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Limites e exigências legais dos gastos públicos e recursos vinculados
1
Fundamentos da Lei de Responsabilidade Fiscal
Ma. Adriana Bainha
2
Fundamentos da Lei de Responsabilidade Fiscal
01. Origens nacionais e internacionais. 
02. Objetivos: equilíbrio e transparência fiscal. 
03. Variáveis-chaves. 
04. Princípios. 
05. Abrangência de aplicação: conceito de empresa estatal dependente. 
06. Planejamento e Gestão Responsável. 
07. Regras para a Receita e a Despesa. 
08. Limites. 
09. Transparência e Controle. 
10. Restrições institucionais e Sanções pessoais. 
2
Roteiro
3
	1. Origens Nacionais e Internacionais
	2. Objetivos: equilíbrio e transparência fiscal
	3. Princípios
	4. Estrutura da LRF
	5. Capítulo II - Planejamento na LRF
	6. Capítulo III - Receita Pública
	7. Capítulo IV - Despesa Pública
	8. Capítulo V - Das Transferências Voluntárias
	9. Capítulo VI - Da Destinação de Recursos Públicos Setor Privado
	10. Capítulo VII - Da Dívida e do Endividamento
	11. Cap. VIII - Da Gestão Patrimonial
	12 . Cap. IX - Da Transparência, Controle e Fiscalização
O que é a Lei de Responsabilidade Fiscal?
4
De acordo com a Constituição Federal de 1988, algumas matérias devem ser reguladas por leis complementares, as quais detalham a Constituição e estabelecem normas gerais aplicáveis a todos os entes da federação. Dentro dessa competência legal, uma lei complementar possui um status superior relativamente às leis ordinárias e sua aprovação requer um quorum qualificado (maioria absoluta) no Congresso Nacional. 
4
STN (S) - 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, algumas matérias devem ser reguladas por leis complementares, as quais detalham a Constituição e estabelecem normas gerais aplicáveis a todos os entes da federação. Dentro dessa competência legal, uma lei complementar possui um status superior relativamente às leis ordinárias e sua aprovação requer um quorum qualificado (maioria absoluta) no Congresso Nacional
Lei Complementar
Conforme estabeleceram os artigos 163 e 169 da CF/88 
Lei nº 101 de 4 de Maio de 2000
Lei que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências
Origens Nacionais
5
1988: A CF prevê edição de Lei Complementar para fixar os princípios norteadores das finanças públicas no Brasil (Art. 163). 
1998: A Emenda Constitucional da Reforma Administrativa determina prazo de 180 dias para que o Executivo envie projeto.
O artigo 165, § 9º prevê edição de Lei Complementar para:
Lei 4.320/64 foi recepcionada pela CF; 
PLS 248/2009 em tramitação - LQF.
Origens Nacionais
6
Estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. 
Dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual - PPA, da lei de diretrizes orçamentárias- LDO e da lei orçamentária anual - LOA;
Origens Nacionais
7
Adriana (A) - Em 1998, quando a Lei começou a ser concebida, no entanto, o diagnóstico da situação fiscal brasileira indicava a presença de déficits imoderados e reiterados em todos os níveis de governo, historicamente financiados através de inflação, impostos, dívida e, mais recentemente, privatização. 
Em 1998, em meio a uma crise internacional, tudo indicava o esgotamento desse padrão de financiamento. Depois de uma sucessão de programas de estabilização fracassados, desde o Plano Cruzado (1986) até o Plano Collor (1990), o Plano Real, um programa de estabilização monetária exitoso desde 1994, havia livrado o País da hiperinflação e trazido conquistas das quais não se poderia abrir mão. 
A carga tributária, superior a 30% do PIB, encontrava-se em patamares similares aos de países desenvolvidos e dava sinais de não poder ser mais elevada a curto prazo. Apesar disso, no nível dos Estados, sob o argumento de atrair investimentos, travava-se uma selvagem guerra fiscal que implicava perda de receitas.
A dívida pública, bastante elevada, havia estimulado, desde 1994, a privatização que agora se encontrava em fase avançada, sendo conhecida como uma das maiores do mundo em termos de geração de recursos. Apesar do direcionamento desses recursos para o abatimento da dívida, não foi possível impedir que a dívida se tornasse crescente devido, principalmente, à assunção de “esqueletos” (dívidas até então ocultadas) e à elevação das taxas de juros. Diante de crises, quando essa tendência se intensificava, o País reagia com medidas para aumentar receitas e reduzir despesas. Foi assim em setembro de 1997 e em outubro de 1998. 
