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DESEMPENHO AGRONÔMICO E PRODUTIVO DA CULTURA DO PEPINO SOB DIFERENTES SISTEMAS E LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DO NORTE DE MINAS GERAIS 
CAMPUS JANUÁRIA 
CURSO SUPERIOR EM BACHARELADO EM AGRONOMIA 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
DESEMPENHO AGRONÔMICO E PRODUTIVO DA CULTURA 
DO PEPINO SOB DIFERENTES SISTEMAS E LÂMINAS DE 
IRRIGAÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO 
 
 
ANA CRISTINA ALVES OLIVEIRA 
 
JANUÁRIA (MG) 
2018 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DO NORTE DE MINAS GERAIS 
CAMPUS JANUÁRIA 
CURSO SUPERIOR EM BACHARELADO EM AGRONOMIA 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
DESEMPENHO AGRONÔMICO E PRODUTIVO DA CULTURA 
DO PEPINO SOB DIFERENTES SISTEMAS E LÂMINAS DE 
IRRIGAÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO 
 
ANA CRISTINA ALVES OLIVEIRA 
Sob a orientação do Professor M.Sc. 
Antônio Fábio Silva Santos 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao IFNMG- Campus 
Januária como parte das exigências 
do Programa de Graduação em 
Agronomia, para obtenção do título de 
Engenheiro Agrônomo. 
 
 
Januária, MG 
Abril de 2018 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DO NORTE DE MINAS GERAIS 
CAMPUS JANUÁRIA 
CURSO SUPERIOR EM BACHARELADO EM AGRONOMIA 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
DESEMPENHO AGRONÔMICO E PRODUTIVO DA CULTURA DO 
PEPINO SOB DIFERENTES SISTEMAS E LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO 
EM AMBIENTE PROTEGIDO 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao IFNMG- Campus 
Januária como parte das exigências 
do Programa de Graduação em 
Agronomia, para obtenção do título de 
Engenheiro Agrônomo. 
APROVADA: _____/_____/_____ 
 
________________________________________________ 
Engenheiro Agrícola e Ambiental Rodrigo Nogueira Martins 
________________________________________________ 
M.Sc. Marcio Adriano Santos 
_________________________________________________ 
Prof. M.Sc. Antônio Fábio Silva (Orientador) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As minhas filhas Anitta Valentina e Antonella Luísa. Ao meu 
querido Esposo Amaro Ribeiro Neto. Sobretudo a minha amada mãe 
Marta Rosely, por todo apoio, incentivo, amor incondicional e cuidado, 
por acreditar em mim, por me ver sonhar e sonhar junto comigo. 
Dedico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Ao Deus altíssimo, criador dos céus e da terra, o qual me sustentou até aqui. 
A minha mãe, Marta Rosely por ter sempre me conduzido corretamente, por seus 
esforços valiosos, pelo incentivoe compreensão durante todos esses anos, minha 
eterna gratidão. Ao meu esposo Amaro Neto pelo companheirismo, motivação e 
incentivo. Meu sincero reconhecimento e admiração. As minhas tias Marlete, 
Margareth e Madalena, pelas orações e apoio constantes. Aos meus primos Marlon 
Bruno e Marcos Breno pela ajuda durante as avaliações, e a todos os meus 
familiares que torceram por mim. A minha amiga Jordânia Rodrigues, pela ajuda e 
disponibilidade durante todos esses anos. Ao Professor Antônio Fábio Silva Santos, 
pela orientação dedicada a mim, pelo empenho, pelos ensinamentos transmitidos, 
por estar sempre presente e disposto a sanar qualquer duvida. Alex, Wesley, Dheni 
e a todos do Gemap que contribuíram na coleta de dados para este trabalho. A 
todos os professores de Agronomia do IFNMG - Campus Januária, por 
disseminarem o saber e pela dedicação durante esses anos. O meu muito obrigada! 
Aos meus colegas e amigos de curso, Lucélia, Fabiana e Lhaísa pela amizade 
construída, pela força e pelos agradáveis momentos que passamos juntos. A todas 
as pessoas que de alguma forma fizeram parte da minha formação, e que hoje 
divido e agradeço por esta conquista. E com profunda reverência agradeço a Deus 
Pai e seu filho Jesus Cristo em cuja glória está a inteligência. 
 
 
Gratidão! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teus, ó Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, 
pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás 
acima de tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. 
Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força a todos. Agora, 
nosso Deus, damos-te graças, e louvamos o teu glorioso nome. 1Crônicas 29:11-13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
OLIVEIRA, Ana Cristina Alves. Desempenho agronômico e produtivo da cultura do 
pepino sob diferentes sistemas e lâminas de irrigação em ambiente 
protegido.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Bacharelado em 
Agronomia) Instituto Federal de Ensino, Ciência e Tecnologia Norte de Minas Gerais 
– Campus Januária, Januária, 2018. 
Para analisar a aplicabilidade de sistemas de irrigação, uma alternativa é avaliar o 
desempenho de hortaliças em resposta a métodos de irrigação. O objetivo desse 
trabalho foi avaliar o desempenho do pepino híbrido Kybria sob diferentes sistemas 
e lâminas de irrigação em ambiente protegido. O delineamento experimental foi o de 
blocos ao acaso, em esquema fatorial, contendo 5 lâminas e 2 sistemas de irrigação, 
com 3 repetições. As unidades experimentais constituíram-se por 3 blocos com 10 
parcelas cada, 5 plantas em cada parcela, sendo 3 úteis e 2 bordaduras. Utilizou-se 
os sistemas de irrigação por gotejamento e por mangueira porosa com lâminas de 
0,33ETca, 0,66ETca, 1,00ETca, 1,33ETca e 1,66ETca. A cultura foi conduzida no 
espaçamento de 0,50x1,00 m, tutorada. Foram realizadas avaliações biométricas: 
altura; diâmetro do caule; número de folhas; número de frutos por planta; 
comprimento, diâmetro e massa dos frutos, dos quais estimou- se a produtividade da 
cultura em kg/ha. De posse dos dados, realizou- se a análise de variância para cada 
variável, verificada a significância pelo teste F procede- se comparação de média, 
pelo teste Tukey para os sistemas de irrigação e análise de regressão para as 
lâminas de irrigação, ambos à 5% de probabilidade.No gotejo a melhor lâmina foi a 
de 1,66 ETca. Na mangueira porosa a melhor lâmina foi a de 1,00 ETca. A 
produtividade da cultura em função do sistema de irrigação foi maior no sistema com 
o gotejamento em relação a mangueira porosa. 
 
Palavras-chave:Cucumissativus,mangueira porosa, gotejamento, kybria, casa de 
vegetação 
Orientador: M.Sc. Prof. Antônio Fábio Silva Santos 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Análise de variância das variáveis biométricas agronômicas do pepino para picles 
cultivado sob casa de vegetação............................................................................................23 
Tabela 2 - Análise de variância das variáveis biométricas produtivas do pepino para picles 
cultivado sob casa de vegetação............................................................................................24 
Tabela 3 -. Diâmetro de Caule de Plantas de Pepino Picles sob diferentes lâminas e 
sistemas de irrigação cultivados em casa de Vegetação.......................................................25 
Tabela 4 - Altura de Plantas de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas de irrigação 
cultivados em casa de Vegetação..........................................................................................27 
Tabela 5 -Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles ao longo do ciclo de cultivo sob 
diferentes lâminas e sistemas de irrigação cultivados em casa de Vegetação......................30 
Tabela 6 - Número de Frutos de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas de 
irrigação cultivados em casa de Vegetação...........................................................................33 
Tabela 7 - Produtividade (kg.ha-1) de Pepino Picles em função do sistema de irrigação, 
cultivados em casa de vegetação...........................................................................................36 
Tabela 8 - Produtividade (kg.ha-1) de Pepino Picles em função de diferentes lâminas de 
irrigação, cultivados em casa de vegetação...........................................................................36 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura1 - Diâmetro de Caule de Plantas ao longo dos dias após o transplantiode Pepino 
Picles cultivado sob diferentes lâminas e sistemas de irrigação cultivados em casa de 
vegetação. **Significativo à 1% de probabilidade; *Significativo à 5% de 
probabilidade..........................................................................................................................26 
Figura 2 - Diâmetro de caule de Plantas de Pepino Picles sob diferentes lâminas e 
sistemas de irrigação cultivados em casa de Vegetação. **Significativo à 1% de 
probabilidade; *Significativo à 5% de probabilidade...............................................................27 
Figura 3 - Altura de Plantas ao longo dos dias após o transplantio de Pepino Picles cultivado 
sob diferentes lâminas e sistemas de irrigação cultivados em casa de vegetação. 
**Significativo à 1% de probabilidade; *Significativo à 5% de probabilidade..........................28 
Figura 4 - Altura de Plantas de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas de irrigação 
cultivados em casa de Vegetação. **Significativo à 1% de probabilidade; *Significativo à 5% 
de probabilidade.....................................................................................................................29 
Figura 5 - Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles ao longo dos dias após o 
transplantio, cultivadas sob diferentes lâminas de irrigação em sistema de Mangueira Porosa 
em casa de Vegetação, em diferentes lâminas de irrigação..................................................30 
Figura 6 - Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles ao longo dos dias após o 
transplantio, cultivadas sob diferentes lâminas de irrigação em sistema por gotejamento em 
casa de Vegetação, em diferentes lâminas de Irrigação........................................................31 
Figura 7 - Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles cultivadas sob diferentes lâminas 
de irrigação em sistema de mangueira porosa em casa de Vegetação, em diferentes dias 
após o transplantio.................................................................................................................32 
Figura 8 - Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles cultivadas sob diferentes lâminas 
de irrigação em sistema por gotejamento em casa de Vegetação, em diferentes dias após o 
transplantio.............................................................................................................................32 
Figura 9 - Número de Frutos de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas de 
irrigação cultivados em casa de Vegetação. **Significativo à 1% de probabilidade; 
*Significativo à 5% de probabilidade......................................................................................34 
Figura 10 - Diâmetro médio de Frutos de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas 
de irrigação cultivados em casa de Vegetação......................................................................35 
Figura 11 - Produtividade de Pepino Picles em função de diferentes lâminas de irrigação, 
cultivados em casa de vegetação. *Significativo à 1% de probabilidade...............................37 
 
