Buscar

Roteiro de Estudo - Cinesiologia I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Monitoras: Sofia Militão e Vitória Minhos. 
 
Roteiro de Estudo – Disciplina de Cinesiologia I 
 
1. Anatomia – ATM 
A articulação temporomandibular (ATM) é sinovial do tipo gínglimo, que permite o deslizamento 
(translação) e um pequeno grau de rotação (giro), além dos movimentos de flexão (elevação) e 
extensão (abaixamento) típicos das articulações do tipo gínglimo. As faces articulares ósseas 
participantes são a fossa mandibular e o tubérculo articular do temporal superiormente, e a cabeça da 
mandíbula inferiormente. A frouxa membrana fibrosa da cápsula articular se fixa às margens da 
cartilagem articular no temporal e ao redor do colo da mandíbula. As duas faces articulares ósseas são 
totalmente separadas por fibrocartilagem interposta, o disco articular da ATM, fixado em sua periferia 
à face interna da cápsula fibrosa. Isso cria cavidades articulares, ou compartimentos, superior e inferior 
separadas, revestidas por membranas sinoviais superior e inferior separadas. 
Ossos da ATM 
A mandíbula articula-se com o osso temporal e, ao mastigar e ao falar, somente esta se move; a maxila 
permanece estática. Os dentes inferiores estão contidos na parte alveolar da mandíbula. 
A ATM consiste em duas articulações sinoviais em uma única articulação, separadas por um disco 
articular. As faces articulares da maioria das articulações sinoviais são cobertas por cartilagem hialina, 
mas as faces articulares da ATM são cobertas por fibrocartilagem.
 
HANSEN, 2015. 
 
HANSEN, 2015. 
Ponto Clínico: por causa de sua localização vulnerável, a mandíbula é o segundo osso facial mais 
comumente fraturado (o osso nasal é o primeiro). Pode ocorrer o deslocamento da ATM quando o 
processo condilar da mandíbula move-se anteriormente à eminência articular (logo anterior à “posição 
aberta” observada na parte E). Às vezes, um bocejo mais amplo é suficiente para causar o 
deslocamento, que pode ser bastante doloroso. 
Ligamentos e movimentos da ATM 
Os movimentos deslizantes de protrusão e retrusão (translação) ocorrem entre o temporal e o disco 
articular (cavidade superior); os movimentos de dobradiça de depressão e elevação e os movimentos 
de rotação ou giro ocorrem no compartimento inferior. Uma parte espessada da cápsula articular forma 
o ligamento lateral intrínseco da ATM, que reforça a articulação lateralmente e, com o tubérculo pós-
glenoidal, evita a luxação posterior da articulação. 
Dois ligamentos extrínsecos e o ligamento lateral unem a mandíbula ao crânio. O ligamento 
estilomandibular que, na verdade, é um espessamento da cápsula fibrosa da glândula parótida, 
segue do processo estiloide até o ângulo da mandíbula. Não contribui significativamente para a força 
da articulação. O ligamento esfenomandibular segue da espinha do esfenoide até a língula da 
mandíbula. É o principal responsável pela sustentação passiva da mandíbula, embora o tônus dos 
músculos da mastigação geralmente sustente o peso da mandíbula. Entretanto, os ligamentos 
esfenomandibulares atuam como uma “dobradiça oscilante” para a mandíbula, servindo como fulcro e 
como ligamento controlador para os movimentos da mandíbula nas ATM. 
Músculos da ATM 
Os movimentos da ATM são produzidos principalmente pelos músculos da mastigação. Os músculos 
da mastigação incluem quatro pares de músculos (lados esquerdo e direito) que se inserem na 
mandíbula e derivam embriologicamente do primeiro arco faríngeo; todos os músculos da mastigação 
são inervados pela divisão mandibular do nervo trigêmeo (V par craniano) e são importantes para as 
ações de morder e mastigar a comida. O músculo platisma pode ser usado de modo semelhante. 
Em geral a depressão da mandíbula é produzida pela gravidade. Os músculos supra-hióideos e infra-
hióideos estão localizados de cada lado do pescoço e são usados basicamente para elevar e abaixar 
o hioide e a laringe, respectivamente — por exemplo, durante a deglutição. Indiretamente, também 
podem ajudar a abaixar a mandíbula, em especial ao abrir a boca subitamente, contra resistência ou 
quando invertidos (p. ex., de cabeça para baixo). 
MOORE, 2014. 
 
