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Globalização

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GLOBALIZAÇÃO MASSACRANTE
 Através da leitura deste capitulo fazendo reflexões com o texto que comenta o conceito de direito cosmopolita como o direito que considera o ser humano como um cidadão do mundo, independentemente do seu Estado. Analisando como o direito internacional atualmente protege a liberdade formalmente no nível cosmopolita no caso de dois instrumentos: a petição individual em questões de direitos humanos e direitos trabalhistas e a responsabilidade individual por crimes internacionais. Em seguida, observa como a proteção da liberdade em dois fóruns internacionais exige o desenvolvimento de políticas específicas para a proteção de certos grupos, o que é amplamente motivado pelo monitoramento do trabalho desses fóruns por ONGs e outras associações civis. 
 A partir dessa análise, mostro que o conceito de direito cosmopolita deve estar intrinsecamente ligado a questões de identidade (análise das desigualdades sociais e de como os papéis e estereótipos sociais são construídos), bem como ao conceito de cidadania cosmopolita como prática de associações em lutas políticas (em vez de conceitos como “sociedade mundial” ou “consciência coletiva”). Porém, ao se colocar no foco central a proteção aos direitos humanos, cabe fazer uma distinção entre os termos. Isso demonstra a existência de certa dualidade que determina não somente o significado dos termos, como também o panorama geral e atual dos direitos humanos, os quais enfrentam como principal objeção justamente este caráter econômico e, consequentemente, questões políticas decorrentes da natural competição fomentada.
 Onde nos dias de hoje emergem conflitos bélicos, econômicos e, com o desenvolvimento das tecnologias, sempre há inovações e o acirramento das disputas por poder. Em que pese à existência deste cenário, não se pode perder de vista a proteção aos direitos humanos. Mostra-se necessária a construção de uma comunidade cosmopolita, baseada na solidariedade, cooperação e colaboração entre os mais variados atores: Estados, ordens transnacionais, organizações não governamentais e, também, os cidadãos Globalização, mundialização e humanização. Cotidianamente, tais palavras têm sido empregadas como sinônimas, a fim de tratar deste fenômeno global que influencia todos os Estados, relativizando a soberania dos mesmos e trazendo à tona questões nos mais variados setores – economia, política e direito, por exemplo.
 A análise da cidadania em suas dimensões se complementa pela visão cosmopolita da presente cidadania. Nesse passo, é preciso analisar a influência do fenômeno da globalização na cidadania, acrescentando o paradigma da cooperação internacional e da soberania compartilhada entre Estados em prol dos interesses dos indivíduos. O indivíduo globalizado se encontra em um cenário internacional cosmopolita, onde está frequentemente posto diante de novos desafios, particularmente quando se vê atenuada a sua cidadania. Disso decorre a questão a ser colocado presente, que é justamente sobre o modo como a cidadania pode ser exercida, em vista das suas ampliadas dimensões no mundo globalizado.
 Portanto os direitos dos seres humanos devem ser respeitados e ter uma concepção emancipatoria sobre universalismo e todas as culturas ter as preocupações e valores válidos independentemente do contexto. Onde todos possuem concepções de dignidade humana valorizando e respeitando a cada um com suas necessidades e dificuldades. Pois todas as culturas são incompletas e problemáticas nas suas concepções de dignidade humana. Se cada cultura fosse tão completa como se julga, existiria apenas uma só cultura. Aumentar a consciência de incompletude cultural é uma das tarefas prévias à construção de uma concepção multicultural de Direitos Humanos. No qual todas as culturas têm versões diferentes de dignidade humana, algumas mais amplas do que outras, algumas com um círculo de reciprocidade mais largo do que outras algumas mais abertas a outras culturas do que outras. No qual todas as culturas tendem a distribuir as pessoas e os grupos sociais competitivos que pertença a hierárquica. O princípio da igualdade e o princípio da diferença. Embora na prática os dois princípios se sobreponham frequentemente, uma política emancipatória dos Direitos Humanos deve saber distinguir entre a luta pela igualdade e a luta pelo reconhecimento igualitário das diferenças, a fim de poder travar ambas as lutas eficazmente. Esse diálogo intercultural sobre a dignidade humana que pode levar, eventualmente, a uma concepção de Direitos Humanos, uma concepção que, em vez de recorrer a falsos universalismos, se organiza como uma constelação de sentidos eficazes e, mutuamente para o crescimento das culturas de uma forma interacionista e sem interesses individuais, mas sim como uma cooperação e união de idéias.
 Através da leitura abre-se uma visão de que em toda a sociedade há divisões de classes, e como de costume há sempre uma predominante que luta para manter-se no poder e para isso cria ferramentas, ou seja, formas de continuar soberana. Então em relação à violência sabe-se que a mesma pode ser revidada entre as classes sociais, então se começa a usar o convencimento que é muito mais fácil e eficaz para trazer todos para o seu lado do que lutar contra eles. É quando então surge a ideologia, que nada é mais que um conjunto de ideias, formada por pessoas de classe dominante, a fim de fazer com que todos pensem como querem que se pense, usando o convencimento. Logo, todos passam a pensar e agir da forma que essa classe determina o que se adapta ao capitalista. É compreensível que a ideologia, contribui de forma significativa para a civilização e organização de um país, com o objetivo de progresso. É mais fácil lidar com um grupo onde todos são iguais, com a mesma linha de raciocínio, ao invés de um grupo em que há confrontos de ideias. Desta forma o governo tem um maior controle sobre todos, fazendo com que todos busquem o mesmo objetivo, visando o progresso.