 
SUMÁRIO 
1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 11 
2 – REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................................... 13 
2.1 – Importância da Irrigação na Agricultura ....................................................................... 13 
2.2 – Mangueira Porosa para Irrigação ................................................................................ 14 
2.3 – Importância da Cultura do Pepino no Brasil ................................................................ 15 
2.4 – Pepino Híbrido Kybria ................................................................................................. 16 
2.5 – Cultivo de Pepino em ambiente protegido ................................................................... 17 
3 – OBJETIVOS ................................................................................................................... 19 
3.1 – Objetivo Geral ............................................................................................................. 19 
3.2 – Objetivos Específicos .................................................................................................. 19 
4 – MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................... 20 
5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 23 
5.1 – Análise de variância das variáveis biométricas de cultivo e produção ......................... 23 
5.2 – Desenvolvimento fenológico da cultura do pepino ...................................................... 24 
5.3 – Diâmetro de caule de plantas (cm) de pepino Picles ................................................... 25 
5.4 – Altura de plantas (m) de pepino picles ........................................................................ 27 
5.5 – Número de Folhas em Plantas de Pepino ................................................................... 29 
5.6 – Números de frutos de pepino ...................................................................................... 33 
5.7 – Diâmetro médio de frutos de pepino ........................................................................... 34 
5.8 – Produtividade de pepino picles ................................................................................... 35 
6 – CONCLUSÃO ................................................................................................................ 39 
7 – REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 40 
 
11 
 
1 – INTRODUÇÃO 
Quando se trata de cultivos em ambientes protegidos, a irrigação segue como uma 
técnica indispensável de manejo, contudo, um manejo inadequado de um sistema de 
irrigação e da cultura dificulta ou impossibilita o alcance da maximização da produção. 
Aumentos da produtividade nos cultivos em ambientes protegidos como casas de 
vegetação quando comparados aos cultivos realizados a campo aberto vem sendo 
relatados no Brasil na ordem de 0,3% a 46,3%, dependendo da cultivar. 
Diversos autores vêm confirmando cientificamente que a adoção da prática de 
irrigação promove aumento na produtividade de diversas hortaliças (DERMITAS & AYAS, 
2009; ZENG et al., 2009; BILIBIO et al., 2010), mostrando que o manejo adequado do 
sistema de irrigação proporciona condições que potencializam o desenvolvimento e a 
produtividade das culturas, possibilitando a maximização na eficiência do uso da água e 
redução de custos com os investimentos tornando a atividade rentável, lucrativa e 
sustentável. 
 Alguns aspectos não podem ser ignorados no manejo racional da irrigação, como: o 
retorno econômico da cultura irrigada, os custos com instalação, manutenção e operação 
do sistema empregado, considerando que a irrigação localizada, é a mais adequada para 
culturas de alto valor econômico (MONTEIRO, 2004). Recomenda- se que rotineiramente 
sejam realizadas avaliações para averiguar o desempenho de um sistema de irrigação, e 
então poder determinar com precisão sua aplicabilidade em dadas condições de acordo 
com o seu desempenho. 
Para analisar a aplicabilidade de um sistema de irrigação, uma das alternativas é 
avaliar o desempenho de hortaliças, como as Curcubitaceas em resposta a métodos de 
irrigação. As cucurbitáceas representam um número grande de hortaliças comercializadas 
no Brasil, e o pepineiro (CucumisSativus L.), é uma espécie pertencente à família 
Cucurbitaceae, de alto valor econômico, alimentar, e de forte influência social, por gerar 
empregos, direta e indiretamente, requerendo uma alta demanda de mão-de-obra, desde o 
seu cultivo até a sua comercialização (FONTES & PUIATTI, 2005; FILGUEIRA, 2008). 
Quando tutorada, é uma cultura que podeser conduzida em casas de vegetação, pois 
seus híbridos de maneira geral são ginóico-partenocárpicos, ou seja, não necessita de 
polinização (FILGUEIRA, 2003). 
 É uma espécie não adaptada ao cultivo sob baixas temperaturas, sendo favorecida 
a temperaturas superiores a 20º, um dos motivos pelos quais os produtores passaram a 
cultivar pepino em ambiente protegido, tornando- se uma das hortaliças mais cultivadas 
12 
 
sob condições de cultivo em ambientes protegidos no Brasil e no mundo (WILCKEN, 
2008). 
Contudo, um dos grandes problemas de se trabalhar com irrigação em casas de 
vegetação, está relacionado ao uso de um número muito grande de emissores, 
gotejadores, e tubos, que acaba encarecendo o sistema de produção, diminuindo a 
lucratividade do produtor, e aumentando o valor do produto ofertado ao mercado. 
Entretanto, já existem no mercado produtos alternativos como a mangueira 
transpirante, também conhecida por mangueira porosa ou tubo oxidante,que necessitam 
de estudos no meio cientifico para comprovar sua efetividade de irrigação nos cultivos 
agrícolas, o que justifica o uso da mesma na realização de trabalhos como um sistema de 
irrigação localizada alternativo ao gotejo. Apesar da eficiência, na irrigação por 
gotejamento, há um constante gotejo no mesmo lugar podendo vir a ao longo do tempo, 
ocasionar uma salinização dos solos,principalmente em zonas áridas, o que é um 
problema agrícola que dificulta o desenvolvimento de diversas culturas. 
Diante desse contexto, neste trabalhoserá estudadaa mangueira porosa em 
comparação ao sistema de gotejamento e suas consequências nas variáveis agronômicas 
e produtivas do pepino híbrido Kybria em casa de vegetação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2 – REVISÃO DE LITERATURA 
2.1 – Importância da Irrigação na Agricultura 
O primeiro projeto de irrigação no Brasil iniciou- se de forma indireta em 1881, no 
estado do Rio Grande do Sul, por intermédio de uma iniciativa privada, através da 
construção do reservatório Cadro, com o objetivo de suprir a água a ser utilizada na 
lavoura irrigada de arroz, com início operacional em 1903, estendendo logo após, em 1912 
para o município de Cachoeira do Sul também no Rio Grande do Sul, para o cultivo de 
arroz (FERNANDES et.al., 2008). 
São Paulo e Minas Gerais concentram 34,0% da área irrigada do País e 87,9% da 
área da região, impulsionando o Sudeste a responder atualmente pela maior área irrigada 
com 39,0% do total (ANA, 2017). 
A área agricultável irrigada compreende a 17% das áreas cultivadas no planeta, 
responsável por produzir 40% de todo o alimento que é consumido no mundo inteiro. A 
produtividade em cultivos realizados em áreas irrigadas é duas vezes maior do que nas 
áreas de agricultura em cultivos de sequeiro em nível mundial, e três vezes maior a nível 
nacional (PAULINO, 2011). 
Entre 1960 e 2015 a área irrigada no Brasil aumentou expressivamente, passando 
de 462 mil hectares para 6,95 milhões de hectares (Mha), e pode expandir mais 45% até 
2030, atingindo 10 Mha. A média de crescimento estimado corresponde a pouco mais de 
200 mil hectares ao ano, enquanto o potencial efetivo de expansão da agricultura irrigada 
no Brasil é de 11,2 Mha(ANA, 2018). 
Devido à grande expansão da agricultura irrigada, vêm surgindo vários problemas, 
como a falta de conhecimento sobre os sistemas de irrigação existentes no mercado, 
levando a escolhas desapropriadas do sistema, resultando em uma irrigação ineficiente 
atingindo a degradação dos recursos naturais (ANDRADE, 2001). 
O uso excessivo de água na irrigação leva a uma redução na produtividade, e 
qualidade da produção. Além disso,resulta no crescimento excessivo da planta, o que 
retarda a maturação dos frutos, e acaba por lixiviar os nutrientes solúveis (N e K) para as 
camadas mais profundas do solo.Ocasionando no aumento do abortamento de flores, 
tornado a cultura mais susceptível a doenças de solo e distúrbios fisiológicos, trazendo 
mais gastos para o produtor, tanto com energia quanto com o desgaste do próprio sistema 
de irrigação (CARRIJO et al., 1999). 
14 
 