a. O agonista normalmente é a gravidade; esses músculos são ativos principalmente contra resistência. 
b. O músculo pterigóideo lateral é o agonista nesse caso; os músculos masseter e pterigóideo medial têm 
pequenos papéis secundários. 
Os músculos da mastigação encontram-se resumidos na tabela a seguir: 
HANSEN, 2015. 
Colorir os seguintes músculos de acordo com a numeração: 
1.Temporal: um músculo largo que emerge da fossa temporal e da fáscia sobrejacente que eleva a 
mandíbula; pode-se observar a contração desse músculo na parte lateral da cabeça ao se mastigar 
2.Masseter: um músculo potente que eleva a mandíbula e é evidente nas pessoas que têm o hábito 
de mastigar chiclete, quando se pode observar a contração desse músculo; indivíduos que mastigam 
muitos chicletes tendem a apresentar bochechas mais volumosas, porque os músculos ficam mais 
alargados em virtude do uso crônico. 
3.Pterigóideo lateral: localiza-se lateralmente ao ramo da mandíbula; tem grande importância nos 
movimentos lado a lado requeridos durante a mastigação (trituramento) da comida. 
4.Pterigóideo medial: localiza-se medialmente ao ramo da mandíbula; também participa na mastigação 
da comida (já que suas fibras seguem na mesma direção que as fibras do músculo masseter, esse 
músculo também auxilia no fechamento da mandíbula). 
 
 HANSEN, 2015. 
Ponto Clínico: O tétano é uma doença causada por uma toxina neurotrópica (Clostridium tetani) que 
pode afetar o sistema nervoso central e causar uma contração tônica dolorosa dos músculos, 
especialmente o masseter, levando à condição denominada “mandíbula trancada”. Há uma vacina para 
prevenir essa doença, motivo pelo qual é extremamente importante manter sua imunização sempre 
atualizada. 
Vídeos: 
https://www.youtube.com/watch?v=kG3-E1FVIHo 
https://www.youtube.com/watch?v=OOcScmVONcg 
https://www.youtube.com/watch?v=b8m7fgOkK9Y 
 
https://www.youtube.com/watch?v=kG3-E1FVIHo
https://www.youtube.com/watch?v=OOcScmVONcg
https://www.youtube.com/watch?v=b8m7fgOkK9Y
 
2. Anatomia – Coluna Cervical 
Ossos do Pescoço 
Vértebras cervicais: O pescoço é uma estrutura de união móvel com um esqueleto axial 
segmentado. Os corpos vertebrais empilhados e posicionados centralmente sustentam a cabeça. 
As articulações intervertebrais – sobretudo as articulações craniovertebrais em sua extremidade 
superior – garantem a flexibilidade necessária para permitir o posicionamento da cabeça de modo 
a maximizar o uso de seus órgãos sensitivos. Vários processos das vértebras proporcionam as 
fixações e a alavanca necessária para movimentar a cabeça e mantê-la nessas posições. Os 
forames das vértebras cervicais asseguram a passagem protegida da medula espinal e das 
artérias vertebrais que nutrem os ossos e são um importante componente da vascularização do 
encéfalo. As vértebras protegem pouco as outras estruturas do pescoço. 
Hioide: Único em termos de seu isolamento do restante do esqueleto, o hioide, que tem formato 
de U, está suspenso entre o corpo da mandíbula superiormente e o manúbrio do esterno 
inferiormente. O hioide garante uma base móvel para a língua e fixação para a parte média da 
faringe. O hioide também mantém a permeabilidade da faringe, necessária para a deglutição e a 
respiração 
MOORE, 2014. 
Articulações Craniovertebrais 
As articulações craniovertebrais são articulações sinoviais que oferecem um arco de movimento 
relativamente amplo quando comparadas com a maioria das articulações da coluna; as articulações 
craniovertebrais incluem: 
● Articulação atlantoccipital, entre a vértebra atlas (C1) e o osso occipital do crânio; permite os 
movimentos de flexão e extensão (como no movimento de balançar a cabeça para dizer “sim”) 
● Articulação atlantoaxial, entre as vértebras atlas e áxis (C2); permite movimentos de rotação(como 
no movimento de balançar a cabeça para dizer “não”) 
 