As tentativas de promover ajuste fiscal, contudo, freqüentemente abrangiam o curto prazo. Os ciclos políticos, a pouca tradição de planejamento e as deficiências intertemporais do processo orçamentário[1] contribuíam para agravar os desajustes. O contexto institucional de descentralização financeira e autonomia política e administrativa, por sua vez, reduzia a possibilidade de controles efetivos conduzidos pelo Governo Federal e neutralizava seus esforços de austeridade. Mais ainda, a independência dos Poderes em todos os níveis da federação dava origem a uma estrutura administrativa complexa, com gastos de pessoal elevados, representando uma elevação de custos fixos sem correspondência em receitas.
A situação de descontrole das finanças de Estados e Municípios chegou a ser de tal ordem que originou uma crise a um tempo fiscal e monetária. Os Estados alimentavam uma trajetória crescente de despesas financiando-se junto aos bancos públicos estaduais, que operavam praticamente como bancos centrais locais autônomos. A política monetária, por sua vez, sofria perturbações advindas dos problemas recorrentes das instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, principalmente as de grande porte, as quais recebiam grande volume de depósitos do público. Tal fato, obrigava o Banco Central a socorrer as instituições com extraordinária freqüência para evitar situações de insolvência e/ou permitir a rolagem das dívidas estaduais. 
O círculo vicioso era reforçado pelo histórico de recorrentes renegociações de dívidas dos Estados junto à União, somente rompido em 1996, quando se realizou um definitivo e abrangente processo de renegociação de dívidas estaduais, em moldes radicalmente distintos das experiências anteriores. A União tornou-se credora da dívida e os vinte e quatro Estados e o Distrito Federal que assinaram o acordo comprometeram-se a amortizar seu débito em 30 anos, pagando prestações mensais equivalentes a um percentual fixo de sua receita líquida real, prevista a correção do saldo devedor pela aplicação do IGP-DI mais 6% de juros. 
Foram incluídos compromissos de ajuste fiscal e patrimonial, uma nova disciplina para o endividamento dos Estados e um programa de estímulo à privatização, saneamento ou transformação em agência de fomento dos bancos públicos estaduais. Comprometeram-se, ainda, a abater 20% da dívida renegociada com receitas de privatização. Como conseqüência, o acordo induziu os Estados a um esforço permanente de produção de resultados primários compatíveis com a redução do seu endividamento total, ao longo do tempo. Faltava apenas garantir que essa seria mesmo a última renegociação.
Déficits imoderados e reiterados em todos os níveis de governo;
Dívida pública elevada em todos os níveis de governo;
Gastos com pessoal elevados em todos os níveis de governo;
Carga tributária elevada;
Privatização em fase avançada; 
Guerra fiscal entre estados.
Comunidade Econômica Européia- CEE (1992)
Origens Internacionais
8
Tratado de Maastricht: obedece os princípios de uma confederação, estabelecendo critérios de convergência. 
Há metas e punições em protocolos.
Os estados membros conduzem, com relativa independência, suas próprias políticas, que devem convergir para os critérios acordados  Pacto de estabilidade.
Admite desvios desde que mantida a tendência de ajuste  Evitar déficitsexcessivos.
Budget Enforcement Act - EUA (1990)
Origens Internacionais
Origens Internacionais
9
Legislação contempla apenas o Governo Federal. 
Fixa ex-ante metas de superávit 
Cada unidade da Federação possui regras próprias.
Estabelece mecanismos de controle dos gastos:
sequestration (semelhante ao art. 9º da LRF);
pay as you go (semelhante ao art. 17 da LRF). 
Fiscal Responsibility Act – Nova Zelândia (1994)
Origens Internacionais
10
Parlamento fixa critérios de desempenho de forma genérica. 
Transparência se sobrepõe à rigidez das regras.
Proteção contra imprevistos e gerenciamento dos riscos fiscais.
Executivo tem liberdade para orçar e gastar, desde que com amplo e estrito acompanhamento.
Regras
Transparência
Modelo misto que conjuga regras fiscais e transparência.
