradia (como 
alimentos, lazer, aluguel, etc). Essa foi apenas uma sugestão, 
existem outras maneiras, você pode adaptar conforme sua 
 
 
 
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realidade e necessidade. Dessa forma, você tem como ver o 
valor que cada agrupamento consome do seu salário, e 
possibilita ajustes ou cortes conforme os gastos de cada grupo. 
Etapa 4 – Análise 
É hora de fazer a primeira avaliação comportamental do 
período escolhido para saber se foi satisfatório o caminho 
percorrido até aqui. Com base nisso, você terá uma noção de 
como está o seu orçamento e quais as modificações necessárias 
devem ser tomadas para que seu salário/renda seja 
maximizado a fim de proporcionar maior bem estar e qualidade 
de vida. 
Será que o seu orçamento merece uma boa reflexão? O que 
pode ser melhorado? O que merece ser priorizado? Há 
necessidade de fazer cortes? Como ficou o seu resultado, 
deficitário, neutro ou superavitário? Quais são suas metas e 
sonhos? Para alcançá-los você precise de curto, médio ou longo 
prazo? Os seus recursos são suficientes para chegar ao seu 
objetivo? Como posso fazer para aumentar minha fonte de 
recursos? Atente para os pequenos gastos, eles consomem um 
montante expressivo e boa parte da sua renda. 
É importante que você tenha em mente um objetivo e trace um 
plano que te leve até o ponto desejado. Isso servirá como um 
 
 
 
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estímulo para a sua mente na hora de se manter fielao seu 
planejamento financeiro e fugir dos gastos desnecessários. 
 
GESTÃO DO ORÇAMENTO 
A partir da análise do seu orçamento é possível que não esteja 
do jeito que você gostaria, afinal, você acabou de dar o seu 
primeiro passo para a educação financeira. Portanto, pode ser 
deficitário – quando as despesas superam as receitas, neutro – 
quando o seu gasto é igual ao seu ganho e superavitário, 
quando a receita é maior que as despesas. O propósito é atingir 
o superávit, e o papel do orçamento é exatamente te ajudar a 
chegar a essa meta. 
Uma vez que houve superávit, o que fazer com essa receita? 
O ideal a partir de agora, é criar o hábito de poupar 
regularmente e não voltar a velha rotina de descontrole 
financeiro. 
De acordo com o BCB (2013, p.22), “a primeira coisa a fazer ao 
receber uma renda deve ser separar parte dela para poupança, 
antes mesmo de pagar qualquer despesa. A poupança deve ser 
um compromisso com você mesmo”. 
 
 
 
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Então, antes de sair gastando o mês inteiro e se sobrar aí que 
você irá poupar não é nada efetivo, a sugestão é que o valor a 
ser poupado deve ser visto como um compromisso com você, 
e não o resto do dinheiro. 
Porém, na prática as coisas são bem diferentes, as pessoas 
tendem apenas a pagar as contas e o restolho (quando sobra) 
destinam a poupança. Comportamentos como este não geram 
patrimônio. 
Uma alternativa para que você consiga ter reservas é autorizar 
o banco a fazer a retirada da sua conta direto para um 
investimento, ainda que seja, poupança, você tem a autonomia 
para escolher a data e o valor da quantia que deve ser enviado 
para ser poupado. 
Ao fazer isso, o seu futuro ficará mais consolidado e preparado 
para uma situação inesperada, sem que sua vida financeira saia 
do controle, pois você já tem as rédeas da situação. 
Quando um orçamento é elaborado, as possibilidades de 
conseguir identificar para onde vai a sua receita e de que forma 
ela está sendo investida, na fase da avaliação você irá refletir 
quais as decisões devem ser tomadas para priorizar a 
oportunidade de poupar e a capacidade de melhorar. Portanto, 
 
 
 
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não ignore o seu orçamento, pois é por meio dele e de uma boa 
gestão financeira que seus sonhos serão viabilizados. 
 
 
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO ORÇAMENTO 
Buscar alinhar os objetivos familiares é uma boa opção para 
que todos se envolvam para que o orçamento seja cumprido e 
proporcione por meio das atitudes comportamentais a saúde 
financeira e o bem estar de todos. É sabido que cada membro 
da família possui personalidade diferente, uns são mais 
controlados com os gastos, outros nem tanto, uns já tem o 
hábito de poupar, alguns são desatentos e desorganizados. Há 
 
 
 
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aqueles que tem atitudes compulsivas e irracionais, entretanto, 
tem os que são ponderados e racionais. 
Mas, é fundamental que todos se conscientizem do seu papel 
dentro do seio familiar e compreenda os benefícios do sucesso 
do planejamento orçamentário, e que a participação de todos 
é imprescindível neste processo, é preciso somar esforços. 
Porém, o convencimento para que todos possam se engajar 
neste mesmo propósito é necessário fazer uma abordagem 
pacífica sem imposições para que haja harmonia e gere 
melhores resultados, com comprometimento conforme o 
objetivo estabelecido por todos os membros da família. 
Diante do exposto, seja sempre imparcial nas escolhas dos 
propósitos, pois dificilmente alguém irá se interessar em 
alguma coisa que não lhe trará benefícios, portanto, tome 
decisões em parceria com seus familiares e proponha metas 
comuns a todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Pimenta. Educação financeira para um Brasil sustentável: 
evidências da necessidade de atuação do Banco Central do Brasil 
em educação financeira para o cumprimento de sua missão. 
Trabalhos para Discussão do Banco Central. Brasília, 2012. 
Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/?TRABDISCLISTA>. 
BRASIL, Estratégia Nacional de Educação Financeira. Brasília, 
2010. 
Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. 
Brasília: BCB,2013. 72 p. 
COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS. Portal do investidor: 
Porque seu melhor investimento é o conhecimento. Disponível 
em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.br/>. 
FERREIRA, Vera Rita de Mello. Decisões econômicas: você já 
parou para pensar? São Paulo: Saraiva, 2007. 
GIANNETTI, Eduardo. O valor do amanhã: ensaio sobre a 
natureza dos juros. Companhia das Letras: São Paulo, 2005. 
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e do crédito. 2006. Disponível em: 
<http://www.akatu.org.br/Publicacoes>. 
KAHNEMAN, Daniel. Rápido e devagar: duas formas de pensar. 
Editora Objetiva: Rio de Janeiro, 2012 
MATTA, Rodrigo Octávio Betton. Oferta e demanda de 
informação financeira pessoal: o programa de educação 
financeira do Banco Central do Brasil e os universitários do 
Distrito Federal. Brasília, DF: UnB, 2007. Originalmente 
 
 
 
39 
 
apresentada como dissertação de mestrado, Universidade de 
Brasília, 2007. 
Leituras Complementares 
ARIELY, Dan. Previsivelmente irracional. Editora Campus: Rio de 
Janeiro, 2008. 
CERBASI, Gustavo Petrasunas. O dinheiro: os segredos de quem 
tem. Editora Gente: São Paulo, 2007. 
CLASON, George. O homem mais rico da babilônia. Editora 
Ediouro: Rio de Janeiro, 2006. 
HALFELD, Mauro. Investimentos: como administrar melhor seu 
dinheiro. Editora Fundamento: Curitiba, 2007. 
LUQUET, Mara. O meu guia de finanças pessoais: como gastar 
sem culpa e investir sem erros. Editora Elsevier – Campus: Rio de 
Janeiro, 2011. 
STANLEY, Thomas J. e DANKO, William D. O milionário mora ao 
lado. Editora Manole: Barueri, 1999. 
 
 
 
 
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