HANSEN, 2015. 
Colorir os seguintes ligamentos das articulações craniovertebrais (partes A-D), utilizando 
diferentes cores para cada ligamento: 
1. Cápsula da articulação atlantoccipital 
2. Cápsula da articulação atlantoaxial 
3. Ligamento longitudinal posterior 
4. Ligamentos alares 
5. Ligamento cruciforme do atlas: feixes superior e inferior do ligamento transverso do atlas 
 
HANSEN, 2015. 
Ponto Clínico: Lesão em “chicote” é um termo leigo que caracteriza a lesão por hiperextensão 
cervical (muscular, ligamentar, dano ósseo), que geralmente está associada aos acidentes de 
trânsito. O pescoço relaxado é jogado para trás, em hiperextensão, enquanto o veículo acelera 
rapidamente para frente. Logo em seguida, ocorre um rápido recuo do pescoço para a posição de 
flexão extrema. Descansos para cabeça devidamente ajustados podem reduzir significativamente a 
ocorrência de lesão por hiperextensão. 
Músculos do Pescoço 
Os músculos do pescoço dividem esta região anatômica em diversos “trígonos” descritivos, os quais 
são utilizados por cirurgiões a fim de identificar estruturas principais nessas áreas. Geralmente, os 
músculos do pescoço posicionam a laringe durante a deglutição, estabilizam o osso hioide, 
movimentam a cabeça e o membro superior, ou agem como músculos posturais inseridos na 
cabeça e/ou nas vértebras. Os músculos abaixo do osso hioide são chamados “infra-hióideos”, 
enquanto aqueles localizados acima deste osso são denominados de músculos “supra-hióideos”. 
Os principais músculos encontram-se resumidos na tabela a seguir: 
 
HANSEN, 2015. 
MOORE, 2014. 
 
Esternocleidomastóideo: parte para diante de uma inclinação comum com o músculo trapézio 
(Inervação igual). Ele estende-se obliquamente do proc. mastóide para frente e para baixo e está 
integrado na lâmina superficial da fáscia cervical 
Músculos Supra-hióideos: formam o assoalho da cavidade oral e são antagonistas dos músculos 
infra-hióideos. Superficialmente, localiza-se o ventre anterior do M. digástrico. O M. milo-hióideo 
fecha, como uma larga lâmina, o assoalho da cavidade oral por baixo. Internamente a ele, situa-
se o M. gênio-hióideo como um tirante arredondado. O ventre posterior do M. digástrico e o M. 
estilo-hióideo ficam um tanto profundos e dorsais. 
Músculos Infra-hióideos: são distinguidos pelos seus locais de fixação em M esterno-hióideo, M. 
esternotireóideo, M. tíreo-hióideo e M. omo-hióideo. Os quatro músculos são embainhados pela 
lâmina pré-traqueal da fáscia cervical. 
 
 
 
HANSEN, 2015. 
Músculos pré-vertebrais: os músculos vertebrais anteriores e laterais ou pré-vertebrais situam-
se profundamente à lâmina pré-vertebral da fáscia cervical. Os músculos vertebrais anteriores, que 
consistem nos músculos longos do pescoço e da cabeça, reto anterior da cabeça e escaleno 
anterior, ocupam posição diretamente posterior ao espaço retrofaríngeo e medial ao plano 
neurovascular dos plexos cervical e braquial e à artéria subclávia. Os músculos vertebrais laterais, 
representados pelos músculos reto lateral da cabeça, esplênio da cabeça, levantador da escápula 
e escalenos médio e posterior, situam-se em posição posterior a esse plano neurovascular e (com 
exceção do músculo reto lateral da cabeça em posição alta) formam o assoalho da região cervical 
lateral. 
 
HANSEN, 2015. 
 
MOORE, 2014. 
Os músculos pré-vertebrais estão resumidos na tabela a seguir. 
 
MOORE, 2014. 
 