Modelo Brasileiro da LRF
11
	A LRF é um código de conduta para os administradores públicos que passam a obedecer normas e limites para administrar as finanças, prestando contas de quanto e como gastam os recursos da sociedade.
Objetivos da LRF: Equilíbrio e Transparência
12
“§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, (...)”
Objetivos da LRF: Equilíbrio e Transparência
13
Objetivos da LRF: Equilíbrio e Transparência
14
Foco no equilíbrio fiscal intertemporal;
Ajuste fiscal estável e contínuo - não se trata de ajuste fiscal de curto prazo;
Introduz conceitos de responsabilidade e transparência.
Como atingir esses objetivos?
15
Cumprir Metas Fiscais 
Cumprir Regras para administração Financeira e Patrimonial.
Respeitar Limites de DCL, Oper. de Créd., Garantias, AROs e RPs. 
Adotar mecanismos de compensação para Renúncia de Receita e DOCC.
Cumprir limites para despesa com pessoal, por Poder e Órgãos.
Prevenção de déficits imoderados e reiterados, equilíbrio entre aspirações da sociedade e os recursos que esta coloca à disposição do governo; 
Limitação da dívida pública a nível prudente, compatível com receita e patrimônio público, propiciando margem de segurança para absorção dos efeitos de eventos imprevistos;
Preservação do patrimônio público em nível adequado para propiciar margem de segurança para absorção de efeitos de eventos imprevistos;
Adoção de política tributária previsível e estável;
Transparência na elaboração e divulgação dos documentos orçamentários e contábeis, em linguagem simples e objetiva.
Princípios
16
Atividade Financeira do Estado
Cap. I - Disposições Preliminares
Cap. VI - Da Destinação de Recursos
 Públicos Setor Privado
Cap. II - Do Planejamento
Cap. III - Da Receita Pública
Cap. IV - Da Despesa Pública
Cap. V - Das Transferências Voluntárias
Cap. VII - Da Dívida e Endividamento
Cap. IX - Da Transparência, Controle 
e Fiscalização
Cap. X - Disposições Finais e Transitórias
Cap. VIII - Da Gestão Patrimonial
GERIR
OBTER
GASTAR
CRIAR
LRF
Estrutura da Lei de Responsabilidade Fiscal
17
Capítulo I – Disposições Preliminares
18
Art.1º - Esta Lei estabelece normas de Finanças Públicas na gestão fiscal...
§ 1º - (...) pressupõe a ação planejada e transparente (...)
Art. 2º - Definições / Conceitos 
§ 2º e 3º - Abrangência
Capítulo I - § 2º e 3º - Abrangência
19
3 Esferas de governo:
União, Estados/DF e Municípios 
3 Poderes:
Executivo;
Legislativo; e 
Judiciário.
Obs.: MP e Defensoria Pública Estadual
Conceito abrangente:
toda a administração pública, direta e indireta;
incluindo fundos, fundações, autarquias e empresas estatais dependentes.
Capítulo I – Conceito de Empresa Estatal Dependente
20
Artigo 2º, inciso III da LRF
III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;
Artigo 2°, inciso II da RSF 43/2001
II - empresa estatal dependente: empresa controlada pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade.
Transferências Voluntárias
Transferências Legais
Receitas
Próprias
Transferências Constitucionais
Deduções
Transferências
Constitucionais
Transferências
Legais
Compensação regimes previdência
Contribuição do Servidor para RPPS
RCL
Receita Corrente Líquida – RCL Art. 2º
21
As deduções da RCL:
São exaustivas, pois todas estão detalhadas na lei.
Não são realizadas para refletir disponibilidades de caixa.
Não têm correlação com as receitas possuírem vinculação ou terem caráter permanente.
Dados importantes sobre RCL
22
22
Adriana (A) - Em discussão realizada na reunião do GTREL de maio de 2015, foi apresentada proposta para deduzir rendimentos de aplicações do RPPS. A proposta, porém, não foi aprovada.
Capítulo II – Do Planejamento
23
Art. 3º - PPA - Vetado
Art. 4º - Da Lei de Diretrizes Orçamentária
Art. 8º ao 10º - Da execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas
Art. 5º - Da Lei Orçamentária Anual
 Constituição Federal
 PPA - Plano Plurianual	
 LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias	
 LOA - Lei Orçamentária Anual
Constituição Federal
Lei Complementar de Finanças Públicas
LRF
PPA
LDO
LOA
 Lei de Responsabilidade Fiscal 
 Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA.