Existem hoje no mercado vários modelos de sistemas de irrigação a disposição do 
produtor devido à versatilidade dos solos, climas, culturas, disponibilidade de energia e 
condições socioeconômicas em que o sistema de irrigação precisa se adequar. Assim para 
cada método de irrigação existente, existe dois ou mais sistemas de irrigação que podem 
ser empregados, e dentre todos, o método de irrigação localizada, é o mais vantajoso, por 
consumir menos energia e menor necessidade de mão - de- obra durante o manejo do 
sistema. Contudo, necessita de sistemas de filtragem para o seu correto funcionamento, 
podendo expressar valores de eficiência de uniformidade na ordem de 85 a 95%. 
(MANTOVANI et. al., 2009). 
Para um manejo eficaz da irrigação, é necessário ter em mãos informações 
referentes às necessidades de água da cultura e da função de produção da cultura à água 
(SCALCO, 2000).Considerando o grande número de variáveis que influenciam a 
produtividade das culturas agrícolas e a complexidade das relações que afetam a 
quantidade e qualidade do produto, a produtividade pode ser expressa exclusivamente em 
função da água utilizada pelo cultivo. Entretanto, os demais fatores da produção devem 
permanecer fixos e em nível ótimo. O modelo polinomial quadrático na maioria das vezes 
mostrou- se o que melhor representou a estimativa de produções agrícolas (SANTANA, 
2007). 
2.2 – Mangueira Porosa para Irrigação 
A mangueira porosa trata- se de um sistema de irrigação, drenagem e aeração de 
solos e reservatórios de água constituída a partir de finas partículas de borracha. Seu 
princípio de funcionamento difere dos sistemas convencionais de irrigação localizada por 
gotejamento. Atua como um sistema de mangueiras de instalação subterrânea, 
transferindo a água para o solo atravésde micro poros localizados em suas paredes, por 
onde a saída de água, ar e fertilizantes pode ser controlada através da pressão. 
Característica esta que lhe confere economia no uso da água e energia. 
 A distribuição é uniforme por toda sua extensão, permitindo assim que a irrigação, 
aeração, adubação e drenagem sejam feitas de forma eficiente, deforma a evitar que o 
solo fique seco ou fique alagado, fazendo com que a planta receba o suprimento 
necessário de umidade e oxigênio. A Mangueira Porosa Aquadrop® pode ser utilizada 
subterrânea e aplica a água de forma uniforme e eficiente. 
 A economia de água em relação aos métodos tradicionais chega a cerca de 70%, 
isso se deve ao fato da água não ser perdida por evaporação, visto que, sua indicação de 
instalação é subterrânea, visando evitar alagamentos e compactação do solo, mantendo a 
15 
 
aeração do solo, e a umidade mesmo nos períodos secos, além de economia na 
adubação, evitando a salinização dos solos em zonas áridas, com garantias de economia 
de água em relação aos métodos tradicionais de irrigação, além da sua alta durabilidadee 
praticidade de instalação.(AQUADROP,2018). 
 A pressão de trabalho que a mangueira porosa atua é de 0,3 a 0,5 bar, com 
vazão/metro linear de 2,5 a 3,0 litros / metro / hora. O Comprimento lance máximo da 
mesma é de 100 metros. O espaçamento recomendado para uso em gramados é de 0,50 
m e para culturas perenes uma linha por plantio. A mangueira porosa Aquadrop® deve ser 
usada sempre subterrânea, para gramados 0,10 a 0,15m e outras culturas de 0,20 a 0,30 
m.Aconselha- se, que as conexões tenham braçadeiras para melhor fixação na mangueira, 
apesar da baixa pressão. (AQUADROP,2018). 
2.3 – Importância da Cultura do Pepino no Brasil 
As cucurbitáceas constituem um grande número de hortaliças comercializadas no 
Brasil, incluindo varias espécies que se sobressaem economicamente no país por serem 
frutos fortemente aceitos pelos consumidores como a melancia, o melão e as abóboras 
(FILGUEIRA,2008). Pertencente à família Cucurbitaceae e ao gênero Cucurbita, o Pepino 
(Cucumissativus L.) tem como centro de origem a região da Índia. 
 É uma hortaliça fruto cultivada em vários estados brasileiros, sendo os principais 
São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia. A produção de pepino no Estado de São Paulo 
foi estimada em torno de 45.000 t em 2008 (AGRIANUAL, 2010). 
No Brasil, segundo os dados da Embrapa, a produção anual de pepino ultrapassa a 
marca de 200 mil toneladas. Em relação à produção por região, a região Sudeste é 
responsável por mais de 50% do total da produção brasileira, tendo o Estado de São Paulo 
como o principal produtor da hortaliça. O pepino é um dos produtos mais comercializados 
na Central de Abastecimento de São Paulo, ocupando a quarta posição, ficando atrás 
apenas do tomate, da cenoura e da batata-doce do setor da leguminosa. De acordo com o 
balanço realizado pela Companhia, de janeiro a dezembro de 2016, o pepino teve mais de 
55 mil toneladas vendidas. Já no primeiro trimestre de 2017, foram mais 13 mil toneladas 
comercializadas (JORNAL ENTREPOSTO, 2018). 
É uma cultura que normalmente expressa hábito de crescimento indeterminado, 
conduzida verticalmente por intermédio de suportes de bambu ou fitilhos plásticos, suas 
ramas podem apresentar cerca de três metros de comprimento, com gavinhas, folhas 
alternadas, ásperas e de coloração verde escura, de sistema radicular superficial axial, que 
pode vir a alcançar cerca de 30 cm de profundidade (FILGUEIRA, 2003). 
16 
 
O pepino é uma espécie alógama, com hábito de florescimento prevalentemente 
monoico, polinização entomófila, normalmente polinizada por abelhas (FILGUEIRA, 2003), 
entretanto, existem no mercado, híbridos ginóicos, os quais desenvolvem quase que 
exclusivamente flores femininas. A floração pode iniciar-se aos 25 dias após a germinação 
e ter uma duração de 90 a 180 dias, em pepinos monoicos, como o híbrido Tsuyataro, a 
maior produção de frutos se concentra nas brotações (CARDOSO; SILVA, 2003). 
O fruto é uma baga de crescimento rápido, contendo de três a cinco lóculos, de 
coloração variando do verde-claro ao escuro, com acúleos moles, podendo apresentar 
frutos cilíndricos ou mais afilados e alongados, variando de acordo com o grupo cultivado, 
são colhidos imaturos para consumo ‘in natura’, e recebem sua classificação de acordo 
com o grupo varietal, a qual pertence como caipira, industrial, japonês, holandês e comum 
ou aodai (FILGUEIRA, 2003). É uma das hortaliças frutos de maior interesse comercial no 
Brasil, com hábitos de consumo versátil, é apreciado tanto na forma de fruto imaturo em 
saladas, curtido em salmoura ou vinagre, quanto na forma de picles e fortuitamente 
maduro e cozido, além de estar inserido no mercado de cosméticos e indústria de 
medicamentos devido a suas propriedades nutracêuticas (CARVALHO, 2013). 
A cultura do pepino é composta de cinco fases vegetativas: FASE I – fase inicial, do 
transplantio ao pegamento; FASE II – desenvolvimento vegetativo, do pegamento ao início 
do florescimento; FASE III – meio do ciclo, do florescimento ao início da formação dos 
frutos; FASE IV – final do ciclo, do início da formação dos frutos ao início da colheita e 
FASE V – colheita, do início da colheita ao final do ciclo (SANTOS, 2002). 
2.4 – Pepino Híbrido Kybria 
É uma cultivar do segmento de conserva para picles, de elevada frutificação na 
haste principal, excelente crocância, coloração pós processamento, e de elevada 
produtividade, desde que, em ótimas condições de cultivo, como fornecimento de água e 
suprimento dos nutrientes essenciais. Trata- se de um cultivar híbrido resistente à 
Cucumber Mosaic Virus (CMV), sarna (Ccu) e oídio (Px) que estão entre as principais 
doenças que acometem a cultura. 
Suas sementes dão origem a uma planta vigorosa, partenocárpica e de crescimento 
indeterminado, com frutos firmes de coloração verde vibrante, com espinhos brancos e 
cavidade pequena, ideal para processamento. É uma cultivar recomendada para sistemas 
de plantio por tutoramento. Apresenta ótima relação comprimento x diâmetro, das 
dimensões de 8,5 x 2,5 cm aproximadamente,alcançando peso médio de 10 g. O ciclo do 
híbrido Kybriase completa com 48 dias. (AGRISTAR,2018). 
17 
 
