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RESUMO DO BRASIL

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PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
Em 22 de abril de 1500, os portugueses conseguem descobrir do outro lado do oceano terras nunca antes visitadas. Nesse momento, chegou ao território a esquadra de Pedro Álvares Cabral, Primeiramente, a principal ideia dos colonizadores eram explorar as terras conquistadas com o intuito de enriquecer a metrópole e sobretudo, encontrar metais preciosos. Foi diante desse fato que o processo de colonização do Brasil foi realizado num sistema de colonialismo denominado de “Colônia de Exploração”. Nesse sentido, a exploração das terras descobertas eram o objetivo central dos portugueses. Durante os primeiros trinta anos (1500-1530), eles descobriram o pau-brasil, uma madeira nativa da Mata Atlântica, que tinha sucesso no mercado consumidor europeu.
Inicialmente, eles tentaram o processo de escambo com os indígenas, ou seja, em troca da madeira lhes ofereciam espelhos, facas, moedas e diversos objetos. Entretanto, com o passar do tempo eles começaram a explorar a população indígena que chegou a ser escravizada durante anos no Brasil. Assim, os índios eram obrigados a cortarem a madeira que depois era enviada para a comercialização em continente europeu.
PRIMEIRO REINADO (1822-1831)
D. Pedro I foi aclamado “Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil”, fato que se oficializou no dia 12 de outubro de 1822. Era o início do Império, embora a coroação apenas tenha sido realizada no dia 1º de dezembro de 1822. Depois de coroado, D. Pedro teve que enfrentar a difícil situação criada por algumas províncias onde as Juntas Governamentais eram dominadas por portugueses.
A separação entre o Brasil e Portugal não foi aceita, e declarando-se fieis às Cortes de Lisboa não o reconheciam como governante.
A ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I
D. Pedro I enfrentou grande dificuldade financeira durante seu governo. A população sofreu os efeitos da crise generalizada. O absolutismo, a violenta repressão à Confederação do Equador, os constantes empréstimos, a falência do Banco do Brasil, entre outros fatores, contribuíram para alabar o prestígio do imperador. Depois de dez anos no governo do Brasil, D. Pedro I abdicou de seus direitos do trono brasileiro, deixando para seu filho mais velho, Pedro de Alcântara , que tinha pouco mais de cinco anos de idade, e só reinou mais tarde, com o título de D. Pedro II.
BRASIL REPUBLICA
Brasil República é o período da História do Brasil, que teve início com a Proclamação da República. A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889 e vigora até os dias atuais.
A República brasileira é dividida em:
· República Velha ou Primeira República
· Era Vargas ou Nova República
· República Populista
· Ditadura Militar
· Nova República
MARIA LEOPOLDINA
A primeira imperatriz brasileira, Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, atraiu a atenção de Dom Pedro I, seu marido, em diversos aspectos, como sua vasta inteligência nos campos da educação e boas maneiras. Entretanto, para o monarca, a beleza e a sensualidade de sua mulher deixavam a desejar.
Maria, que nasceu na Áustria, uma das cortes mais ricas da Europa, não ligava muito para os olhares tortos de seu marido. Sem se preocupar com seu próprio corpo e com suas vestimentas, a imperatriz dava mais valor as coisas mais simples da vida, como seu fascínio pela natureza e pelos animais. Todavia, ela sempre tentava agradar seu marido, por isso participava de festas e noitadas que Dom Pedro I tanto amava. Com o passar do tempo, Leopoldina se decepcionou com sua própria vida e com todos que estavam ao seu redor.
O casamento de Leopoldina e Dom Pedro I não passava de um ato arranjado por altos interesses. Com a queda de Napoleão, Dom João VI procurava uma forma de construir um laço entre a coroa portuguesa e os Habsburgo. Da mesma maneira, a Áustria também tinha interesse em dar ênfase a monarquia na América. Não obstante, Maria não questionou sobre o casamento e aceitou seu destino. Em uma de suas cartas destinadas à família, a mulher referiu-se a corte portuguesa como anjos de bondade. Todavia, foi surpreendida pelo caráter das pessoas. A corte de D. João enfrentava diversas intrigas devido ao casamento do rei e da rainha. Além disso, tratava-se de uma família conservadora, na qual não havia espaço para pessoas cultas.