 LOA compatível com o PPA e LDO
 Despesa adequada à LOA e compatível com PPA e LDO
 Lei 4.320/64
 Direito Financeiro – Normas Gerais	
 Orçamentos – Elaboração e Controle
 União, Estados, DF e Municípios
Capítulo II – Do Planejamento
24
Capítulo II – Do Planejamento
25
LDO disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II
deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
25
Jordao Mota Gonçalves (JMG) - LDO disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II
deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
PPA
Plano Plurianual (4 anos): 
LDO
Lei de Diretrizes Anual, com metas fiscais para 3 anos: 
Anexo de Metas Fiscais (receitas, despesas, resultado primário e nominal e dívida pública); e 
LOA
Lei Orçamentária Anual:
Detalhamento de receitas e despesas para cumprir metas físicas e fiscais 
Anexo de Riscos Fiscais (análise dos passivos contingentes)
Com objetivos, iniciativas e metas.(relação custo/benefício) (artigo vetado)
O contexto histórico:
negligência na arrecadação;
concessão de incentivos fiscais para atrair investimentos e gerar empregos guerras fiscais.
Capítulo III – Da Receita Pública
26
Art. 11º ao 13º - Da Previsão e da Arrecadação
Art. 14º - Da Renúncia de Receita
 Art. 11 LRF -  Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Cada ente deverá explorar adequadamentesua base tributária, o que o auxiliará no cumprimento das metas fiscais e no atendimento das diferentes despesas de sua competência.
Capítulo III – Da Receita Pública
27
STN (S) - Regra Geral - Insituir, prever e arrecadar efetivametne. 
1º Passo - Instituir por meio de lei, competência dada pela CF para cd Ente. Seguir as regras do CTN.
2º Prever - Considerando o histórico de sua evoluçãonos últimos tres anos e os vários fatores tais como:alteração ana legislação, variaçãod e índice de preços, crescimento ecônomico, e outros.
3º Passo - A efetiva arrecadação exige do gestor a adoção de uma série de providências administrativas. (organização de uma estrutura, com quadro de pessoal, criar o conteciosos admnistrativo, estruturação da Procuradoria Fiscal, gerenciamento das metas bimestrais de arrecadação. 
1º Instituir
2º 
Prever
3º 
Arrecadar
Concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita
Art. 14 LRF - Estimativa do impacto orçamentário-financeiro por 3 anos.
1 - Estar de acordo com LOA e LDO, ou;
2 - Ser compensada por aumento de receita:
 a)elevação de alíquotas;
 b)ampliação da base de cálculo;
 c)majoração ou criação de tributo ou contribuição.
Renúncia de Receita Pública
28
Renúncia de Receita Pública
29
Anistia;
Remissão;
Subsídio;
Crédito presumido;
Concessão de isenção em caráter não geral;
Alteração de alíquota;
Modificação da base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições;
Outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
Receitas Públicas
Conforme conceitua o MCASP (8ª Edição página 36 a 40):
1- Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas. 
Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores, nem no conceito de receita de capital (Outras Receitas Correntes).
30
Receitas Públicas
2- Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral não provocam efeito sobre o patrimônio líquido. 
Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.
31
Receitas Públicas
A estrutura da nova codificação cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa. Essa associação é permitida pelo Tipo.
 
O tipo, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo: • “0”, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora; 
“1”, quando se tratar da arrecadação Principal da receita;
“2”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita; 
“3”, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; 
“4”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.; 
“5”, quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”; 
“6", quando se tratar dos Juros de Mora da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”; 
“7”, quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”; 
“8”, quando se tratar dos Juros da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”; 
“9”, quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados, caso a caso, pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – SOF/MP, mediante Portaria específica.