2.5 – Cultivo de Pepino em ambiente protegido 
Segundo Medeiros et al. (2002), o cultivo em casas de vegetação é uma tecnologia 
que possibilita aobtenção de produtos de melhor qualidade com maior produtividade, 
possibilitando o cultivo durante todo o ano em regiões que apresentam problemas 
climáticos. 
A produtividade do cultivo em casas de vegetação pode vir a ser atétrês vezes 
maiores que as observadas em campo e com qualidade superior as mesmas 
(PURQUERIO & TIVELLI, 2006). 
Aumentos de produtividades sob este sistema de cultivo quando comparados ao 
cultivo em campo aberto foram relatados no Brasil, variando de 55,0% a 79,6% (OLIVEIRA 
et al., 1995). 
Em condições de cultivos em casas de vegetação, o pepino expressa melhor 
qualidade e maior produtividade em relação ao produzido em campo aberto, e por esse 
motivo, passou a ser umaboa opção para o cultivo protegido principalmente em períodos 
de menor oferta para obtenção de preços mais elevados, por ser uma cultura altamente 
rentável (BRANDÃO FILHO & CALLEGARI, 1999). 
 O pepino encontra -se entre as dez hortaliças de maior valor comercial no Brasil. 
Dentre as cucurbitáceas, tornou- se uma das mais cultivadas em ambiente protegido, por 
permitir o cultivo intensivo e obtenção de altas produtividades (AMARO et al., 2014). 
Segundo Purquerio & Tivelli (2006) o cultivo em ambientes protegidos, além de 
controlar parcialmente as condições climáticas, possibilita a realização de cultivos em 
épocas que não seriam escolhidas para a produção ao ar livre, e auxilia na diminuição das 
necessidades hídricas de irrigação por meiodo uso racional e eficiente da água pelas 
plantas. 
A área plantada no interior de ambientes protegidos no Brasil vem crescendo 
significativamente, principalmente na produção de hortaliças e flores (MAGGI ET AL., 
2006). 
A irrigação consiste em uma técnica imprescindível em sistemas sob ambiente 
protegido, entretanto, seu uso tem sido na maioria das vezes, realizado sem qualquer 
critério de controle e de manejo, o queacarreta emgravesprejuízosde produção e 
consequentemente, emquedas dos lucros. O manejo inadequado na condução e na 
escolha de um sistema de irrigação pode ocasionar um déficit ou excesso hídrico na planta 
18 
 
propiciandoo surgimento de doenças e pragas no cultivo, ocasionando quedasda qualidade 
do produto obtido, e consumo excessivo de água (HOFFMAN ET AL., 1992). 
Por meio do cultivo em casas de vegetação é possível obter um aumento na 
produção da cultura e um produto de melhor qualidade, sobretudo fora das épocas 
favoráveis de cultivo na região, diminuindo significativamente os efeitos da sazonalidade 
de produção, possibilitando controlar parcialmente os fatores responsáveis pelo 
crescimento e desenvolvimento das plantas, ofertando ao mercado produtos que em 
condições de cultivos normais de campo não seriam possíveis de se obter. 
 Dessa forma, o pepino pode vir a ser conduzido em estufas fechadas, desde que 
tutoradas, já que seus híbridos são ginóico-partenocárpicos, e nesse caso a polinização 
não é necessária (FILGUEIRA, 2003). O cultivo do pepino em casas de vegetação visa 
explorar ao máximo a área disponível, empregando práticas fitotécnicas como tutoramento, 
arranjos de plantas, tipos de poda, a depender do caráter da espécie cultivada (DUARTE & 
PEIL, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3 – OBJETIVOS 
3.1 – Objetivo Geral 
Avaliar o desempenho agronômico e produtivo do pepino híbrido Kybria para picles 
cultivado em casa de vegetação por meio de diferentes sistemas de irrigação localizada e 
lâminas de irrigação. 
3.2 – Objetivos Específicos• Acompanhar o desenvolvimento fenológico da cultura; 
• Avaliar as características agronômicas e biométricas de cultivo (altura de planta, 
diâmetro médio do caule, número de folhas); 
• Avaliar as características agronômicas e biométricas produtivas (número de frutos, 
diâmetro médio de frutos, comprimento de frutos); 
• Estimar a produtividade do pepino híbrido Kybria em função das lâminas de 
irrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4 – MATERIAL E MÉTODOS 
O experimento foiconduzido no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais- Campus 
Januária, Fazenda São Geraldo, cujas coordenadas geográficas são: 44° 22’ 41” de 
longitude W e 15° 28’ 55” de latitude S e altitude de 474 m. O clima é do tipo Aw, 
caracterizado por uma estação seca durante o inverno (KÖPPEN, 1948). 
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema 
fatorial contendo 5 lâminas e 2 sistemas de irrigação com 3 repetições.As unidades 
experimentais foram conduzidas em 3 blocos com 10 parcelas cada, que consistiam de 
duas linhas de plantio, sendo uma útil e outra bordadura. Cada parcela constituiu-se de 5 
plantas, sendo descartadas as plantas nas extremidades como bordaduras e avaliadas as 
3 plantas centrais. 
No cultivo foi utilizado pepino híbrido KybriaF1 para picles em casa fechada 
lateralmente com malha plástica preta, tipo sombrite e coberta por plástico branco,em 
canteiros erguidos sobre o solo no espaçamento de 0,50 x 1,00m, na casa de vegetação 
do setor de olericultura da Instituição. 
Na condução do experimento, foram utilizados dois sistemas de irrigação 
localizada, sendo uma mangueira porosa, modelo de 13 mm da Aquadrop®e outro com 
gotejador autocompensante, modelo PCJ2L/H com vazão de 2lh da Netafin®. 
 Para diferenciar as laminas de irrigação no gotejamento foram instalados diferentes 
números de emissores por planta, de maneira a se obter as lâminas de 33%, 66%, 100%, 
133% e 166% da evaporação do Tanque Classe A. Para diferenciar as lâminas de 
irrigação aplicadas pela mangueira porosa foram usados tempos distintos de aplicação por 
tratamento, de modo que as lâminas se assemelhassem aquelas aplicadas no sistema de 
gotejamento. 
As mudas de pepino foram obtidas por meio de semeadura em bandejas 
multicelulares com 128 células cada uma, preenchidas com substrato comercial (Bioflora), 
onde usou- se 02 sementes por célula para garantir um melhor stand de plântulas. A 
semeadura foi realizada no dia 30/01/2018. Após a emergência, foi realizada a prática de 
desbate de uma das plântulas. 
O preparo do solo e abertura das covas foi realizado no dia 06/02/2018, com 7 dias 
de antecedência ao transplantio das mudas. As adubações de plantio e cobertura foram 
realizadas manualmente com conforme recomendação de Gomes et al. (1999). O manejo 
do controle cultural deu se início antes mesmo da completa sistematização da casa de 
vegetação, no dia 07/02/2018, compreendendo- se em controle de plantas invasoras, por 
21 
 
