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O PAPEL DAS FONTES RENOVÁVEIS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA - Guilherme Pinto

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O PAPEL DAS FONTES 
RENOVÁVEIS NA MATRIZ 
ENERGÉTICA BRASILEIRA 
 
MBE ENERGIA 
 
Trabalho de Avaliação da Disciplina Introdução às 
Tecnologias de Fontes Alternativas e Renováveis 
 
 
Guilherme Mendes Pinto 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
No final de 2017, a capacidade de geração renovável global aumentou em 167 GW e atingiu 2,179 
GW em todo o mundo. Isso representa um crescimento anual de cerca de 8,3%, a média de sete 
anos seguidos, de acordo com novos dados divulgados pela Agência Internacional de Energia 
Renovável (IRENA). 
Os dados confirmam que a transição energética global continua avançando em ritmo acelerado, 
graças à rápida queda dos preços, às melhorias tecnológicas e a um ambiente político cada vez mais 
favorável a adoção de fontes de energia limpas. 
O custo nivelado da eletricidade da energia solar fotovoltaica diminuiu em 73%, e a energia eólica 
terrestre em quase um quarto, entre 2010 e 2017. Ambas as tecnologias estão dentro da faixa de 
custo de energia gerada por combustíveis fósseis. 
Dentro desse contexto favorável, o Brasil se colocou em um caminho de implantação acelerada de 
renováveis, instalando 1 GW de geração solar, um aumento de dez vezes em relação a 2017 e mais 
1 GW de geração eólica. 
Dados de 2018 apontam que as fontes de energia renovável representam aproximadamente 83% da 
capacidade instalada de geração de energia do Brasil e 87,8% da produção total do país. Os 
números podem ser encontrados nos Boletins de Monitoramento do Sistema Elétrico, divulgados 
este ano pelo Ministério de Minas e Energia. 
A capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 160 GW em 2018, 
considerando também os dados de geração distribuída - quando a fonte está diretamente conectada 
à rede de distribuição ou mantida com os próprios consumidores. 
A energia hidráulica ainda é a principal fonte de energia do país 63,7% da energia produzida. 
 
 
 
Em seguida, vem a energia produzida em usinas de biomassa, que produzem energia através de 
combustíveis orgânicos, como bagaço de cana, casca de arroz e resíduos de madeira. Esta fonte 
tem visto um aumento constante e é usada hoje em 561 plantas. 
Os parques eólicos, por sua vez, respondem por 8,2% da energia produzida segundo os dados mais 
recentes. As usinas solares totalizaram 1%. 
 
 
IMPACTO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS 
É fato que estamos presenciando há algum tempo um grande movimento em direção às fontes de 
energia renováveis no mundo, uma verdadeira revolução energética, impulsionado por grandes 
incentivos políticos, metas de redução de emissão de gases de efeito estufa e pela queda acentuada 
de custos fazendo-as competir com as fontes de origem fóssil. 
O Brasil é rico em recursos naturais: tem abundância de terra fértil, ventos, alta incidência solar e 
reservas de água doce. 
O setor eólico, por exemplo, é maduro, está em franco crescimento onde temos alguns dos melhores 
ventos do mundo e com preços competitivos (ver gráfico para eólica onshore) - a energia eólica hoje 
é gerada ao mesmo preço ou abaixo da energia hidrelétrica. É um setor que vai continuar criando 
grandes oportunidades de negócio no segmento de geração de energia elétrica, além da indústria da 
cadeia de suprimentos (equipamentos) e geração de empregos. 
 
Custos para eólica onshore 
 
Custos para eólica offshore 
Outro setor importante é o de bioenergia que ocupa a 3ª posição na matriz elétrica em termos de 
capacidade instalada. Em 2018 a energia elétrica gerada a partir de biomassa (bagaço de cana, 
madeira de florestas plantadas) representou aproximadamente 9% do consumo nacional de 
eletricidade segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). O total de volume de 
energia fornecido à rede pela biomassa da cana, de janeiro a agosto deste ano, foi equivalente a 
economizar 10% da água nos reservatórios hidrelétricos do principal submercado do setor elétrico, o 
Sudeste/Centro-Oeste. 
A geração de energia fotovoltaica há muito tempo é vista como uma tecnologia de energia limpa e 
sustentável, que se baseia na fonte renovável de energia mais abundante e amplamente disponível 
no planeta – o sol. O Mapa abaixo faz uma comparação dos valores de irradiação solar do Brasil e 
da Europa. 
 
 
Fica evidente que o Brasil possui um potencial gigantesco para explorar, visto que apesar da Europa 
ter um potencial muito menor, esta possui 106 GW de energia fotovoltaica instalada em comparação 
com os pouco mais de 1 GW do Brasil. Apesar de termos abundância de sol, esse setor ainda é 
nascente no Brasil e tem muito o que crescer, não só em virtude do imenso potencial, mas também 
pela acentuada queda dos custos (ver gráfico a seguir). 
A geração distribuída, próxima ao consumidor, é outra grande vantagem da energia solar, que pode 
ser produzida em telhados de residências, estacionamentos, shopping centers. Esses projetos 
permitem redução nas grandes perdas com transmissão elétrica principalmente num país de grandes 
dimensões como o Brasil. 
 
 
CONCLUSÃO 
As fontes renováveis de energia - biomassa, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), eólica e solar 
fotovoltaica - podem proporcionar grande parte da solução para uma matriz elétrica diversificada, 
limpa, segura, econômica e abundante no Brasil diminuindo a exposição às variações da incidência 
de chuvas e consequente nível nos reservatórios das hidrelétricas do País e ao despacho 
permanente de caras e poluentes termoelétricas.

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