 
32
Receitas Públicas
Assim, todo código de natureza de receita será finalizado com um dos dígitos mencionados, e as arrecadações de cada recurso – sejam elas da receita propriamente dita ou de seus acréscimos legais – ficarão agrupadas sob um mesmo código, sendo diferenciadas apenas no último dígito, conforme detalhamento a seguir: 
33
Receitas Públicas
Conforme conceitua o MCASP (8ª Edição página 40):
Ressalta-se ainda que, para fins de observância da classificação orçamentária em “Receita Corrente” e “Receita de Capital” estipulada pela Lei nº 4.320/64, deve-se considerar os seguintes códigos: 
 
a. Receita Corrente: 
i. Todos os códigos cujo o primeiro dígito seja “1” (categoria econômica “receitas correntes”); e 
ii. Códigos cujo o primeiro dígito seja “2” (categoria econômica “receitas de capital”) e cujo o oitavo dígito, tipo de natureza de receita, seja “2” (Multas e Juros) , “4” (Multas e Juros da Dívida Ativa), “5” (Multas quando não se aplicar o tipo 2), “6” (Juros quando não se aplicar o tipo 2), “7” ( Multas da Dívida Ativa quando não se aplicar o tipo 4) ou “8” (Juros da Dívida Ativa quando não se aplicar o tipo 4). 
 
b. Receita de Capital: 
i. Códigos cujo o primeiro dígito seja “2” (categoria econômica “receitas de capital”) e cujo o oitavo dígito, tipo de natureza de receita, seja “1” (Principal) ou “3” (Dívida Ativa). 
34
Visão Geral das Classificações da Receita 
35
	Tipo de Classificação 	Critérios 	É uma classificação oficial na LOA
	Tipo de ingressos 	Orçamentário e Extraorçamentário	Não
	Natureza (Econômica)	Corrente e Capital 	Sim
	Fonte	Ordinária e Vinculada 	Sim
	Resultado Primário	Primária e Financeira 	Sim, na Federal apenas
	Esfera Orçamentária	Fiscal, Seguridade e Investimento 	Sim
	Coercitividade (Acadêmica) 	Originária e Derivada 	Não
	Contábil	Efetiva e Não Efetiva 	Não
	Periodicidade (Regularidade)	(Regularidade) 
Ordinária e Extraordinária 	Não
Receita Pública
Observa-se que existem atualmente 4 (quatro) classificações oficiais da receita: natureza, fonte, resultado primário e por esfera orçamentária. 
36
Ingressos Públicos
Faça um quadro com as formas de ingressos públicos (orçamentários e extraorçamentários) e dê exemplos 
37
Dispêndios Públicos
Realize abaixo quadro dos dispêndios Públicos (orçamentários e extraorçamentários)
38
Capítulo IV - Da Despesa Pública
39
Art. 15º e 16º - Da Geração da Despesa
Art. 17º - Da despesa Obrigatória de Caráter Continuado - DOCC
Art. 21º - Do Controle da Despesa Total com Pessoal
Art. 18º - Da Despesa com Pessoal (Definições e Limites)
Art. 26º - Da Destinação de RecursosPúblicos para o setor Privado
Art. 25º - Das Transferência Voluntárias
Art. 24º - Das Despesas com a Seguridade Social
CF + LRF + Lei 4.320 + Lei 8.666 
= 
Ordem Orçamentária e Financeira
PPA  LDO  LOA
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 
IMPACTO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO
DECLARAÇÃO DO ORDENADOR DE DESPESA
(+ COMPENSAÇÃO, SE NECESSÁRIO)
LICITAÇÃO
 
EMPENHO 
CONTRATO
 
 
 LIQUIDAÇÃO  PAGAMENTO
Regras para Geração de Despesa
40
Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.
Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:
I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;
II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
Capítulo IV - Da Despesa Pública
41
Ação Governamental
Aperfeiçoamento
Criação
Declaração do ordenador de despesa 
Impacto orçamentário-financeiro (1+2)
Expansão
DESPESA NOVA
Adequada com LOA
Compatível 
PPA e LDO 
Capítulo IV – Da Despesa Pública
42
42
Responsabilização
ORDENADOR DE DESPESA
DECLARAÇÃO DO ORDENADOR
1. Delegação pelo chefe do Poder ou órgão.
2. Não havendo delegação, o ordenador será o próprio Chefe do Poder ou Órgão.
Documento formal?
A declaração do ordenador de despesa
43
43
STN (S) - Documento formal pelo qual o ordenador afirma existir uma autorização legislativa para a execução do gasto nos limites PPA, LDO e LOA
STN (S) - Aquele que teve delegada pelo chefe do Poder ou órgão, por ato normativo interno, a responsabilidade de fazer os empenhos e pagamentos.