meio de capinas manuais, controle de formigas, por meio de aplicação do inseticida 
Fipronil. Ambas as práticas mencionadas foram realizadas durante todo o período de 
estudo através de um monitoramento visual contínuo. Foi feito aplicação de calda 
bordalesa no dia 09/03/2018, com a finalidade de contenção de fungos de solo, 
causadores de morte de mudas por podridão de colo. 
O transplantio das mudasfoirealizadoapartir da emissãoda primeira folha verdadeira 
pelas plantas, sendo transplantadas para as unidades experimentais de cada tratamento 
no dia 13/02/2018, com 14 dias de plantio. 
A condução do cultivo dos pepinos deu- se por tutoramento em fios de arame liso 
nº 16 esticados e fixados em estruturas de aço com altura máxima de 2,30 m, onde as 
plantas foram erguidas verticalmente com auxílio de um barbante. 
Os estudos tiveram início aos 05 dias após transplantio das mudas (DAT), 
respeitando o período necessário para o pegamento e a uniformização das mudas. O 
término dos estudos se deu no encerramento do ciclo produtivo da cultura, totalizando 58 
dias de cultivo. 
O emprego das diferentes lâminas de irrigação iniciou- se no dia 16/02/2018, 
quando as mudas já estavam uniformizadas e seguiu até o final do ciclo de produção.O 
tempo de irrigação foi definido com base na leitura diária da evaporação do tanque classe 
“A”, instalado no centro da casa de vegetação, de tal forma que estivesse contornado pela 
cultura. A irrigação foi realizada conforme tratamentos de lâminas de irrigação, sendo a 
lâmina o produto da evaporação do Tanque classe A (ETca) pelo fator de irrigação 
aplicado (33, 66, 100, 133, e 166% da ETca). Apesar de ter uma eficiência baixa, Segundo 
CHAVES (2004), o manejo de irrigação realizado com a utilização do tanque Classe “A”, é 
simples e barato, e permite ao produtor definir o manejo da irrigação sem a necessidade 
de cálculos complexos. 
 As avaliações das variáveis biométricas da planta tiveram inicio no dia 19/02/2018, 
aos 20DAT, sendo conduzidas a cada três dias onde foram coletados os dados das 
variáveis: altura da planta (m), considerando a distância entre a superfície do solo e o 
ponteiro da planta, número de folhas por planta (un), considerando apenas folhas 
completamente desenvolvidas, e diâmetro do caule (mm), utilizandoum paquímetro digital, 
ambos de cada planta útil em cada unidade experimental. 
A colheita dos frutos foi iniciada aos 43 DAT (18/03/2018). Os pepinos foram 
colhidos diariamente e com o auxílio de um gabarito manual de 7,0 cm, como parâmetro 
padrão para a colheita, selecionando- se os frutos que atingiram o ponto de colheita 
22 
 
comercial, em torno de 7,0 x 2,5 cm conforme exigências da empresa JM conservas, 
comprador regional deste produto. 
A partir do início da colheita de frutos, foram realizadas colheitas diárias e 
realizadas as avaliações para as variáveis: número de frutos por planta (un), peso de fruto 
(g), comprimento do fruto (cm), diâmetro médio do fruto (mm), e no final do ciclo produtivo 
da cultura foi estimado a produtividade por kg.ha-1. 
De posse dos dados, os resultados foramrealizados análises de variância com a 
realização do teste F e posterior comparação de média e regressão para lâminas de 
irrigação, ambos à 5% de probabilidade, por meio do programa computacional SISVAR 
(FERREIRA, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 
5.1 – Análise de variância das variáveis biométricas de cultivo 
eprodução 
Na Tabela 1, estão demonstrados os resultados da análise de variância das 
variáveis biométricas agronômicas avaliadas do pepino para picles: Diâmetro do caule 
(mm), altura de plantas (m) e número de folhas (un). 
Tabela 1 - Análise de variância das variáveis biométricas agronômicas do pepino para 
picles cultivado sob casa de vegetação 
 
 
Quadrados Médios 
F.V G.L Diam. Caule Alt. Planta Nº Folhas 
Bloco 2 0,04 0,44 115,20 
Sistema 1 0,04 0,13ns 321,60 
Lâmina 4 0,05 0,12 206,31 
DAT 9 1,06 74,14 16020,27 
Sistema*Lâmina 4 0,08 0,42 444,94 
Sistema*DAT 9 0,01 0,03 144,31 
Lâmina*DAT 36 0,01 0,03 35,53 
Sistema*Lâmina*DAT 36 0,01 0,05 82,34 
Erro 798 0,01 0,04 24,70 
Total corrigido 899 
Número de 
observações: 900 
CV (%) = 13,53 18,7 31,01 
Média geral: 0,59 1,12 16,03 
nsNão significativo; *Significativo à 5% de probabilidade 
 
Para a variável diâmetro do caule, os resultados da análise de variânciamostraram 
quenão foi significativo estatisticamente para as interações sistema x lâminas x DAT, 
lâmina x DAT, sistema x DAT, e significativo a 1% para as interações sistema x lâmina, 
DAT, lâmina, sistema e bloco. 
A análise de variância mostrou quea altura de planta foi não significativa para as 
interações sistema x lâminas x DAT, lâmina x DAT, sistema x DAT, e lâmina,sendo 
significativo a 1% para sistema xlâmina, DAT e bloco, e significativa a 5% para a interação 
lâmina. 
Os resultados da análise variância mostraram que o número de folhas foi 
significativo a 1% para todas as interações. 
24 
 
Na Tabela 2, estão demonstrados os resultados da análise de variância das 
variáveis biométricas produtivas avaliadas do para pepino picles: Número de frutos (un), 
diâmetro médio de frutos (mm), e produtividade. 
Tabela 2 - Análise de variância das variáveis biométricas produtivas do pepino para 
picles cultivado sob casa de vegetação 
 Quadrados Médios 
F.V 
GL Nº de Frutos Diâm. Frutos Produtividade 
Bloco 2 239,01 9,65 122582,02 
Sistema 1 352,04 1,07 186486937,18 
Lâmina 4 224,93 2,52 83090321,74 
Sistema*Lâmina 4 101,63 1,73 46081797,28 
Erro 78 27,26 3,21 30357725,52 
Total corrigido 89 
Número de 
observações: 90 
CV (%) = 29,05 9,76 49,47 
Média geral: 21,71 18,36 11136,87333 
nsNão significativo; *Significativo à 5% de probabilidade 
 
Para a variável número de frutos, os resultados da análise de variância mostraram 
significativo a 1% para as interações sistema x lâminas, lâmina, sistema e bloco. 
O resultado da análise de variância mostrou que o diâmetro médio do fruto não foi 
significativo para nenhuma das interações. 
De acordo os resultados da analise variância, a produtividade foi não significativa 
para a interação sistema x lâmina e bloco, havendo interação a 5% de probabilidade para a 
interação lâmina e para a interação sistema. 
5.2 – Desenvolvimento fenológico da cultura do pepino 
As plantas entraram na fase de floração aos 21 DAT, corroborando com a 
literatura que cita que, a floração do pepino pode iniciar-se aos 25 dias após a 
germinação e ter uma duração de 90 a 180 dias (CARDOSO; SILVA, 2003). 
Iniciou- se a fase de frutificação aos 31 DAT. 
Os frutos atingiram o ponto de colheita aos 43 DAT. 
25 
 
5.3 – Diâmetro de caule de plantas (cm) de pepino Picles 
De acordo o exposto na tabela 1o diâmetro de caule de plantas (mm) foi 
significativo estatisticamente para as interações sistema x lâmina, DAT, lâmina, sistema e 
bloco. 
Na tabela 3, observa- se diferença estatística significativa entre os sistemas de 
irrigação sob influência das lâminas aplicadas,onde a lâmina de 0,33 ETca e a lâmina de 
1,00 ETca no sistema de mangueira porosa obteve diâmetro do caule maior que no 
sistema de gotejamento. Na lâmina máxima 1,66 ETca constatou- se máximo diâmetro de 
caule no sistema com o gotejamento, encontrando valores com 0,60 em relação ao 
sistema de mangueira porosa que obteve valor de 0,55 mm, não diferindo estatisticamente 
nas demais lâminas. 
No sistema com a mangueira porosa, observa- se que o diâmetro do caule diminuiu 
com aumento das lâminas de irrigação. Já com o sistemapor gotejamento, o diâmetro do 
caule aumentou com o emprego da maior lâmina de irrigação. 
Tabela 3 - Diâmetro de Caule de Plantas de Pepino Picles sob diferentes lâminas e 
sistemas de irrigação cultivados em casa de Vegetação 
Sistema 
Lamina (ETca) 
0,33 0,66 1 1,33 1,66 
Mangueira Porosa 0.62ª 0.60ª 0.62a 0.56a 0.55b 
Gotejamento 0.57b 0.59a 0.56b 0.56a 0.60a 
*médias seguidas de letras distintas na coluna diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade 
 De acordo com a análise de variância, houve diferenças estatísticas significativas 
no diâmetro do caule ao longo dos dias após o transplantio. O diâmetro do caule teve 
crescimento linear até o período avaliado, podendo ser observado na figura 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura1. Diâmetro de Caule de Plantas ao longo dos dias após o transplantio de 
Pepino Picles cultivado sob diferentes lâminas e sistemas de irrigação cultivados 
em casa de vegetação. **Significativo à 1% de probabilidade; *Significativo à 5% 
de probabilidade 
 