Ponto Clínico: O pescoço provê um conduto que conecta a cabeça ao tórax. Os músculos, vasos e 
estruturas viscerais (traqueia e esôfago) estão todos comprimidos dentro de três camadas fasciais que 
criam compartimentos dentro do pescoço. Infecções ou massas (tumores) em um ou outro desses 
espaços apertados podem comprimir tecidos moles e causar dores significativas. As camadas fasciais, 
por elas mesmas, podem limitar que as infecções se espalhem entre os compartimentos. No diagrama 
do pescoço em secção transversa (onde as figuras estão nomeadas), pinte as três camadas fasciais a 
fim de realçar suas extensões. As três camadas fasciais incluem: 
• Lâmina superficial da fáscia cervical: envolve o pescoço e se projeta para os músculos trapézio e 
esternocleidomastóideo 
• Lâmina pré-traqueal: limitada à porção anterior do pescoço, esta fáscia se projeta nos músculos infra-
hióideos, na glândula tireoide, na traqueia e no esôfago. 
• Lâmina pré-vertebral: uma bainha tubular que se projeta sobre os músculos pré-vertebrais e sobre a 
coluna vertebral. 
A bainha carótida mistura-se a estas camadas fasciais, mas se mantém distinta; esta bainha contém a 
artéria carótida comum, a veia jugular interna e o nervo vago. 
Vídeos: 
https://www.youtube.com/watch?v=f9mnHrQoWwI 
https://www.youtube.com/watch?v=O_lW27IRSoc 
https://www.youtube.com/watch?v=P39crQl9Y2E 
 
3. Anatomia – Coluna Torácica 
Ossos da coluna torácica 
A região torácica da coluna é composta de 12 vértebras. Os 12 pares de costelas articulam-se com as 
vértebras torácicas, e esta região da coluna é mais rígida e inflexível que a região cervical da coluna. 
Os componentes principais das vértebras torácicas incluem: 
• Corpo em forma de coração, com faces para articulação com as costelas 
• Pequenos forames vertebrais circulares (a medula espinal passa através do forame vertebral) 
• Processos transversos longos, com fóveas costais para articulação das costelas (somente T1-T10) 
• Processos espinhosos longos, que se inclinam posteriormente e se sobrepõem à vértebra subjacente 
Colorir os seguintes componentes das vértebras torácicas (partes D e E) de acordo coma 
numeração: 
10. Corpo 
11. Fóvea costal superior (costela) 
12. Canal vertebral 
13. Processo espinhoso 
14. Fóvea costal do processo transverso 
15. Fóvea costal inferior 
https://www.youtube.com/watch?v=f9mnHrQoWwI
https://www.youtube.com/watch?v=O_lW27IRSoc
https://www.youtube.com/watch?v=P39crQl9Y2E
 
HANSEN, 2015. 
Caixa torácica 
A caixa torácica é parte do esqueleto axial e inclui o esterno (na linha mediana) e 12 pares de costelas, 
que contêm: 
• Cabeça: articula-se com a fóvea costal inferior do corpo vertebral acima e com a fóvea costal superior 
do corpo de sua própria vértebra (p. ex., 3a costela com a vértebra T3) 
• Colo 
• Tubérculo: articula-se com o processo transverso de sua própria vértebra 
• Ângulo 
As costelas 1 a 7 articulam-se diretamente com o esterno e denominadas costelas verdadeiras. 
As costelas 8 a 10 articulam-se com as cartilagens costais das costelas acima e denominadas costelas 
falsas. 
As costelas 11 e 12 articulam-se somente com as vértebras e denominadas costelas flutuantes. 
Funcionalmente, a caixa torácica participa na ventilação (através de suas inserções musculares) e na 
proteção dos órgãos vitais (incluindo o coração e os pulmões) e funciona como um conduto para a 
passagem de importantes estruturas que se relacionam à cabeça e também ao abdome. A abertura 
no topo da caixa torácica é denominada abertura torácica superior, e aquela na região mais baixa 
denominada abertura torácica inferior. A abertura inferior é amplamente recoberta pelo diafragma, um 
importante músculo esquelético utilizado na ventilação. O membro superior fixa-se à caixa torácica no 
nível do cíngulo do membro superior, que inclui: 
• Clavícula: age como uma escora para manter o membro ao lado da parede do corpo 
• Escápula: um osso triangular achatado no qual se localizam as inserções de 17 músculos diferentes 
que agem na articulação do ombro. 
Colorir os seguintes componentes da caixa torácica de acordo com a numeração: 
1. Cartilagens costais 
2. Clavícula 
3. Osso esterno e suas três partes: 
3A. Manúbrio 
3B. Corpo 
3C. Processo xifoide 
4. Fóvea costal superior: articulação para a cabeça da costela de mesmo número que a vértebra 
5. Fóvea costal inferior: articulaçãopara a cabeça da costela de um número a mais que a vértebra 
anterior 
 6. Partes de uma costela típica (6A, cabeça; 6B, colo; 6C, tubérculo; 6D, ângulo e restante da costela) 
 
 
HANSEN, 2015. 
Ponto Clínico: O trauma torácico geralmente inclui fraturas nas costelas (a 1a, a 11a e a 12a costelas 
geralmente são poupadas), lesões por esmagamento (comumente com fraturas das costelas) e lesões 
penetrantes no peito (ferimento por arma branca ou ferimento por projétil de arma de fogo). A dor 
associada à fratura de costela geralmente é intensa, por causa da expansão e contração da caixa 
torácica durante a ventilação. 
 