Caso a responsabilidade não tenha sido formalmente delegada para ninguém, então, o ordenador será p próprio Chefe do Poder ou Órgão
São as despesas que chegam dadas, definidas, rígidas ao processo orçamentário, com obrigatoriedade de alocação.
Art. 17  Despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato normativo que fixe para o ente obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
Despesa obrigatória de caráter continuado - DOCC
44
dois exercícios seguintes
DOCC
Estimar Impacto Orçamentário-Financeiro
Comprovar que não afetará as Metas de Resultado Fiscais
exercício de referência
compensação pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa
Despesa obrigatória de caráter continuado - DOCC
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Limites
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Restos a pagar.
Garantia e Contragarantias;
Antecipação de Receita Orçamentária - ARO;
Dívida, endividamento e operações de crédito;
Despesa com pessoal;
Todos os gastos do ente da Federação com:
os ativos, os inativos e os pensionistas,
relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder,
com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza,
bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência
Despesa com pessoal (Art. 18 da LRF)
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Indenizações por demissão de servidores;
Incentivos à demissão voluntária;
Inativos e pensionistas custeados por recursos vinculados (contribuições dos segurados, compensação entre regimes e receitas arrecadadas diretamente pelo fundo de previdência e seu superávit);
Despesas de competência de período anterior aos últimos doze meses (inserem-se as Sentenças judiciais).
Dedução para cálculo da Despesa Total com Pessoal (Par. 1º -Art. 18)
48
48
	Estados	60%
	Executivo	49%
			Legislativo (+TC)	3%
			Judiciário	6%
			Ministério Público	2%
	Municípios	60%	Executivo	54%
			Legislativo (+TC)	6%
Despesa com pessoal - Limites
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União 50 % 
Capítulo VI – Da Dívida e do Endividamento
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Art. 29º - Definições Básicas
Art. 30º - Dos Limites da Dívida e das Operações de Crédito
Art. 31º - Da Recondução da dívida aos Limites
Art. 32º - Das Operações de Crédito
Art. 32º - Das Vedações
Art. 38 º - Das ARO’s
Art. 39º - Das Operações com o Banco Central do Brasil
Art. 40º - Da Garantia e da Contragarantia
Art. 42º - Dos Restos a Pagar
Dívida e Endividamento
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Estados e Municípios (Resolução Senado Federal n. º 40, de 2001):
Dívida consolidada e mobiliária;
Limites absolutos estabelecidos em relação à RCL: Estados – 200% Municípios – 120% 
União:
Senado não se pronunciou
Recondução da Dívida Consolidada (LRF – art. 31):
Em até três quadrimestres subsequentes
1.º quadrimestre, 25%
Compromisso financeiro assumido em razão de:
abertura de crédito
emissão e aceite de título
aquisição financiada de bens
recebimento antecipado de valores da venda de bens e serviços
arrendamento mercantil 
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
assunção
reconhecimento
confissão de dívidas 
Operações equiparadas
mútuo
Conceito de Operação de Crédito
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VEDADAS
Captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador não tenha ocorrido;
O recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;
A assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de títulos de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes; 
A assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.
Equiparam-se a operações de crédito e estão VEDADAS: art. 37 LRF
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Jordao Mota Gonçalves (JMG) - Inciso I: exceção na CF Art. 150 § 7° - A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.
É vedada a contratação de operações de crédito nos 120 dias anteriores ao final do mandato do Chefe do Poder Executivo.
LRF Art. 36:
É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle.
LRF Art. 35:
É vedada a concessão de qualquer novo crédito de um ente em favor de outro, ainda que para refinanciamento ou postergação de dívida.
RSF nº 43/2001 Art. 15:
Outras vedações
54
Entre 10/01 e 10/12 de cada ano;
Não será autorizada se os juros forem além dos pré-fixados;
abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora, em processo competitivo eletrônico BACEN;
Vedada:
Enquanto existir outra de mesma natureza não resgatada;
No último ano de mandato do Chefe do Poder Executivo.
Antecipação de Receita Orçamentária - ARO
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Garantias – fianças e avais concedidos pelo ente em operações de crédito.
Contragarantia – contrapartida oferecida pelo ente que irá receber uma garantia.
Garantia condicionada à contragarantia:
Exceto: contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente;
Vedado à entidade da administração indireta conceder garantia ainda que com recursos de fundos.