 
 
Conduzindo trabalhos com a hortaliça fruto berinjela em ambiente protegido, 
Carvalho et al. (2004), analisou o efeito de quatro níveis de déficit hídrico na cultura (100%, 
80%, 60% e 40%), e afirmou que o diâmetro do caule apresentou menores valores de 
acordo com a redução percentual de reposição de água no solo, corroborando com o 
ocorrido neste trabalho com o sistema por gotejamento. 
Na figura 2, observa- se que houve uma resposta da planta influenciando na variável 
diâmetro do caule quando submetidas a diferentes lâminas de irrigação. Nota- se que, na 
mangueira porosa o diâmetro do caule foi reduzido nas maiores lâminas de irrigação. No 
gotejamento nota- se que o diâmetro do caule aumentou com o emprego da maior lâmina. 
y = 0.0097**x + 0.3733**
R² = 0.97
0.40
0.45
0.50
0.55
0.60
0.65
0.70
0.75
0.80
6 11 16 21 26 31 36
D
ia
m
 d
e 
C
au
le
 (
cm
)
Dias Após o Transplantio
27 
 
 
Figura2 - Diâmetro de caule de Plantas de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas 
de irrigação cultivados em casa de Vegetação. **Significativo à 1% de probabilidade; 
*Significativo à 5% de probabilidade. 
5.4 – Altura de plantas (m) de pepino picles 
De acordo com a tabela 1, o resultado da análise de variância da altura de plantas 
foi significativo para as interações sistema x lâmina, DAT, lâmina e bloco. 
A tabela 4 apresenta os resultados da análise estatística de altura de plantas. Nota- se 
diferenças entre o sistema com o gotejamento e a mangueira porosa em função das 
diferentes lâminas de irrigação aplicadas. Na lâmina 0,66 ETca a mangueira porosa 
mostrou resultado inferior ao sistema com o gotejamento com altura média de 1,05 m 
enquanto que o gotejo obteve 1,17 m. Na lâmina de 1,00 ETcaa mangueira porosa foi 
superior, com altura média de 1,16 m em relaçãoao gotejamento com 1,02 m, não 
apresentando diferenças significativas nas demais lâminas aplicadas. 
 
Tabela 4 - Altura de Plantas de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas de 
irrigação cultivados em casa de Vegetação 
Sistema 
Lamina (ETca) 
0,33 0,66 1 1,33 1,66 
Mangueira 
Porosa 1.08ª 1.05b 1.16ª 1.08ª 1.13ª 
Gotejamento 1.13ª 1.17ª 1.02b 1.11ª 1.18ª 
*médias seguidas de letras distintas na coluna diferem entre si ao nível de 5% de 
probabilidade 
 
 
y = 0.0475*x2 - 0.09*x + 0.6122**; R² = 0.3571
y = -0.0495*x2 + 0.0439nsx + 0.6106**; R² = 0.8339
0.50
0.52
0.54
0.56
0.58
0.60
0.62
0.64
0.33 0.66 1.00 1.33 1.66
D
ia
m
et
ro
 d
e 
C
au
le
 (
cm
)
Laminas de Irrigação
Gotejamento
Mangueira Porosa
28 
 
 Conforme observado na figura 3, a altura da planta foi crescente ao longo 
dos dias após o transplantio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 - Altura de Plantas ao longo dos dias após o transplantio de Pepino Picles 
cultivado sob diferentes lâminas e sistemas de irrigação cultivados em casa de vegetação. 
**Significativo à 1% de probabilidade; *Significativo à 5% de probabilidade 
 
 No sistema por gotejamento, constatou- se um declínio no crescimento quando as 
plantas foram submetidas às lâminas de 1,00 ETca e1,33 ETca. O maior crescimento na 
altura de planta foi observado com a lâmina de 1,66 ETca obtendo valor médio de 1,18 m. 
 Com a mangueira porosa, a melhor lâmina de irrigação foi a de 1,00 ETca 
promovendo maior altura de planta com valor medeio de 1,16 m. Nota- se que houve um 
declínio na altura das plantas com o emprego das lâminas subsequentes, conforme 
mostrado na figura 4 abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
y = 0.001**x2 + 0.0378**x - 0.3021**
R² = 0.9815
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
6 11 16 21 26 31 36
A
lt
u
ra
 d
e 
P
la
n
ta
s 
(m
)
Dias Após o Transplantio
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 - Altura de Plantas de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas de 
irrigação cultivados em casa de Vegetação. **Significativoà 1% de probabilidade; 
*Significativo à 5% de probabilidade 
5.5 – Número de Folhas em Plantas de Pepino 
De acordo com o exposto na Tabela 1, os resultados da análise de variância para a 
variável número de folhas, houve uma interação tripla (sistema x lâminas x dias após o 
transplantio). 
Houve interação estatística significativa a partir dos 28 DAT, onde a lâmina de 1,00 
ETca apresentou maior número de folhas. Observa-se na tabela 6 que, aos 31, 35 e 38 
DAT se obteve maior número de folhas os tratamentos com as lâminas de 0,66 ETca, 1,00 
ETca e 1,66 ETca, sendo o sistema por gotejamento que apresentou maiores valores para 
essa variável, exceto na lâmina de 1,00 ETca que apresentou maior número de folhas com 
o sistema de mangueira porosa. Isso pode ter ocorrido em função de o gotejamento ter 
proporcionando uma melhor distribuição de água no decorrer do ciclo da cultura, visto que 
foi o tratamento que obteve maior número de folhas desde os 28 DAT. 
Na lâmina de 1,66 ETca a emissão de folhas permaneceu constante em ambos os 
sistemas, entretanto mostrou- se a lâmina que proporcionou maior número de folhas no 
gotejamento, obtendo um número médio de 53,111 folhas aos 38 DAT. 
 
 
y = 0.1908**x2 - 0.3671**x + 1.262**; R² = 0.386
y = -0.0321nsx2 + 0.1021nsx + 1.0416**; R² = 0.2450
0.9
0.95
1
1.05
1.1
1.15
1.2
0.33 0.53 0.73 0.93 1.13 1.33 1.53
A
lt
u
ra
 d
e 
P
la
n
ta
s 
(m
)
Laminas de Irrigação
Gotejamento
Mangueira Porosa
30 
 
 
Tabela 5 -Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles ao longo do ciclo de cultivo sob 
diferentes lâminas e sistemas de irrigação cultivados em casa de Vegetação 
Dias Após o Transplantio 
(DAT) Sistema 
Lâmina 
0,33 0,66 1 1,33 1,66 
6 
Porosa 2.000a 2.111ª 2.555a 2.666ª 2.444ª 
Gotejo 2.111a 2.000a 2.000a 2.333ª 2.444ª 
9 
Porosa 3.000a 3.222ª 3.111a 3.000a 3.000a 
Gotejo 3.111a 3.000a 2.666a 2.777ª 3.000a 
13 
Porosa 4.444a 4.888ª 4.444a 3.777ª 4.333ª 
Gotejo 4.444a 4.444ª 4.444a 4.333a 4.444ª 
16 
Porosa 6.555a 7.000a 6.888a 6.333a 6.666ª 
Gotejo 6.444a 6.444ª 6.000a 6.111a 6.666ª 
21 
Porosa 11.222a 10.666a 12.666a 11.000a 10.888ª 
Gotejo 11.777a 9.111ª 10.777a 10.333a 12.111ª 
23 
Porosa 14.000a 13.000a 15.777a 13.111a 13.444ª 
Gotejo 15.444a 14.111a 13.111ª 12.444a 15.666ª 
28 
Porosa 18.888a 18.000a 22.777ª 18.222a 19.666ª 
Gotejo 21.555a 20.222a 18.111b 17.444a 23.000a 
31 
Porosa 25.222a 22.777b 30.111ª 22.666a 25.333b 
Gotejo 24.444a 27.555a 22.444b 23.222a 31.555ª 
35 
Porosa 31.444a 26.333b 40.000a 29.111a 32.555b 
Gotejo 33.888a 39.777a 32.111b 31.888a 44.111ª 
38 
Porosa 35.444b 28.444b 47.333ª 33.444b 35.555b 
Gotejo 36.444a 47.000a 37.222b 42.111a 53.111ª 
*médias seguidas de letras distintas na mesma coluna e DAT diferem entre si pelo teste 
F ao nível de 5% de probabilidade 
 
No sistema com a mangueira porosa, o número de folhas por plantas ao longo dos 
dias após o transplantio foi crescente em todas as lâminas, conforme pode ser observado 
abaixo na figura 5 abaixo. 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
Figura 5 - Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles ao longo dos dias após o 
transplantio, cultivadas sob diferentes lâminas de irrigação em sistema de Mangueira 
Porosa em casa de Vegetação, em diferentes lâminas de irrigação 
 
 Com o sistema por gotejamento, o número de folhas por plantas ao longo dos dias 
após o transplantio também foi crescente em todas as lâminas, conforme pode ser 
observado abaixo na figura 6. 
 