Articulações da parede torácica. 
 
 
 
MOORE, 2014. 
Músculos da parede torácica: 
Os músculos da parede torácica preenchem os espaços entre as costelas adjacentes, ou se inserem 
no esterno ou nas vértebras, para depois se inserirem nas costelas ou nas cartilagens costais. 
Funcionalmente, os músculos da parede torácica mantêm os espaços costais rígidos, impedindo que 
tais espaços fiquem inchados na expiração ou sejam sugados para dentro na inspiração. É difícil 
interpretar o papel individual exato dos músculos intercostais nos movimentos das costelas, apesar 
dos diversos estudos eletromiográficos nesta área. Na parede torácica anterior, os músculos peitorais 
(maior e menor) se sobrepõem aos músculos intercostais, mas, de fato, esses dois músculos agem no 
membro superior (discutidos posteriormente). Como é possível observar em secções transversas da 
parede torácica, os nervos intercostais segmentares e vasos passam entre os músculos intercostais 
internos e os músculos intercostais íntimos. 
 
HANSEN, 2015. 
Colorir os seguintes músculos de acordo com a numeração: 
1. Intercostais externos: camada mais externa dos três músculos intercostais 
2. Intercostais internos: camada média de intercostais; suas fibras tendem a seguir da direção 
superomedial para a direção inferolateral 
3. Intercostais íntimos: as fibras quase ficam paralelas às fibras dos intercostais internos e algumas 
vezes se fundem com esses músculos 
4. Transverso do tórax 
 
 
HANSEN, 2015. 
Ponto Clínico: Algumas vezes, é preciso introduzir uma agulha ou cateter através da parede torácica 
anterior na cavidade pleural subjacente, geralmente para drenar líquido (sangue ou líquido extracelular 
e pus) ou ar, que se acumulam nesse espaço e são passíveis de causar um colapso no pulmão. Faz-
se necessário um cuidado extremo no posicionamento da agulha ou cateter, a fim de evitar lesões nos 
nervos e vasos intercostais, que passam inferiormente em cada uma das costelas (nos sulcos costais). 
Vídeos: 
https://youtu.be/BTBz5Zrf1Qw 
https://www.youtube.com/watch?v=FNT_N1IoziM 
https://www.youtube.com/watch?v=APOEkqViCOg 
 
4. Anatomia – Coluna Lombar 
 
https://youtu.be/BTBz5Zrf1Qw
https://www.youtube.com/watch?v=FNT_N1IoziM
https://www.youtube.com/watch?v=APOEkqViCOg
Ossos da coluna lombar 
A região lombar da coluna é composta de cinco vértebras. Estas vértebras são comparativamente 
maiores por suportarem o peso do tronco e, também, são bastante móveis, mas, nem de perto, tão 
móveis quanto a região cervical da coluna. 
 
HANSEN, 2015. 
Colorir os seguintes componentes das vértebras lombares (parte A), utilizando diferentes cores para 
cada um destes componentes: 
1. Forame intervertebral: atravessado por um nervo espinal ao deixar a medula espinal e dirigir-se à 
periferia 
2. Disco intervertebral 
3. Corpo vertebral 
4. Processo articular superior 
5. Processo espinhoso 
10. Ligamento longitudinal anterior 
11. Disco intervertebral 
12. Nervos espinais (colorir em amarelo) 
13. Ligamento interespinal 
14. Ligamento supraespinal 
15. O núcleo pulposo em processo de herniação, ao comprimir um nervo espinhal 
 
 
HANSEN, 2015. 
Articulações e ligamentos da coluna vertebral 
As articulações dos arcos vertebrais são articulações sinoviais planas entre as faces articulares 
superior e inferior, que permitem algum movimento de deslizamento. 
As articulações dos corpos vertebrais são articulações cartilagíneas secundárias entre os corpos 
vertebrais adjacentes. Estas articulações estáveis, que suportam peso, também ajudam na absorção 
de choques. 
Os discos intervertebrais consistem em uma camada externa fibrocartilagínea, o anel fibroso, e um 
núcleo pulposo interno. Os discos lombares são os mais espessos, e os discos torácicos são os mais 
finos. Os ligamentos longitudinais anterior e posterior ajudam na estabilização destas articulações. 
 