Garantia e Contragarantia
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Op. de crédito em um exercício financeiro
16% da RCL
Serviço da Dívida
11,5% da RCL
ARO's
7% da RCL
Garantias
22% da RCL( ou 32%)
APLICA-SE A ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS
Limites da Resolução do Senado nº 43/2001
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Operação de crédito em um exercício financeiro
60% da RCL
Garantias
60% da RCL
APLICA-SE À UNIÃO
Limites da Resolução do Senado nº 48/2007
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 Vedação de contrair obrigação de despesa que nãopossa ser cumprida integralmente dentro do exercício, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa nos últimos 2 quadrimestres.
 Devem ser considerados os encargos e despesas compromissadas até o final do exercício.
Restos a Pagar
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Capítulo VII – Da Gestão Patrimonial
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Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.
Capítulo IX – Da Transparência, Controle e Fiscalização
61
61
Art. 48º - Da Transparência da Gestão Fiscal
Art. 50º - Da Escrituração e Consolidação das Contas
Art. 52º - Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária
Art. 54º - Do Relatório de Gestão Fiscal
Art. 56º - Das Prestações de Contas
Art. 59º - Da Fiscalização da Gestão Fiscal
Instrumentos de Transparência
Planejamento
Prestações de Contas
RREO e RGF
Transparência
62
62
Planos
Planejamento
LDO
LOA
Transparência
Transparência
63
63
Prestação de Contas
 
Prestação de Contas Anual
Poder Executivo 
Parecer Prévio
Julga as Contas
Ampla divulgação dos Resultados
 
Prestação de Contas Anual
Poder Legislativo
Poder Judiciário
Ministério Público
Julga as Contas
Ampla divulgação dos Resultados
Transparência
64
64
STN (S) - ADI 2238: O TC julga as contas dos demais poderes e não emite parecer prévio para julgamento do Poder Legislativo.
O Poder Legislativo julga (politicamente) as contas do chefe do poder executivo mediante parecer prévio do TC.
CF/88 art 49, IX, art 71, I e II, LRF art 56
Relatório Resumido da Execução Orçamentária
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Composição:
Periodicidade de Publicação: Publicado até 30 dias após encerramento de cada bimestre
Obrigatoriedade: Poder Executivo -abrange todos os poderes e órgãos autônomos
RREO
RREO
RREO
Balanço Orçamentário e Execução das Despesas Por Função /Subfunção
Demonstrativos que o acompanham:
Receita Corrente Líquida;
Receitas e Despesas Previdenciárias;
Resultado Primário e Nominal;
Restos a Pagar por Poder e Órgão; 
Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (LDB); 
Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde (LC 141/2012); 
Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital (final exercício); 
Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social; 
Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos;
Parcerias Público-privadas.
Relatório Resumido da Execução Orçamentária
Relatório Resumido da Execução Orçamentária
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Relatório de Gestão Fiscal
67
67
Jordao Mota Gonçalves (JMG) - Chamar a atenção para a exigência de publicação do RGF pelas Defensorias Públicas Estaduais, conforme alteração na 6ª edição do MDF.
Acompanhamento e Controle das atividades Financeiras e de Gestão dos Poderes ou Órgãos do ente, além obediência aos limite
Periodicidade de Publicação: Quadrimestral
Obrigatoriedade : Poder e Órgão que possua autonomia de gestão orçamentária e financeira
RGF
RGF
RGF
Relatório de Gestão Fiscal
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68
Garantias e Contragarantias;
Operações de Crédito;
Dívida Consolidada; 
Despesa com Pessoal; 
Disponibilidade de Caixa e Restos a Pagar.
No Processo Orçamentário
Participação Popular
Audiências Públicas
Denunciar descumprimento da LRF
Transparência
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STN (S) - Lc 131 DE 27.05.09 – Art. 2º - inclui o Art. 73-A na LRF: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar o descumprimento do que esta Lei estabelece.
Adriana (A) - Abrangência e Escrituração das Contas:
Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico: LC 131 - disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Lei 12.527/2011 - Regula o acesso a informações previsto na CF. (Lei de acesso à informação pública).