 
Figura 6 - Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles ao longo dos dias após o 
transplantio, cultivadas sob diferentes lâminas de irrigação em sistema por gotejamento em 
casa de Vegetação, em diferentes lâminas de Irrigação 
 
 No sistema com a mangueira porosa, as lâminas que proporcionaram uma menor 
emissão de folhas foram as lâminas de 0,66 ETca com número médio de 28,444 folhas, 
1,33 ETca com número médio de 33,444 folhas, 0,33 ETca com 35,444 folhas e 1,66 ETca 
com número médio de 35,555 folhas. Apenas a lâmina de 1,00 ETca destacou- se 
apresentando um número médio de 47,333 folhas em relação as demais. Isso pode ter 
ocorrido devido o fato que, essa mesma lâmina proporcionou a maior altura de plantas, 
visto que altura de planta e número de folhas são variáveis que podem ser 
y = 0.0258**x2 - 0.06nsx + 1.2407ns; R² = 0.9973
y = 0.0135*x2 + 0.2801nsx - 0.5409ns; R² = 0.9936
y = 0.0441**x2 - 0.5348*x + 4.2113ns; R² = 0.9992
y = 0.0251**x2 - 0.1129nsx + 1.9602ns; R² = 0.9983
y = 0.0279**x2 - 0.1385nsx + 1.8921ns; R² = 0.9963
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
5 15 25 35 45
N
u
m
er
o
 d
e 
Fo
lh
as
Dias Após o Transplantio
0,33
0,66
1,00
1,33
1,66
y = 0.0251nsx2 + 0.022nsx + 0.6018**; R² = 0.9938
y = 0.0522**x2 - 0.9218**x + 6.7056**; R² = 
0.9953
y = 0.0328**x2 - 0.3531nsx + 3.226ns; R² = 0.9966
y = 0.0433**x2 - 0.75**x + 6.1347*; R² = 0.9924
y = 0.057**x2 - 0.9501**x + 6.7499**; R² = 0.9981
0
10
20
30
40
50
60
5 15 25 35 45
N
u
m
er
o
 d
e 
Fo
lh
as
Dias Após o Transplantio
0,33
0,66
1,00
1,33
1,66
32 
 
correspondentes entre si, pois espera- se que, quanto maior a altura da planta, maior o 
número de folhas que ela tenha, mostrando- se então neste estudo serem diretamente 
proporcionais. 
 
Figura 7 - Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles cultivadas sob diferentes 
lâminas de irrigação em sistema de mangueira porosa em casa de Vegetação, em 
diferentes dias após o transplantio 
 
 Constatou- se variação quanto à emissão de folhas pela planta quando submetidas 
às diferentes lâminas de irrigação no gotejamento conforme mostrado na figura 8. As 
lâminas que proporcionaram menor número de folhas pela planta foi a de 0,33 ETCa com 
número médio de 36,444 folhas, 1,00 ETca com número médio de 37,222 folhas e 
1,33ETca com número médio de 42, 111folhas. As lâminas que proporcionaram maior 
número de folhas no gotejamento foram as de 0,66 ETca com número médio de 47,000 
folhas e 1,66 ETca alcançando um número médio de 53.111 folhas sendo a melhor lâmina 
para esta variável nesse sistema de irrigação. 
 
y = -0.6448nsx2 + 1.7172nsx + 1.4274ns; R² = 0.8494
y = -0.2877nsx2 + 0.5053nsx + 2.9125ns;R² = 0.4834
y = -0.4019nsx + 4.7775**; R² = 0.2834
y = -0.4341nsx2 + 0.7294nsx + 6.4888ns; R² = 0.1848
y = -1.812nsx2 + 3.5109nsx + 9.991**; R² = 0.2246
y = -1.8195nsx2 + 3.3278nsx + 12.76**; R² = 0.1273
y = -3.0525nsx2 + 6.6198nsx + 16.622**; R² = 0.1279
y = -3.0037nsx2 + 6.0295nsx + 22.862**; R² = 0.0423
y = -4.9022nsx2 + 11.293nsx + 26.592**; R² = 0.0641
y = -9.5333*x2 + 20.59*x + 27.108**; R² = 0.0957
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0.33 0.66 1.00 1.33 1.66
N
u
m
er
o
 d
e 
Fo
lh
as
Lâminas de Irrigação
6
9
13
16
21
23
28
31
35
38
33 
 
 
Figura 8 - Número de Folhas em Plantas de Pepino Picles cultivadas sob diferentes 
lâminas de irrigação em sistema por gotejamento em casa de Vegetação, em diferentes 
dias após o transplantio 
 
5.6 – Números de frutos de pepino 
Os resultados da análise de variância para o número de frutos mostraram interação 
significativa para sistema x lâminas, lâmina, sistema e bloco conforme exposto na tabela 1. 
 Constatou- se um incremento no número de frutos da lâmina menor de 0,33 ETca 
para a lâmina seguinte de 0,66 ETca nos dois sistemas, com o acréscimo progredindo na 
mangueira porosa ao passar para a lâmina de 1,00 ETca, o que não foi observado no 
gotejamento, havendo um decréscimo no número de frutos, retomando o aumento com a 
lâmina de 1,33ETca até a lâmina de 1,66ETca. Com a mangueira porosa, verificou- se 
regressão no número de frutos da lâmina de 1,00 ETca para a conseguintes conforme 
tabela 6. 
 Para a variável número de frutos, tratando- se do sistema com mangueira porosa, a 
melhor lâmina de irrigaçãofoi a de 1,00 ETca, com número médio de 25,00 frutos por 
planta. Contudo, no gotejamento, a melhor lâmina foi a de 1,66 ETca apresentando 
número médio de 29,44 frutos por planta.O sistema de irrigação por gotejamento foi 
superior ao sistema com a mangueira porosa para a variável número de frutos. 
Tabela 6 - Número de Frutos de Pepino Picles sob diferentes lâminas e sistemas de 
irrigação cultivados em casa de Vegetação 
Sistema 
Lâmina(ETca) 
0,33 0,66 1 1,33 1,66 
Mangueira Porosa 14.44a 15.88b 25.00a 20.88a 22.44b 
Gotejamento 18.66a 24.44a 21.22a 24.66a 29.44a 
*médias seguidas de letras distintas na coluna diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade 
 
y = 0.5059nsx2 - 0.7068nsx + 2.2675ns; R² = 0.8797
y = 0.7209nsx2 - 1.5689nsx + 3.5984ns; R² = 0.8127
y = 0.0712nsx2 - 0.175nsx + 4.5097ns; R² = 0.2133
y = 1.0795nsx2 - 2.1161nsx + 7.1303*; R² = 0.675
y = 4.3805nsx2 - 8.1436nsx + 13.616**; R² = 0.6319
y = 6.1079nsx2 - 12.524nsx + 19.215**; R² = 0.8177
y = 9.8535*x2 - 19.58*x + 27.608**; R² = 0.7677
y = 10.608**x2 - 18.16*x + 31.055**; R² = 0.5141
y = 13.064**x2 - 22.256**x + 42.665**; R² = 0.3838
y = 10.175*x2 - 11.747nsx + 42.527**; R² = 0.4999
0
10
20
30
40
50
60
0.33 0.66 1.00 1.33 1.66
N
u
m
er
o
 d
e 
Fo
lh
as
Lâminas de Irrigação
6
9
13
16
21
23
28
31
35
38
34 
 