 Tem-se uma maneira de se entender que o desejo está na raiz das nossas escolhas, ele é o impulso gerador de todas as nossas ações, mas deve ser conduzida pelo objeto. A importância da nossa escolha se dá ao fato de nos relacionarmos com outros indivíduos da mesma espécie construindo assim as relações sociais. Isso gera disputa, concorrência, que exigirá punição dos crimes de diversas espécies sob a visão ética. A lei foi criada para garantir o exercício de liberdade de cada um, sabendo-se que o ser humano vai sempre viver nesse conflito entre a liberdade das ações e as restrições sociais que são as leis. A geração da sociedade tecnológica e a crise dos valores no mundo contemporâneo, onde a tecnologia foi um grande avanço para o desenvolvimento da ciência e evolução humana, porém com isso o homem perdeu algumas posições centrais, ou seja, o “tempo humano” foi substituído pelo “tempo da máquina”, passam a agir de maneira controlada, com hora para dormir, e hora para acordar, o mesmo para se alimentar, tudo de acordo ao horário de onde se trabalha. Pode-se ressaltar também, que nesse capitulo se fala sobre valores, que são criações humanas e não entidades abstratas e universais, validados em qualquer tempo e qualquer lugar, ou seja, construímos nossos próprios valores, colocando a nós mesmos como fator fundamental.
Conclusão
 Em um breve esforço de reflexão não é difícil perceber que, ao lado da globalização massacrante produzida pelo modo de produção capitalista, está em curso há alguns séculos um enorme movimento mundial para ampliação de direitos, com base na convicção de que todos os homens são iguais em dignidade. Em grandes passagens, com teses que inspiraram a consciência do indivíduo atual, dizendo que a soberania pertence ao povo, que por sua vez deve exercê-la diretamente, e defendendo que a igualdade propulsiona a liberdade e não o contrário humano se distingue das coisas, pois possui dignidade, fazendo ecoar esse pensamento.Desse modo, a dignidade da pessoa humana ressurge enquanto critério de integração do Direito Internacional dos Direitos Humanos e da ordem constitucional vigente nos países, tornando-se o principal elemento de sustentação dos direitos humanos e dos direitos fundamentais – tal como positivados na ordem interna – e irradiando seus efeitos por todo o ordenamento jurídico, inclusive para a cidadania, já que tanto a dignidade quanto a cidadania são conceitos que se vinculam à necessidade de proteger o ser humano em todas as suas dimensões.
 A atual cidadania possui significado dinâmico e deve ser pensada em suas mais amplas dimensões, com a constante evolução dos direitos humanos. Ambos, cidadania e direitos humanos, configuram um conceito histórico – o que faz com que seus sentidos se modifiquem no tempo e no espaço, acompanhando o progresso civilizatório da humanidade. Onde deve se ter e criar diálogo com outros grupos, respeitando diferenças, buscando reconhecimento e promovendo emancipações podendo ser ainda mais complexo. No entanto deve contribui para levantar questões de suma importância para a promoção de direitos em contextos globalizados, nos quais sujeitos de diferentes localidades se vêem diante de situações que contrapõem diferenças culturais, necessidade de consensos e convivências. As dificuldades aumentam na medida em que os grupos passam a reivindicar direitos e a clamar por reconhecimento. É possível militar por reconhecimento sem operar na chave da identidade, garantindo direitos sem que sejam criadas categorias legais e ilegais, práticas valoradas e hierarquizadas? 
 Os desafios estão postos e devem ser enfrentados com responsabilidade. Talvez o papel das Ciências Sociais seja justamente o de explicitar esses inúmeros dilemas, refletir sobre eles e propor ações. Onde deve se encarregar também da análise crítica das categorias, da identificação das estratégias e da análise das reivindicações de maneira relacional. Isso pode contribuir para a implementação não impositiva de direitos, mas, para tanto, é preciso antes definir melhor seus papéis. Sendo assim teremos os direitos dos seres humanos valorizados e respeitados e uma sociedade participativa, solidaria, humanista e com uma visao critica de tudo o que o cerca com suas opinioes e interesses para ajudar o grupo nao individualista mas sim uma sociedade interacionista e criativa com ideias inovadoras para um mundo melhor. 
Concluindo, a efetivação dos direitos humanos pode ser considerada 
uma condição para a consolidação da democracia e para a solução pacífi
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ca de conflitos no Brasil. E, inversamente, também se pode afirmar que a 
fragilidade da democracia e a elevada concentração da riqueza e do poder 
estão entre os principais motivos para a baixa efetividade dos direitos huma
-
nos no País, o que bloqueia o avanço em direção a um padrão civilizatório 
mais elevado
A cooperação e o diálogo são o caminho para a compreensão e para o respeito mútuos, a fim de se chegar a um acordo final, com uma convivência pacífica e solidária.
Para tanto, nesse mundo globalizado em que vivemos, resta tentar respeitar as diversas culturas e manter um diálogo pacífico. E um bom começo seria por meio da educação, tanto no sentido formal (nas escolas), quanto no sentido de conscientização das pessoas acerca do "coletivo" e, não, do "indivíduo".
Assim, talvez se consiga chegar a um "tempo" de convivência pacífica, onde haja cooperação e real efetividade dos direitos humanos.
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