Participação popular no processo orçamentário;
Quadrimestralmente, o Poder Executivo avalia cumprimento de metas fiscais em audiência pública;
Ministério da Fazenda divulgará mensalmente, em meio eletrônico, a relação dos entes que ultrapassaram os limites máximos para dívida (STN/COPEM); 
Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico
 com a liberação, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução 
orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público ( LC 131 27.05.2009 ): 
Participação popular no processo orçamentário
Audiências públicas
Versões simplificadas dos planos, orçamentos e dos relatórios da execução orçamentária
Disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União
Transferências Voluntárias
Transparência
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Controle Interno
Controle Externo
Ministério Público
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Fiscalização e controle
71
71
Despesa registrada em regime de competência, suplementarmente pelo regime de caixa
Receitas e despesas da previdência em contas separadas
Registros específicos para contas importantes: caixa, previdência, op. de crédito, restos a pagar, alienação de ativos
Sistema de custos de contabilidade pública que permitirá a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial (art. 50, § 3°)
Normas para consolidação das contas definidas por Conselho de Gestão Fiscal
Escrituração e Consolidação das Contas Nacionais
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Órgão Central de Contabilidade da União 
Edição de normas gerais para consolidação das contas públicas
Conselho de Gestão Fiscal 
(aprovado pelo CAE – Conselho administrativo Econômico - em 2019)
Responsabilidade das Regras de Consolidação Nacional
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PENALIDADES
RESTRIÇÕES
INSTITUCIONAIS
SANÇÕES
PESSOAIS
Penalidades
74
RESTRIÇÕES INSTITUCIONAIS
SUSPENSÃO PARA O ENTE:
 Obtenção de Garantias
Contratação de Operações de Crédito, exceto para refinanciamento da dívida mobiliária e redução das despesas de pessoal
Transferências Voluntárias da União e do Estado, exceto nas ações de educação, saúde, assistência social e segurança pública
ENQUANTO PERDURAR A SITUAÇÃO
Penalidades
75
Sanções Pessoais
Define inelegibilidade, prazo de cessação
 (LC nº 64/90)
Crimes Fiscais (Lei nº 10.028/00)
Define Crime de responsabilidade( Lei nº 1.079/50)
Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92 + CF Art. 37)
Define Crimes Prefeito Vereador (Decreto Lei nº 201/67)
Código Penal (Decreto nº 2.848/40)
Crimes de Responsabilidade 
(Lei nº 1.079/50)
Define inelegibilidade, prazo de cessação
 (LC nº 64/90)
Crimes Fiscais (Lei nº 10.028/00)
Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92 + CF Art. 37)
Código Penal (Decreto nº 2.848/40)
Crimes de Responsabilidade 
(Lei nº 1.079/50)
Sanções Pessoais
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CÓDIGO PENAL – ALTERADO PELA LEI 10.028/2000
Crimes Contra as Finanças Públicas
(Pena)
Detenção
(3 meses a 2 anos)
Reclusão
(1 a 4 anos)
Privativa de
Liberdade 
Independente do Nível Hierárquico
Sanções Pessoais
77
Secretaria para Assuntos Fiscais
77
Crimes de Responsabilidade – ALTERADO PELA LEI 10.028/2000
DOS CRIMES CONTRA A LEI ORÇAMENTÁRIA
perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública
Governadores e Secretários dos Estados
Sanções Pessoais
Sanções Pessoais
78
Secretaria para Assuntos Fiscais
78
Deixar de divulgar ou enviar Relatório de Gestão Fiscal
Propor LDO sem metas fiscais
 Art. 9º da LRF (Não fazer contingenciamento)
 Art. 23 da LRF (deixar de reduzir despesa de pessoal)
LEI DE CRIMES FISCAIS Nº 10.028/2000
Infrações Administrativas
Punição de Multa 
Até 30% 
Vencimento anual
Aplicada pelo
Tribunal de Contas da União
Independente do NívelHierárquico
Sanções Pessoais
79
Secretaria para Assuntos Fiscais
79
ressarcimento do dano, perda dos bens ilicitamente acrescidos ao patrimônio, indisponibilidade de bens,
 suspensão de direitos políticos de 5 a 8 anos, perda de função pública, 
pagamento de multa, proibição de contratar ou receber benefícios da administração pública por 5 anos 
Improbidade Administrativa ( Lei nº 8.429/92 + CF Art. 37)
CF, art. 37, § 4º: “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.”
Sanções Pessoais
80
Secretaria para Assuntos Fiscais
80
81
Muito Obrigada!
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