Mais tarde, a princesa se decepcionou novamente. Maria Leopoldina e seu marido moravam no palácio da Quinta da Boa Vista, enquanto Carlota Joaquina morava em uma deslumbrante chácara em Botafogo. Dessa maneira, a jovem passou a morar no local que não continha nem mesmo um tratamento de esgoto. Ademais, muitas vezes os lixos das casas eram jogados na rua ou na praia, fazendo com que houvesse diversas enchentes nos arredores do palácio.
Em poucos dias de convivência, Leopoldina teve outras surpresas: seu marido era epilético e tinha gênio forte. Em decorrência, seus surtos de mau humor assustavam a princesa.
Apesar de todos os fatos negativos, o casal viveu feliz durante os três primeiros anos do casamento. Todavia, com o passar dos anos, Dom Pedro adotou características um tanto quanto questionadoras.
Na hora de dormir, por exemplo, ele fazia um guarda vigiar o quarto da princesa. De acordo com o historiador Eugênio dos Santos, isso era parte do seu plano para que Leopoldina não descobrisse suas escapadas noturnas.
Acredita-se que foi no mesmo momento que a mulher ficou cada vez mais próxima da política. Dessa maneira, seus pensamentos estavam muito ocupados para dar espaço às atividades extraconjugais do marido.
Em questão de anos, Leopoldina deixou para trás a figura de jovem e percebeu que sua vida não era um conto de fadas. Entretanto, há historiadores que apontam essa mudança como o principal motivo da decadência de sua saúde.
A política passou a fazer parte de sua vida e, posteriormente, Leopoldina foi a responsável pelo discurso liberal que deu vida a Independência. Entretanto, a ascensão na política não era o único fator que havia mudado.
Na mesma época, o imperador levou a marquesa Domitila para o Rio de Janeiro. Isso fez com que a Leopoldina fosse ainda mais ofuscada e humilhada. Além disso, enquanto ela passava fome por receber cada vez menos dinheiro do monarca, a marquesa dispunha de joias e diversos presentes.
DOMITILA
Morando com os pais em São Paulo, Domitila conheceu o imperador durante sua primeira estada na província, onde foi recebido com festas pelos súditos. O interesse que Dom Pedro havia sentido por Domitila transformou-se em um apaixonado romance, resguardado por certa discrição inicialmente, mas depois trazido a público de modo ostensivo. O primeiro encontro que mudou a vida dos dois se deu no dia 29 de agosto de 1822, quando Domitila recebeu reservadamente o imperador em seus aposentos na Rua do Ouvidor. Durante sete anos, a relação dos dois não teve limites, como comprovam as cartas trocadas nesse período. No começo de 1823, Domitila já estava instalada no Rio de Janeiro, inicialmente no bairro de Mata-porcos, atual bairro do Estácio.
No dia 4 de abril de 1825, como era comum nas cortes europeias, Domitila ocupou a função de dama de honra da própria Leopoldina, que humilhada desabafa as dores em carta para a irmã. No dia 12 de outubro de 1825, aniversário do imperador, Domitila tornou-se “Viscondessa de Santos”, pelos serviços prestados à Imperatriz, conforme decreto. Toda a família de Domitila também recebeu títulos da corte. Acostumada a presentes luxuosos, em abril de 1826, recebeu um sobrado, conhecido como “Casa Rosada”, localizada perto da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, hoje “Museu do Primeiro Reinado”.
No período em que se abrigou na corte, Domitila exercia grande influência nos negócios do governo. Em muitas ocasiões oficiais, ocupava o lugar da imperatriz. Ambiciosa e sagaz, com a morte de Dona Leopoldina, a Marquesa pretendia ocupar um lugar de destaque. Em 1828, quase dois anos depois da morte da Imperatriz, o monarca não conseguia arranjar uma esposa. Sua fama de homem promíscuo era voz corrente entre a nobreza europeia. Por razões de estado,Dom Pedro I decidiu romper com a amante, expulsando-a da corte em 1829, foi a condição para o casamento com a princesa Amélia, que seria a nova imperatriz.

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