HANSEN, 2015. 
Ponto Clínico: O estresse ou as mudanças relacionadas à idade podem levar à desidratação dos 
discos intervertebrais. Neste processo, o núcleo pulposo central cria uma hérnia através do anel 
fibroso; se a hérnia for posterolateral – o tipo mais comum – pode ocorrer compressão do nervo espinal 
ou de sua raiz, enquanto estas estruturas atravessam o forame intervertebral. 
Músculos da parede abdominal posterior 
Os músculos da parede abdominal posterior localizam-se atrás da cavidade peritoneal, e suas faces 
anteriores são separadas da cavidade através das seguintes estruturas: 
• Fáscia transversal 
• Camada de gordura extraperitoneal de espessura variável 
• Peritônio parietal que reveste a cavidade peritoneal 
Esses músculos preenchem os espaços entre a borda inferior do gradil costal e o início da pelve 
verdadeira. Frequentemente, inclui-se o diafragma entre esses músculos, porque sua extensão 
superior emerge quase até a altura do corpo da 8ª vértebra torácica. A contração do diafragma puxa o 
centro tendíneo inferiormente e aumenta o volume da caixa torácica, causando uma queda na pressão, 
ligeiramente abaixo da pressão ambiente (fora do corpo). Em consequência a isso, o ar entra 
passivamente pela traqueia e pelos pulmões. O relaxamento do diafragma e o recuo elástico dos 
pulmões expelem o ar durante a expiração normal. Os músculos psoas menor não está sempre 
presente mas age como um fraco flexor da região lombar da coluna vertebral. 
 
HANSEN, 2015. 
Colorir os seguintes músculos da parede abdominal posterior, utilizando uma cor diferente para 
cada um deles: 
 1. Diafragma (deixe o centro tendíneo sem cor) 
2. Quadrado do lombo 
3. Psoas maior 
4. Ilíaco: este músculo funde-se com o psoas maior para funcionar como um único músculo, o iliopsoas 
 
HANSEN, 2015. 
Ponto Clínico: Uma infecção em um disco intervertebral no nível do músculo psoas maior pode levar 
à formação de um abscesso no psoas, que, primeiramente, aparece na inserção superior do músculo. 
Essa infecção pode espalhar-se por baixo da bainha fascial do psoas (que recobre este músculo) e 
estender-se inferiormente até o ligamento inguinal. 
5. Anatomia – Sacro e Cóccix 
Ossos do sacro e do cóccix 
O sacro é composto de cinco vértebras fundidas que formam um osso único, em forma de cunha. O 
sacro serve de suporte para a pelve. O cóccix é um remanescente da cauda embrionária e geralmente 
consiste em quatro vértebras, com as últimas três sendo fundidas em um osso único. O cóccix não 
apresenta arcos vertebrais e não tem canal vertebral. 
 
HANSEN, 2015. 
Colorir os seguintes componentes sacrais (partes B, C e E) e coccígeas (partes B, C e E), 
utilizando diferentes cores para cada um destes componentes: 
6. Face articular lombossacral: articula-se com o corpo da vértebra L5 
7. Forames sacrais anteriores: para passagem dos nervos espinais 
8. Vértebras coccígeas 
9. Crista sacral mediana: equivalente aos processos espinhosos vertebrais das demais regiões da 
coluna 
 
 
 
