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Brenda Vieira Pacheco Frederico Vinicius de S. Miguel Jefferson Clayton Alves Moreira João Pedro de Castro Neves Paloma Martins Renato Luiz de Souza G. Teodoro DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS - DPOC PATOLOGIA LAIZO (2009) A DPOC é uma doença prevenível e tratável ocasionada pela exposição ao tabagismo e gases tóxicos. O tabagismo é a maior causa de DPOC e leva: Diminuição da oxigenação por hiperinsuflação pulmonar; Redução do fluxo aéreo como a um processo inflamatório sistémico. SINTOMAS Tosse crônica; Produção crônica de expectoração; Bronquite aguda, fibrose pulmonar, sibilios e enfizema; Dispinéia (falta de ar); Histórico de exposição aos fatores de risco. FATORES DE RISCO Genética Tabagismo Poluição Diagnóstico: espirometria Mede o volume e a velocidade do ar. Serve para avaliar o funcionamento pulmonar. Classificação da gravidade da DPOC: Espirometria realizada pré e pós-administração de broncodilatador (prova broncodilatadora) para determinar a responsividade da via aérea. Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF): <0,7 é considerado diagnóstico de obstrução do fluxo aéreo; GOLD (2007) PRECAUÇÕES EXARCEBAÇÕES CARACTERIZADAS POR UM AGRAVAMENTO DOS SINTOMAS RESPIRATÓRIOS, ALÉM DAS VARIAÇÕES NORMAIS DE CADA DIA. PRECAUÇÕES BENEFÍCIOS DA ADESÃO AS ATIVIDADES FÍSICAS Nos pacientes com DPOC os benefícios do condicionamento aeróbio resultam em: aumento da distância percorrida na melhora do desempenho em questionários de qualidade de vida e no alívio da intolerância ao exercício PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS Treino de força é uma opção racional no processo de reabilitação pulmonar, pois melhora a qualidade de vida e a resistência muscular. Treino combinado de exercícios aeróbios e de força também podem ser prescritos, estudos avaliaram que os exercícios de força resultaram em dispneia menos intensa que o exercício de bicicleta e, consequentemente, foi mais bem tolerado pelos pacientes com DPOC. PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS Exercícios Aeróbicos são recomendados entre 20 e 45 minutos Frequência de três a cinco vezes por semana Aumento gradativo do tempo e a distância a ser percorrida EXERCÍCIO AERÓBICO O treinamento de membros inferiores pode ser realizado em: cicloergômetros ou esteiras rolantes ou mesmo por meio de caminhadas livres Para os membros superiores pode-se utilizar o ergômetro de braço, pesos, bastões ou elásticos TREINO DE FORÇA Gosselink et al (1999) O treinamento de força resulta na diminuição da fraqueza muscular em pacientes com DPOC . Tornando-os mais tolerantes ao exercícios físico. Diminuição de força de quadríceps é significativamente maior que a perda de força de peitorais ou de grande dorsal e que membros superiores, a redução da força é maior nos músculos proximais do ombro. TREINO COMBINADO: AERÓBICO x FORÇA Bernard et. al (1999) Quando o treino aeróbico é comparado com o treino de força isoladamente, os efeitos são semelhantes nas duas modalidades, exceto no que diz respeito ao VO2max, que responde melhor ao treinamento aeróbico. O treino de força resultou em dispnéia menos intensa em comparação ao exercício de bicicleta. NOVAS TENDÊNCIAS Schols et al (1995) ADMINISTRAÇÃO DE ANDRÓGENOS Melhora da capacidade do estado nutricional de pacientes com DPOC, sendo uma importante perspectiva nesse sentido Aumento gradual da pressão inspiratória máxima ESTERÓIDES ANABOLIZANTES Deca-Durabolin: tiveram maior ganho de peso e aumentos de massa magra e força muscular respiratória. ESTANOZOLOL Estanozolol: Observou-se aumento significativo do índice de massa corpórea, massa magra, e circunferência muscular do braço e da coxa no grupo suplementado. OXANDROLONA Oxandrolona: aumento do peso corporal, principalmente da massa magra, aumento clinicamente significativo da distância percorrida em seis minutos (> 65 metros na maioria dos pacientes), e diminuição progressiva do uso de medicamentos. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR Neder et al (2002) Melhora significativa da função muscular Melhor tolerância ao exercício Diminuição de dispnéia do questionário de qualidade de vida SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA Este sistema provê energia para a contração muscular no início de um determinado exercício e em exercícios de alta intensidade e duração menor que cinco segundos (Powers SK, Howley ET., 2000) Creatina pode aumentar a massa magra, aumentar o tempo necessário para a fadiga muscular, melhorar o desempenho em atividades de sprint e aumentar a força muscular. (Izquierdo M, et.al, 2002) REFERENCIAS GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease) – Global strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonar Disease (update 2007). LAIZO, Artur. Doença pulmonar obstrutiva crónica: Uma revisão. Rev Port Pneumol, Lisboa , v. 15, n. 6, p. 1157-1166, nov. 2009 . Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592009000600008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 maio 2020 ANTONIO, Carla; GONCALVES, Ana Paula; TAVARES, Alcina. Doença pulmonar obstrutiva crónica e exercício físico. Rev Port Pneumol, Lisboa , v. 16, n. 4, p. 641-648, ago. 2010 . Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592010000400011&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 maio 2020. Bernard S, Whittom F, Leblanc P, Jobin J, Belleau R, Bérubé C, et al. Aerobic and strength training in patients with chronic obstructive pulmonary disease. . . . . Am J Respir Crit Care Med Schols AMWJ, Soeters PB, Mostert R, Pluymers RJ, Wouters EFM. Physiologic effects of nutritional support and anabolic steroids in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Am J Respir Crit Care Med 1995 DOURADO, Victor Zuniga; GODOY, Irma. Recondicionamento muscular na DPOC: principais intervenções e novas tendências. Rev Bras Med Esporte, Niterói , v. 10, n. 4, p. 331-334, Aug. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922004000400010&lng=en&nrm=iso>. access on 21 May 2020. https://doi.org/10.1590/S1517-86922004000400010
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