 
Na figura 9, pode- se observar um comportamento quadrático na mangueira porosa, 
mostrando que a lâmina de 0,33 ETca teve a menor eficiência, enquanto que a lâmina de 
1,00 ETca apresentou máxima eficiência, e linear no gotejamento, apontando que ainda 
poderia serem aplicadas lâminas maiores, possibilitando encontrar resultados melhores 
para essa variável. 
Resende et al. (2001) conduzindo trabalhos com diferentes cultivares de pepino 
para processamento em Petrolina – PE, encontraram valores médios oscilando entre 10,68 
a 13,90 frutos por planta, avaliadas no espaçamento de 1,00 x 0,30 m, espaçamento 
adensado próximo ao conduzido nesse trabalho. Os resultados obtidos nesse trabalho em 
ambos os sistemas e lâminas de irrigação apresentaram um número médio de frutos por 
planta superior aos obtidos por Resende. 
 Conduzindo trabalhos com cultivares de pepino para conserva no Vale do São 
Francisco – MG, Resende e Flori (2003) encontraram valores médios oscilando entre 17,80 
a 22,62 frutos por planta. Os resultados encontrados nesse trabalho, também mostraram- 
se superior aos obtidos por Resende e Flori. 
 Uma das possíveis explicações para esse resultado pode se dar ao fato deste 
experimento ter sido conduzido em ambiente protegido, e o experimento de Resende, e 
Resende e Flori terem sidos conduzidos em campo aberto, visto que a adoção da prática 
de cultivo protegido além de controlar as variáveis ambientais, evita ataques de insetos 
pragas e patógenos, protegendo os frutos do acaso visando a otimização e maximização 
da produção agrícola o que pode ser uma justificativa para o alcance de um número maior 
de frutos por planta. 
5.7 – Diâmetro médio de frutos de pepino 
Os resultados da análise de variância do diâmetro médio de frutos com diferentes 
lâminas e sistemas de irrigação, apontaram que não teve significância estatística, 
confirmando que os frutos foram todos colhidos no padrão de colheita de 7,0 cm. 
As variáveis diâmetro e comprimento fazem parte do desenvolvimento do fruto e 
são diretamente proporcionais, assim, quando um aumenta o outro também tende a 
aumentar. Como padronizou- se o comprimento de 7,0 cm para colheita dos frutos, 
independente do tratamento o diâmetro não seria afetado por terem essa relação. 
35 
 
Entretanto, mesmo não sendo significativo, observando o gráfico da figura 10, a mangueira 
porosa teve uma tendência de ser maior o diâmetro. 
Cardoso (2007) relatou que o fato de se colher os frutos com tamanho padrão 
comercial atingido antes do potencial máximo de crescimento dos frutos, levou a pequenas 
diferenças entre os frutos, corroborando com a ressalva observada no diâmetro médio dos 
frutos no sistema com a mangueira porosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 - Diâmetro médio de Frutos de Pepino Picles sob diferentes lâminas e 
sistemas de irrigação cultivados em casa de Vegetação. 
5.8 – Produtividade de pepino picles 
Os resultados da análise de variância da produtividade de pepino picles 
demonstramque houve interação estatística significativa para as interações lâmina, e para 
interação sistema, conforme tabela 1. 
Na tabela 7, constam os resultados da análise de produtividade em kg.ha-1, do 
pepino picles em função dos sistemas de irrigação avaliados. Observou- se que o sistema 
de irrigação por gotejamento apresentou desempenho superior em relação ao sistema 
utilizando a mangueira porosa, apresentando produtividade média de 12576,34 kg.ha-1, e 
utilizando a mangueira porosa resultou na produtividade de 9697,40 kg.ha-1, totalizando 
em uma diferença de 22,9% na produtividade da cultura em função do sistema de irrigação 
empregado. O fato pode estar relacionado por te ocorrido uma melhor distribuição da água 
para as plantas nas lâminas favoráveis ao gotejo. 
17.60
17.80
18.00
18.20
18.40
18.60
18.80
19.00
19.20
19.40
19.60
0.33 0.66 1.00 1.33 1.66
D
ia
m
et
ro
 d
o
 F
ru
to
 (
m
m
)
Lâmina de Irrigação
Gotejamento
Mangueira Porosa
36 
 
Tabela 7 - Produtividade (kg.ha-1) de Pepino Picles em função do sistema de irrigação, 
cultivados em casa de vegetação 
Sistema de Irrigação Produtividade (kg.ha-1) 
Gotejador 12576,34 A 
Mangueira Porosa 9697,40 B 
*médias seguidas de letras distintas diferem entre si pelo teste F ao nível de 5% de 
probabilidade 
 
Verificou- se influência significativa das lâminas de irrigação sobre a produtividade 
de pepino picles, onde foram observados resultados distintos de produtividade de acordo 
com cada lâmina empregada conforme tabela 8. 
Tabela 8 - Produtividade (kg.ha-1) de Pepino Picles em função de diferentes lâminas de 
irrigação, cultivados em casa de vegetação 
Lâmina de Irrigação Produtividade (Kg/ha) 
0,33 8248,86 
0,66 9695,42 
1,00 11584,00 
1,33 13471,64 
1,66 12684,45 
 
Observa- se na figura 11 que, de acordo aumentou a lâmina, aumentou- se a 
produtividade da cultura, sendo esse fato constatado da lâmina de 0,33 ETca até a lâmina 
de 1,33 ETca. Houve um declínio na lâmina de 1,66 ETca, corroborando com a afirmativa 
deCarrijo et al. (1999) que uso excessivo de água na irrigação leva a uma quebra na 
produtividade.Para essa variável, a melhor lâmina de irrigação aplicada foi a de 1,33 ETca. 
37 
 
 
 
Figura 11 - Produtividade de Pepino Picles em função de diferentes lâminas de irrigação, 
cultivados em casa de vegetação. *Significativo à 1% de probabilidade 
 
Diversos autores têm observado que a produtividade é crescente conforme 
aumenta- se a oferta de água. De acordo com Moura & Carvalho (2014) a produtividade 
em plantas de berinjela aumentou em função da quantidade de água aplicada aos 
tratamentos, comportamento semelhante ao observado neste experimento. 
Comparando a produção de pepino em tratamentos de 60%, 80% e 100% da 
reposição de água no solo medida por meio de um mini tanque Zhang et al. (2011), obteve 
no último tratamento, variação positiva do armazenamento de água, o que leva a concluir 
que a reposição de água foi maior que o consumo de água pela cultura, enquanto que nos 
demais tratamentos, a variação do armazenamento foi negativa. Concluindo que o 
tratamento de 80% da reposição teve eficiência de irrigação superior aos demais. 
Rahil e Qanadillo (2015) conduzindo trabalhos com a cultura do pepino em 
ambiente protegido observaram que a reposição de 70% da ETc teve maior produtividade 
do que a reposição de 100% da ETc. Estes resultados evidenciam que houve consistência 
da relação entre a produtividadee lâminas de irrigação, pois ambos tiveram o ponto de 
máxima próximos. 
Oliveira et al. (2011) conduzindo trabalhos com pepino japonês submetido a 
diferentes lâminas de irrigaçãoobservou que a produtividade da cultura foi afetada pelo 
déficit e excesso hídrico, de forma geral, obtendo-se os maiores valores com a reposição 
de 100% de água até a capacidade de campo, neste mesmo trabalho a lâmina de 150% de 
reposição, obteve rendimento médio de 1,93 kg planta-1, semelhantes ao encontrado 
y = -2866.1nsx2 + 9503.4nsx + 5150.4ns
R² = 0.9443
8000.00
9000.00
10000.00
11000.00
12000.00
13000.00
14000.00
0.00 0.33 0.67 1.00 1.33 1.67
P
ro
d
u
ti
vi
d
ad
e 
(k
g.
h
a-
1 )
Lâmina de Irrigação
38 
 
neste trabalho. 
Resultados semelhantes foram encontrados por Teodoro et al. (2004) para a 
cultivar Crimson Sweet, uma hortaliça fruto da família das curcubitaceas, trabalhando com 
diferentes lâminas de irrigação,constataram a maior produtividade de 44,96 Mg ha-1 com a 
aplicação da lâmina de irrigação de 442,00 mm referente a 120 % do ECT. 
Dessa forma os resultados apontam uma importante observação sobre o manejo da 
água de irrigação em cultivos com hortaliças, que, não necessariamente a maior lâmina de 
água aplicada na cultura acarretará na maior produtividade, uma observação relevante 
principalmente em regiões onde o fator água e limitante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
6 – CONCLUSÃO 
 No gotejamento a melhor lâmina foi a de 1,66 ETca, pois apresentou os maiores 
resultados para todas as variáveis biométricas de cultivo e produção avaliadas. 
 Na mangueira porosa a melhor lâmina foi a de 1,00 ETca por ter apresentando os 
maiores resultados para todas variáveis biométricas de cultivo e produção avaliadas. 
 O diâmetro de frutos não teve diferença estatística significativa sob os diferentes 
sistemas e lâminas de irrigação aplicados em função da padronização da colheita a 7,0 cm 
de comprimento. 
 A reposição hídrica favorece a produtividade do penino, no entanto, a partir da 
lâmina de 1,66 ETc ocorre declínio da produtividade. A produtividade da cultura 
diferenciou- se em função do sistema de irrigação com o gotejamento sendo superior a 
mangueira porosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
7 – REFERÊNCIAS 
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