HANSEN, 2015. 
Articulações e ligamentos 
Articulações sacroilíacas: são compostas, fortes, que sustentam peso, formadas por uma articulação 
sinovial anterior (entre as faces auriculares do sacro e do ílio, cobertas por cartilagem articular)e uma 
sindesmose posterior (entre as tuberosidades desses ossos). As faces auriculares dessa articulação 
sinovial têm elevações e depressões irregulares, mas congruentes que se encaixam. As articulações 
sacroilíacas diferem da maioria das articulações sinoviais porque a mobilidade é limitada, uma 
consequência de seu papel na transmissão de peso da maior parte do corpo para os ossos do quadril. 
Articulações lombossacrais: As vértebras L V e S I articulam-se na sínfise intervertebral anterior 
formada pelo disco L V/S I entre seus corpos e nas duas articulações dos processos articulares 
posteriores entre os processos articulares dessas vértebras. Os processos articulares na vértebra S I 
estão voltados posteromedialmente, entrelaçando-se com os processos articulares inferiores, voltados 
anterolateralmente, da vértebra L V, o que impede o deslizamento anterior da vértebra lombar sobre a 
inclinação do sacro. Essas articulações são ainda mais fortalecidas por ligamentos iliolombares que se 
irradiam dos processos transversos da vértebra L V até os ílios. 
Articulação sacrococcígea: é uma articulação cartilagínea secundária com um disco intervertebral. 
A fibrocartilagem e os ligamentos unem o ápice do sacro à base do cóccix. Os ligamentos 
sacrococcígeos anterior e posterior são longos filamentos que reforçam a articulação. 
 
 
MOORE, 2014. 
Os delgados ligamentos sacroilíacos anteriores são apenas a porção anterior da cápsula fibrosa da 
parte sinovial da articulação. Os amplos ligamentos sacroilíacos interósseos (que estão situados 
profundamente entre as tuberosidades do sacro e ílio e ocupam uma área de aproximadamente 10 
cm2) são as principais estruturas associadas à transferência de peso da parte superior do corpo do 
esqueleto axial para os dois ílios do esqueleto apendicular. Os ligamentos sacroilíacos posteriores 
são a continuação externa posterior da mesma massa de tecido fibroso. Como as fibras dos ligamentos 
interósseos e sacroilíacos posteriores seguem do sacro obliquamente para cima e para fora, o peso 
axial que empurra o sacro para baixo, na verdade, empurra os ílios para dentro (medialmente), de 
modo que comprimam o sacro entre eles, unindo as faces irregulares, mas congruentes das 
articulações sacroilíacas. Os ligamentos iliolombares são ligamentos acessórios desse mecanismo. 
 
MOORE, 2014. 
Músculos da pelve 
Os músculos da pelve margeiam as paredes pélvicas laterais (obturador interno e piriforme) e inserem-
se no fêmur (osso da coxa) ou recobrem o assoalho pélvico (levantador do ânus e coccígeo), formando 
o “diafragma pélvico”. Os dois músculos que formam o diafragma da pelve foram adaptados a funções 
diferentes daquelas para as quais foram originalmente desenvolvidos em vertebrados terrestres. A 
maioria dos mamíferos terrestres, por exemplo, é quadrúpede, enquanto os seres humanos são 
bípedes e têm postura ereta. A postura bípede exerce uma enorme pressão no assoalho pélvico inferior 
ao suportar as vísceras abdominais e pélvicas. Dessa forma, os músculos antes destinados a esconder 
a cauda entre as patas traseiras (coccígeo) ou a balançar a cauda (levantador do ânus), passaram a 
desempenhar a função de suportar as vísceras. 
 
HANSEN, 2015. 
Colorir os seguintes músculos pélvicos, utilizando uma cor diferente para cada um deles: 
1. Levantador do ânus: composto de três músculos fundidos (o músculo de “abanar a cauda” em 
outros mamíferos terrestres) 
 2. Obturador interno 
3. Coccígeo: parcialmente fi broso (o músculo de “esconder a cauda” em outros mamíferos 
terrestres) 
4. Piriforme: um músculo em forma de pera; mais largo em uma extremidade que na outra 
 
HANSEN, 2015. 
 
Vídeos: 
https://www.youtube.com/watch?v=RIJOVU1b6jI&feature=youtu.be 
https://www.youtube.com/watch?v=zNIOEIo4FTw&feature=youtu.be 
https://www.youtube.com/watch?v=XO0JQtXY2m8&feature=youtu.be 
https://m.youtube.com/watch?v=kXzvWPi6Ymc 
https://www.youtube.com/watch?v=FNT_N1IoziM 
https://www.youtube.com/watch?v=RIJOVU1b6jI&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=zNIOEIo4FTw&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=XO0JQtXY2m8&feature=youtu.be
https://m.youtube.com/watch?v=kXzvWPi6Ymc
https://www.youtube.com/watch?v=FNT_N1IoziM
 
Referências Bibliográficas: 
1. HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
2. MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014.

Outros materiais